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ou organização, com o
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hor os recursos organizado e aprofundado de
bter informações úteis sobre determinado assunto (o
baseados em um método cien
não é uma ciência exata. Segu
2ª edição, 2018.
Diagramação:
Thais Xavier Ferreira
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
F443c
2. ed.
Inclui bibliografia
“Inclui comentários à Lei das S/A e pronunciamentos do CPC”
ISBN 978-85-7842-393-3
18-47668
CDD: 657
CDU: 657
Editora Ferreira
contato @ editoraferreira.com.br
www.editoraferreira.com.br
Prefácio
V
Contabilidade Geral e Avançada
Por tradição, falta de interesse ou medidas protecionistas, o mundo inteiro demonstra ter
a consciência de que as normas IFRS não são, nem nunca serão, adotadas integralmente
por todos os países integrantes do IASB (International Accounting Standards Board).
Entretanto, parece que, no Brasil, tudo o que vem de fora é visto como melhor e mais
correto. Assim, sem uma discussão racional e profunda, as normas internacionais vão
sendo aplicadas em nossa terra, mais por vaidade de alguns privilegiados familiarizados
com seus textos do que pelo conhecimento de seu conteúdo ou necessidade pela maioria.
Como consequência da mistura indiscriminada de normas, nacionais e internacionais,
temos vivido situações absurdas, como é o caso de o conceito de ativo para fins contábeis
ser diferente daquele que é referendado pelas normas jurídicas brasileiras.
Entretanto, nosso objetivo não é discutir a melhor forma de a Contabilidade brasileira
convergir ao padrão internacional. Com esse livro, o que desejamos é disponibilizar
uma ferramenta eficaz para quem pretende obter um excelente desempenho em provas
e concursos que exigem Contabilidade Geral e Avançada.
O Autor
Ricardo J. Ferreira VI
Relação entre os principais pronunciamentos do
CPC e os capítulos deste livro
VII
Sumário
IX
Contabilidade Geral e Avançada
Ricardo J. Ferreira X
Sumário
XI
Contabilidade Geral e Avançada
XIII
Contabilidade Geral e Avançada
XV
Contabilidade Geral e Avançada
2 Alcance 673
3 Valor realizável líquido 674
4 Custos de aquisição do estoque 680
5 Classificação dos custos e despesas 681
5.1 Custos diretos 681
5.2 Custos indiretos 682
5.3 Custos fixos 684
5.3.1 Custos fixos unitários 685
5.4 Custos variáveis 686
5.4.1 Custos variáveis unitários 686
5.5 Despesas fixas e despesas variáveis 689
5.6 Outras denominações 690
6 Custos de transformação 695
7 Outros custos 696
8 Contabilidade de serviços 697
8.1 Custos diretos de serviços 698
8.2 Custos indiretos de serviços 699
9 Custo do produto agrícola colhido proveniente de ativo biológico 705
10 Outras formas para mensuração do custo 706
10.1 Custo-padrão 706
10.1.1 Análise das variações 708
11 Método do varejo 713
12 Critérios de valoração de estoque 714
13 Reconhecimento como despesa no resultado 722
Questões comentadas 723
XVII
Contabilidade Geral e Avançada
XIX
Contabilidade Geral e Avançada
Ricardo J. Ferreira XX
Sumário
XXI
Contabilidade Geral e Avançada
Capítulo 28 – Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada 937
1 Conceitos 937
2 Objetivo 938
3 Alcance 939
4 Classificação de ativo não circulante como mantido para venda 940
5 Ativo não circulante mantido para distribuição aos sócios 942
XXIII
Contabilidade Geral e Avançada
XXV
Contabilidade Geral e Avançada
XXVII
Contabilidade Geral e Avançada
XXIX
Parte I
Comentários À
1 Introdução
Antes dos comentários aos artigos mais relevantes da Lei das Sociedades por Ações
(LSA – Lei nº 6.404/1976) para fins contábeis, é importante que tenhamos uma visão
panorâmica das regras gerais aplicáveis a esse e a alguns outros tipos societários. Por
isso, a título de introdução, nosso livro começa com um resumo sobre sociedades por
ações, sociedade limitada, empresa individual de responsabilidade limitada e sociedade
de grande porte.
Após essa introdução, começam então os comentários aos artigos da LSA, principalmente
seus arts. 175 a 205, 220 a 234, 243 a 245, 247 a 250, que consideramos os mais impor-
tantes do ponto de vista contábil. À medida que esses artigos são comentados, também
mencionamos outros artigos, igualmente importantes do ponto de vista contábil, que
tratam do mesmo assunto ou de temas semelhantes.
O capital das sociedades pode ser dividido em ações ou cotas. Com exceção das socie-
dades anônimas e em comandita por ações, as sociedades empresariais têm o capital
dividido em cotas e são reguladas pelo Código Civil, como a sociedade limitada.
A LSA estabelece normas aplicáveis às sociedades com o capital dividido em ações,
por isso é chamada “Lei das Sociedades por Ações”. Trata-se da norma que regula as
sociedades:
1 - anônimas, também denominadas “companhias” (art. 1º); e
2 - em comandita por ações (art. 280).
Apesar de ser um tipo social previsto em lei, não é usual a constituição de sociedade em
comandita por ações. Normalmente, as pequenas e médias empresas são constituídas
como sociedades limitadas, enquanto as grandes empresas são sociedades anônimas. A
3
Contabilidade Geral e Avançada
inexistência de sociedades em comandita por ações faz com que a Lei nº 6.404/76 seja
aplicada, de fato, às sociedades anônimas. Daí também ser chamada de “Lei das Socie-
dades Anônimas”. O correto, entretanto, é “Lei das Sociedades por Ações”.
A sociedade anônima é essencialmente regida pela LSA. Todavia, nos casos omissos,
também está sujeita às disposições do Código Civil (Lei nº 10.406/02, art. 1.089).
A S/A ou companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emis-
são, como ações e debêntures, estejam ou não admitidos à negociação no mercado
(art. 4º). Companhia aberta é aquela que está autorizada pela CVM a negociar seus
títulos com o público.
Os acionistas podem reunir-se em assembleias de duas espécies:
1 - assembleia geral ordinária;
2 - assembleia geral extraordinária.
Ordinária é a assembleia prevista para tratar dos assuntos listados no art. 132 da LSA,
ou seja, matérias rotineiras:
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Lei das S/A
S/A Administração
Aberta ou de capital autorizado CA e diretoria
Fechada CA e diretoria ou apenas diretoria
5 Capítulo 1
Contabilidade Geral e Avançada
As sociedades limitadas são reguladas pelo Código Civil, segundo o qual o contrato
social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da socie-
dade anônima.
Apesar disso, nem todas as normas da Lei das Sociedades por Ações podem ser aplica-
das às sociedades limitadas. Enquanto a forma de sociedade anônima é mais adequada
aos grandes empreendimentos (que devem estar sujeitos a normas mais rígidas), prin-
cipalmente às companhias abertas, a sociedade limitada é um tipo mais adequado aos
empreendimentos de pequeno e médio portes. Portanto, em relação às sociedades limi-
tadas, o uso indiscriminado da LSA não é razoável.
Ricardo J. Ferreira 6
Lei das S/A
Ao desempenhar negócios em seu próprio nome, o empresário individual pode ter seu
patrimônio pessoal atingido por dívidas contraídas em suas atividades empresariais.
Para não correrem esse risco, há até bem pouco tempo, muitos empresários tinham que
constituir sociedade limitada (vista no item anterior), o que exige a associação de pelo
menos duas pessoas. Assim, juridicamente a sociedade é constituída por duas ou mais
pessoas (não raro, parentes e amigos do verdadeiro dono do negócio), mas, na essência,
trata-se de pessoa jurídica de um só titular.
Ciente dessa realidade, o legislador brasileiro criou a empresa individual de responsabi-
lidade limitada, em que o titular do negócio desempenha suas atividades sem responder
com seu patrimônio pessoal por dívidas da empresa (salvo em hipótese de desconside-
ração da personalidade jurídica). É a pessoa jurídica constituída por um único titular
(sociedade unipessoal).
Nos termos do art. 980-A do Código Civil, a empresa individual de responsabilidade
limitada é constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do capital social, devi-
damente integralizado, que não pode ser inferior a 100 vezes o maior salário mínimo
vigente no Brasil.
O nome empresarial deve ser formado pela inclusão da expressão “EIRELI” após a firma
(nome do titular) ou a denominação social (nome de fantasia) da empresa individual de
responsabilidade limitada. Por exemplo, José da Silva Eireli ou Livraria Concurseiros Eireli.
A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente
pode figurar em uma única empresa dessa modalidade. Nada impede, porém, que tenha
também participação em sociedades.
A empresa individual de responsabilidade limitada também pode resultar da concen-
tração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independente das
razões que motivaram tal concentração. Por exemplo, uma sociedade limitada é formada
por dois sócios, um deles falece e o sócio remanescente converte a pessoa jurídica em
empresa individual de responsabilidade limitada.
7 Capítulo 1
Contabilidade Geral e Avançada
A Lei nº 11.638/07 estendeu às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas
sob a forma de S/A, as disposições da Lei das Sociedades por Ações relativas à escri-
turação e elaboração de demonstrações contábeis e à obrigatoriedade de auditoria por
auditor independente registrado na CVM. Essas entidades, por sua importância no
cenário econômico e social, devem ter nível de abertura de informações similar ao das
companhias abertas. Considera-se de grande porte, para esses efeitos, a sociedade ou
conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo
total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões. Disso
se extrai que uma sociedade limitada, ou mesmo uma companhia fechada, de acordo
com seu porte, também pode sofrer, por exemplo, auditoria por auditores independentes.
Embora esta não fosse a intenção contida no projeto que originou a Lei nº 11.638/07,
após sua edição, prevaleceu a interpretação de que as sociedades de grande porte não
estão obrigadas a publicar suas demonstrações. Vale dizer, escrituram livros e elabo-
ram demonstrações conforme a Lei das S/A (além de sofrerem auditoria por auditores
independentes), mas não são forçadas a publicá-las.
Questão não tratada na Lei nº 11.638/07 é a relativa a quais demonstrações as sociedades
de grande porte devem publicar. Em nossa opinião, tal lacuna deve ser preenchida pela
equiparação dessas sociedades às S/A fechadas. Desse modo, segundo nossa interpretação,
a sociedade de grande porte está dispensada da DVA, mas deve publicar a DFC, desde
que seu patrimônio líquido seja igual ou superior a R$ 2 milhões. No entanto, somente
a lei ou as entidades reguladoras poderão esclarecer esse assunto.
Na página seguinte, começam os comentários à Lei das Sociedades por Ações.
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Art. 175
Capítulo XV
Seção I
Exercício Social
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no
estatuto.
O exercício social tem a duração de um ano (12 meses) e a data do seu término deve ser
fixada no estatuto. No caso das sociedades limitadas, a data do término do exercício
social é fixada no contrato social.
A duração do exercício social não precisa coincidir com o ano civil (de janeiro a dezem-
bro). Desse modo, pode começar em qualquer dia e mês do ano, desde que seja obser-
vado o prazo de 12 meses de duração. Por exemplo, o início pode ser em 1º de agosto de
um ano civil e o término em 31 de julho do ano civil seguinte, observando-se para os
exercícios sociais seguintes igual duração.
Seção II
Demonstrações Financeiras
Disposições Gerais
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração
mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
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