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15/09/2017

2 Aula anterior
Interior da Terra
Divisões física e química
Comportamento de cada camada da Terra
Métodos de investigação do interior da Terra
3 Aula anterior
Terra: planeta dinâmico, em contínua transformação, resultado de processos que
atuam em escala temporal de milhares, milhões e bilhões de anos e envolvem
continentes (crosta), manto e núcleo.
Estudos sísmicos
Comportamento diferenciado de cada camada (ondas P e S);
Fontes de calor: convecção.
4 Objetivos da aula
1. Associar os conhecimentos sobre o interior da Terra à Tectônica Global
2. Como funciona a dinâmica das placas tectônicas?
3. Quais são as propriedades das placas tectônicas, seus ambientes e seus produtos?
4.
5 Mas antes...
O que é Deriva Continental?
E
Como a Deriva Continental se transformou na Tectônica Global?
6 Deriva continental
Quando nasceu a ideia? Mapas mais precisos do Atlântico Sul (contornos da América
do Sul e da África).

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Abraham Ortelius (1596): Thesaurus Geographicus - “As Américas estariam afastadas
da Europa e da África… devido aos terremotos e cheias.”
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Em 1620, apontou o perfeito encaixe entre essas duas costas e levantou a hipótese,
pela primeira vez historicamente registrada, de que esses continentes estiveram
unidos no passado.
Falta de argumentações científicas que lhe dessem suporte técnico, inclusive nos
séculos seguintes.
9 Alfred Wegener (início do séc. XX)
Origem da teoria da Tectônica de Placas;
Wegener imaginou que os continentes poderiam, um dia, terem estado juntos e
posteriormente teriam sido separados;

10 E o que seriam coincidências geológicas evidentes?


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Falta de argumentações científicas que lhe dessem suporte técnico, inclusive nos
15/09/2017
séculos seguintes.
9 Alfred Wegener (início do séc. XX)
Origem da teoria da Tectônica de Placas;
Wegener imaginou que os continentes poderiam, um dia, terem estado juntos e
posteriormente teriam sido separados;

10 E o que seriam coincidências geológicas evidentes?

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Para Weneger, um dia todos os continentes formaram um continente único: Pangea;

O Pangea teria iniciado a sua fragmentação há cerca de 200 milhões de anos,


dividindo-se inicialmente em dois continentes: Laurásia e Gondwana.
12 Deriva continental

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14 Weneger se baseou nas seguintes evidências:


1. Evidências geomorfológicas - contorno dos continentes.
15 2. Evidências paleontológicas

16 3. Evidências paleontológicas

17 4. Evidências paleontológicas
Plantas representativas de gimnospermas e samambaias extintas, conhecida como a
flora de Glossopteris
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Fósseis da flora de Glossopteris, afloramento Bainha, Criciúma, SC.
19
Canoinhas, SC
20
Fósseis da flora de Glossopteris, Antártica.
Fonte: www.natgeocreative.com
21
Fósseis da flora de Glossopteris, Austrália.
22 3. Evidências Paleoclimáticas
Glaciação: 300 milhões de anos (sul e sudeste do Brasil, sul da África, Índia, Austrália e
Antártica).
23
Pavimento estriado de Witmarsum, Paraná, Brasil. Estrias formadas por geleiras da
Glaciação Karoo.
24 3. Evidências Paleoclimáticas
Laurásia: ausência de geleiras e presença de florestas tropicais (grandes depósitos de 2
22 3. Evidências Paleoclimáticas
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Glaciação: 300 milhões de anos (sul e sudeste do Brasil, sul da África, Índia, Austrália e
Antártica).
23
Pavimento estriado de Witmarsum, Paraná, Brasil. Estrias formadas por geleiras da
Glaciação Karoo.
24 3. Evidências Paleoclimáticas
Laurásia: ausência de geleiras e presença de florestas tropicais (grandes depósitos de
carvão utilizados hoje).
25 270 milhões de anos, na Laurásia

26 Existiam as evidências. Mas também existiam muitas questões, que não foram
respondidas por Weneger:
Que forças seriam capaz de mover os imensos blocos continentais?
Como uma crosta rígida deslizaria sobre outra rígida sem que fossem quebradas pelo
atrito?
Porque um evento tão importante como este teria ocorrido só nos últimos 300 Ma da
história da Terra?
27 A retomada da teoria da Deriva Continental
2ª Guerra Mundial: necessidade de navegação submarina = mapeamento do fundo
oceânico com uso de sonares.
28 University of Columbia (EUA), 1977
1940: as expedições de mapeamento oceânico continuaram (novos equipamentos e
coleta de amostras de rocha).
Cadeia de montanhas submarinas: dorsais ou cadeias meso-oceânicas.

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Perceberam que as cadeias meso-oceânicas poderiam representar a ruptura
produzida durante a separação dos continentes.
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1950 e 1960 = melhoria nos métodos de datação das rochas: determinação da
verdadeira idade das rochas do fundo oceânico = 200 milhões de anos.

Maior surpresa: as rochas próximas a dorsal são mais jovens, mas tornam-se mais
antigas à medida que se aproxima dos continentes.

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No eixo da cadeia meso-oceânica:
Manto mais quente sobe a superfície
Superfície = fraturas = afastariam lentamente os dois lados da parte central
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Maior surpresa: as rochas próximas a dorsal são mais jovens, mas tornam-se mais
antigas à medida que se aproxima dos continentes.

31
No eixo da cadeia meso-oceânica:
Manto mais quente sobe a superfície
Superfície = fraturas = afastariam lentamente os dois lados da parte central
Extravasaria = novo fundo oceânico

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Devido a expansão do fundo oceânico = os continentes “viajariam” fixos em uma
placa.

E durante essa viagem, a crosta oceânica seria consumida nas zonas de subducção,
produzindo uma depressão chamada fossa oceânica.
No consumo = crosta oceânica e sedimentos

33 E as questões de Weneger?
1. Que forças seriam capazes de mover os imensos blocos continentais?
2. Como uma crosta rígida deslizaria sobre outra rígida sem que fossem quebradas
pelo atrito?
3.
34 3. Que forças seriam capazes de mover os imensos blocos continentais?

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As correntes de convecção atuam no interior da astenosfera, a qual possui
comportamento plástico/viscoso.
A litosfera (crosta e parte do manto superior), por ser rígida, “flutua” sobre a
astenosfera.
36 E as questões de Weneger?
Porque um evento tão importante como este teria ocorrido só nos últimos 300 Ma da
história da Terra?
Resposta:
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O processo é constante!
38 Placas Tectônicas

39 Placas Tectônicas
7 placas principais
Sul-americana
Norte-americana
Africana
Eurasiana
Australiana
Pacífico
Antártica
20 placas menores 4
7 placas principais 15/09/2017
Sul-americana
Norte-americana
Africana
Eurasiana
Australiana
Pacífico
Antártica
20 placas menores
40 Natureza das placas
Placas continentais:
Composição média granítica (muito variada em tipos de rocha);
Menos densas;
Mais espessas (25 a 100km) (isostasia).
Placas oceânicas
Composição média basáltica;
Mais densas;
Menos espessas (5 a 10km).

41 E como acontece o movimento?


Devido ao gradiente geotérmico:

→ fusão parcial das rochas → fina película líquida em torno dos grãos → astenosfera
plástica → placas litosféricas deslizam sobre a astenosfera → crosta continental e
crosta oceânica
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43 Limites entre as placas


Limites de placas = intensa atividade geológica
Vulcões ativos, falhas e abalos sísmicos
Soerguimento de cadeias de montanhas
Formação e destruição de placas e crosta
Existem 3 tipos de limites de placas:
Divergentes
Convergentes
Transformantes

44 Limites divergentes:
Ocorrem nas cadeias meso-oceânicas
Tensões tracionais afastam uma placa da outra;
Intrusão de magmas;
Nova crosta oceânica;
Riftes: fraturas na crosta continental, provocada por forças tectônicas de tração,
que levam ao desenvolvimento de vales.

45 Limites divergentes

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Tensões tracionais afastam uma placa da outra;
Intrusão de magmas; 15/09/2017
Nova crosta oceânica;
Riftes: fraturas na crosta continental, provocada por forças tectônicas de tração,
que levam ao desenvolvimento de vales.

45 Limites divergentes

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Será que irão se separar?
47 Limites Convergentes:
Ocorrem onde as placas litosféricas colidem frontalmente.
Duas placas de densidade diferente: mergulho, fusão parcial e geração de magma
e lava;
Duas placas de densidade semelhante: intensas deformações, como dobramentos,
falhamentos...
48 Limites convergentes

49
Cordilheira dos Andes
50

51 Limites conservativos/transformantes
Ocorrem onde as placas litosféricas colidem obliquamente.
Duas placas de densidade semelhante: deslizam lateralmente ao longo de falhas
transformantes, sem destruição de placas ou geração de nova crosta.
52 Falha de San Andreas
A falha possui 1290 quilômetros de extensão, cortando o Estado da Califórnia, e marca
a junção entre a placa do Pacífico e a placa norte americana.
O movimento dessa junção provocou a destruição da cidade de São Francisco no
começo do século 20. Segundo especialistas, a dinâmica desse movimento deverá
separar a Califórnia do resto do continente.
53
Falha de San Andreas - EUA
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55 As placas e a sismicividade
Dependendo do movimento das placas = acúmulo de tensões compressivas e/ou
tracionais em vários pontos dentro das placas, especialmente nas bordas = limite de
resistência = ruptura
Ruptura = gera vibrações (ondas) que se propagam.
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Hipocentro = ponto de ruptura
Epicentro = projeção do ponto na superfície

57 As placas e a sismicividade
1935 = Charles F. Richter: formulou uma escala de magnitude sísmica, baseada na
amplitude dos registros das estações sismológicas.
Magnitude : escala logarítmica, e cada ponto na escala = 10 vezes a amplitude do 6
56 15/09/2017
Hipocentro = ponto de ruptura
Epicentro = projeção do ponto na superfície

57 As placas e a sismicividade
1935 = Charles F. Richter: formulou uma escala de magnitude sísmica, baseada na
amplitude dos registros das estações sismológicas.
Magnitude : escala logarítmica, e cada ponto na escala = 10 vezes a amplitude do
ponto anterior
A escala é para efeitos comparativos
58 Entenda os efeitos dos terremotos

59 Áreas sujeitas a terremotos

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Eventos de vulcanismo
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62 Terremotos recentes
Ilha de Sumatra, Indonésia (2004) = magnitude 9.3 no limite das placas tectônicas
Australiana e Eurasiana = tsunami;
250 mil mortos em 14 países de região;
O tremor, ocorreu a 30 km de profundidade no Oceano Índico e foi sentido até na
costa leste da África.

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Sumatra, 2004
64 Haiti, 2010
Magnitude 7

65 Japão, 2011
Terremoto: magnitude 9 = tsunami
O tremor deixou mais de 15 mil mortos e aproximadamente 3,2 mil pessoas
desaparecidas;
Ondas gigantes de 10 metros, que chegaram a uma velocidade de 800 km/h antes
de atingir a costa japonesa
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67 Japão, 2011

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69 Japão, 2011

70 Japão, 2011

71 Colisões entre placas e produtos

72 Colisões entre placas e produtos


A natureza da crosta envolvida (continental ou oceânica) irão gerar estruturas
geológicas e feições fisiográficas características.
Existem 3 tipos de colisões:
Oceânica – oceânica 7
69 Japão, 2011 15/09/2017
70 Japão, 2011

71 Colisões entre placas e produtos

72 Colisões entre placas e produtos


A natureza da crosta envolvida (continental ou oceânica) irão gerar estruturas
geológicas e feições fisiográficas características.
Existem 3 tipos de colisões:
Oceânica – oceânica
Oceânica – continental
Continental – continental

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1. Placa oceânica – oceânica:

Intensa atividade vulcânica


Hot spots
Produto: Arcos de ilhas
74 Hotspots

75 Formação de arco de ilhas

76 Formação de arco de ilhas

77 Ilhas vulcânicas
Ilhas Galápagos
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2. Placa oceânica – continental:

A oceânica mergulha
Gera vulcanismo
Deformação e metamorfismo
Produtos: grande cordilheiras (Andes)
79 Cordilheira dos Andes

80 Cordilheira dos Andes

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3. Placa continental – continental:

Não gera vulcanismo, mas gera intenso metamorfismo;


Produtos: cordilheiras de montanhas (Alpes, Himalaia...).
82 Alpes

83 Himalaia - China

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Não gera vulcanismo, mas gera intenso metamorfismo;
Produtos: cordilheiras de montanhas (Alpes, Himalaia...). 15/09/2017
82 Alpes

83 Himalaia - China

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