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figura 01-a
figura 01-b
Uma correspondência é biunívoca quando a cada ponto de
uma figura corresponde um, e somente um, ponto da outra.
A equação y = 3x + 1 representa, algebricamente, uma
correspondência biunívoca uma vez que, para cada valor de x existe
somente um valor de y, e vice-versa.
Já na equação y = x² + 1, a cada valor de x corresponde um
só valor de y, mas a recíproca não é verdadeira e a correspondência
não é biunívoca.
Um exemplo clássico é a correspondência entre uma
circunferência e uma reta.
Quando o centro de projeções (ou centro projetivo) está
sobre a circunferência, a correspondência é biunívoca.
Se o centro projetivo não estiver sobre a circunferência, não
existirá biunivocidade e a correspondência é chamada simples.
figura 03
Sejam:
3 - HOMOLOGIA
Aplicando as conclusões de Desargues aos conceitos
anteriormente vistos sobre correspondências, pode-se definir
homologia como sendo a transformação geométrica que estabelece
uma correspondência biunívoca entre pontos e pontos, retas e retas
de duas figuras de modo que dois pontos correspondentes estejam
alinhados com um ponto fixo e duas retas correspondentes se
interceptem sobre uma mesma reta.
O ponto fixo é chamado centro de homologia e à reta que
contém os pontos comuns das retas homólogas chama-se eixo de
homologia.
Os pontos, retas e planos que estabelecem uma homologia
entra duas figuras são chamados elementos da homologia.
figura 04
O : centro de homologia
4 – CONSTRUÇÃO DA HOMOLOGIA
Tomam-se a reta limite 1 (l 1), e o eixo de homologia e
como eixos de rotação.
Gira-se o plano (H) (plano do horizonte) em torno de l 1 no
sentido trigonométrico até que (H) se confunda com o quadro (Q).
Gira-se o geometral (π), em torno de e, também no sentido
trigonométrico, até que (π) se confunda com o quadro (Q).
figura 05
5 – PROBLEMAS FUNDAMENTAIS
5.1 – Dados os pontos homólogos A e A’, o centro de homologia O,
e o eixo de homologia e, determinar as retas limites l 1 e l 2.
figura 06-a
figura 07-b
- liga-se A’ a B’ até encontrar M sobre e;
- por M traça-se paralela a OA’;
- como A’ está sobre l 1 seu homólogo é o ponto impróprio
A∞ do raio OA’;
- liga-se 0 a B’ prolongando até encontrar MA∞,
determinando B, homólogo de B’.
6 – CASOS PARTICULARES
Um sistema homológico é geral quando todos os seus
elementos são próprios.
6.1 – AFINIDADE
Ocorre quando o centro de homologia é impróprio e o eixo é
próprio.
Neste caso o eixo de homologia é chamado eixo de afinidade.
Chama-se razão de afinidade à relação entre as distâncias
dos pontos homólogos ao eixo de homologia:
figura 08-a
Se a direção dos raios projetantes é perpendicular ao eixo de
homologia, diz-se que a afinidade é ortogonal.
6.2 – HOMOTETIA
Ocorre quando o centro de homologia é próprio e o eixo
impróprio.
Neste caso o centro de homologia é chamado centro de
homotetia.
Os triângulos ABC e A’ B’ C’ são semelhantes logo as razões
entre os lados homólogos são iguais e determinam a razão de
homotetia:
K = AB / A’ B’ = BC / B’ C’ = AC / A’ C’
figura 08-b
6.3 – TRANSLAÇÃO
Ocorre quando tanto o centro como o eixo de homologia são
impróprios
Nesse caso as figuras são congruentes.
figura 09-a
7 – TRANSFORMAÇÕES HOMOLÓGICAS
7.1 – POLÍGONOS
Um polígono irregular pode ser homólogo de outro polígono
qualquer de mesmo número de lados, desde que seja determinado o
sistema homológico adequado em que o centro de homologia
assume posição específica e determinada.
Se qualquer polígono pode ser decomposto em triângulos,
lembrando o teorema de Desargues, fica evidenciado porque
polígonos homólogos tem, obrigatoriamente, o mesmo número de
lados.
figura 10
7.2 – CIRCUNFERÊNCIA
A transformada homológica da circunferência é sempre uma
cônica.
Quando a homologia é uma afinidade, a transformada de
circunferência é uma elipse.
Quando a homologia é uma homotetia ou uma translação, a
transformada é outra circunferência (que pode ser considerada
como uma cônica degenerada).
Quando a homologia é cônica a transformada da
circunferência pode ser elipse, hipérbole ou parábola.
7.2.1 – Construção da transformada homológica de
uma circunferência conhecendo-se o eixo de
homologia e, o centro da circunferência O, seu
homólogo O, o raio da circunferência e a
direção dos raios projetantes.
Se é dada a direção dos raios projetantes a transformada é
uma afinidade.
O traçado de pontos da elipse é tarefa extremamente simples,
bastando que se determinem os extremos homólogos de diâmetros
da circunferência.
Para determinar os eixos da elipse procede-se da seguinte
forma:
figura 12
- Escolhe-se arbitrariamente um ponto L1 sobre l2 e por ele
traçam-se tangentes a circunferência nos pontos M e N;
- Determinam-se os homólogos M’ e N’;
- Prolonga-se MN até encontrar ?2 em L2;
- Traçam-se por L2 novas tangentes à circunferência
determinando os pontos P e Q;
- Determinam-se os homólogos P’ e Q’ (notar que P, Q e L1
são colineares);
- A interseção de MN com PQ é o ponto D, cujo homólogo
D’ é o centro da elipse em que M’ N’ e P’ Q’ são diâmetros
conjugados;
- Outros pontos da elipse são simples de serem marcados,
o que não foi feito para não congestionar a épura.
figura 13
Se o homólogo de F é ponto impróprio, OF é a direção homóloga do
eixo da parábola.
Sabe-se que a tangente à parábola no vértice é perpendicular
ao seu eixo.
O procedimento então é o seguinte:
figura 14
As tangentes à circunferência nos pontos M e N encontram-se
em S.
SM e SN são homológicas das assíntotas da hipérbole.
7.2.3 – TANGENTES