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contabilidade

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Teoria e questões comentadas Federal de Contabilidade (CF


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Esta edição inclui a serem observados por todos
– CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente; da área contábil. Diferente da
– CPC 48 – Instrumentos Financeiros; Contabilidade não é uma ciên
– alterações da revisão CPC 12/2017 em diversos CPCs;
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– capítulo sobre Análise das Demonstrações Contábeis
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em diversos períodos ou de e
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obter informações úteis ao pla
Copyright © Editora Ferreira Ltda., 2017-2018.

2ª edição, 2018.

Projeto de capa: Preparação e revisão:


Bruno Barrozo Luciano Andrea Regina Oliveira Almeida

Diagramação:
Thais Xavier Ferreira

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer


forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabele-
cido pelo artigo 184 do Código Penal. Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto
nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907.
Impresso no Brasil/Printed in Brazil

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

F443c
2. ed.

Ferreira, Ricardo J. (Ricardo José), 1961-


Contabilidade geral e avançada : teoria e questões comentadas / Ricardo J.
Ferreira. - 2. ed. - Rio de Janeiro : Ed. Ferreira, 2018.
1240 p. : il. ; 24 cm. (Concursos)

Inclui bibliografia
“Inclui comentários à Lei das S/A e pronunciamentos do CPC”
ISBN 978-85-7842-393-3

1. Contabilidade - Problemas, questões, exercícios. 2. Serviço público - Brasil -


Concursos. I. Título. II. Série.

18-47668
CDD: 657
CDU: 657

Antonio Rocha Freire Milhomens - Bibliotecário - CRB-7/5917

Editora Ferreira
contato @ editoraferreira.com.br
www.editoraferreira.com.br
Prefácio

Durante muitos anos, tive a intenção de escrever um livro sobre a Contabilidade em


seus aspectos legais e práticos, com base na Lei nº 6.404/1976 e minhas aulas sobre o
assunto. Faz décadas, sempre que dou aula de Contabilidade Geral, utilizo a Lei das
S/A. Começo com um resumo sobre as principais características das sociedades anô-
nimas e passo a comentar os artigos mais importantes da lei. Foi mais ou menos assim
que escrevi a primeira parte deste livro, comentando, de forma sistêmica, criteriosa e
objetiva, os artigos mais relevantes da Lei das S/A, em matéria de contabilidade, para
os profissionais, estudantes e concurseiros.
Na segunda parte do livro, a abordagem da Contabilidade Avançada é feita com base nos
principais pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
disponíveis no endereço: www.cpc.org.br. Para otimizar o estudo, é recomendável que a
leitura da segunda parte desta obra seja acompanhada do texto dos CPCs correspondentes.
Os comentários do livro são seguidos por questões inéditas e de provas anteriores, que
demonstram os pontos mais relevantes das disciplinas aqui tratadas, de acordo com a
ótica das bancas e do autor.
Após as Leis números 11.638/2007 e 11.941/2009, editadas com a finalidade de fazer a
Contabilidade brasileira caminhar em direção ao padrão internacional, representado pelas
normas IFRS, nossa Contabilidade sofreu uma enorme transformação. Todavia, apesar
de já estarmos há 10 anos do início dessa convergência ao padrão internacional, muita
coisa ainda não foi esclarecida sobre a aplicação dos pronunciamentos do Comitê de Pro-
nunciamentos Contábeis. Por exemplo, nas traduções dos textos originais, o CPC nem
sempre exclui das normas IFRS as disposições conflitantes com as leis brasileiras. Outras
vezes, o CPC não deixa claro quais partes das normas IFRS não se aplicam ao Brasil. Em
consequência, alguns contabilistas e bancas de concursos têm formulado questões que
são flagrantemente contrárias à nossa legislação. Há casos em que os alunos e candidatos
ficam sem saber a quem recorrer para responder à questão: usar a Lei das S/A ou os CPCs?
Por isso, sempre que possível, nesse livro, tivemos a preocupação de comparar a Lei das
S/A com os pronunciamentos do CPC, apontar as divergências e indicar as tendências
entre doutrinadores e bancas de concursos.
Em todo o mundo, as normas IFRS são aplicáveis apenas parcialmente. Em países como
a China, por exemplo, ainda é muito baixo o percentual de adoção dessas normas. Os
Estados Unidos provavelmente adotarão essas normas apenas naquilo que for de interesse
dos norte-americanos. Em nosso País, entretanto, o percentual de adesão é de quase 100%.

V
Contabilidade Geral e Avançada

Por tradição, falta de interesse ou medidas protecionistas, o mundo inteiro demonstra ter
a consciência de que as normas IFRS não são, nem nunca serão, adotadas integralmente
por todos os países integrantes do IASB (International Accounting Standards Board).
Entretanto, parece que, no Brasil, tudo o que vem de fora é visto como melhor e mais
correto. Assim, sem uma discussão racional e profunda, as normas internacionais vão
sendo aplicadas em nossa terra, mais por vaidade de alguns privilegiados familiarizados
com seus textos do que pelo conhecimento de seu conteúdo ou necessidade pela maioria.
Como consequência da mistura indiscriminada de normas, nacionais e internacionais,
temos vivido situações absurdas, como é o caso de o conceito de ativo para fins contábeis
ser diferente daquele que é referendado pelas normas jurídicas brasileiras.
Entretanto, nosso objetivo não é discutir a melhor forma de a Contabilidade brasileira
convergir ao padrão internacional. Com esse livro, o que desejamos é disponibilizar
uma ferramenta eficaz para quem pretende obter um excelente desempenho em provas
e concursos que exigem Contabilidade Geral e Avançada.

O Autor

Ricardo J. Ferreira VI
Relação entre os principais pronunciamentos do
CPC e os capítulos deste livro

Pronunciamentos do CPC Capítulos


Pronunciamento Conceitual Básico (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e 2
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos 4
CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de 5
Demonstrações Contábeis
CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa 6
CPC 04 (R1) – Ativo Intangível 7
CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas 8
CPC 06 (R1) – Operações de Arrendamento Mercantil 9
CPC 07 (R1) – Subvenção e Assistência Governamentais 10
CPC 08 (R1) – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores 11
Mobiliários
CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado 12
CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações 13
CPC 12 – Ajuste a Valor Presente 14
CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios 15
CPC 16 (R1) – Estoques 16
CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento 17
Controlado em Conjunto
CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto 18
CPC 20 (R1) – Custos de Empréstimos 19
CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária 20
CPC 22 – Informações por Segmento 21
CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 22
CPC 24 – Evento Subsequente 23
CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 24
CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis 3
CPC 27 – Ativo Imobilizado 25
CPC 28 – Propriedade para Investimento 26
CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola 27
CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 28
CPC 32 – Tributos sobre o Lucro 29
CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados 30
CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas 1
CPC 41 – Resultado por Ação 31
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo 32
CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente 33
CPC 48 – Instrumentos Financeiros 34

VII
Sumário

Parte I – Comentários à Lei das S/A


Capítulo 1 – Lei das S/A 3
1 Introdução 3
1.1 Sociedades por ações 3
1.1.1 Constituição da sociedade anônima 5
1.2 Sociedades limitadas 6
1.3 Empresa individual de responsabilidade limitada 7
1.4 Sociedade de grande porte 8
2 Comentários à Lei das S/A 9
Capítulo XV – Exercício Social e Demonstrações Financeiras 9
Seção I – Exercício Social (art. 175) 9
Seção II – Demonstrações Financeiras (art. 176 e art. 177) 10
Disposições Gerais (art. 176) 10
Escrituração (art. 177) 29
Seção III – Balanço Patrimonial (art. 178 a art. 185) 39
Grupos de Contas (art. 178) 39
Ativo (art. 179) 49
Passivo Exigível (art. 180) 78
Resultados de Exercícios Futuros (art. 181 − revogado) 86
Patrimônio Líquido (art. 182) 87
Critérios de Avaliação do Ativo (art. 183) 101
Critérios de Avaliação do Passivo (art. 184) 141
Critérios de Avaliação em Operações Societárias (art. 184-A) 147
Correção Monetária (art. 185 − revogado) 148
Seção IV – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (art. 186) 149
Seção V – Demonstração do Resultado do Exercício (art. 187) 153
Seção VI – Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado
(art. 188) 193
Capítulo XVI – Lucro, Reservas e Dividendos 199
Seção I – Lucro (art. 189 a art. 192) 199

IX
Contabilidade Geral e Avançada

Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda (art. 189) 199


Participações (art. 190) 204
Lucro Líquido (art. 191) 205
Proposta de Destinação do Lucro (art. 192) 205
Seção II – Reservas e Retenção de Lucros (art. 193 a art. 200) 206
Reserva Legal (art. 193) 206
Reservas Estatutárias (art. 194) 213
Reservas para Contingências (art. 195) 216
Reserva de Incentivos Fiscais (art. 195-A) 219
Retenção de Lucros (art. 196) 222
Reserva de Lucros a Realizar (art. 197) 224
Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros (art. 198) 228
Limite do Saldo das Reservas de Lucro (art. 199) 229
Reserva de Capital (art. 200) 230
Seção III – Dividendos (art. 201 a art. 205) 235
Origem (art. 201) 235
Dividendo Obrigatório (art. 202) 236
Dividendos de Ações Preferenciais (art. 203) 246
Dividendos Intermediários (art. 204) 251
Pagamento de Dividendos (art. 205) 253
Capítulo XVIII – Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão 256
Seção I – Transformação (art. 220 a art. 222) 256
Conceito e Forma (art. 220) 256
Deliberação (art. 221) 257
Direito dos Credores (art. 222) 258
Seção II – Incorporação, Fusão e Cisão (art. 223 a art. 234) 259
Competência e Processo (art. 223) 259
Protocolo (art. 224) 265
Justificação (art. 225) 266
Transformação, Incorporação, fusão e cisão (art. 226) 266
Incorporação (art. 227) 269
Fusão (art. 228) 276
Cisão (art. 229) 281
Direito de Retirada (art. 230) 285
Direitos dos Debenturistas (art. 231) 286
Direitos dos Credores na Incorporação ou Fusão (art. 232) 287
Direitos dos Credores na Cisão (art. 233) 288

Ricardo J. Ferreira X
Sumário

Averbação da Sucessão (art. 234) 289


Capítulo XX – Sociedades Coligadas, Controladoras e Controladas 290
Seção I – Informações no Relatório da Administração (art. 243) 290
Seção II – Participação Recíproca (art. 244) 293
Seção III – Responsabilidade dos Administradores e das Sociedades
Controladoras (art. 245) 296
Administradores (art. 245) 296
Seção IV – Demonstrações Financeiras (art. 247 a art. 250) 297
Notas Explicativas (art. 247) 297
Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas (art. 248) 299
Demonstrações Consolidadas (art. 249) 311
Normas sobre Consolidação (art. 250) 316

Parte II – Contabilidade Avançada


Capítulo 2 – Comitê de Pronunciamentos Contábeis 333
1 Objetivo 333
2 Composição 334
3 Documentos emitidos 335
4 Natureza da Estrutura Conceitual (CPC 00) 338
5 Resolução CFC nº 750 x Estrutura Conceitual 338

Capítulo 3 – Apresentação das demonstrações contábeis 341


1 Lei das S/A x CPC 26 341
2 Objetivo 343
3 Alcance 344
4 Definições 344
5 Demonstrações contábeis 344
5.1 Finalidade das demonstrações contábeis 345
5.2 Conjunto completo de demonstrações contábeis 347
5.3 Considerações gerais 348
5.4 Continuidade 349
5.5 Regime de competência 350
5.6 Materialidade e agregação 351
5.7 Compensação de valores 352
5.8 Frequência de apresentação de demonstrações contábeis 354
5.9 Informação comparativa 354

XI
Contabilidade Geral e Avançada

5.10 Consistência de apresentação 356


5.11 Estrutura e conteúdo 356
5.12 Identificação das demonstrações contábeis 356
6 Balanço patrimonial 357
6.1 Informação a ser apresentada no balanço patrimonial 357
6.2 Distinção entre circulante e não circulante 360
6.3 Ativo circulante 361
6.4 Passivo circulante 362
7 Demonstração do resultado abrangente 365
7.1 Efeitos tributários nos outros resultados abrangentes 370
7.2 Ajustes de reclassificação 370
7.3 Resultado líquido do período 373
7.4 Informação na DRE ou nas notas explicativas 374
8 Demonstração das mutações do patrimônio líquido 376
9 Demonstração dos fluxos de caixa 383

Capítulo 4 – Redução ao valor recuperável de ativos 385


1 Objetivo 385
1.1 Identificação de ativo que pode estar desvalorizado 392
1.2 Mensuração do valor recuperável 395
1.3 Valor recuperável de intangível com vida útil indefinida 396
1.4 Valor justo líquido de despesa de venda 397
1.5 Valor em uso 397
1.6 Estimativas de fluxos de caixa futuros 398
1.7 Reconhecimento e mensuração de perda por desvalorização 402
1.8 Teste de unidade geradora de caixa com goodwill 405
1.9 Desvalorização em uma unidade geradora de caixa 405
1.10 Reversão de perda por desvalorização para ativo individual 406
Questões comentadas 409

Capítulo 5 – Conversão de demonstrações em moeda estrangeira 417


1 Objetivo 417
2 Alcance 418
3 Definições 418
4 Moeda funcional 419
5 Investimento líquido em entidade no exterior 420
6 Itens monetários e não monetários 421

Ricardo J. Ferreira XII


Sumário

7 Reconhecimento inicial 422


8 Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes 423
9 Reconhecimento de variação cambial 423
10 Conversão das demonstrações contábeis 425
10.1 Conversão de ativo e passivo 425
10.2 Conversão de receitas e despesas 425
10.3 Variações cambiais 425
10.4 Conversão de entidade no exterior 430
10.5 Baixa total ou parcial de entidade no exterior 430
11 Efeitos inflacionários 431
12 Correção monetária integral 431
Questões comentadas 434

Capítulo 6 – Demonstração dos fluxos de caixa 441


1 Objetivo 441
2 Benefícios da informação dos fluxos de caixa 442
3 Caixa e equivalentes de caixa 442
3.1 Divulgação dos componentes de caixa e equivalentes de caixa 444
4 Apresentação da demonstração dos fluxos de caixa 444
4.1 Atividades operacionais 445
4.1.1 Duplicatas descontadas 446
4.2 Atividades de investimento 446
4.3 Atividades de financiamento 449
5 Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais 451
5.1 Método direto 452
5.2 Método indireto 457
6 Apresentação dos fluxos de caixa das atividades de investimento e de
financiamento 466
7 Apresentação dos fluxos de caixa em base líquida 466
8 Fluxos de caixa em moeda estrangeira 467
9 Juros e dividendos 468
10 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido 470
11 Investimento em controlada, coligada e empreendimento controlado em
conjunto 471
12 Alteração da participação em controlada e em outros negócios 472
13 Transação que não envolve caixa ou equivalentes de caixa 473
Questões comentadas 474

XIII
Contabilidade Geral e Avançada

Capítulo 7 – Ativo intangível 495


1 Objetivo 495
2 Alcance 496
3 Definição 499
3.1 Identificação 500
3.2 Controle 503
4 Reconhecimento 503
5 Aquisição separada 505
6 Ativo intangível gerado internamente 506
6.1 Fase de pesquisa 507
6.2 Fase de desenvolvimento 508
7 Método de custo 513
8 Vida útil e método de amortização 514
8.1 Ativo intangível com vida útil definida 514
8.2 Ativo intangível com vida útil indefinida 516
9 Baixa e alienação 517
10 Reconhecimento de despesa 518
11 Exemplos ilustrativos 520

Capítulo 8 – Divulgação sobre partes relacionadas 525


1 Introdução 525
2 Objetivo 526
3 Alcance 526
4 Propósito da divulgação sobre partes relacionadas 527
5 Definições 527
6 Divulgação 532
7 Entidades relacionadas com o Estado 536

Capítulo 9 – Arrendamento mercantil 543


1 Alcance 543
2 Definições 544
3 Características e classificação do arrendamento mercantil 546
4 Arrendamento mercantil financeiro no arrendatário 549
5 Arrendamento mercantil operacional no arrendatário 554
6 Arrendamento mercantil financeiro no arrendador 554
7 Arrendamento mercantil operacional no arrendador 557

Ricardo J. Ferreira XIV


Sumário

8 Transação de venda e leaseback 558


Questões comentadas 560

Capítulo 10 – Subvenção e assistência governamental 565


1 Alcance 565
2 Definições 565
3 Subvenção governamental 567
3.1 Registro da subvenção governamental como receita 568
3.2 Subvenções para investimentos mediante incentivos fiscais 572
3.3 Apresentação da subvenção no balanço patrimonial 574
3.4 Apresentação da subvenção na demonstração do resultado 576
3.5 Perda da subvenção governamental 576
Questões comentadas 577

Capítulo 11 – Custos de transação e prêmios na emissão de títulos 581


1 Objetivo 581
2 Alcance 581
3 Definições 581
4 Contabilização das captações de recursos para o capital próprio 583
5 Contabilização da aquisição de ações de emissão própria
(ações em tesouraria) 586
6 Contabilização da captação de recursos de terceiros 589
6.1 Instrumentos avaliados ao valor justo contra o resultado 594
6.2 Instrumentos avaliados ao valor justo contra o patrimônio líquido 594
6.3 Custos de transação não efetivada 594
6.4 Apropriação dos encargos financeiros 594
6.5 Encargos financeiros de ativos qualificáveis 598
6.6 Deságio 598
7 Instrumento composto e distribuição concomitante 598
8 Contabilização temporária dos custos de transação 599
9 Divulgação 599

Capítulo 12 – Demonstração do valor adicionado 605


1 Conceitos 605
2 Modelo proposto pelo CPC 608
Questões comentadas 621

XV
Contabilidade Geral e Avançada

Capítulo 13 – Pagamento baseado em ações 629


1 Objetivo 629
2 Definição 629
3 Alcance 631
4 Transação liquidada com instrumentos patrimoniais 634
5 Determinação do valor justo do instrumento patrimonial outorgado 637
6 Transação com pagamento baseado em ações liquidadas em caixa 637
7 Transação com alternativa de liquidação em caixa 639

Capítulo 14 – Ajuste a valor presente 641


1 Objetivo 641
2 Aplicação 641
3 Efeitos fiscais 642
3.1 Segregação do ICMS na venda 643
4 Ajuste de ativos a valor presente 645
5 Ajuste de passivos a valor presente 650

Capítulo 15 – Combinação de negócios 655


1 Objetivo 655
2 Identificação de combinação de negócios 657
3 Alcance 658
4 Método de aquisição (purchase method) 658
5 Identificação do adquirente 660
6 Aquisição reversa 661
7 Determinação da data de aquisição 662
8 Reconhecimento 662
9 Mensuração 663
10 Reconhecimento e mensuração do goodwill 665
11 Reconhecimento e mensuração do ganho por compra vantajosa 667
12 Contraprestação transferida em troca do controle da adquirida 670
13 Contraprestação contingente 670
14 Período de mensuração 670
15 Custos relacionados à aquisição 671

Capítulo 16 – Estoques 673


1 Objetivo 673

Ricardo J. Ferreira XVI


Sumário

2 Alcance 673
3 Valor realizável líquido 674
4 Custos de aquisição do estoque 680
5 Classificação dos custos e despesas 681
5.1 Custos diretos 681
5.2 Custos indiretos 682
5.3 Custos fixos 684
5.3.1 Custos fixos unitários 685
5.4 Custos variáveis 686
5.4.1 Custos variáveis unitários 686
5.5 Despesas fixas e despesas variáveis 689
5.6 Outras denominações 690
6 Custos de transformação 695
7 Outros custos 696
8 Contabilidade de serviços 697
8.1 Custos diretos de serviços 698
8.2 Custos indiretos de serviços 699
9 Custo do produto agrícola colhido proveniente de ativo biológico 705
10 Outras formas para mensuração do custo 706
10.1 Custo-padrão 706
10.1.1 Análise das variações 708
11 Método do varejo 713
12 Critérios de valoração de estoque 714
13 Reconhecimento como despesa no resultado 722
Questões comentadas 723

Capítulo 17 – Investimentos em coligada e controlada 731


1 Objetivo 731
2 Coligada 731
2.1 Influência significativa 731
3 Controlada 734
4 Empreendimento controlado em conjunto 735
5 Método da equivalência patrimonial 736
5.1 Dividendos 737
5.2 Equivalência patrimonial sobre outros resultados abrangentes 739
5.3 Classificação contábil 740
5.3.1 Investimento mantido para venda 740

XVII
Contabilidade Geral e Avançada

5.4 Organização de capital de risco 742


5.5 Descontinuidade do uso do método da equivalência patrimonial 742
5.6 Mudanças na participação societária 743
5.7 Procedimentos para o método da equivalência patrimonial 743
5.8 Resultado não realizado 744
5.8.1 Resultados com ativos que não constituem o negócio 744
5.8.2 Venda da controladora para controlada 744
5.8.3 Venda de controlada para a controladora 747
5.8.4 Realização de capital com resultado não realizado 749
5.9 Desdobramento do custo de aquisição na equivalência patrimonial 749
5.9.1 Mais-valia 750
5.9.2 Menos-valia 751
5.9.3 Ágio por rentabilidade futura (goodwill) 752
5.9.4 Ganho por compra vantajosa 759
5.9.5 Ajuste decorrente de avaliação a valor justo na investida 761
5.10 Contabilização pela equivalência patrimonial – CPC 18 (R2) 763
5.11 Práticas contábeis uniformes 765
5.12 Perdas permanentes por prejuízos de coligada ou de ECC 766
5.13 Perdas permanentes por prejuízos de controlada 767
5.14 Perdas adicionais por redução ao valor recuperável 768
Questões comentadas 770

Capítulo 18 – Negócios em conjunto 775


1 Definição 775
2 Acordo contratual 775
3 Controle conjunto 776
4 Tipos de negócios em conjunto 778
5 Demonstrações contábeis nas operações em conjunto 780
6 Demonstrações contábeis nos empreendimentos controlados em conjunto 780
7 Negócios em conjunto não estruturados mediante veículo separado 782
8 Negócios em conjunto estruturados mediante veículo separado 783
9 Forma legal do veículo separado 784
10 Avaliação dos termos do negócio contratual 784
11 Contabilização de vendas ou aportes de ativos a uma operação em conjunto 787
12 Contabilização de compras de ativos de operação em conjunto 787

Ricardo J. Ferreira XVIII


Sumário

Capítulo 19 – Custos de empréstimos 789


1 Definições 789
2 Reconhecimento 791
3 Custos de empréstimos capitalizáveis 791
4 Início da capitalização 793
5 Suspensão da capitalização 793
6 Cessação da capitalização 794
7 Divulgação 795

Capítulo 20 – Demonstração intermediária 797


1 Definição 797
2 Objetivo 797
3 Alcance 798
4 Conteúdo da demonstração contábil intermediária 799
5 Componentes mínimos da demonstração contábil intermediária 799
6 Forma e conteúdo da demonstração contábil intermediária 800
7 Eventos e transações significativos 801
8 Períodos de apresentação da demonstração intermediária 802
8.1 Divulgação semestral 802
8.2 Divulgação trimestral 803
9 Reconhecimento e mensuração 805
10 Uso de estimativa 807

Capítulo 21 – Informações por segmento 809


1 Finalidade 809
2 Alcance 809
3 Segmento operacional 811
4 Segmento divulgável 811
5 Critério de agregação 811
6 Parâmetros mínimos quantitativos 812
7 Divulgação 814
8 Informações gerais 814
9 Informações sobre lucro ou prejuízo, ativo e passivo 815
10 Mensuração 818
11 Conciliação 819
12 Informação sobre produto e serviço 821

XIX
Contabilidade Geral e Avançada

13 Informação sobre área geográfica 821


14 Informação sobre os principais clientes 822

Capítulo 22 – Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro 823


1 Objetivo 823
2 Alcance 823
3 Definições 824
4 Políticas contábeis 824
4.1 Seleção e aplicação de políticas contábeis 825
4.2 Uniformidade de políticas contábeis 825
4.3 Mudança nas políticas contábeis 825
4.4 Aplicação de mudanças de políticas contábeis 827
4.5 Aplicação retrospectiva 827
4.6 Limitação à aplicação retrospectiva 828
5 Mudança nas estimativas contábeis 828
6 Retificação de erro 830
6.1 Limitação à reapresentação retrospectiva 834
6.2 Impraticabilidade da aplicação e da reapresentação retrospectivas 835

Capítulo 23 – Evento subsequente 837


1 Definições 837
2 Autorização da emissão das demonstrações contábeis 838
3 Evento subsequente ao período contábil das demonstrações que originam
ajustes 839
4 Evento subsequente ao período contábil das demonstrações que não
originam ajustes 841
5 Dividendos 842
6 Continuidade 843

Capítulo 24 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 845


1 Objetivo 845
2 Alcance 845
3 Provisões em sentido estrito 846
3.1 Obrigação presente 849
3.2 Evento passado 849
3.3 Estimativa confiável da obrigação 851

Ricardo J. Ferreira XX
Sumário

3.4 Mensuração 851


3.5 Obrigação solidária 852
3.6 Alienação esperada de ativo 852
3.7 Reembolso 853
3.8 Mudança na provisão 853
3.9 Uso de provisão 854
3.10 Perda operacional futura 854
3.11 Contrato oneroso 854
3.12 Reestruturação 855
4 Passivo 857
5 Passivo contingente 857
5.1 Relação entre provisão e passivo contingente 861
6 Ativo contingente 861
Questões comentadas 864

Capítulo 25 – Ativo imobilizado 867


1 Objetivo 867
2 Alcance 867
3 Definições 868
4 Reconhecimento 871
5 Custos iniciais 873
6 Custos subsequentes 873
7 Mensuração no reconhecimento 874
7.1 Elementos do custo 874
7.1.1 Custo de aquisição ou produção do imobilizado 879
7.1.2 ICMS na importação 880
8 Bens do imobilizado versus materiais de uso ou consumo 884
9 Gastos com reparos, conservação e substituição 886
10 Mensuração do custo 887
11 Método do custo 889
12 Método da reavaliação 889
13 Depreciação 893
13.1 Valor depreciável e período de depreciação 894
13.2 Método de depreciação 898
13.2.1 Método linear 898
13.2.2 Método dos saldos decrescentes 901
13.2.3 Método das unidades produzidas 903

XXI
Contabilidade Geral e Avançada

13.3 Depreciação de bens usados 904


13.4 Depreciação acelerada contábil 904
13.5 Depreciação acelerada incentivada 906
14 Indenização de perda por desvalorização 907
15 Baixa 907
16 Divulgação 909
Questões comentadas 910

Capítulo 26 – Propriedade para investimento 915


1 Conceito 915
2 Alcance 919
3 Reconhecimento 919
4 Mensuração no reconhecimento 920
5 Mensuração após reconhecimento 921
5.1 Método do valor justo 922
5.1.1 Incapacidade de determinar confiavelmente o valor justo 922
5.2 Método do custo 923
6 Transferência 923
7 Alienação 924

Capítulo 27 – Ativo biológico e produto agrícola 927


1 Objetivo 927
2 Conceito 927
3 Alcance 928
4 Reconhecimento 931
5 Mensuração 931
6 Ganhos e perdas 933
7 Impossibilidade de mensuração do valor justo de forma confiável 934
8 Subvenção governamental 934

Capítulo 28 – Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada 937
1 Conceitos 937
2 Objetivo 938
3 Alcance 939
4 Classificação de ativo não circulante como mantido para venda 940
5 Ativo não circulante mantido para distribuição aos sócios 942

Ricardo J. Ferreira XXII


Sumário

6 Ativo não circulante a ser baixado 943


7 Mensuração de ativo não circulante mantido para venda 944
8 Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável e reversão 945
9 Alteração em plano de venda 946
10 Ganho ou perda relacionado com operação em continuidade 947
11 Apresentação de ativo não circulante classificado como mantido para venda 947
12 Operação descontinuada 948
13 Apresentação de operação descontinuada 948

Capítulo 29 – Tributos sobre o lucro 953


1 Conceito 953
1.1 Diferenças temporárias 956
1.1.1 Diferenças temporárias tributáveis 957
1.1.2 Diferenças temporárias dedutíveis 957
1.2 Adições e exclusões temporárias 958
1.3 Adições e exclusões permanentes 959
1.4 Tributos correntes 960
1.5 Reconhecimento de passivos fiscais diferidos 961
1.6 Reconhecimento de ativos fiscais diferidos 961
1.7 Ajustes a valor presente 963
1.8 Reconhecimento de despesa ou receita tributária 963
1.9 Consequências tributárias dos dividendos 964
1.10 Compensação 964
Questões comentadas 965

Capítulo 30 – Benefícios a empregados 973


1 Conceito 973
2 Objetivo 973
3 Alcance 974
4 Classificação dos benefícios a empregados 975
4.1 Benefícios de curto prazo 975
4.2 Benefícios pós-emprego 976
4.2.1 Planos de contribuição definida 976
4.2.2 Planos de benefício definido 977
4.2.2.1 Valor presente da obrigação 977
4.2.2.2 Método de avaliação atuarial 978

XXIII
Contabilidade Geral e Avançada

4.2.3 Planos multiempregadores 979


4.3 Outros benefícios de longo prazo 979
4.4 Benefícios rescisórios 980
5 Passivo atuarial 981
6 Premissas atuariais 981

Capítulo 31 – Resultado por ação 983


1 Introdução 983
2 Alcance 983
3 Definições 984
4 Divulgação 985
5 Resultado básico por ação 985
6 Resultado diluído por ação 987

Capítulo 32 – Mensuração do valor justo 989


1 Conceito 989
2 Ativo ou passivo mensurado a valor justo 989
3 Transação 990
4 Participantes do mercado 990
5 Preço 991
6 Melhor uso possível para ativos não financeiros 992
7 Valor justo no reconhecimento inicial 993
8 Técnicas de avaliação 994
9 Informações para técnicas de avaliação 995
10 Hierarquia de valor justo 995
11 Mercado principal (ou mais vantajoso) 996
12 Risco e incerteza 998

Capítulo 33 – CPC 47 − Receita de contrato com cliente 1001


1 Objetivo 1001
2 Alcance 1004
3 Reconhecimento 1006
3.1 Identificação do contrato 1006
3.2 Combinação de contrato 1012
3.3 Modificação de contrato 1013
3.4 Identificação de obrigação de desempenho 1019

Ricardo J. Ferreira XXIV


Sumário

3.4.1 Promessas em contratos com clientes 1021


3.4.2 Bens ou serviços distintos 1021
3.5 Satisfação de obrigação de desempenho 1026
3.5.1 Obrigação de desempenho satisfeita ao longo do tempo 1029
3.5.2 Obrigação de desempenho satisfeita em momento específico
no tempo 1031
3.5.3 Mensuração do progresso para a satisfação completa de
obrigação de desempenho 1034
3.5.3.1 Métodos para a mensuração do progresso 1035
3.5.3.2 Mensuração razoável do progresso 1036
4 Mensuração 1037
4.1 Determinação do preço da transação 1038
4.1.1 Contraprestação variável 1039
4.1.1.1 Passivo de restituição 1041
4.1.1.2 Restrição de estimativas de contraprestação variável 1042
4.1.1.3 Reavaliação da contraprestação variável 1044
4.1.2 Existência de componente de financiamento significativo no
contrato 1044
4.1.3 Contraprestação não monetária 1047
4.1.4 Contraprestação a pagar ao cliente 1049
4.2 Alocação do preço da transação a obrigação de desempenho 1050
4.2.1 Alocação com base em preço de venda individual 1051
4.2.2 Alocação de desconto 1054
4.2.3 Alocação de contraprestação variável 1056
4.3 Alterações no preço da transação 1057
5 Custos do contrato 1059
5.1 Custo incremental para obtenção de contrato 1059
5.2 Custo para cumprir o contrato 1060
5.3 Amortização e redução ao valor recuperável 1062
6 Apresentação 1065
7 Divulgação 1067
Apêndice A – Definição de termos 1068

Capítulo 34 – CPC 48 − Instrumentos financeiros 1069


1 Objetivo 1069
2 Alcance 1070
3 Reconhecimento e desreconhecimento 1070

XXV
Contabilidade Geral e Avançada

3.1 Reconhecimento inicial 1070


3.1.1 Compra ou venda de forma regular de ativos financeiros 1071
3.2 Desreconhecimento de ativo financeiro 1073
3.2.1 Transferência que se qualifica para desreconhecimento 1076
3.2.2 Transferência que não se qualifica para desreconhecimento 1077
3.2.3 Envolvimento contínuo em ativos transferidos 1077
3.2.4 Todas as transferências 1079
3.3 Desreconhecimento de passivo financeiro 1080
4 Classificação de ativos e passivos financeiros 1080
4.1 Classificação dos ativos financeiros 1081
4.1.1 Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado 1082
4.1.2 Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes 1083
4.1.3 Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de
resultado 1084
4.2 Classificação e mensuração dos passivos financeiros 1086
4.2.1 Opção de designar passivo financeiro como ao valor justo por
meio do resultado 1087
4.3 Derivativo embutido em contrato híbrido 1087
4.3.1 Contratos híbridos com contratos principais de
ativos financeiros 1088
4.3.2 Outros contratos híbridos 1088
5 Mensuração no reconhecimento inicial 1089
5.1 Reconhecimento das variações dos ativos financeiros 1090
5.1.1 Custo amortizado 1090
5.1.2 Valor justo por meio de outros resultados abrangentes 1091
5.1.3 Valor justo por meio de resultado 1091
5.2 Mensuração de ativo financeiro ao custo amortizado 1092
5.2.1 Método de juros efetivos 1093
5.2.2 Modificação de fluxo de caixa contratual 1095
5.2.3 Baixa 1095
5.3 Redução ao valor recuperável 1095
5.3.1 Determinação de aumento significativo no risco de crédito 1099
5.3.2 Ativo financeiro modificado 1101
5.3.3 Ativos financeiros comprados ou concedidos com problemas de
recuperação de crédito 1101
5.3.4 Mensuração de perda de crédito esperada 1102

Ricardo J. Ferreira XXVI


Sumário

5.4 Reclassificação de ativo financeiro 1102


5.5 Reclassificação de passivo financeiro 1105
5.6 Ganhos e perdas 1105
5.6.1 Investimento em instrumento patrimonial 1106
5.6.2 Passivo designado como ao valor justo por meio do resultado 1106
5.6.3 Ativo mensurado ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes 1107
6 Contabilização de hedge 1107
6.1 Objetivo e alcance da contabilização de hedge 1107
6.2 Instrumento de hedge que se qualifica 1108
6.2.1 Designação de instrumento de hedge 1109
6.3 Item protegido que se qualifica 1110
6.3.1 Designação de item protegido 1111
6.4 Critérios de qualificação para contabilização de hedge 1112
6.5 Contabilização de relação de proteção que se qualifica 1113
6.5.1 Hedge de valor justo 1114
6.5.2 Hedge de fluxo de caixa 1117
6.5.3 Hedge de investimento líquido em operação no exterior 1122
6.5.4 Contabilização do valor de opção no tempo 1123
6.6 Elegibilidade de grupo de itens como item protegido 1124
6.7 Derivativo 1124
6.7.1 Mercado futuro 1125
6.7.2 Mercado a termo 1126
6.7.3 Mercado de opções 1126
6.7.3.1 Opção de compra 1126
6.7.3.2 Opção de venda 1128
6.7.4 Mercado de swaps 1129
Questões comentadas 1130

Parte III – Análise das Demonstrações Contábeis


Capítulo 35 – Conceito e aspectos gerais 1135
1 Conceito 1135
2 Análise horizontal 1136
3 Análise vertical 1139

XXVII
Contabilidade Geral e Avançada

Capítulo 36 – Análise por quocientes 1141


1 Aspectos gerais 1141
2 Índices de liquidez 1142
2.1 Índice de liquidez imediata ou instantânea 1142
2.2 Índice de liquidez corrente ou comum 1143
2.3 Índice de liquidez seca ou teste ácido 1145
2.4 Índice de liquidez geral ou total 1146
2.5 Índice de solvência geral 1150
3 Índices de rotação 1152
3.1 Prazo médio de renovação do estoque de matéria-prima 1152
3.2 Prazo médio de renovação dos estoques 1154
3.3 Prazo médio de renovação ou rotação de contas a receber 1155
3.4 Prazo médio de renovação de dívidas com fornecedores 1157
4 Índices de rentabilidade 1160
4.1 Taxa de retorno ou rentabilidade do capital próprio 1160
4.2 Margem bruta 1161
4.3 Margem operacional sobre as vendas líquidas 1161
4.4 Margem líquida ou taxa de retorno sobre as vendas líquidas 1162
4.5 Taxa de retorno sobre o investimento (método Du Pont) 1164
4.5.1 Taxa de retorno sobre o investimento operacional 1164
4.5.2 Taxa de retorno sobre o investimento total 1165
5 Outros índices 1167
5.1 Índice de imobilização do capital próprio 1167
5.2 Índice de imobilização do investimento total 1171
5.3 Índice de endividamento total 1173
5.4 Índice de garantia do capital de terceiros 1174
5.5 Índices de participação das dívidas de curto e longo prazo 1175
5.6 Índice de rotação do ativo total 1175
5.7 Índice de rotação do ativo operacional 1176
5.8 Índice de rotação do patrimônio líquido 1176
5.9 Prazo de retorno econômico do capital investido 1176
5.10 Prazo de retorno financeiro do capital investido 1177

Capítulo 37 – Alavancagem 1179


1 Alavancagem financeira 1179
2 Alavancagem operacional 1184

Ricardo J. Ferreira XXVIII


Sumário

Capítulo 38 – Outros indicadores relevantes 1189


1 Cálculo do prazo de duração do ciclo operacional 1189
2 Ciclo de caixa 1190
3 Necessidades de capital de giro 1192
4 Saldo em tesouraria 1193
5 Efeito tesoura 1194
6 Capital circulante líquido 1194
7 EVA (valor econômico agregado) 1198
8 Modelo CAPM 1200
9 Indicadores operacionais 1202
10 Taxa interna de retorno (TIR) 1203

Bibliografia e páginas da internet 1205

XXIX
Parte I
Comentários À

lei das s/a


Capítulo 1

Lei das S/A

1 Introdução
Antes dos comentários aos artigos mais relevantes da Lei das Sociedades por Ações
(LSA – Lei nº 6.404/1976) para fins contábeis, é importante que tenhamos uma visão
panorâmica das regras gerais aplicáveis a esse e a alguns outros tipos societários. Por
isso, a título de introdução, nosso livro começa com um resumo sobre sociedades por
ações, sociedade limitada, empresa individual de responsabilidade limitada e sociedade
de grande porte.
Após essa introdução, começam então os comentários aos artigos da LSA, principalmente
seus arts. 175 a 205, 220 a 234, 243 a 245, 247 a 250, que consideramos os mais impor-
tantes do ponto de vista contábil. À medida que esses artigos são comentados, também
mencionamos outros artigos, igualmente importantes do ponto de vista contábil, que
tratam do mesmo assunto ou de temas semelhantes.

1.1 Sociedades por ações

O capital das sociedades pode ser dividido em ações ou cotas. Com exceção das socie-
dades anônimas e em comandita por ações, as sociedades empresariais têm o capital
dividido em cotas e são reguladas pelo Código Civil, como a sociedade limitada.
A LSA estabelece normas aplicáveis às sociedades com o capital dividido em ações,
por isso é chamada “Lei das Sociedades por Ações”. Trata-se da norma que regula as
sociedades:
1 - anônimas, também denominadas “companhias” (art. 1º); e
2 - em comandita por ações (art. 280).

Apesar de ser um tipo social previsto em lei, não é usual a constituição de sociedade em
comandita por ações. Normalmente, as pequenas e médias empresas são constituídas
como sociedades limitadas, enquanto as grandes empresas são sociedades anônimas. A

3
Contabilidade Geral e Avançada

inexistência de sociedades em comandita por ações faz com que a Lei nº 6.404/76 seja
aplicada, de fato, às sociedades anônimas. Daí também ser chamada de “Lei das Socie-
dades Anônimas”. O correto, entretanto, é “Lei das Sociedades por Ações”.
A sociedade anônima é essencialmente regida pela LSA. Todavia, nos casos omissos,
também está sujeita às disposições do Código Civil (Lei nº 10.406/02, art. 1.089).
A S/A ou companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emis-
são, como ações e debêntures, estejam ou não admitidos à negociação no mercado
(art. 4º). Companhia aberta é aquela que está autorizada pela CVM a negociar seus
títulos com o público.
Os acionistas podem reunir-se em assembleias de duas espécies:
1 - assembleia geral ordinária;
2 - assembleia geral extraordinária.

Ordinária é a assembleia prevista para tratar dos assuntos listados no art. 132 da LSA,
ou seja, matérias rotineiras:

Art. 132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes


ao término do exercício social, deverá haver 1 (uma) assembleia
geral para:
I – tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar
as demonstrações financeiras;
II – deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a
distribuição de dividendos;
III – eleger os administradores e os membros do conselho fiscal,
quando for o caso;
IV – aprovar a correção da expressão monetária do capital social
(artigo 167). (Nota: essa correção monetária já foi extinta.)

Para tratar dos demais assuntos sociais, a assembleia será extraordinária.


As companhias abertas estão sujeitas a auditoria por auditores independentes registra-
dos na CVM (art. 177, § 3º).
A administração da sociedade anônima compete, dependendo do que dispõe o estatuto,
ao conselho de administração e à diretoria, ou somente à diretoria. As companhias aber-
tas e as de capital autorizado devem ter, obrigatoriamente, conselho de administração,
enquanto as companhias fechadas podem ter apenas diretoria.

Ricardo J. Ferreira 4
Lei das S/A

S/A Administração
Aberta ou de capital autorizado CA e diretoria
Fechada CA e diretoria ou apenas diretoria

Lei das S/A


O conselho de administração é órgão de deliberação colegiada, e a representação da
companhia é privativa dos diretores.

1.1.1 Constituição da sociedade anônima

A constituição da companhia, ou sociedade anônima, depende do cumprimento dos


seguintes requisitos (art. 80):
1 - subscrição, pelo menos por duas pessoas, de todas as ações em que se divide
o capital social fixado no estatuto;
2 - realização, como entrada, de 10%, no mínimo, do preço de emissão das
ações subscritas em dinheiro;
3 - depósito, no Banco do Brasil S/A, ou em outro estabelecimento bancário
autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital reali-
zado em dinheiro.

A subscrição representa o compromisso assumido pelo acionista de realizar o capital.


Subscrever não significa realizar o capital, mas prometer contribuir para a sua forma-
ção. Muito embora a realização do capital possa ser parcial, é exigida a subscrição de
100% das ações.
Como regra, a criação de uma sociedade anônima depende da subscrição de todas as ações
em que se divide o capital da sociedade em constituição por pelo menos duas pessoas, físicas
e/ou jurídicas. Entretanto, o art. 251 da Lei das S/A admite que a companhia pode ser cons-
tituída, mediante escritura pública, por um único acionista, desde que este seja sociedade
brasileira. É a subsidiária integral, criada por uma pessoa jurídica brasileira (organizada
de conformidade com a lei brasileira e que tem no país a sede de sua administração).
Observado o limite mínimo em dinheiro de 10% de entrada do preço de emissão das
ações subscritas, a realização do capital pode dar-se com contribuições em dinheiro ou
qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro (art. 7º). A Lei das Socie-
dades por Ações admite, também, que a realização seja em créditos (contas a receber)
em nome da sociedade (art. 10).
Só podem ser incorporados ao patrimônio da sociedade, em realização do seu capital, os
bens não numerários que tenham sido objeto de avaliação (art. 8º) – não confundir com
reavaliação. A avaliação deve ser feita por três peritos ou por empresa ­especializada,
nomeados em assembleia geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por

5 Capítulo 1
Contabilidade Geral e Avançada

um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença de subscri-


tores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação
com qualquer número.
Os peritos ou a empresa avaliadora devem apresentar laudo fundamentado, com a indi-
cação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com
os documentos relativos aos bens avaliados. Os peritos devem estar presentes à assem-
bleia que apreciar o laudo, a fim de prestarem informações que lhes forem solicitadas.
Se o subscritor das ações aceitar o valor aprovado pela assembleia, os bens serão incor-
porados ao patrimônio da companhia.
Se a assembleia não aprovar a avaliação ou o subscritor não aceitar a avaliação aprovada,
o projeto de constituição da companhia ficará sem efeito.
Os bens não podem ser incorporados ao patrimônio da companhia por valor superior
ao indicado pelo acionista subscritor.

Sociedades anônimas – Resumo


Capital dividido em ações
Regida pela Lei nº 6.404/1976 e, em caso de omissão, pelo Código Civil
Pode ser aberta (autorizada a negociar seus valores mobiliários no mercado) ou fechada
Companhia aberta: sofre auditoria por auditores independentes registrados na CVM
Assembleia de acionista: ordinária ou extraordinária
Administração: conselho de administração e diretoria ou somente diretoria
Constituição: subscrição de todas as ações e realização de, no mínimo, 10% em dinheiro
Realização do capital: em dinheiro, outros bens ou créditos em nome da sociedade
Avaliação de bens na realização de capital: três peritos ou empresa especializada

1.2 Sociedades limitadas

As sociedades limitadas são reguladas pelo Código Civil, segundo o qual o contrato
social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da socie-
dade anônima.
Apesar disso, nem todas as normas da Lei das Sociedades por Ações podem ser aplica-
das às sociedades limitadas. Enquanto a forma de sociedade anônima é mais adequada
aos grandes empreendimentos (que devem estar sujeitos a normas mais rígidas), prin-
cipalmente às companhias abertas, a sociedade limitada é um tipo mais adequado aos
empreendimentos de pequeno e médio portes. Portanto, em relação às sociedades limi-
tadas, o uso indiscriminado da LSA não é razoável.

Ricardo J. Ferreira 6
Lei das S/A

Em matéria de demonstrações contábeis, por exemplo, em grande parte as normas da


Lei das Sociedades por Ações são aplicáveis, por analogia, às sociedades limitadas, em
virtude de omissões na legislação desta sobre o assunto. Assim, observada a razoabilidade,
a estrutura das demonstrações contábeis das sociedades limitadas é semelhante à prevista

Lei das S/A


na Lei das S/A. Nessa interpretação, cabe considerar que a Lei nº 6.404/76 tem como
foco principal as grandes corporações. Portanto, não se deve exigir de uma sociedade
limitada de pequeno ou médio porte algo que só seria suportável por empreendimento
de grande porte, como a publicação das demonstrações.

1.3 Empresa individual de responsabilidade limitada

Ao desempenhar negócios em seu próprio nome, o empresário individual pode ter seu
patrimônio pessoal atingido por dívidas contraídas em suas atividades empresariais.
Para não correrem esse risco, há até bem pouco tempo, muitos empresários tinham que
constituir sociedade limitada (vista no item anterior), o que exige a associação de pelo
menos duas pessoas. Assim, juridicamente a sociedade é constituída por duas ou mais
pessoas (não raro, parentes e amigos do verdadeiro dono do negócio), mas, na essência,
trata-se de pessoa jurídica de um só titular.
Ciente dessa realidade, o legislador brasileiro criou a empresa individual de responsabi-
lidade limitada, em que o titular do negócio desempenha suas atividades sem responder
com seu patrimônio pessoal por dívidas da empresa (salvo em hipótese de desconside-
ração da personalidade jurídica). É a pessoa jurídica constituída por um único titular
(sociedade unipessoal).
Nos termos do art. 980-A do Código Civil, a empresa individual de responsabilidade
limitada é constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do capital social, devi-
damente integralizado, que não pode ser inferior a 100 vezes o maior salário mínimo
vigente no Brasil.
O nome empresarial deve ser formado pela inclusão da expressão “EIRELI” após a firma
(nome do titular) ou a denominação social (nome de fantasia) da empresa individual de
responsabilidade limitada. Por exemplo, José da Silva Eireli ou Livraria Concurseiros Eireli.
A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente
pode figurar em uma única empresa dessa modalidade. Nada impede, porém, que tenha
também participação em sociedades.
A empresa individual de responsabilidade limitada também pode resultar da concen-
tração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independente das
razões que motivaram tal concentração. Por exemplo, uma sociedade limitada é formada
por dois sócios, um deles falece e o sócio remanescente converte a pessoa jurídica em
empresa individual de responsabilidade limitada.

7 Capítulo 1
Contabilidade Geral e Avançada

Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras


previstas para as sociedades limitadas.

1.4 Sociedade de grande porte

A Lei nº 11.638/07 estendeu às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas
sob a forma de S/A, as disposições da Lei das Sociedades por Ações relativas à escri-
turação e elaboração de demonstrações contábeis e à obrigatoriedade de auditoria por
auditor independente registrado na CVM. Essas entidades, por sua importância no
cenário econômico e social, devem ter nível de abertura de informações similar ao das
companhias abertas. Considera-se de grande porte, para esses efeitos, a sociedade ou
conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo
total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões. Disso
se extrai que uma sociedade limitada, ou mesmo uma companhia fechada, de acordo
com seu porte, também pode sofrer, por exemplo, auditoria por auditores independentes.

Ativo total > R$ 240 milhões ou

Sociedade de grande porte

Receita bruta anual > R$ 300 milhões

Embora esta não fosse a intenção contida no projeto que originou a Lei nº 11.638/07,
após sua edição, prevaleceu a interpretação de que as sociedades de grande porte não
estão obrigadas a publicar suas demonstrações. Vale dizer, escrituram livros e elabo-
ram demonstrações conforme a Lei das S/A (além de sofrerem auditoria por auditores
independentes), mas não são forçadas a publicá-las.
Questão não tratada na Lei nº 11.638/07 é a relativa a quais demonstrações as sociedades
de grande porte devem publicar. Em nossa opinião, tal lacuna deve ser preenchida pela
equiparação dessas sociedades às S/A fechadas. Desse modo, segundo nossa interpretação,
a sociedade de grande porte está dispensada da DVA, mas deve publicar a DFC, desde
que seu patrimônio líquido seja igual ou superior a R$ 2 milhões. No entanto, somente
a lei ou as entidades reguladoras poderão esclarecer esse assunto.
Na página seguinte, começam os comentários à Lei das Sociedades por Ações.

Ricardo J. Ferreira 8
Art. 175

2 Comentários à Lei das S/A

Capítulo XV

Lei das S/A


Exercício Social e Demonstrações Financeiras

Seção I
Exercício Social

Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no
estatuto.

Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exer-


cício social poderá ter duração diversa.

O exercício social tem a duração de um ano (12 meses) e a data do seu término deve ser
fixada no estatuto. No caso das sociedades limitadas, a data do término do exercício
social é fixada no contrato social.

Duração do exercício social = 12 meses


Início do exercício Fim do exercício

A duração do exercício social não precisa coincidir com o ano civil (de janeiro a dezem-
bro). Desse modo, pode começar em qualquer dia e mês do ano, desde que seja obser-
vado o prazo de 12 meses de duração. Por exemplo, o início pode ser em 1º de agosto de
um ano civil e o término em 31 de julho do ano civil seguinte, observando-se para os
exercícios sociais seguintes igual duração.

Duração do exercício social = 12 meses


1º/8/x1 31/7/x2

Se o início do exercício se der em 16 de dezembro, o término ocorrerá em 15 de dezembro


do ano civil seguinte. Interessante notar que o dia de início é equivalente ao imediata-
mente seguinte ao do término.
Há duas exceções, na Lei das S/A, à regra de duração de um ano do exercício social:
1 - na constituição da companhia;
2 - nos casos de alteração do estatuto social.

A primeira hipótese é aplicável apenas ao primeiro exercício da companhia. Por exemplo,


se a sociedade for constituída em outubro/x1 e o estatuto estabelecer que o término do
exercício ocorra no último dia de dezembro de cada ano, o primeiro exercício poderá
ter a duração de apenas três meses, de outubro/x1 a dezembro/x1.

9 Capítulo 1 • Lei das S/A


Contabilidade Geral e Avançada

Duração do 1º exercício social = 3 meses


Outubro/x1 Dezembro/x1

Opcionalmente, nesse caso, por disposição transitória do estatuto, o primeiro exercício


poderia terminar apenas em dezembro do ano civil seguinte, com a duração de 15 meses:
de outubro/x1 a dezembro/x2. Porém, os demais exercícios seriam iniciados em janeiro
e encerrados em dezembro de cada ano.

Duração do 1º exercício social = 15 meses


Outubro/x1 Dezembro/x2

Se o estatuto estabelece que o encerramento do exercício será em 30 de setembro de


cada ano e houver alteração estatutária determinando que a data seja modificada para
31 de dezembro, o primeiro exercício após o da mudança poderá ter apenas três meses
(de outubro a dezembro do mesmo ano civil) ou durar 15 meses (de outubro do 1º ano
após a mudança, até dezembro do ano civil seguinte).
Por exemplo, a companhia foi constituída em 02.01.x1 e o estatuto fixava o encerramento
de cada exercício social em 30 de setembro. O 1º exercício teve duração de nove meses,
de 2 de janeiro a 30 de setembro/x1; o 2º exercício social teve a duração de 12 meses, de
1º de outubro/x1 a 30 de setembro/x2. Em 29.03.x3, o estatuto foi alterado, passando-se
a data de encerramento do exercício social para 31 de dezembro de cada ano civil. O
último exercício encerrado de acordo com as regras do antigo estatuto foi de 01.10.x2
a 30.09.x3. Em razão da alteração estatutária, o exercício social seguinte teve início em
01.10.x3 e término em 31.12.x3, com a duração de apenas três meses.
Como a Lei das S/A não especifica se as exceções terão prazo superior ou inferior a um
ano, entende-se que poderão ser maiores ou menores que um ano.
Apesar de não haver previsão legal, no exercício de extinção da sociedade, a duração
também pode ser diferente (inferior) de um ano.

Seção II
Demonstrações Financeiras
Disposições Gerais

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração
mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

A cada 12 meses, cabe à diretoria (órgão executivo da sociedade anônima) a obrigação


de mandar elaborar as demonstrações financeiras exigidas em lei. Nada impede que

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