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Aula 02

Física p/ ENEM 2016


Professores: Vinicius Silva, Wagner Bertolini

04178253905 - vinicius marques


Curso de Física para o ENEM 2016
Teoria e exercícios comentados
Aula 02 – Dinâmica.

AULA 01: Cinemática escalar, cinemática vetorial, cinemática


angular, movimento vertical no vácuo e lançamentos de projéteis.


SUMÁRIO PÁGINA
1. Introdução 1
2. Conceito de Força 2
2.1 Unidade de força 2
3. Leis de Newton 2
4. Exercícios de fixação. 10
5. Aplicações nas leis de Newton 12
5.1 Força Peso 12
5.2 Força Normal 13
5.3 Força de Tração em fios ideais 14
5.4 Força Elástica 16
5.5 Força de atrito 18
5.6 Plano Inclinado 27
6. Resultante Centrípeta 28
7. Exercícios propostos comentados 32
8. Exercícios propostos da aula 52
9. Gabarito 64
10. Fórmulas mais usadas na aula 64

Olá caro aluno,

Você que adquiriu o nosso curso para o ENEM 2016, é muito bom poder
contar com a sua presença em nosso curso.

Continue firme na luta e no aprendizado dessa matéria, pois tenho certeza


de que você vai se dar muito bem em qualquer prova que contenha a Física
em seu edital, principalmente no ENEM.

1. Introdução 04178253905

Bom meus amigos, chegou a hora de mudar de assunto dentro da Física. A


hora agora é da Dinâmica.

A Dinâmica é uma parte da mecânica que se preocupa em estudar o


movimento, levando em conta as suas causas, que na verdade são as
forças.

Então, vamos iniciar o nosso estudo de Dinâmica, pelos conceitos iniciais;


vamos também falar das Leis de Newton e ao final conhecer os tipos de
forças e as suas aplicabilidades práticas em problemas de dinâmica.

À luta!

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2. Conceito de Força

Força é o agente físico cujo efeito dinâmico é a aceleração. A força pode


levar um corpo a possuir aceleração em determinado evento físico. –

A força é também uma grandeza vetorial, ou seja, possui direção e


sentido, além de um módulo e uma unidade de medida.

Resumindo:

 Força é grandeza vetorial


 Força está ligada à aceleração

2.1 Unidade de força

A unidade de força é o newton, em homenagem ao nosso grande intelectual


inglês Sir Isaac Newton, que foi um dos grandes responsáveis pelo
desenvolvimento da ciência, além de ter contribuído diretamente para a
Dinâmica com as suas três leis básicas da mecânica, e também com as
ideias do cálculo diferencial e integral da matemática, sem deixar de fora a
Lei da Gravitação Universal.

Então força é em newtons!

Existem outras unidades, que não são relevantes para o nosso estudo,
salvo, uma delas que iremos estudar quando falarmos da força peso, essa
unidade será o kgf (quilograma-força).

3. Leis de Newton

As Leis de Newton são a base de sustentação de toda a mecânica clássica,


e elas serão objeto de questões de prova, e disso eu tenho certeza.

As Leis de Newton são três: a lei da inércia, o princípio fundamental


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da dinâmica e o princípio da ação e reação.

Vamos aprendê-las por partes:

a) Lei da Inércia (1ª Lei de Newton)

A lei da inércia possui vários significados, e muitas formas de se conceituar,


mas vamos nos ater ao conceito que vou dar agora, ele é mais simples e
direto, fará com que você entenda perfeitamente o que se passa quando
estamos perante um problema de inércia.

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“Todo corpo tende a permanecer em repouso, ou movimento


retilíneo e uniforme, até que um agente externo o retire desse
estado, chamado de inércia de repouso ou inércia de movimento,
respectivamente”. –

Note que esse conceito é bem amplo e contempla todas as formas de se


pensar em inércia.

A inércia de repouso é a própria tendência que um corpo possui de


permanecer naquele lugar em que foi deixado até que alguém vá lá e o
retire do repouso.

Por outro lado, a inércia de movimento deve ser pensada da seguinte


forma: se um corpo está em movimento e ninguém age em cima daquele
corpo para que ele modifique o módulo, a direção ou o sentido de sua
velocidade, então aquele corpo irá manter aquele movimento sempre na
mesma direção, no mesmo sentido e com a mesma velocidade em módulo.

Exemplos de 1ª Lei:

1. Freada em ônibus:

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Quando o ônibus dá aquela freada característica, os passageiros tendem a


continuar em movimento de acordo com o Lei da Inércia. Assim, eles são
arremessados para frente até que um agente externo (corrimão, cadeira,
o próprio chão do ônibus, etc.) modifique o estado de inércia de movimento
que o corpo possuía.

2. Colisão de Trânsito

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Em toda e qualquer colisão de trânsito os passageiros de um veículo são


arremessados para frente por uma questão de inércia, pois eles tendem a
manter o estado de movimento que eles possuíam antes.

3. Encaixe do Martelo

Você já pode ter tentado encaixar um martelo no seu cabo batendo o cabo
no chão ou em uma mesa firme e percebendo o encaixe do martelo.

Note que a parte de ferro do martelo tem a tendência de continuar caindo


e quando paramos bruscamente o movimento, essa parte da ferramenta
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continua o seu movimento normalmente. O resultado será o encaixe do


martelo pela inércia de movimento que ele possuía.

Resumindo, a primeira lei é puramente teórica, não possuindo, inicialmente


nenhuma fórmula matemática para aplicação.

Acredito que pelo caráter conceitual, essa lei estará certamente presente
questões de prova.

Para acertar a questão, basta ficar ligado a essa ideia de “tendência” e


correr para o abraço da aprovação.

b) Princípio Fundamental da Dinâmica

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O princípio fundamental da dinâmica nos afirma que a força resultante em


um corpo será proporcional à aceleração obtida por ele, assim:

Matematicamente, podemos escrever:

FR  a
Para que a proporcionalidade acima se transforme em uma igualdade
vamos precisar inserir uma constante.

Observa-se que essa constante está diretamente ligada à inércia do corpo


e será dada pela sua massa de repouso, que nada mais é do que a sua
massa.

FR  a
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FR  m.a
Da equação acima, podemos chegar a duas conclusões:

 A força resultante e a aceleração possuem a mesma direção.


 A força resultante e a aceleração possuem o mesmo sentido.

Perceba que para a força ser dada em N, a aceleração e a massa devem


ser expressas em kg e m/s2, respectivamente.

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N  kg.m / s 2

Essa lei de Newton envolve essa fórmula, mas a principal observação acerca
dela é no que diz respeito aos estados de equilíbrio, veja.

OBS: Todo corpo possui dois estados de equilíbrio, que são os equilíbrios
estático e dinâmico.

Em qualquer situação de equilíbrio, a força resultante sobre o corpo é


nula. Assim, vamos às conclusões:

 Equilíbrio Estático: A força resultante é nula e o corpo encontra-se


em repouso.

 Equilíbrio dinâmico: A força resultante é nula e o corpo encontra-


se em movimento, no entanto, o movimento é um MRU.

Logo, podemos afirmar que pode haver um corpo em movimento e


mesmo assim pode ser que ele esteja com resultante nula. Ou então,
pode haver um corpo em movimento, mas que não possui força resultante
atuando sobre ele.

Essas duas situações são bem curiosas, pois a maioria dos alunos que
nunca estudou a dinâmica a fundo pensa que é impossível um corpo em
movimento sem que haja uma força empurrando-o.

Equilíbrio  FR  0
Exemplos de 2ª Lei:

1. Força maior para carro mais pesado


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Imagine a situação em que você precisa retirar um carro de um “prego”


empurrando-o para fazê-lo “pegar no tranco”.

É claro que um carro de maior massa solicitará um maior esforço de quem


estiver empurrando.

A mesma coisa acontece no supermercado, pois quando o carrinho está


vazio no início das compras, todo mundo quer empurrar, principalmente as
crianças, no entanto, ao final das compras, ninguém quer levar o carrinho
ao caixa, pois ele está com uma massa maior, e, portanto, solicita uma
força maior para retirá-lo da inércia de repouso.

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c) Lei da Ação e Reação

A terceira lei de Newton, afirma que:

“A toda ação, corresponde uma reação, de mesmo módulo, mesma


direção, porém de sentido oposto à ação e aplicada em corpo
distinto”.

Veja que existem quatro condições que devem ser verificadas para que
um par de forças seja um par ação-reação, se alguma dessas condições
não for verificada, saiba que você não está diante de forças de ação e
reação.

A banca pode utilizar muito bem o tema acima para formular alguns itens
para a sua prova, pois este tema está diretamente ligado ao cotidiano.

Não se esqueça de que as forças de ação e reação não se anulam, pois


são aplicadas em corpos distintos.

Vamos aos exemplos para que fiquem claras as observações que devemos
fazer para verificar se estamos diante de um par ação-reação.

Exemplos:

1. Bola colidindo contra a cabeça do jogador


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A bola, ao atingir a cabeça do jogador, exerce uma força de contato contra


ele, que por sua vez exerce uma força de oposição na bola, essa força de
oposição terá a mesma direção, o mesmo módulo e sentido oposto,
aplicada sobre a bola. –

Assim, as forças trocadas serão de ação e reação.

2. Ato de caminhar

Parece difícil de entender, mas o fato de caminhar deve-se à terceira Lei


de Newton, pois quando caminhamos nós exercemos uma força para trás
no solo, e o solo exerce uma força para frente em nós, essa força tem o
mesmo módulo, a mesma direção, porém sentido contrário e está aplicada
em corpo distinto, a ação é aplicada no solo e a reação é aplicada na
pessoa.

3. Empurrando um carro para pegar no “tranco”

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No caso acima uma pessoa aplica uma força no carro para frente com o
intuito de fazê-lo “pegar”, e o carro aplica a mesma força na pessoa, por
conta da 3ª Lei, essa força tem o mesmo módulo, a mesma direção, porém
sentido oposto e é aplicada na pessoa.

4. Carro em movimento em uma estrada

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Observe que o carro troca forças com o solo da mesma forma que você
troca forças com o piso de sua sala quando caminha pela casa.

A roda do carro tenta jogar o solo para trás e o solo devolve essa ação –com
uma reação sobre as rodas para frente.

Esse movimento só ocorre por conta do atrito entre as superfícies.

5. Colisão entre dois veículos

Em uma colisão entre dois veículos, eles trocam forças que são de ação e
reação. Veja:

FUNO/D-20 FD-20/UNO

Na colisão entre os veículos acima, o Uno e a D-20 trocaram forças de


mesma natureza, de mesmo módulo e direção, porém de sentidos
contrários, uma sendo aplicada no Uno e a outra sendo aplicada na D-20.
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Assim, podemos dizer que no momento da colisão os veículos trocaram


forças de ação e reação.

Professor, como pode o uno


sofrer mais do que a D-20, se
as forças que eles trocam são
iguais em módulo?

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Interessante a sua pergunta Aderbal, e geralmente o examinador tenta


pegar você com um item do tipo:


“a força recebida pelo Uno foi maior, tendo em vista que sofreu um estrago
maior”.

Aí você todo cheio de marra dizendo: “eu vou fazer essa na lógica, é claro
que o item está certo, pois o estrago maior se deve a uma força maior”.

Cuidado!

O item está falso, pois as forças são ação e reação, o que as leva a terem
o mesmo módulo, o estrago maior do Uno se deve ao simples fato de ter
uma massa menor, uma menor inércia, portanto ele tem uma tendência
menor de manter o seu estado natural.

Podemos dizer também que o Uno, pelo fato de ter uma massa menor,
experimenta uma desaceleração maior que a da D-20, o que o leva a um
estrago maior também.

Enfim, existem diversas formas de explicar esse fenômeno.

4. Exercícios de fixação.

1. As estatísticas indicam que o uso do cinto de segurança deve ser


obrigatório para prevenir lesões mais graves em motoristas e passageiros
no caso de acidentes. Fisicamente, a função do cinto está relacionada com
que a segunda lei de Newton.

Comentário:

Incorreto.

A função do cinto de segurança é impedir que os corpos dos passageiros


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sejam arremessados para frente, pois de acordo com a 1ª Lei de Newton,


todo corpo tende a manter seu estado de movimento a menos que uma
força externa o impeça de realiza-lo.

No caso do cinto de segurança ele funciona como se fosse esse agente


externo capaz de impedir que o corpo se choque com o painel do veículo,
o que ocasionaria fortes lesões ao passageiro sujeito a um acidente.

Assim, a função do cinto nada mais é do que reduzir a inércia de movimento


do corpo, quando em uma desaceleração brusca.

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Outro dispositivo bem comum de ser cobrado em prova é o air-bag, que é


um tipo de bolsa de ar que infla em uma fração de segundo (1/20s) quando
uma colisão ocorre.

A função do air-bag é reduzir a a velocidade do passageiro, fazendo com
que ele desacelere em uma distância maior.

Em um caso em que não temos o dispositivo acima e o passageiro não


utiliza cinto de segurança, o corpo desacelera em milímetros, pois ele vai
desacelerar quando encontrar uma superfície que o faça parar, que nesse
caso será o painel ou o para brisa do veículo.

2. Julgue as seguintes afirmações:

I. Um corpo livre da ação de forças está certamente em repouso.

Comentário:

Incorreto.

Um corpo livre da ação de forças pode ter dois estados de equilíbrio que
são os estados de repouso ou de MRU, o que está relacionado
respectivamente aos equilíbrios estático e dinâmico.

II. Um corpo livre de ação de forças pode estar em movimento retilíneo


uniforme.

Comentário:

Correto.

Este é um dos estados de equilíbrio, que é o equilíbrio dinâmico.

III. Um corpo livre da ação de forças está em repouso ou em movimento


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retilíneo uniforme.

Comentário:

Correto.

São estes os estados de equilíbrio que um corpo pode ter.

3. (UNB) De acordo com a terceira lei de Newton, a força de ação e a força


de reação correspondente não atuam em um mesmo corpo, mas em corpos
distintos.

Comentário:

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Correto.

O item está correto, pois está de acordo com a terceira lei, que afirma–que
as forças de ação e reação aplicam-se em corpos distintos.

É essa justamente a razão pela qual ação e reação não se anulam.

5. Aplicações nas leis de Newton

Agora que você já conhece as Leis de Newton, vamos começar a conhecer


as aplicações delas, que são, notadamente, os tipos de forças que temos
na natureza e que podem cair na sua prova.

5.1 Força Peso

Essa força sempre existirá, bastando para isso que o corpo possua massa,
e esteja imerso dentro do campo gravitacional terrestre, ou seja,
praticamente todos os corpos.

As características dessa força são:

 Direção: vertical
 Sentido: para baixo
 Módulo: | |=m.| |

Perceba que o valor do peso depende da aceleração da gravidade, ou seja,


a depender do planeta em que estamos, ou de um satélite natural, como,
por exemplo, a lua, teremos uma força peso diferente.

ATENÇÃO!

Essa observação é fundamental, não confunda peso e massa, pois são


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grandezas totalmente distintas.

GRANDEZA VETORIAL GRANDEZA ESCALAR


FORÇA QUANTIDADE DE MATÉRIA
UNIDADE SI: N (NEWTON) UNIDADE SI: KG

O quilograma-força:

O quilograma-força, ou simplesmente o kgf, é uma unidade de força muito


utilizada na prática, apesar de não se tratar de uma unidade SI.

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Ele representa a massa do corpo em quilogramas, no entanto está


funcionando como o peso daquele corpo.


A transformação de kgf para N é dada de acordo com a relação abaixo:
x10

kgf F
:10
Portanto, fique ligado quando aparecer a unidade acima.

5.2 Força Normal

A força normal é uma força de contato entre duas superfícies, que tem a
direção perpendicular à superfície.

A força normal na verdade é uma componente de uma outra força


chamada força de contato. (a outra componente da força de contato é a
força de atrito).

A força normal possui algumas características que são:

 Direção: perpendicular à superfície (sempre)


 Sentido: é aplicada da superfície para o corpo
 Módulo: irá depender de cada situação, não possuindo uma fórmula
fixa para o seu cálculo.

Veja abaixo algumas situações em que está representada a força normal.


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Na figura acima foram representadas três forças no veículo: a força peso


(P), a força de resistência do ar (A) e a força normal (N).

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Esse é o exemplo mais conhecido de força normal, e nesse caso a normal


será igual ao peso, por conta do movimento ser horizontal e não haver
força resultante na vertical, o que impede que tenhamos a normal maior

ou menor que o peso, já que são apenas elas duas que agem na vertical.

Normal

Veja nesse segundo exemplo que a força normal, para que seja
perpendicular à superfície precisou inclinar-se em relação à horizontal, e
nesse caso não será igual ao peso.

Esses são os exemplos mais conhecidos de força normal que podemos ter
na prática.

5.3 Força de Tração em fios ideais

A força de tração é necessita de um fio ideal para que possamos percebê-


la.

Professor, e o que
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é um fio ideal?

Prezado Aderbal, um fio ideal é aquele que satisfaz as seguintes condições:

 Inextensível
 Massa desprezível

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Assim, um fio ideal é aquele que não estica e que sua massa pode ser
desconsiderada.

Os fios e cabos que irão aparecer na sua prova serão todos ideais. –

As consequências desse fio ideal é que a força de tração será constante


para todo o fio, não mudando o seu valor ao longo dele.

A força de tração possui algumas características:

 Direção: a mesma direção do fio.


 Sentido: Sempre o sentido que o fio estiver sendo puxado ou
esticado.
 Módulo: não existe fórmula fixa para a determinação da força de
tração, irá depender muito da situação física.

Exemplos de aplicações da força de tração:

No exemplo acima vemos um bloco sendo suspenso por um cabo ideal que
passa através de uma roldana fixa. O exemplo acima pode ser utilizado
para içar um veículo após uma acidente de grande proporções, que precisa
ser levantado. É muito comum esse tipo de equipamento em corridas de
fórmula 1, em que o carro tem de ser rapidamente retirado da pista, de
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modo a evitar novos acidentes.

Na indústria naval também temos muitas ocasiões em que podemos utilizar


o equipamento acima para içar grandes contêineres.

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No exemplo acima, temos dois blocos que são puxados por meio de uma
corda ideal, veja todas as forças de tração envolvidas e os seus respectivos
sentidos.

O exemplo acima é similar ao caso em que temos um veículo puxando outro
por meio de uma corda após alguma pane de motor ou qualquer outro
motivo que não o faça funcionar.

No cabo de guerra acima, note que o fio, pelo fato de estar sendo puxado
pelos dois lados, fica sujeito a uma força de tração.

5.4 Força Elástica

A força elástica necessita de uma mola ideal para ser observada.

E antes que o Aderbal nos ouça e venha perguntar o que é uma mola ideal,
vou adiantar-me: mola ideal é aquela que possui massa desprezível.

Veja abaixo o exemplo de uma mola ideal:

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Veja que a mola ideal possuía um comprimento natura L0 e após a aplicação


de uma força F, ela passou a ter um comprimento diferente, L.

Na mola surge então uma força chamada de força elástica, a qual possui
as seguintes características:
 Direção: a direção da mola

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 Sentido: sentido da restauração. A força elástica possui essa natureza


restauradora, e, portanto, tenderá sempre a levar a mola ao seu
comprimento natural novamente. –

 Módulo: de acordo com a Lei de Hooke, o módulo da força elástica é


proporcional à deformação.

Lei de Hooke

Quando uma mola é deformada (comprimida ou esticada) de x, surge uma


força restauradora de intensidade FEL = k.x, com a finalidade de desfazer a
deformação.

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O peso do bloco acima deformou a mola de um valor x, e essa deformação


gerou uma força elástica na mola que equilibrou o bloco na sua posição de
equilíbrio estático (repouso).

A constante elástica da mola, esse K que apareceu na fórmula, é uma


característica da mola, dependendo apenas de sua geometria e do
material de que é feita.

A unidade da constante da mola será o N/m.

A deformação será sempre a diferença entre os tamanhos da mola antes e


depois da aplicação da força.

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Podemos ainda montar um gráfico que representa a força da mola em


função da deformação. Veja:

Note que a força é proporcional à deformação.

5.5 Força de atrito

A força de atrito é uma força de fundamental importância, pois é através


dela que os carros sofrem o processo de frenagem e assim, conseguem
parar pela ação dos freios.

A força de atrito é dividida em força de atrito estático e força de atrito


dinâmico, possui uma natureza de contato e possui a direção da superfície.

a) Atrito Estático

O atrito estático é aquele que ocorre quando não temos deslizamento entre
as superfícies.

Quando empurramos um bloco por uma superfície rugosa (que apresenta


atrito) essa superfície apresenta um atrito que será sempre contrário à
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tendência de movimento do corpo. Veja:

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Observe que o corpo mantém-se em repouso, o que garante que as forças


verticais se anulam e as forças horizontais também.

Assim, podemos afirmar que: –

| FMOTRIZ || FATRITO |

Ou seja, sempre que o atrito for do tipo estático e o corpo se mantiver em


repouso, a força de atrito será igual à força motriz que tenta retirá-lo do
repouso.

Desta forma, você já deve ter percebido que a força de atrito estático é
variável. Ela varia desde zero até um valor máximo, que é conhecido como
força de atrito estático máximo.

Professor, e como eu
calculo esse valor
máximo do atrito
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estático

É simples Aderbal, existe uma fórmula para esse cálculo:

| FATRITOESTÁTICO MÁXIMO | ESTÁTICO .N

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Esse  que apareceu na fórmula é o coeficiente de atrito estático entre as


superfícies, e N é o módulo da força normal experimentada pelo corpo na
situação.

O coeficiente de atrito estático só depende das superfícies atritantes, e não
possui unidade de medida.

b) Atrito dinâmico

O atrito dinâmico é aquele que ocorre quando temos deslizamento entre as


superfícies. O movimento relativo entre as superfícies faz surgir uma força
de atrito chamada de atrito cinético ou dinâmico.

O atrito dinâmico é mais simples do que o estático, pois é constante e


sempre igual a um mesmo valor, independentemente da força motriz que
o empurra, tentando tirá-lo do repouso, como acontecia na força de atrito
estático.
Características do atrito dinâmico:

 Direção: tangente à superfície


 Sentido: contrário ao movimento
 Módulo: fórmula do atrito dinâmico:

| FATRITODINÂMICO |  DINÂMICO .N

A fórmula acima parece a mesma do atrito estático máximo, no entanto a


diferença crucial está no coeficiente de atrito, que neste caso é o dinâmico,
que, por sua vez, é menor que o estático.

O atrito dinâmico sendo constante e menor que o atrito estático máximo,


nos permite construir o gráfico abaixo que relaciona a força de atrito
estático e dinâmico de acordo com a força que empurra o corpo.
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OBS.: O atrito e a frenagem de veículos:

Vamos adentrar um pouco mais na frenagem de veículos de acordo com o


atrito estudado. –

A frenagem de um veículo do ponto de vista das rodas e da superfície da


estrada envolve duas fases, que correspondem à fase de atrito estático e à
fase de atrito dinâmico. Assim, podemos afirmar que quando colocamos o
pé no freio, um óleo conduz essa força até as pastilhas de freio que apertam
o disco de freio fazendo com que a roda diminua sua rotação e assim, o
carro perca velocidade.

O atrito envolvido na frenagem, do ponto de vista do contato entre a roda


e o asfalto, é do tipo estático enquanto não houver travamento das
rodas, pois por tratar-se de um rolamento perfeito, não haverá
deslizamento entre a superfície do pneu e do asfalto.

Por outro lado, quando há um travamento das rodas, haverá deslizamento


entre elas e o solo do asfalto, portanto, o atrito será dinâmico ou cinético
e também será constante.
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Portanto, a força de atrito dinâmico será calculada pela seguinte fórmula:

| FATRITODINÂMICO |  DINÂMICO .N –

Geralmente, em uma estrada plana e horizontal teremos um equilíbrio


entre as forças peso e normal, o que nos permite dizer que:

| FATRITODINÂMICO |  DINÂMICO .m.g

Observe que a força resultante no veículo será a força de atrito, pois a força
normal irá anular-se com a força peso do veículo, o que nos permite
afirmar, de acordo com a segunda lei de Newton, que:

| FATRITODINÂMICO |  DINÂMICO .m.g


m . | a |  DINÂMICO . m .g
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| a |  DINÂMICO .g

Assim, encontramos a desaceleração sofrida pelo veículo quando em


processo de frenagem.

Observe que a desaceleração sendo dependente apenas da gravidade e do


coeficiente de atrito dinâmico, nos permite afirmar que é uma
desaceleração constante, ou seja, podemos usar as fórmulas do movimento
retilíneo e uniformemente variado para encontrar a velocidade inicial, por
exemplo.

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Perceba também que o coeficiente de atrito entre as superfícies está


diretamente ligado ao tipo de pista que o veículo experimenta. Na tabela
abaixo você tem uma série de pistas e os seus respectivos coeficientes de
atrito para pista seca e pista molhada. –

Veja que a pista molhada diminui significativamente o valor do coeficiente


de atrito, o que gera uma desaceleração menor e por via de consequência
uma maior distância de frenagem.

Exercício de fixação

Sob intensa chuva, um motorista conduz, a 144km/h, um veículo por uma


rodovia de asfalto já bastante trafegado. Num trecho da reta, após perceber
a presença de uma árvore caída sobre a rodovia, impedindo a passagem
de qualquer veículo, ele reage e aciona os freios, travando as rodas até a
parada completa do veículo. Exatamente no momento em que as rodas são
travadas, o veículo está a 140m da árvore. Se o carro continuar sua
trajetória em linha reta, com as rodas bloqueadas, o motorista irá colidir
com a árvore? (use os dados da tabela acima).

Comentário:

Para saber se o carro vai colidir com a árvore, vamos calcular quanto de
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espaço ele precisa para reduzir sua velocidade a zero. Para isso vamos usar
os dados da tabela que foi fornecida e calcularemos primeiramente a
desaceleração do veículo:

| a |  DINÂMICO .g
| a | 0,53.10
| a | 5,3m / s 2

Agora vamos fazer uso da equação de Torricelli para encontrar o espaço


necessário para reduzir a velocidade a zero.

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V 2  V0 2  2.a .S
2
 144  –
0   2.5,3.S
 3, 6 
10, 6S  1600
S  150,9m
Portanto, o veículo precisará de, no mínimo 150,9m para parar antes de
colidir com a árvore, como ele tem apenas 140m de distância quando do
início da frenagem, então ele irá colidir com a árvore.

Agora tente fazer sozinho o seguinte cálculo:

Com qual velocidade o veículo irá colidir com a árvore?

O Freio ABS

O freio ABS consiste em um sistema que não permite o bloqueio das rodas
durante a frenagem.

Professor, e qual é a vantagem


desse não bloqueio?

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Prezado Aderbal, o não bloqueio é fundamental, pois quando há um


bloqueio das rodas, o atrito passa a ser do tipo dinâmico, o que ocasiona
uma redução na força de atrito. Lembre-se de que o coeficiente de atrito
dinâmico é sempre menor que o coeficiente de atrito estático, o que nos
leva a uma força menos intensa. Observe o gráfico a seguir.

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O freio ABS não permite a parte do gráfico em que o atrito é constante, ele
sempre faz com que o atrito seja crescente, facilitando assim o processo
de frenagem. Um gráfico apropriado para a frenagem em um carro
equipado com freio ABS seria:

Exercício de fixação:

Um veículo que se encontrava em uma operação de frenagem de


emergência derrapa, inicialmente, em uma ponte sobre uma superfície de
concreto (c = 0,75) deixando marcas de 20 m de comprimento. Em
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seguida, ao sair da ponte, derrapa sobre a superfície asfáltica (asf = 0,50)


da pista deixando uma marca de 10 m de comprimento. Se o veículo parou
após percorrer a superfície asfáltica, com que velocidade ele entrou na
ponte? Considere o seguinte: a única força que atuou para parar o veículo
foi a força de atrito entre os pneus e as superfícies; as superfícies são
horizontais; a aceleração da gravidade vale 10 m/s2.

A) 10 m/s.
B) 40 m/s.
C) 20 m/s.
D) 30 m/s.

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Comentário:

Questão de frenagem, envolvendo duas superfícies cujos coeficientes de


atrito são diferentes. –

Vamos fazer a questão primeiramente considerando a derrapagem no


concreto:

a c   .g
a c  0, 75.10
a c  7,5m / s 2

Acima foi calculada a aceleração do carro no concreto. Vamos agora aplicar


a equação de Torricelli:

V 2  V0 2  2.a c .S
V 2  V0 2  2.7,5.20
V 2  V0 2  300

Agora vamos trabalhar com a derrapagem no asfalto:

a asf   .g
a asf  0,5.10
a asf  5, 0m / s 2

Aplicando a equação de Torricelli novamente, sabendo que a velocidade


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inicial no asfalto é igual à velocidade final no concreto e a velocidade final


do asfalto é igual a zero, pois o corpo para ao fina de toda a frenagem,
temos:

Vasf 2  V0 asf 2  2.a asf .S


02  V 2  2.5, 0.10
02  V 2  100
V 2  100
Logo, vamos substituir esse dado acima na primeira equação de Torricelli:

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V 2  V0 2  300
100  V0 2  300

V0  400
2

V0  20m / s

Portanto, a velocidade inicial do veículo quando do início da frenagem era


de 20m/s.

Resposta: item C

5.6 Plano Inclinado

O plano inclinado é um plano com certo ângulo de inclinação em relação à


superfície horizontal.

Na figura a seguir você vê um bloco em repouso sobre um plano inclinado.

O que você deve saber sobre plano inclinado é a decomposição da força


peso. Veja: 04178253905

Na figura você vê que o ângulo da base, , também é o mesmo ângulo


entre a componente do peso PY e P.

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Assim, podemos afirmar que:


 | PY || P | .cos 
 | PY || P | .sen

Quando você estiver diante de um plano inclinado então saiba que é mais
fácil trabalhar com as componentes do peso, no lugar da própria força peso.

6. Resultante Centrípeta

A resultante centrípeta está diretamente ligada à aceleração centrípeta.


Você lembra-se de que a aceleração centrípeta é aquela aceleração que
está dirigida na direção radial, e com o sentido para o centro.

Assim, podemos afirmar que a resultante centrípeta será a força resultante


que está de acordo com a aceleração centrípeta.

Não se esqueça de que a resultante centrípeta não é uma força


independente como as outras estudadas no item anterior, na verdade, a
resultante centrípeta é uma resultante das forças que agem no corpo.

As características da resultante centrípeta são as seguintes:

 Direção: Radial (direção do raio).


 Sentido: para o centro.
 Módulo: segunda lei de Newton:

O módulo dessa força será dado por meio da aplicação da segunda lei de
Newton, sabendo que o módulo da aceleração centrípeta você já conhece
das aulas anteriores.
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| FRESCTP | m. | a CTP |
| V |2
| FRESCTP | m
R
m. | V |2
| FRESCTP |
R
Usando a segunda fórmula da aceleração centrípeta:

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| FRESCTP | m. | a CTP |
| FRESCTP | m. 2 .R –

OBS1: Cálculo da velocidade máxima permitida em curva plana com


atrito:

Você já deve ter se perguntado por que não pode entrar em uma curva
com qualquer velocidade, sob o risco de haver derrapagem.

A razão é simples, é por conta da força de atrito estático, que pode ser no
máximo igual ao seu valor máximo. A força de atrito estático faz o papel
de resultante centrípeta. Observe a figura abaixo:

Note que a força resultante centrípeta será representada pela força de


atrito, ou seja, quem desempenha o papel de força resultante centrípeta é
a força de atrito. Assim, podemos escrever:

| FRESCTP || FATE |


A velocidade máxima será atingida quando a força de atrito estático, que é
variável, atingir o seu valor máximo, ou seja, a força de atrito estático
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máximo, assim:

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| FRESCTP || FATE |


m. | Vmax |2
  .N –
R
m . | Vmax |2
  . m .g
R
| Vmax |2   .R.g
| Vmax |  .R.g

Portanto, a velocidade máxima irá depender de alguns fatores que são:

 Coeficiente de atrito das superfícies


 Raio de curvatura
 Aceleração da gravidade

A velocidade máxima é diretamente proporcional à raiz quadrada de


qualquer desses fatores citados.

Professor, é por isso que não se pode


entrar em uma curva fechada em alta
velocidade, sob o risco de sofrer uma
derrapagem?

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É exatamente por isso prezado Aderbal, a velocidade é diretamente


proporcional à raiz quadrada do raio da curva, assim, se for uma curva
fechada, portanto de raio pequeno, teremos uma velocidade mínima
menor.

OBS2: Curva sobrelevada sem atrito

Você já deve ter percebido que as curvas em estradas são, geralmente,


sobrelevadas. Essa sobrelevação serve para aumentar a resultante
centrípeta, que, na maioria das vezes é apenas a força de atrito.

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Observe na figura abaixo que seria possível perfazer a curva se não


houvesse atrito, o que não é possível em uma curva plana.

As únicas forças que estariam agindo no corpo seriam as forças normal F N


e a força peso P.

Esquematizando o triângulo de forças acima e aplicando a tangente do


ângulo , teríamos:

| FRESCTP |
tg 
|P|
m | V |2
N 
P
tg  R
m. | g |

FRESCTP | V |2  R. | g | .tg
| V | R. | g | .tg

Note então que é possível fazer uma estimativa de quanto seria a


velocidade do corpo para que o carro não derrapasse na curva.
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Bom, chegamos ao final de mais uma teoria repleta de informações acerca


das Leis de Newton. Agora precisamos reforçar essa teoria praticando com
muitos exercícios do ENEM.

Vamos exercitar.

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Teoria e exercícios comentados
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7. Exercícios Comentados

01. (ENEM – 2014) Um professor utiliza essa história em quadrinhos para



discutir com os estudantes o movimento de satélites. Nesse sentido, pede
a eles que analisem o movimento do coelhinho, considerando o módulo da
velocidade constante.

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Desprezando a existência de forças dissipativas, o vetor aceleração


tangencial do coelhinho, no terceiro quadrinho, é

A nulo.
B paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
C paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
D perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o centro da Terra.

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E perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora da superfície da


Terra.

Resposta: item A. –

Comentário:

Galerinha do meu coração, essa questão é simples, e além da parte cômica


ligada à historinha do Cebolinha e da Mônica, temos muita física envolvida
nessa questão.

A ideia chave aqui é verificar o enunciado com muito cuidado. Veja que
durante o enunciado a questão menciona que a velocidade do coelhinho é
constante em módulo, isso nos mostra então que a velocidade só muda em
direção e sentido, de modo que a resultante centrípeta é que faz esse papel.

Como não há mudança no módulo da velocidade, então não haverá a


resultante tangencial, uma vez que é justamente esse o seu papel, ou seja,
modificar a velocidade do corpo em módulo.

A última linha do enunciado, portanto, é o que mata a questão, isso tudo


aliado a uma teoria muito bem compreendida, mas isso você tem aqui.

02. (ENEM - 2014) Para entender os movimentos dos corpos, Galileu


discutiu o movimento de uma esfera de metal em dois planos inclinados
sem atritos e com a possibilidade de se alterarem os ângulos de inclinação,
conforme mostra a figura. Na descrição do movimento, quando a esfera de
metal é abandonada para descer um plano inclinado de um determinado
nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no máximo, um nível igual
àquele em que foi abandonada.

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Se o ângulo de inclinação do plano de subida for reduzido a zero, a esfera

A manterá sua velocidade constante, pois o impulso resultante sobre ela


será nulo.
B manterá sua velocidade constante, pois o impulso da descida continuará
a empurrá-la.

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C diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não haverá mais impulso


para empurrá-la.
D diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois o impulso resultante
será contrário ao seu movimento. –
E aumentará gradativamente a sua velocidade, pois não haverá nenhum
impulso contrário ao seu movimento.

Resposta: item A.

Comentário:

Meu povo, essa é de Leis de Newton, uma questão tranquila, em que você
deve ficar ligado na teoria. O que temos aqui é mais um exemplo da lei da
inércia.

A tendência da bolinha é continuar eternamente deslocando-se com


velocidade constante ao atingir o solo horizontal, uma vez que não haverá
forças nem empurrando e nem atrapalhando o movimento seu movimento.

Lembre-se de que a bolinha vai ganhar “inércia” ao descer a rampa e isso


a levará a ter uma certa velocidade inicial, que será mantida até que
alguém venha e segure a bolinha ou então que ela chegue em uma região
de atrito.

Vamos comentar os demais itens:

B. Item incorreto, pois o impulso que ela ganha na descida deixa de ocorrer
quando ela chega na parte horizontal.

C. Item incorreto, é exatamente pelo fato de não haver impulso a empurrá-


la que a bolinha vai manter a sua velocidade.

D. Item incorreto, pois não haverá impulso contrário, uma vez que não
haverá força em sentido contrário.
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E. Item incorreto, pois é exatamente pelo fato de não haver impulso, que
a bolinha mantém a sua velocidade.

03. (ENEM – 2013) Em um dia sem vento, ao saltar de um avião, um


paraquedista cai verticalmente até atingir a velocidade limite. No instante
em que o paraquedas é aberto (instante TA), ocorre a diminuição de sua
velocidade de queda. Algum tempo após a abertura do paraquedas, ele
passa a ter velocidade de queda constante, que possibilita sua aterrissagem
em segurança.

Que gráfico representa a força resultante sobre o paraquedista, durante o


seu movimento de queda?

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A)

B)

C)

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D)

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E)

Resposta: item B.

Comentário:

Nessa questão você deve observar que o paraquedista sofre a ação do seu
peso e da força de resistência do ar, durante a sua queda.

O peso é constante, porém a força de resistência do ar é crescente com a


velocidade, ou seja, quanto maior a velocidade, maior a força de
resistência, o que gera uma redução gradual na força resultante, uma vez
que a força de resistência do ar é contrária ao movimento, ou seja,
contrária ao peso.

Então temos que pegar um gráfico que seja incialmente decrescente, assim
04178253905

eliminamos os itens C e E.

Após a abertura do paraquedas, a força de resistência aumenta


bruscamente, pois a área de contato com o ar é aumentada bruscamente
com a abertura.

Assim, a força de resistência aumenta e passaremos a ter uma força maior


que o peso, de modo que a resultante inverte o sentido, ou seja, fica
negativa.

No entanto, a velocidade vai diminuindo em um movimento retardado e a


partir de determinado ponto a resultante fica nula e o corpo desce com

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velocidade praticamente constante, o que nos leva a um valor nulo de força


resultante.

Lembrem-se: –

Fr  m.a
04. (ENEM – 2013) Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés
para se deslocar sobre uma superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma
rampa em linha reta será auxiliada pela força de atrito exercida pelo chão
em seus pés.
Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido da
força de atrito mencionada no texto?

A) Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do movimento.


B) Paralelo ao plano e no sentido contrário ao movimento.
C) Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento.
D) Horizontal e no mesmo sentido do movimento.
E) Vertical e sentido para cima.

Resposta: item C.

Comentário:

Cuidado com essa questão, pois os alunos tendem a responder que a força
de atrito é contrária ao movimento do corpo.

CUIDADO!!

A força de atrito é contrária à tendência de movimento relativo entre os


corpos que estão em contato.
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A tendência desse corpo é escorregar para trás, ou seja, caindo,


escorregando pela rampa. O atrito é o responsável por manter ele subindo,
ou seja, o atrito é para cima.

Isso acontece também quando você caminha no solo horizontal, ou seja,


quando você joga o solo para trás ele lhe joga para frente, por conta da 3ª
Lei de Newton.

Então fique ligado, pois a força de atrito é contrária à tendência de


movimento relativo entre os corpos que estão em contato.

05. (ENEM – 2009) O Brasil pode se transformar no primeiro país das


Américas a entrar no seleto grupo das nações que dispõem de trens-bala.

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O Ministério dos Transportes prevê o lançamento do edital de licitação


internacional para a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São
Paulo. A viagem ligará os 403 quilômetros entre a Central do Brasil, no Rio,
e a Estação da Luz, no centro da capital paulista, em uma hora e– 25
minutos.
Disponível em: http://oglobo.globo.com.
Acesso em: 14 jul. 2009.

Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha


do trajeto que será percorrido pelo trem é o dimensionamento das curvas.
Considerando-se que uma aceleração lateral confortável para os
passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g é a aceleração
da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), e que a velocidade do trem se
mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever que as curvas
existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo de,
aproximadamente,

A) 80 m.
B) 430 m.
C) 800 m.
D) 1.600 m.
E) 6.400 m.

Resposta: item E.

Comentário:

Essa questão se responde facilmente utilizando os conhecimentos de força


resultante centrípeta.

A centrípeta é a responsável pelo movimento lateral que pode ser gerado


nas curvas pelas quais o trem irá passar.

Então a aceleração centrípeta é justamente a aceleração lateral que o trem


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ficará sujeito, e essa pode ser, no máximo, 0,1g = 0,1 x 10m/s2 = 1m/s2.

Vamos ter de encontrar apenas a velocidade do trem, que será suposta


constante, de acordo com o próprio enunciado.

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S 403.000m
V   80m / s
t  3600  25.60  s –

Logo,
V2 V2
a ctp   R
R a ctp
802
R  6.400m
1
06. (ENEM – 2011) Partículas suspensas em um fluido apresentam
contínua movimentação aleatória, chamado movimento browniano,
causado pelos choques das partículas que compõem o fluido. A ideia de um
inventor era construir uma série de palhetas, montadas sobre um eixo, que
seriam postas em movimento pela agitação das partículas ao seu redor.
Como o movimento ocorreria igualmente em ambos os sentidos de rotação,
o cientista concebeu um segundo elemento, um dente de engrenagem
assimétrico. Assim, em escala muito pequena, este tipo de motor poderia
executar trabalho, por exemplo, puxando um pequeno peso para cima. O
esquema, que já foi testado, é mostrado a seguir.

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A explicação para a necessidade do uso da engrenagem com trava é:

A) O travamento do motor, para que ele não se solte aleatoriamente.


B) A seleção da velocidade, controlada pela pressão nos dentes– da
engrenagem.
C) O controle do sentido da velocidade tangencial, permitindo, inclusive,
uma fácil leitura do seu valor.
D) A determinação do movimento, devido ao caráter aleatório, cuja
tendência é o equilíbrio.
E) A escolha do ângulo a ser girado, sendo possível, inclusive, medi-lo pelo
número de dentes da engrenagem.

Resposta: item D.

Comentário:

No movimento browniano teremos movimentos aleatórios, então a


tendência seria o equilíbrio, para evitar isso colocamos a trava, que fará
com que o movimento seja apenas em um sentido, possibilitando a subida
do bloco.

07. (ENEM – 2012) O mecanismo que permite articular uma porta (de um
móvel ou de acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou
mais dobradiças para que a porta seja fixada no móvel ou no portal,
permanecendo em equilíbrio e podendo ser articulada com facilidade.
No plano, o diagrama vetorial das forças que as dobradiças exercem na
porta está representado em

A)

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B)

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C)

D)

E)

Resposta: item D.

Comentário:

Veja que a força na dobradiça de cima será uma reação ao peso, que é
vertical para baixo e do próprio portão, que tende a puxar a dobradiça de
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cima para fora da parede. Assim, a reação da parede, deve ser em sentido
contrário.

Por outro lado, porém, na mesma toada, na dobradiça de baixo a tendência


da força da parede é evitar o peso da porta que é para baixo e também
evitar que o portão entre na parede, portanto, a tendência da dobradiça é
empurrar o portão para fora da parede.

Observe a figura abaixo:

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Teoria e exercícios comentados
Aula 02 – Dinâmica.

08. (ENEM – 2012) Os freios ABS são uma importante medida de


segurança no trânsito, os quais funcionam para impedir o travamento das
rodas do carro quando o sistema de freios é acionado, liberando as rodas
quando estão no limiar do deslizamento. Quando as rodas travam, a força
de frenagem é governada pelo atrito cinético.
As representações esquemáticas da força de atrito f at entre os pneus e a
pista, em função da pressão p aplicada no pedal de freio, para carros sem
ABS e com ABS, respectivamente, são:

A)

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B)

C)

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D)

E)

Resposta: item A.

Comentário:

Essa é fácil, principalmente depois que você leu a nossa teoria. Vou
recuperar a parte teórica em que comentamos sobre o freio ABS.

O Freio ABS
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O freio ABS consiste em um sistema que não permite o bloqueio das rodas
durante a frenagem.

Professor, e qual é a vantagem


desse não bloqueio?

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Prezado Aderbal, o não bloqueio é fundamental, pois quando há um


bloqueio das rodas, o atrito passa a ser do tipo dinâmico, o que ocasiona

uma redução na força de atrito. Lembre-se de que o coeficiente de atrito
dinâmico é sempre menor que o coeficiente de atrito estático, o que nos
leva a uma força menos intensa. Observe o gráfico a seguir.

O freio ABS não permite a parte do gráfico em que o atrito é constante, ele
sempre faz com que o atrito seja crescente, facilitando assim o processo
de frenagem. Um gráfico apropriado para a frenagem em um carro
equipado com freio ABS seria:

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09. (ENEM – 2005) Observe o fenômeno indicado na tirinha ao lado. A


força que atua sobre o peso e produz o deslocamento vertical da garrafa é
a força

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(A) de inércia.
(B) gravitacional.
(C) de empuxo.
(D) centrípeta.
(E) elástica.

Resposta: item D.

Comentário:

A força que faz o papel de centrípeta é a força de tração no fio, portanto, a


força que levanta a garrafa é a tração.

Como não há tração nas opções, mas há centrípeta, esse é o item que
vamos marcar.

10. (UEL-PR) Considere um satélite artificial que tenha o período de


revolução igual ao período de rotação da Terra (satélite geossíncrono). É
correto afirmar que um objeto de massa m dentro de um satélite desse
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tipo:

a) Fica sem peso, pois flutua dentro do satélite se ficar solto.

b) Apresenta uma aceleração centrípeta que tem o mesmo módulo da


aceleração gravitacional do satélite.

c) Não sente nenhuma aceleração da gravidade, pois flutua dentro do


satélite se ficar solto.

d) Fica sem peso porque dentro do satélite não há atmosfera.

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e) Não apresenta força agindo sobre ele, uma vez que o satélite está
estacionário em relação à Terra.

Resposta: item B. –

Comentário:

Ambos (objeto e satélite) sofrem a ação da força de atração gravitacional


da Terra, o que nos mostra que ambos possuem peso.

Em relação à aceleração, ambos estão sujeitos à aceleração centrípeta,


essa aceleração centrípeta é a aceleração gravitacional.

Quem está dentro do satélite ela possui aceleração sim, do tipo centrípeta.

O item E menciona que não há força agindo sobre o satélite, o que é uma
inverdade, uma vez que há força de atração gravitacional, que exerce o
papel de centrípeta.

Portanto, a alternativa correta é a alternativa B.

11. (UFAC) A figura abaixo mostra imagens de um teste de colisão. A foto


A revela o momento exato da colisão do carro com o muro. Nesse instante,
a velocidade do carro era 56 km/h. As fotos B, C e D são imagens
sequenciais da colisão. O motorista, que usa cinto de segurança, fica
espremido entre seu banco e o volante. A criança, que estava sentada no
banco da frente, ao lado do motorista, bate no para-brisa e é arremessada
para fora do carro.

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Com relação ao que foi dito acima e, baseando-se nos conhecimentos de


Física, pode-se afirmar que:

a) Não é necessário que os passageiros, sentados na parte traseira do


carro, usem cinto de segurança.
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b) Em razão da inércia, os passageiros são lançados para frente, conforme


se observa nas fotos B, C e D.
c) O cinto de segurança contribui para reduzir a aceleração do carro.
d) O atrito entre o banco e os passageiros é suficiente para impedir que
esses sejam arremessados para frente.
e) Os riscos, para os passageiros, seriam maiores se todos estivessem
usando cinto de segurança.

Resposta: item B.

Comentário:

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Item A. Incorreto, pois todos que estão dentro do carro sofrem ação da
inércia de movimento a que o carro está submetido.

Item B. Correto, pois a tendência de todo corpo que se mantém– em


movimento é continuar em movimento na mesma direção e sentido do
movimento imediatamente antes da colisão. Esse é o princípio da inércia
de movimento.

Item C. Incorreto, pois o cinto de segurança serve para conter a inércia de


movimento dos passageiros.

Item D. Incorreto. Sem dúvida alguma o atrito com o banco é insuficiente


para conter os passageiros, uma vez que a desaceleração é brusca.

Item E. Incorreto. Por razões obvias o item está incorreto. O cinto de


segurança contém a inércia de movimento, o que leva a uma situação de
segurança maior.

12. (PUC-MG) Um astronauta na Lua quer medir a massa e o peso de uma


pedra. Para isso ele realiza as seguintes experiências:

I - Para medir a massa, ele utiliza uma balança de braços iguais, colocando
em um dos pratos a pedra e, no outro, massas de valor conhecido, até
obter o equilíbrio da balança.

II - Para medir o peso, ele utiliza um dinamômetro na vertical, pendurando


a pedra na extremidade e lendo seu peso na escala do aparelho.

III - Para medir a massa, ele deixa a pedra cair de uma certa altura e mede
o tempo de queda, comparando-o com o tempo de queda de um objeto de
massa conhecida, solto da mesma altura; a relação entre os tempos é igual
à relação entre as massas.

IV - Para medir o peso da pedra, o astronauta a prende na ponta de um fio


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que passa por uma roldana fixa vertical; na outra ponta do fio, ele pendura
objetos de peso conhecido, um de cada vez, até que consiga o equilíbrio,
isto é, até que a roldana pare de girar.

As experiências CORRETAS são:

a) I e II apenas.
b) III e IV apenas.
c) I, II e IV apenas.
d) I, II, III e IV.
e) nenhuma.

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Resposta: Item C.

Comentário:

I. Correto, pois a gravidade não influencia nessa experiência. O
equilíbrio ocorrerá quando ambas as massas forem idênticas.
II. Correto, pois essa experiência nos leva ao peso aparente do corpo,
na lua.
III. Incorreto, pois o tempo de queda em uma queda livre não
depende da massa do corpo, e isso você aprendeu conosco na aula
01.
IV. Correta, pois a experiência é idêntica à do item I.

13. (UNIFESP – SP) Às vezes, as pessoas que estão num elevador em


movimento sentem uma sensação de desconforto, em geral na região do
estômago. Isso se deve à inércia de nossos órgãos internos localizados
nessa região, e pode ocorrer:

a) quando o elevador sobe ou desce em movimento uniforme.

b) apenas quando o elevador sobe em movimento uniforme

c) apenas quando o elevador desce em movimento uniforme.

d) quando o elevador sobe ou desce em movimento variado.

e) apenas quando o elevador sobe em movimento variado.

Resposta: item D.

Comentário:

A sensação mencionada na questão ocorre quando o elevador está


acelerado, ou seja, quando a sua velocidade varia com o tempo, em
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movimento acelerado ou retardado.

Portanto, a resposta é o item D.

Isso ocorre como se dá uma frenagem dos veículos. Quando um veículo


freia bruscamente tudo que está dentro dele se movimenta, é como se
desse uma sacudida na parte interna do carro. A mesma coisa ocorre com
os seus órgãos, é como se eles levassem uma sacudida.

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14. (UEPB – PB) Um automóvel movendo-se em uma BR, guiado por um


aluno de física, falta combustível ao se aproximar de um posto de gasolina.
Lembrando-se de uma aula sobre o princípio de ação e reação, ele
raciocinou: –

“se eu descer do carro e tentar empurrá-lo com uma força F, ele vai reagir
com uma força - F e ambas vão se anular e eu não conseguirei mover o
carro”. Mas uma pessoa que vinha com ele, não concordando com este
raciocínio, desceu do carro e o empurrou, conseguindo movê-lo. Como você
justificaria o carro mover-se? Com base na compreensão desta lei, analise
as proposições a seguir.

I. O carro move-se porque a pessoa dá um rápido empurrão no carro e,


momentaneamente, essa força é maior do que a força que o carro exerceu
sobre ela.

II. O carro move-se porque a pessoa empurra o carro para frente com uma
força maior do que a força com que o carro exerce sobre ela.

III. O carro move-se porque a força que a pessoa exerce sobre o carro é
tão intensa quanto a que o carro exerce sobre ela, no entanto, a força de
atrito que a pessoa exerce (entre os pés e o solo) é grande e é para frente,
enquanto a que ocorre no carro (entre os pneus e solo) é pequena e para
trás.

IV. O carro move-se porque a força que a pessoa exerce sobre o carro e a
força que o carro exerce sobre a pessoa são iguais, de sentidos contrários,
mas aplicados em corpos diferentes e, portanto, cada um exerce o seu
efeito independentemente.

A partir da análise feita, assinale a alternativa correta:

a) Apenas a proposição IV é verdadeira.


b) Apenas as proposições III e IV são verdadeiras.
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c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.


d) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
e) Apenas as proposições II e IV são verdadeiras.

Resposta: Item A.

Comentário:

Item I. Incorreto, pois as forças de ação e reação são iguais em módulo.

Item II. Incorreto, pelo mesmo motivo do item I, temos que ambas as
forças são idênticas em módulo, modificando apenas o seu sentido, que é
um oposto ao da outra.

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Item III. Incorreto, pois o atrito dos pés com o chão e das rodas com o
chão não são determinantes como menciona o item.

Item IV. Correto, pois é justamente pelo fato de uma força – ser
independente da outra, uma vez que estamos falando de ação e reação,
que são forças que atuam em corpos distintos.

15. (ACAFE-SC) O Código de Trânsito Brasileiro estabelece, no artigo 65,


a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança para condutores e
passageiros em todas as vias do território nacional. A função básica do cinto
de segurança consiste em impedir que os corpos dos ocupantes de um
veículo em movimento sejam projetados para frente, no caso de uma
colisão frontal. Isso ocorre devido a um comportamento natural de qualquer
corpo, descrito pela Primeira Lei de Newton, também conhecida como
princípio da inércia. A alternativa correta que compreende tal princípio é:

A) A velocidade de um corpo tem sempre a mesma direção e sentido da


força resultante que atua sobre ele.

B) Toda ação é anulada pela reação.

C) Todo corpo permanece em repouso ou movimento retilíneo uniforme, a


menos que seja obrigado a mudá-lo por forças atuantes sobre ele.

D) Toda vez que um corpo exerce uma força sobre outro, este exerce sobre
aquele uma força de mesma intensidade, mesma direção e sentido
contrário, por conta da primeira lei de Newton, ou seja, do princípio da
inércia.

Resposta: item C.

Comentário:

Item A: incorreto, pois a quando um corpo está freando a força resultante


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é para trás e o movimento (velocidade) é para frente, ou seja, em sentidos


contrários.

Item B: Incorreto. Ação e reação são exercidas em corpos distintos, o que


não nos permite dizer que elas se anulam.

Item C: Correto. Perfeita conceituação da terceira lei de Newton.

Item D: Incorreto. A questão vinha bem, mas errou quando mencionou que
o conceito era da primeira lei de Newton, quando, na verdade, é o da
terceira lei de Newton.

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8. EXERCÍCIOS PROPOSTOS DA AULA SEM COMENTÁRIOS

01. (ENEM – 2014) Um professor utiliza essa história em quadrinhos para



discutir com os estudantes o movimento de satélites. Nesse sentido, pede
a eles que analisem o movimento do coelhinho, considerando o módulo da
velocidade constante.

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Desprezando a existência de forças dissipativas, o vetor aceleração


tangencial do coelhinho, no terceiro quadrinho, é

A nulo.
B paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
C paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
D perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o centro da Terra.

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E perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora da superfície da


Terra.

02. (ENEM - 2014) Para entender os movimentos dos corpos, Galileu –


discutiu o movimento de uma esfera de metal em dois planos inclinados
sem atritos e com a possibilidade de se alterarem os ângulos de inclinação,
conforme mostra a figura. Na descrição do movimento, quando a esfera de
metal é abandonada para descer um plano inclinado de um determinado
nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no máximo, um nível igual
àquele em que foi abandonada.

Se o ângulo de inclinação do plano de subida for reduzido a zero, a esfera

A manterá sua velocidade constante, pois o impulso resultante sobre ela


será nulo.
B manterá sua velocidade constante, pois o impulso da descida continuará
a empurrá-la.
C diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não haverá mais impulso
para empurrá-la.
D diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois o impulso resultante
será contrário ao seu movimento.
E aumentará gradativamente a sua velocidade, pois não haverá nenhum
impulso contrário ao seu movimento.

03. (ENEM – 2013) Em um dia sem vento, ao saltar de um avião, um


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paraquedista cai verticalmente até atingir a velocidade limite. No instante


em que o paraquedas é aberto (instante TA), ocorre a diminuição de sua
velocidade de queda. Algum tempo após a abertura do paraquedas, ele
passa a ter velocidade de queda constante, que possibilita sua aterrissagem
em segurança.
Que gráfico representa a força resultante sobre o paraquedista, durante o
seu movimento de queda?

A)

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B)

C)

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D)

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E)

04. (ENEM – 2013) Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés
para se deslocar sobre uma superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma
rampa em linha reta será auxiliada pela força de atrito exercida pelo chão
em seus pés.
Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido da
força de atrito mencionada no texto?

A) Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do movimento.


B) Paralelo ao plano e no sentido contrário ao movimento.
C) Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento.
D) Horizontal e no mesmo sentido do movimento.
E) Vertical e sentido para cima.

05. (ENEM – 2009) O Brasil pode se transformar no primeiro país das


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Américas a entrar no seleto grupo das nações que dispõem de trens-bala.


O Ministério dos Transportes prevê o lançamento do edital de licitação
internacional para a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São
Paulo. A viagem ligará os 403 quilômetros entre a Central do Brasil, no Rio,
e a Estação da Luz, no centro da capital paulista, em uma hora e 25
minutos.
Disponível em: http://oglobo.globo.com.
Acesso em: 14 jul. 2009.

Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha


do trajeto que será percorrido pelo trem é o dimensionamento das curvas.
Considerando-se que uma aceleração lateral confortável para os
passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g é a aceleração

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da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), e que a velocidade do trem se


mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever que as curvas
existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo de,
aproximadamente, –

A) 80 m.
B) 430 m.
C) 800 m.
D) 1.600 m.
E) 6.400 m.

06. (ENEM – 2011) Partículas suspensas em um fluido apresentam


contínua movimentação aleatória, chamado movimento browniano,
causado pelos choques das partículas que compõem o fluido. A ideia de um
inventor era construir uma série de palhetas, montadas sobre um eixo, que
seriam postas em movimento pela agitação das partículas ao seu redor.
Como o movimento ocorreria igualmente em ambos os sentidos de rotação,
o cientista concebeu um segundo elemento, um dente de engrenagem
assimétrico. Assim, em escala muito pequena, este tipo de motor poderia
executar trabalho, por exemplo, puxando um pequeno peso para cima. O
esquema, que já foi testado, é mostrado a seguir.

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A explicação para a necessidade do uso da engrenagem com trava é:

A) O travamento do motor, para que ele não se solte aleatoriamente.


B) A seleção da velocidade, controlada pela pressão nos dentes da
engrenagem.
C) O controle do sentido da velocidade tangencial, permitindo, inclusive,
uma fácil leitura do seu valor.
D) A determinação do movimento, devido ao caráter aleatório, cuja
tendência é o equilíbrio.

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E) A escolha do ângulo a ser girado, sendo possível, inclusive, medi-lo pelo


número de dentes da engrenagem.

07. (ENEM – 2012) O mecanismo que permite articular uma porta (de– um
móvel ou de acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou
mais dobradiças para que a porta seja fixada no móvel ou no portal,
permanecendo em equilíbrio e podendo ser articulada com facilidade.
No plano, o diagrama vetorial das forças que as dobradiças exercem na
porta está representado em

A)

B)

C)

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D)

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E)

08. (ENEM – 2012) Os freios ABS são uma importante medida de


segurança no trânsito, os quais funcionam para impedir o travamento das
rodas do carro quando o sistema de freios é acionado, liberando as rodas
quando estão no limiar do deslizamento. Quando as rodas travam, a força
de frenagem é governada pelo atrito cinético.
As representações esquemáticas da força de atrito f at entre os pneus e a
pista, em função da pressão p aplicada no pedal de freio, para carros sem
ABS e com ABS, respectivamente, são:

A)

B)

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C)

D)

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E)

09. (ENEM – 2005) Observe o fenômeno indicado na tirinha ao lado. A


força que atua sobre o peso e produz o deslocamento vertical da garrafa é
a força

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(A) de inércia.
(B) gravitacional.
(C) de empuxo.
(D) centrípeta.
(E) elástica.

10. (UEL-PR) Considere um satélite artificial que tenha o período de


revolução igual ao período de rotação da Terra (satélite geossíncrono). É
correto afirmar que um objeto de massa m dentro de um satélite desse
tipo:

a) Fica sem peso, pois flutua dentro do satélite se ficar solto.

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b) Apresenta uma aceleração centrípeta que tem o mesmo módulo da


aceleração gravitacional do satélite.

– do
c) Não sente nenhuma aceleração da gravidade, pois flutua dentro
satélite se ficar solto.

d) Fica sem peso porque dentro do satélite não há atmosfera.

e) Não apresenta força agindo sobre ele, uma vez que o satélite está
estacionário em relação à Terra.

11. (UFAC) A figura abaixo mostra imagens de um teste de colisão. A foto


A revela o momento exato da colisão do carro com o muro. Nesse instante,
a velocidade do carro era 56 km/h. As fotos B, C e D são imagens
sequenciais da colisão. O motorista, que usa cinto de segurança, fica
espremido entre seu banco e o volante. A criança, que estava sentada no
banco da frente, ao lado do motorista, bate no para-brisa e é arremessada
para fora do carro.

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Com relação ao que foi dito acima e, baseando-se nos conhecimentos de


Física, pode-se afirmar que:

a) Não é necessário que os passageiros, sentados na parte traseira do
carro, usem cinto de segurança.
b) Em razão da inércia, os passageiros são lançados para frente, conforme
se observa nas fotos B, C e D.
c) O cinto de segurança contribui para reduzir a aceleração do carro.
d) O atrito entre o banco e os passageiros é suficiente para impedir que
esses sejam arremessados para frente.
e) Os riscos, para os passageiros, seriam maiores se todos estivessem
usando cinto de segurança.

12. (PUC-MG) Um astronauta na Lua quer medir a massa e o peso de uma


pedra. Para isso ele realiza as seguintes experiências:

I - Para medir a massa, ele utiliza uma balança de braços iguais, colocando
em um dos pratos a pedra e, no outro, massas de valor conhecido, até
obter o equilíbrio da balança.

II - Para medir o peso, ele utiliza um dinamômetro na vertical, pendurando


a pedra na extremidade e lendo seu peso na escala do aparelho.

III - Para medir a massa, ele deixa a pedra cair de uma certa altura e mede
o tempo de queda, comparando-o com o tempo de queda de um objeto de
massa conhecida, solto da mesma altura; a relação entre os tempos é igual
à relação entre as massas.

IV - Para medir o peso da pedra, o astronauta a prende na ponta de um fio


que passa por uma roldana fixa vertical; na outra ponta do fio, ele pendura
objetos de peso conhecido, um de cada vez, até que consiga o equilíbrio,
isto é, até que a roldana pare de girar.
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As experiências CORRETAS são:

a) I e II apenas.
b) III e IV apenas.
c) I, II e IV apenas.
d) I, II, III e IV.
e) nenhuma.

13. (UNIFESP – SP) Às vezes, as pessoas que estão num elevador em


movimento sentem uma sensação de desconforto, em geral na região do
estômago. Isso se deve à inércia de nossos órgãos internos localizados
nessa região, e pode ocorrer:

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Aula 02 – Dinâmica.

a) quando o elevador sobe ou desce em movimento uniforme.

b) apenas quando o elevador sobe em movimento uniforme



c) apenas quando o elevador desce em movimento uniforme.

d) quando o elevador sobe ou desce em movimento variado.

e) apenas quando o elevador sobe em movimento variado.

14. (UEPB – PB) Um automóvel movendo-se em uma BR, guiado por um


aluno de física, falta combustível ao se aproximar de um posto de gasolina.
Lembrando-se de uma aula sobre o princípio de ação e reação, ele
raciocinou:

“se eu descer do carro e tentar empurrá-lo com uma força F, ele vai reagir
com uma força - F e ambas vão se anular e eu não conseguirei mover o
carro”. Mas uma pessoa que vinha com ele, não concordando com este
raciocínio, desceu do carro e o empurrou, conseguindo movê-lo. Como você
justificaria o carro mover-se? Com base na compreensão desta lei, analise
as proposições a seguir.

I. O carro move-se porque a pessoa dá um rápido empurrão no carro e,


momentaneamente, essa força é maior do que a força que o carro exerceu
sobre ela.

II. O carro move-se porque a pessoa empurra o carro para frente com uma
força maior do que a força com que o carro exerce sobre ela.

III. O carro move-se porque a força que a pessoa exerce sobre o carro é
tão intensa quanto a que o carro exerce sobre ela, no entanto, a força de
atrito que a pessoa exerce (entre os pés e o solo) é grande e é para frente,
enquanto a que ocorre no carro (entre os pneus e solo) é pequena e para
trás.
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IV. O carro move-se porque a força que a pessoa exerce sobre o carro e a
força que o carro exerce sobre a pessoa são iguais, de sentidos contrários,
mas aplicados em corpos diferentes e, portanto, cada um exerce o seu
efeito independentemente.

A partir da análise feita, assinale a alternativa correta:

a) Apenas a proposição IV é verdadeira.


b) Apenas as proposições III e IV são verdadeiras.
c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.
d) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
e) Apenas as proposições II e IV são verdadeiras.

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Curso de Física para o ENEM 2016
Teoria e exercícios comentados
Aula 02 – Dinâmica.

15. (ACAFE-SC) O Código de Trânsito Brasileiro estabelece, no artigo 65,


a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança para condutores e
passageiros em todas as vias do território nacional. A função básica do cinto
de segurança consiste em impedir que os corpos dos ocupantes de– um
veículo em movimento sejam projetados para frente, no caso de uma
colisão frontal. Isso ocorre devido a um comportamento natural de qualquer
corpo, descrito pela Primeira Lei de Newton, também conhecida como
princípio da inércia. A alternativa correta que compreende tal princípio é:

A) A velocidade de um corpo tem sempre a mesma direção e sentido da


força resultante que atua sobre ele.

B) Toda ação é anulada pela reação.

C) Todo corpo permanece em repouso ou movimento retilíneo uniforme, a


menos que seja obrigado a mudá-lo por forças atuantes sobre ele.

D) Toda vez que um corpo exerce uma força sobre outro, este exerce sobre
aquele uma força de mesma intensidade, mesma direção e sentido
contrário, por conta da primeira lei de Newton, ou seja, do princípio da
inércia.

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Curso de Física para o ENEM 2016
Teoria e exercícios comentados
Aula 02 – Dinâmica.

9. Gabarito

01. A 02. A 03. B 04. C 05. E


06. D 07. D 08. A 09. D 10. B –
11. B 12. C 13. D 14. A 15.C

10. Fórmulas mais usadas na aula

FR  m.a Equilíbrio  FR  0
x10

kgf F
:10

| FATRITOESTÁTICO MÁXIMO | ESTÁTICO .N | FATRITODINÂMICO |  DINÂMICO .N

| a |FREADA  DINÂMICO .g V 2  V0 2  2.a freada .S

m. | V |2
| PY || P | .cos  | P || P | .sen | FRES04178253905

|
Y CTP
R

| FRESCTP | m. 2 .R | Vmax | .R.g | Vmax | tg .R.g

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