As agressões ambientais, derivadas do uso indiscriminado dos recursos
naturais do planeta motivam, há décadas, a resposta de movimentos civis, Estados e organizações, como a ONU. Segundo a cronologia do Doc. A, em 1972 foi criado o Programa das Nações Unidas para o Ambiente. Em 1988 a ONU cria o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas. Em 1992 ocorre a Cimeira da Terra no Rio de Janeiro e cinco anos depois, o Protocolo de Quioto estipulou a redução global, até 2012, de 5% dos gases que provocam o “efeito de estufa” no Japão. A Conferencia Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável foi realizada em Joanesburgo em 2002 e a 16 de fevereiro de 2005, foi entrada em vigor o Protocolo de Quioto. Por fim, em 2012 concretizasse a Cimeira do Rio+20, onde os dois temas principais em agenda eram: como construir uma economia verde a nível global (contribuindo, dessa forma, para eliminar a pobreza) e como melhorar a coordenação internacional para o desenvolvimento sustentável. G.H. Brundtland, presidente da Comissão Mundial da ONU para o Ambiente e o Desenvolvimento, afirma no Doc. B que, “o desenvolvimento sustentável deve responder às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras responderem às suas e corresponde aos deveres das gerações atuais de transmitirem um mundo vivo, viável e reprodutível.” No Doc. D, encontra-se a declaração do Rio sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, onde se garante que “os seres humanos estão no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável” e que “todos os estados e todos os povos cooperarão na tarefa fundamental de erradicar a pobreza como condição indispensável ao desenvolvimento sustentável”. Na declaração da Conferência do Rio para o Desenvolvimento Sustentável foi referido que a “erradicação da pobreza constitui o maior desafio global que o mundo hoje enfrenta” sendo uma condição indispensável para o desenvolvimento sustentável. (Doc. F). Anjali Appadurai, estudante do Collge of the Atlantic, no encerramento da Conferencia das Nações Unidas sobre o Clima, protesta contra os grandes líderes mundiais por estes faltarem aos compromissos, falharem os objetivos e não cumprirem as promessas feitas. Possivelmente os problemas não são resolvidos pois há pessoas a ganhar com isso, pois tudo não passa de meros interesses, influências e dinheiro. (Doc. G) Dois investigadores da University College of London realizaram um estudo científico sobre os combustíveis fosseis, onde concluíram que o “instinto dos decisores políticos de se explorar rápida e completamente os combustíveis fósseis dos seus territórios é, no geral, inconsciente com os seus compromissos para limitar o aumento da temperatura”. (Doc. H) Concluindo, o tema do “desenvolvimento sustentável” entrou na agenda das grandes questões internacionais, sendo um ponto fundamental para a salvação do planeta.