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Introdução
Filipos era uma cidade da Macedónia, a nordeste da Grécia, onde Paulo havia
pregado o evangelho por ocasião da sua segunda viagem missionária (Atos 16,11–
40). Foi aí que surgiu a primeira comunidade cristã da Europa. Paulo conservava
Roma. Esta carta terá sido escrita no princípio dos anos 60 do primeiro século.
envia notícias (2,19–30; 4,31–33). Ele próprio se podia apresentar como exemplo
dessas virtudes na prisão, onde não desfalecia. Pelo contrário, dava a conhecer o
evangelho (1,2–26). Nas suas saudações revela amizade e o grande desejo de voltar
a encontrar esses cristãos (1,1–11; 2,19.24; 4,1). Manifesta a sua gratidão (1,3–5) não
3,2.18). Aponta-lhes como verdadeiro modelo Jesus Cristo, cuja figura apresenta num
hino muito belo que já devia ser conhecido dos cristãos (2,5–11). Ele é o Filho de
Deus que, apesar da sua divindade, se faz homem e se sujeita à morte na cruz.
Este hino é uma das declarações cristológicas mais fortes e completas da Bíblia.
Cristo é Deus e Senhor, mas fez-se homem e servo dos homens, manifestou atitude
humilde e de renúncia. Essa renúncia foi tal que voluntariamente se sujeitou e auto-
humilhou a uma das mais horríveis formas de morte conhecidas, a crucificação. A ele,
após a ressurreição, Deus Pai deu a honra de Senhor. Todo o seu sacrifício,
Mas Cristo aparece como mais do que isso: como modelo da vida cristã, o modelo
que o cristão deve ambicionar imitar (2,5), e aquele com quem toda a comunhão é
desejável e melhor do que todas as glórias humanas, assentem elas na ascendência,
ansiedades, antes com paz (2,2–4). Deve também ser feita com alegria. Esta é uma
das tónicas principais da carta. Paulo fala da sua alegria por poder aprofundar o seu
4,4.11–13). Essa alegria dá ao apóstolo confiança na caminhada, pois sabe que no fim
há uma recompensa (3,14). Esta carta é uma das mais pessoais de Paulo e daquelas