Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Fortaleza – Ceará
2004
Universidade Estadual do Ceará
Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará
Fortaleza – Ceará
2004
Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Centro de Ciências e Tecnologia (CCT)
Banca Examinadora
____________________________________________
Antonio Mauro Barbosa Oliveira, DSc (CEFET-CE)
Presidente - Orientador
____________________________________________
Hermínio Borges Neto, DSc (UFC)
1º Membro Externo
____________________________________________
Paulo César de Sousa Batista, PhD (UECE)
2º Membro Externo
____________________________________________
Maria Gilvanise de Oliveira Pontes, DSc (UECE)
1º Membro
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, pelo exemplo de vida, pela dedicação, pelo esforço e pelo amor
incondicionais a mim dispensados durante toda a minha vida.
Serrão e Beleeiro
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 16
IT – Information Technology
RE – Regimento Escolar
Figura 8.1 – Trilogia dos elementos fundamentais para o sucesso de projetos que envolvam
a Tecnologia da Informação no ambiente organizacional (p. 147)
Gráfico 7.1 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 1 dos diretores (p. 126)
Gráfico 7.2 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 2 dos diretores (p.126)
Gráfico 7.3 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 3 dos diretores (p.127)
Gráfico 7.4 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 4 dos diretores (p.128)
Gráfico 7.5 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 5 dos diretores (p.129)
Gráfico 7.6 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 6 dos diretores (p.130)
Gráfico 7.7 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 7 dos diretores (p.131)
Gráfico 7.8 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 8 dos diretores (p.132)
Gráfico 7.9 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 9 dos diretores (p.133)
Gráfico 7.10 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 10 dos diretores (p.134)
Gráfico 7.11 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 11 dos diretores (p.135)
Gráfico 7.12 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 14 dos diretores (p.138)
Quadro 6.2 – Distribuição dos questionários respondidos por escola e por segmento da
comunidade escolar (p. 124)
Quadro 7.1 - Porcentagem das respostas relacionadas à questão 12 dos diretores (p.136)
1. INTRODUÇÃO
direção demanda um novo modelo de organização, que busque estabelecer uma orientação
transformadora, sempre na direção da justiça social. E é essa necessidade que a gestão
educacional tenta responder, estabelecendo a importância de se dirigir à organização de
ensino não impositivamente, mas a partir dela mesma, em sua relação integrada com a
comunidade ao seu entorno.
A autora explica que “o principal é ter uma visão mais global, preocupando-se
com os recursos, os processos, as pessoas, o currículo, a metodologia, a disciplina, tudo de
maneira interligada”.
1
Heloísa Lück é coordenadora da Rede Nacional de Referência em Gestão Educacional – RENAGESTE. Trata-
se de um projeto do Conselho Nacional de Secretários de Educação - CONSED, criado em agosto de 1996, que
se destina à formação de massa crítica em gestão educacional, tendo por base os princípios de rede, de parceria e
de referência - benchmark. O projeto orienta suas ações pela formação e atuação de uma rede nacional de
profissionais envolvidos em gestão da educação em sistemas públicos de ensino, nos seus vários níveis: escolar,
regional e estadual.
18
Segundo PRATA2 (2002), é preciso considerar, nos dias de hoje, que ter acesso
ou não à informação pode gerar um elemento de discriminação nessa sociedade tecnológica
que se organiza e que interfere no nosso cotidiano – o analfabetismo digital. No entanto,
essa questão pode ser superada pelo desenvolvimento de habilidades, de competências e
da obtenção e utilização de informações por meio da própria tecnologia.
2
Carmem Lúcia Prata é coordenadora do Programa de Informática do MEC na Secretaria Estadual da Educação
do Espírito Santo.
19
3
Hermínio Borges Neto é professor da Universidade Federal do Ceará.
20
No entanto, para que a reengenharia aconteça é necessária uma profunda reflexão sobre o
funcionamento da organização em todos os seus níveis: estrutura, processos e cultura.
Não por acaso, a busca por sistemas de qualidade tem sido uma preocupação
constante das empresas. Na área governamental, os déficits de orçamento estão levando
os governos a adiar ou eliminar programas essenciais, inclusive nas áreas educacionais, em
um momento em que a nação brasileira tanto precisa deles. Segundo CARR & LITTMAN
(1998) as organizações públicas usam programas de qualidade para:
Novas propostas e modelos de gestão têm surgido desde 1990. A relação entre
a Gestão e a Tecnologia da Informação deu origem a novas formas de conduzir os
processos nas empresas. A cidadania passou a ser um referencial a ser perseguido e
alcançado. A própria reforma administrativa no setor público, em pauta nas votações do
Congresso Nacional, aponta a necessidade de uma administração mais leve, flexível e
direcionada ao cidadão.
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
Nos próximos capítulos, serão abordados os temas que serviram de base para a
fundamentação teórica do estudo proposto e que perpassam pelas áreas da Administração,
da Tecnologia da Informação, da Cidadania e da Educação.
2. AS ORGANIZAÇÕES E OS NOVOS DESAFIOS
TORRES (1995) destaca que atualmente “vivemos num mundo em que um dos
mais fortes fatores de competitividade para qualquer empresa, em qualquer ramo de
negócio, é o uso da informação e da tecnologia da informação”.
Este estudo pretende discutir sobre tecnologias de gestão que sejam capazes de
sustentar sistematicamente as modificações estruturais que vêm ocorrendo nas
organizações, e de que forma elas podem ser melhor direcionadas para atender a
sociedade.
2.1 ORGANIZAÇÃO
pormenorizada é difícil de ser obtida, mas de um modo geral os desafios impostos pela
ordem atual são:
SISTEMAS
DE AÇÕES RESULTADOS REFLEXÃO CONHECIMENTO
CRENÇAS
DISSEMINAÇÃO
b) Recursos Humanos
Esta escola aborda a mudança da organização através das pessoas que dela
fazem parte. Priorizam-se mudanças nos recursos humanos e, através deles, muda-se a
organização. Essa escola visa sensibilizar as pessoas, dando-lhes poder, enriquecendo
suas tarefas individuais e delegando responsabilidades.
35
c) Fluxo de Trabalho
d) Tecnologia da Informação
• o público não é apenas quem paga a conta, mas a razão das atividades do
governo;
1. qualidade;
4. vantagem competitiva.
Por isso mesmo torna-se fácil perceber porque as pessoas são tão relutantes a
mudanças. Toda mudança traz incertezas, desconfianças e conseqüentemente é
ameaçadora. Ela requer uma visão diferente das coisas. Torna-se necessário mudar o
convencional, quebrar regras e padrões, isto é, mudar os paradigmas.
AMBIENTE
Sociais EXTERNO
Culturais Educacionais
Atitudes
do operário
AMBIENTE
INTERNO
Tecnologia
Políticas Econômicas
Tecnológicas
Figura 2.3 - Fonte: MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETRI JR., Paul H.
Administração: conceitos e aplicações
Aceitação
da
Mudança
Muito embora a “reação à mudança” seja mal vista pela maioria dos
administradores, ela tem um grau de importância que deve ser considerado. Ela não impede
que a mudança aconteça. Ao contrário disso, tem o papel de questionar o seu
direcionamento ou abrangência. Os empregados podem ver problemas na mudança que os
administradores não perceberam. É interessante que quando houver resistência, a
administração reexamine a mudança proposta e veja se pode ser encontrada uma solução
aceitável para todos.
2.2.4.2 Motivação
9. maiores salários;
a) Edwards Deming
Nasceu em 1900, em Sioux City, Iowa. Ficou conhecido em todo o mundo como
o grande promotor do Controle da Qualidade no Japão. Defendeu os conceitos de aplicação
do controle da qualidade em todas as áreas da empresa e da participação e liderança da
alta administração para a melhoria da qualidade.
b) Joseph Juran
c) Armand V. Feigenbaum
“fazer certo da primeira vez”, que, apesar de sua singeleza, viria a influenciar profundamente
o estudo e a prática da administração da qualidade.
d) Kaoru Ishikawa
• Brainstorming
É uma técnica de reunião bastante eficaz tanto para a escolha do problema a ser
trabalhado como para seu entendimento e resolução. Num primeiro momento,
criativo, todos os participantes são encorajados a expor sem censura suas
idéias. Vale tudo. Uma idéia aparentemente absurda pode levar a outra que,
52
Figura 2.4 - Fonte: CAMPOS, Vicente Falconi. Controle da qualidade total (no estilo japonês).
• Diagrama de Pareto
2.3.4 O Programa 5S
Os cinco sensos, comumente chamados de 5S, são por assim dizer a porta de
entrada de um Programa de Qualidade Total. Isto porque tem um grande efeito sobre a
motivação para a qualidade, visto que seus resultados são rápidos e visíveis. Muitas vezes
os ganhos resultantes de sua implantação financiam outras melhorias.
Arrumação (Seiton): 1. Todas as coisas têm lugar claramente 6. O primeiro a entrar é o primeiro a sair.
definido.
Estocagem funcional e 7. Quadros de aviso bem organizados.
eliminação da necessidade de 2. Estocagem e recuperação em trinta
procurar as coisas. segundos. 8. Avisos facilmente legíveis.
Limpeza (Seiso): 1. Exercícios rápidos para treinamento 5. Todos são responsáveis (prioridade dos 5S).
dos 5S.
Limpeza como inspeção e graus 6. Execução de inspeções de limpeza e solução
de limpeza. 2. Responsabilidade individual. para os pequenos problemas.
3. Facilitação da limpeza e da inspeção. 7. Limpar até os locais que não são observados
pela maioria das pessoas.
4. Divulgação de campanhas de limpeza.
8. Codificação de cores nos canos. 21. Arrumação do tipo “posso encontrar isso de
olhos fechados”.
9. Placas do nível de óleo.
22. Cronograma dos 5S.
10. Cores de advertência.
23. Placas indicadoras (como as usadas nos
11. Sinais indicando extintores de parques).
incêndio.
12. Seguro contra acidentes.
Figura 2.5 - Fonte: CAMPOS, Vicente Falconi. Controle da qualidade total (no estilo japonês).
58
Para CAMPOS (1999), “não se pode falar em competitividade sem que se tenha
pessoas competentes e dedicadas à tarefa de fazer da sua empresa a melhor do mundo”.
Ele destaca alguns aspectos básicos e fundamentais para que uma empresa
siga em direção à competitividade. Esses aspectos estão fortemente ligados à importância
de uma política de recursos humanos nos processos de qualidade total:
• foco nos processos internos – conhecidos e visíveis – e não nos mais críticos;
• interferências do ambiente;
Nos tempos atuais, não faz mais sentido estabelecer uma estrutura
organizacional e recursos humanos em função da plataforma do ambiente de
informática em vez do negócio; faz-se necessário uma nova forma de
64
3.1.4 A Internet
"A melhor coisa da Internet é que todo mundo está conectado. E a pior é
que todo mundo está conectado. Nesse meio ambiente virtual, a gente
perde um pouco a privacidade, mas ganha muito em interação com outras
pessoas. Ao virar uma ferramenta nas mãos do público, a rede abriga
usuários que te irritam ao enviar vírus ou e-mails não solicitados, bem como
aqueles que montam sites com conteúdo agressivo, racista ou pornográfico.
Isto não deveria nos surpreender. Ao tornar-se o meio de comunicação da
humanidade, a rede abriga todo o tipo de gente, pessoas fantásticas e
pessoas terríveis. Não há nada que possamos fazer para evitar isto" (CERF,
1999).
A Internet na Educação
A Internet está hoje nas escolas, como está em muitas das nossas casas. Ela é
um meio tecnológico intimamente ligado à realidade. Ela é o mundo real num ambiente
virtual. E dispõe de diversos recursos que abrem enormes potencialidades ao processo de
ensino e de aprendizagem, permitindo abrir novos mundos de conhecimento.
69
Diante das virtualidades das novas tecnologias, a que devemos juntar o fato de
os jovens se identificarem plenamente com estes meios e terem uma enorme intuição e
apetência para eles, abrem-se boas perspectivas de se conseguir criar, ou recriar, o gosto
pela aprendizagem, aspecto indispensável para o êxito do processo educacional.
Dessa forma, recorrer a um meio tecnológico que faz parte integrante da vida
diária de grande parte das gerações mais novas - o computador - permitirá aproximar a
aprendizagem dentro e fora da escola, e dar-lhe sentido, pragmatismo e realismo. E se esse
computador integrar as novas tecnologias de informação e comunicação, a aprendizagem
tornar-se-á mais atraente e estimulante.
Falando da sua experiência, a autora entende que a camada estudantil está não
só muito desinteressada sobre o que se passa na escola, como desmotivada com o que lhe
é apresentado e com a forma como lhe é apresentado. Os alunos vêem muito pouca
relação, ou nenhuma, com o que querem que eles aprendam. Muitos programas estão
defasados da realidade. Não fazem sentido para eles, uma vez que não se identificam com
o seu mundo, o mundo de hoje, que, em virtude de todos estas tecnologias, muda e evolui a
uma velocidade cada vez mais vertiginosa. Conseqüentemente, a camada estudantil não vê
utilidade prática ou futura naquilo que há para lhes oferecer.
No entanto, o problema não reside apenas nos programas. Ele está também em
toda a realidade que rodeia os próprios jovens. Hoje em dia, segundo a autora, a
aprendizagem deixou de ser monopólio da escola, para, pelo contrário, se fazer cada vez
mais fora dessas quatro paredes, no mundo exterior, no mundo real. As solicitações
exteriores são cada vez maiores. É imprescindível fazer-lhes frente, criando novos centros
de interesse, novos pólos de atração e novas estratégias que motivem os alunos a estar na
escola por prazer, e não por obrigação.
Essa autora explica ainda que a situação em que a Escola se encontra tem de
ser consideravelmente invertida se quisermos atingir dois objetivos. Por um lado, manter a
escola como instituição de aprendizagem por excelência, sempre complementada por
diversos outros meios e processos, sobretudo, como instituição capaz de preparar a sua
população estudantil para os desafios do futuro e para a exigência de uma atualização
permanente. Por outro, agarrar os alunos, atraí-los para a escola e mantê-los atraídos
durante toda a sua permanência. Para isso, é essencial usar os recursos e as estratégias
que possam alterar esse “status quo” de uma forma natural. É essencial dar aos alunos as
ferramentas e as estratégias que farão parte da sua vida profissional e lhes permitirão
continuar uma aprendizagem ao longo da vida, a “lifelong learning” de que hoje tanto se fala.
70
Todas estas alterações darão lugar a uma nova escola, que terá de funcionar em
moldes muito diferentes, pois terá de se adaptar aos tempos de hoje e de amanhã, e não se
manter apegada aos de ontem. Terá de ser uma escola que vá ao encontro das
necessidades, anseios e aspirações da sua população discente e, naturalmente, da sua
população docente, pois o bem-estar destes dois pólos de ação é fundamental.
A Internet é não só um novo meio como um meio novo, muito recente entre nós,
e cada vez mais ao alcance de todos. Na perspectiva dessa autora, essa grande rede não
deve ser encarada nem como uma panacéia, uma solução para determinadas situações,
nem tão-pouco como um vilão, que só tem coisas más. De fato, há de tudo na Internet - bom
e mau! E não se passa o mesmo na televisão, na imprensa, na rádio, nos livros, nos filmes,
na vida real? Aquilo que se está a passar atualmente com a Internet, já se passou com
outros meios como o telefone, o rádio, a televisão e o computador. Enquanto são novidades,
enquanto são desconhecidos, enquanto não entram na nossa rotina, enquanto não nos
habituamos a eles, a tendência do ser humano é desconfiar e desdenhar.
Essa mesma autora ressalta que é dever de todos nós contribuir com
informação. É dever de todos nós dar a conhecer o que é nosso, defender os nossos
valores, a nossa cultura, a nossa identidade nacional. A classe docente tem uma enorme
responsabilidade e uma tarefa imensa pela frente. Compete-lhe incentivar os alunos a
produzir trabalhos de caráter pessoal, local, regional ou nacional, como lhe compete
incentivá-los a publicar esses mesmos trabalhos. É para esse tipo de publicação que
72
existem as páginas das escolas que, além disso, devem dar a conhecer o seu mundo, e as
suas experiências e iniciativas. Certamente se faz muita coisa boa de que não se tem
conhecimento. Tem-se agora os meios para lhes dar visibilidade.
A Internet permite também uma maior aproximação entre professor e aluno. Está
surgindo um novo aluno e um novo professor. O novo aluno deverá ter cada vez mais
responsabilidade no rumo da sua formação, mais autonomia e mais capacidade de trabalhar
em colaboração com colegas, no mesmo local ou à distância. Ele não só construirá o seu
conhecimento, como ajudará a resolver problemas reais. Para isso, necessitará de um forte
espírito crítico, e de uma grande capacidade de análise, organização e síntese da
informação de que dispõe.
3.2.2.1 Descentralização
Ainda segundo eles, existe uma clara tendência para a descentralização. Muitas
empresas estão se reestruturando, o que freqüentemente significa a eliminação de cargos
de staff e a colocação da autoridade para tomar decisões mais abaixo nas organizações. Ao
mesmo tempo, os avanços da tecnologia de informação tornaram os sistemas de controle
centralizado muito mais sofisticados. Os sistemas de informação permitem que alguns
processos sejam controlados de modo centralizado, ao mesmo tempo em que
descentralizam a tomada de decisões para os administradores que estejam mais próximos
dos clientes.
Vantagens:
• Possibilidade de maior aprimoramento técnico da equipe
de trabalho;
• Comunicação vertical, horizontal e diagonal;
• Maior cumprimento de prazos;
• Maior desenvolvimento de pessoal;
• Melhor atendimento aos clientes do projeto;
• Uso adequado dos vários recursos;
• Maior especialização nas atividades desenvolvidas.
Desvantagens:
• Dupla subordinação, gerando um clima de ambigüidade de
papéis e relacionamentos;
• Possível conflito de interesse entre os chefes da estrutura
funcional e os chefes de projetos.
4.1 CIDADANIA
A cidadania não se limita a uma palavra, uma idéia, um discurso, nem está fora
da vida do indivíduo. Ela começa na relação do homem consigo mesmo para, a partir daí,
expandir-se até o outro, ampliando-se para o contexto social no qual o homem está inserido.
É uma nova forma de ver, ordenar e construir o mundo, tendo como princípios básicos os
direitos humanos, a responsabilidade pessoal e o compromisso social na realização do
destino coletivo.
com as suas possibilidades, tendo como um dos princípios básicos a participação das
comunidades escolares e local em conselhos escolares.
Ela explica ainda que a nova LDB, em ser Art. 12, ao tratar das incumbências
dos estabelecimentos de ensino, propõe um processo de articulação com a família e a
comunidade, no sentido de criar processos de integração da sociedade e a escola e, ainda,
a necessidade de informação aos pais e responsáveis, não só da freqüência e rendimento
dos alunos, mas também sobre a execução da proposta pedagógica. Desde a educação
infantil, a ação da escola aparece como um complemento da ação da família e da
comunidade e no ensino fundamental, como um meio de fortalecimento dos vínculos da
família, dos laços de solidariedade humana, de tolerância recíproca em que se firma a
sociedade e de preparo básico do cidadão, no sentido de compreender o ambiente material
e social e os valores em que se fundamenta a sociedade.
Essa mesma autora explica que a interface entre Escola e Comunidade pode ser
viabilizada por ações e iniciativas como:
g) Avaliação compartilhada
Sua Missão
“Os órgãos públicos trabalham melhor quando têm uma única missão clara”
(OSBORNE e GAEBLER, 1995).
4
CEARÁ. Decreto nº 24.667, de 10 de Outubro de 1997. Dispõe sobre a finalidade, estrutura organizacional e
distribuição dos Cargos de Direção e Assessoramento da Secretaria da Educação Básica – SEDUC, e dá outras
providências. Diário Oficial do Estado, Ceará, ano LXIII, nº 17.150, p. 1, 15 out. 1997, pt. 1.
94
O processo decisório, por sua vez, era caracterizado por decisões lentas, tíbias
frente aos obstáculos; lentidão na tramitação de processos; centralização de informação e
decisão; e burocracia excessiva, incrementando falta de transparência.
5
Diagnóstico das anomalias detectadas pela consultoria da FIA-USP.
95
Com isso, ainda em 1996, a gestão escolar passou então a ter um papel de
destaque. Era preciso conquistar uma escola pública de qualidade. Em sua Cartilha de
Gestão Escolar, elaborada nesse mesmo ano, a SEDUC enfatizava que “ a escola pública é
de todos e se constitui num espaço político-pedagógico de aprendizagem e de formação do
cidadão, através da prática democrática e do exercício da consciência crítica, tendo como
base de sustentação a gestão colegiada”.
• democratizar as ações;
6
Material elaborado pelo Núcleo de Suporte Tecnológico da SEDUC. Informática: constatações e perspectiva,
1996.
99
A Secretaria era atendida por alguns sistemas locais, mas também utilizava
alguns sistemas corporativos desenvolvidos pelo então Serviço de
Processamento de Dados do Ceará - SEPROCE. Esses sistemas foram
desenvolvidos em linguagens, banco de dados e equipamentos distintos,
totalmente dispersos, tornando inviável qualquer projeto de integração.
Todas essas ferramentas fariam parte de uma nova área do conhecimento que a
SEDUC teria que se preparar para incorporar. Capacitação passaria então a ser
uma palavra chave.
PROJETOS
ESTRUTURANTES
RESULTADOS
Planejamento Gestão
Participativa
Controle
TECNOLOGIA Serviço de
DA Qualidade
INFORMAÇÃO
Decisão
Satisfação
do cliente
Qualidade
PROCESSOS
Figura 5.2 – Modelo proposto para a utilização da tecnologia da informação na área Educacional
(Ênfase nos processos).
PROJETOS
ESTRUTURANTES RESULTADOS
Gestão
Sistema de
Informação Participativa
Informação
Escola de
Matrícula Qualidade
Informatizada TECNOLOGIA
DA Satisfação da
INFORMAÇÃO comunidade
Estrutura
Estrutura
de Rede
de Rede Canal de
Comunicação
Programa de
Qualidade Cidadania
Figura 5.3 – Modelo proposto para a utilização da tecnologia da informação na área Educacional
(Ênfase nos projetos estruturantes).
b) Matrícula Humanizada
partir do ano 1999, com o objetivo de priorizar e melhorar o atendimento ao cidadão e aos
pais que pretendiam matricular seus filhos na escola da rede pública estadual.
Remanejamento ocorre quando a escola onde o aluno está matriculado não lhe
oferece continuidade dos estudos. É muito comum para os alunos da rede municipal de
ensino que, ao finalizarem o ensino fundamental, precisam ser remanejados para uma
escola pública estadual.
alunos que, assim como os veteranos, não precisam comparecer à escola no período da
matrícula pois já são previamente matriculados.
O Projeto Internet nas Escolas, desenvolvido em 2001, foi mais um passo dado
pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Educação Básica, na busca de
um ensino de melhor qualidade, garantindo a universalização do acesso à rede mundial de
computadores e promovendo a inclusão de milhares de jovens no universo da informação
livre.
Com o Projeto Internet nas Escolas os mais de 720 mil alunos da rede estadual
de ensino podem acessar as maiores e melhores bibliotecas virtuais de todo o mundo e,
através do site da própria escola, geralmente construídos pelos próprios alunos, podem
manter contato com professores e estudantes de outras redes de ensino em qualquer lugar
do planeta, possibilitando um melhor aproveitamento das matérias, a elaboração de
trabalhos mais aprofundados e o intercâmbio de experiências.
Escolas-piloto
Fase 1
Fase 2
b) escolas com linha telefônica, pois 75 não contavam com esse recurso;
Fase 3
De posse dessa estrutura, com cerca de 790 escolas interligadas entre si e com
o mundo, através da rede mundial de computadores, tornou-se viável a implantação de
projetos mais específicos.
Para isso, todas as ações necessárias para atingir os objetivos e as metas são
definidas por cada escola, através da participação e do envolvimento de toda a comunidade
escolar, passando assim a compor o Plano de Desenvolvimento da Escola.
começar. Afinal de contas, os recursos financeiros, por vezes montantes vultosos em termos
absolutos, se apoucam ante o universo a que se destinam.
do Programa de Melhoria nos processos de gestão, nas atitudes dos que fazem a escola
pública, bem como na qualidade do ambiente escolar.
O questionário foi elaborado sob dois formatos específicos, um para cada grupo.
O modelo empregado para os representantes da direção da escola (grupo1) buscou analisar
a contribuição da tecnologia da informação como uma ferramenta de suporte a gestão. O
formato utilizado para os demais integrantes do conselho escolar (grupo 2) tentou analisar
se a comunidade escolar realmente se sentiu envolvida nas ações do programa e se os
resultados foram satisfatórios.
observado, para recolher ações dos atores em seu contexto natural, a partir de sua
perspectiva e seus pontos de vista”.
indivíduos.
resultados obtidos, relativos a essa parte, poder inferir, o mais legitimamente possível, os
resultados da população total, se esta fosse verificada.
Essas escolas estão dispostas no quadro que se segue, com a indicação dos
critérios pelos quais foram selecionadas para participar da fase-piloto do projeto.
122
Quadro 6.1 – Relação de escolas que compõem o projeto-piloto do Programa de Melhoria e os critérios de seleção:
2. CE Justiniano de Serpa X X X
Quadro 6.2 – Distribuição dos questionários respondidos por escola e por segmento da comunidade escolar:
2. CE Justiniano de Serpa 01 02 02 02 02 00 9
TOTAL 16 35 33 31 27 11 153
Fonte: Pesquisa direta.
7. ANÁLISE DA PESQUISA
Não
Em parte 31%
Sim 69%
Não
Em parte 25%
Sim 75%
6%
Não
Entre a escola e
o CREDE
50% Na própria
Em parte
44% escola
44%
Sim
56%
Na própria escola, a melhoria da comunicação tem sido mais rápida do que entre
a escola e o CREDE. No entanto, em ambos os casos, a diminuição da comunicação
através de papel tem sido constante.
Há, no entanto, um fato que tem inibido que a comunicação eletrônica seja ainda
mais intensa. A SEDUC ainda não disponibilizou endereços eletrônicos oficiais para as
escolas. Essas têm utilizado e-mails alternativos, criados a partir de provedores gratuitos, e
que não são de conhecimento de todos. Com isso, torna-se difícil implantar e promover uma
política oficial de comunicação eletrônica.
Não 13%
Em parte 31%
Sim 56%
Um dos entrevistados explica que hoje “se observa que os alunos e familiares
não enfrentam aquelas filas, e não é necessário chegar de madrugada para garantir a vaga”.
Inadequada 44%
Adequada 31%
Não
Em parte 44%
Sim 56%
Um dos entrevistados explica que “alguns ainda levarão tempo para entender e
usufruir os benefícios que as novas tecnologias estão a oferecer”.
Para um outro, “algumas pessoas não aceitam e não querem colaborar com o
processo”.
Não 12%
Em parte 63%
Sim 25%
Não 12%
Em parte 63%
Sim 25%
Não 19%
Em parte 69%
Sim 12%
Não 12%
Em parte 25%
Sim 63%
Não 6%
Em parte 56%
Sim 38%
Um dos que responderam essa questão alerta que “na escola, todas as ações
que diziam respeito e eram de responsabilidade da escola foram executadas, já a
contrapartida da SEDUC, no que diz respeito ao Programa de Melhoria, nunca foi cumprida”.
• falta de motivação;
• conflito de interesses;
• falta de continuidade;
Não
Em parte 25%
Sim 75%
20%
10%
0%
Aluno Professor Funcionário Pai Soc. Civil
70% 64%
60% 59%
60%
48%
50% 45% 45% 46%
40%
40% 33% Conheço bem
33%
Conheço em parte
30% Desconheço
20%
8% 9%
7%
10% 3%
0%
0%
Aluno Professor Funcionário Pai Soc. Civil
Apesar da maioria ter conhecimento das duas vertentes, é notório que a vertente
que aborda a qualidade do ambiente físico marcou muito mais o dia-a-dia da escola.
Algumas pessoas, inclusive, só declaram conhecer essa vertente. Do total de entrevistados,
82% conhecem as duas vertentes, 5% não conhece as vertentes do Programa e 13% têm
conhecimento de uma única vertente. Destes últimos, mais de 94% deles só conhecem a
vertente relacionada ao programa 5S. O gráfico a seguir mostra como pensa cada
segmento.
142
100% 93%
88%
90% 80%
segmento revelam que isso ocorreu de forma efetiva, enquanto 10% delas acreditam que
esse processo evoluiu parcialmente.
76%
80%
70% 60%
57%
60% 50%
47%
50% 40% Sim
41% 40%
36% Em parte
40%
Não
30%
17%
20% 12% 10%
7%
10% 3% 4%
0%
Aluno Professor Funcionário Pai Soc. Civil
70% 63%
60%
60% 53% 56%
52%
48%
50% 44%
38% 40% Sim
37%
40% Em parte
30% Não
20%
9%
10%
0% 0% 0% 0%
0%
Aluno Professor Funcionário Pai Soc. Civil
Parte das atividades que constavam no plano de ação de cada escola e que
dependiam de recursos financeiros a serem liberados pela SEDUC foram descontinuadas. O
acompanhamento sistemático feito pelas equipes de campo deixou de ser realizado e
houve, por conseguinte, uma quebra no ritmo e na motivação das pessoas envolvidas no
projeto.
20% 12%
9% 7%
10% 4%
0%
0%
Aluno Professor Funcionário Pai Soc. Civil
Os processos, por sua fez, são a matéria-prima. É através deles que se avalia a
racionalidade na “forma de fazer” da organização. A tecnologia da informação é considerada
hoje um importante elemento na busca constante da otimização dos processos
organizacionais.
VONTADE POLÍTICA
(decisão e determinação)
TI
PESSOAS PROCESSOS
(participação e envolvimento) (automatização e otimização)
Figura 8.1 – Trilogia dos elementos fundamentais para o sucesso de projetos que envolvem
a Tecnologia da Informação no ambiente organizacional.
Todos esses elementos foram bastante abordados durante todo esse trabalho.
Eles retratam todo o contexto da mudança vivenciada pela Secretaria da Educação Básica,
no período que se iniciou em 1996 até os dias de hoje, com o processo de implantação do
Programa de Melhoria da Educação Básica. Toda essa trajetória, buscando um modelo de
gestão, que, através da tecnologia, melhorasse a escola pública e promovesse o ser
cidadão.
Muito embora parte dos processos e seus procedimentos não tenham sido
questionados na sua essência, a simples automatização e, em alguns casos, a
racionalização de processos já automatizados trouxeram ganhos de melhoria e otimização.
Existe hoje mais agilidade na condução dos processos, muitos dos quais eram ainda
executados manualmente.
No contexto dos processos, contatou-se que uma parte destes foi racionalizada
e passou a ser monitorada com maior otimização. Houve ganho de qualidade no processo
de tomada de decisão, e as pessoas passaram a incorporar uma visão sistêmica da
organização, fato este que melhorou muito a integração entre os departamentos e o
processo de comunicação dentro da instituição. Percebeu-se melhoria no atendimento ao
usuário interno e externo, ocasionada também pela simplificação das atividades
operacionais.
com mais agilidade e confiabilidade. Sentem-se envaidecidos por terem conseguido superar
os velhos paradigmas, estarem atualizados numa tecnologia mais avançada e terem
desenvolvido novas habilidades. Os gestores escolares, por sua vez, buscam hoje estar
mais próximos e sintonizados com a comunidade no entorno da escola.
É nesse sentido, que já há um consenso, nos dias de hoje, sobre o fato de que a
educação é uma responsabilidade coletiva da sociedade. Não é por acaso que muitas
escolas no país estão buscando descobrir novas formas de conviver e de se relacionar mais
diretamente com a comunidade. É preciso que a família, a escola e a sociedade tornem-se
parceiros no desenvolvimento da educação.
152
ALMEIDA D'EÇA, Teresa. Site de textos sobre tecnologias na educação. Disponível em:
< http://www.malhatlantica.pt/teresadeca/>. Acesso em: 15/09/2003.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 9394. Brasília, 1996.
________. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo Horizonte: Editora de
Desenvolvimento Gerencial, 1999.
CERF, Vinton. O pai do ciberespaço. Revista Isto É. São Paulo, n. 1541, 14 de abril de
1999.
CERQUEIRA NETO, Edgard Pereira de. Reengenharia do negócio. São Paulo: Pioneira,
1994.
157
FREITAS, Maria Ester de. Cultura organizacional: formação, tipologias e impactos. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1991.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 1996.
GARTNER GROUP. Tecnologia da informação. Revista Exame. São Paulo, ano 32, n. 18,
26 de agosto de 1998.
GATES, Bill. A estrada do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
HAX, Arnold C.; MAJLUF, Nicolas S.. The strategy concept and process: a pragmatic
approach. 2nd ed. New Jersey: Prentice Hall, 1996.
KOLB, David A.; RUBIN, Irwin M.; MCINTYRE, James M. Psicologia organizacional: uma
abordagem vivencial. São Paulo: Atlas, 1978.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
LUPORINI, Carlos Eduardo Mori; PINTO, Nelson Martins. Sistemas administrativos: uma
abordagem moderna de O&M. São Paulo: Atlas, 1995.
159
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETRI JR., Paul H. Administração:
conceitos e aplicações. 4. ed. São Paulo: Editora Harbra Ltda, 1998.
MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian. The strategy process: concepts, contexts
and cases. 3rd ed. New Jersey: Prentice Hall, 1996.
MITRA, Amativa. Fundamentals of quality control and improvement. 2nd ed. New
Jersey: Prentice Hall, 1998.
MOREIRA, Roberto. Relações da escola com a comunidade. In: MENEZES, J.G.C., org.
Estrutura e funcionamento da educação – Leituras. São Paulo: Pioneira, 2004.
MOURA, Laércio Dias de; MARINHO, Nelson Janot; MOREIRA, Maria Marta G. M. Roche.
Construindo a cidadania. São Paulo: Makron Books, 1996.
OSADA, Takashi. Housekeeping 5S´s: seiri, seiton, seiso, seiketsu, shitsuke – cinco
pontos-chave para o ambiente da qualidade total. 3. ed. São Paulo: Instituto IMAM, 1996.
PENIN, Sonia Teresinha de Sousa. Progestão: como articular a função social da escola
com as especificidades e as demandas da comunidade? Brasília, 2001.
PRATA, Carmem Lúcia. Gestão escolar e as novas tecnologias. In: ALONSO, Myrtes
(org.). Formação de gestores escolares para a utilização de tecnologias de informação
e comunicação. Brasília: Takano, 2002.
RAMALHO, Priscila. Site escola on-line. Os frutos da boa gestão. Disponível em:
<http://novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/137_nov00/html/cresca>. Acesso em:
5/09/2003.
161
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SHOLTES, Peter R. Times de qualidade: como usar equipes para melhorar a qualidade.
Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2002.
SOLOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1996.
SOUZA, Roberto de, et al. Sistema de gestão de qualidade para empresas construtoras.
São Paulo: Pini, 1995.
TEIXEIRA, Aníbal. Reengenharia no governo : paradigmas para o ano 2000. São Paulo:
Makron Books, 1996.
TEIXEIRA JÚNIOR, José Helvécio; SAUVÉ, Jácques Phillipe; MOURA, José Antão Beltrão.
Do mainframe para computação distribuída: simplificando a transição. Rio de Janeiro:
Infobook, 1996.
VALENTE, José Armando. Uso da Internet em sala de aula. Educar em Revista. Paraná, n.
19, p. 131-149, 2002.
Prezado(a) colega,
Um abraço,
Nome: _____________________________________________________________
Cargo: ______________________________________________________________
Escola: _____________________________________________________________
01. Na sua opinião, a presença das novas tecnologias possibilita que os diversos
segmentos da escola trabalhem com procedimentos e rotinas que promovem a
integração entre as diversas áreas?
Comente:
02. Para você, o uso das novas tecnologias fornece informações relevantes e
confiáveis para estabelecer prioridades, avaliar alternativas para resolução de
problemas e para tomada de decisões?
Comente:
03. Você considera que, com o Projeto Internet nas Escolas, a interligação de
departamentos da escola em rede de computadores e a disponibilidade do correio
eletrônico e da própria Internet melhorou o nível de comunicação, tornando-a mais
ágil, clara e sem a necessidade de tanto volume de papel?
a) Na própria escola
Comente:
05. Qual o seu ponto de vista sobre de que forma ocorreu a sensibilização, a
conscientização e a capacitação dos servidores para o uso das ferramentas de gestão
e de tecnologia da informação utilizadas no Programa de Melhoria?
Comente:
Comente:
Comente:
166
Comente:
Comente:
Comente:
167
12. Na sua opinião, quais os resultados alcançados pela sua escola com o Programa
de Melhoria, suas ferramentas de gestão e as novas tecnologias?
No nível institucional:
•
•
168
Comente:
15. Na sua percepção, que processos ou atividades realizadas na escola ainda não
foram devidamente informatizadas e que, se informatizadas, melhorariam muito a
gestão escolar?
Gestão Acadêmica-Educacional
Gestão Financeira / Prestação de Contas
Gestão de Recursos Humanos / Lotação
Gestão Patrimonial
Gestão do Acervo de Multimeios / Biblioteca
Outros:
•
•
•
169
Prezado(a) colega,
Um abraço,
Escola: ______________________________________________________________
Sim Não
03. Você tem conhecimento de que o Programa de Melhoria possui duas vertentes:
uma voltada para a qualidade do ambiente físico (Programa 5S) e outra voltada para a
melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem?
________________________________________________________________
CONTINUA NO VERSO
171
07. Com o término da fase inicial de implantação do Programa de Melhoria, você acha
que a escola realmente incorporou a nova filosofia de trabalho no seu cotidiano?
QUESTÃO 1
Na sua opinião, a presença das novas
Opção Qtde Percentual tecnologias possibilita que os diversos
Sim 11 69% segmentos da escola trabalhem com
procedimentos e rotinas que promovem a
Em parte 5 31% integração entre as diversas áreas?
Não 0 0%
Total 16 100%
QUESTÃO 2
Para você, o uso das novas tecnologias
Opção Qtde Percentual fornece informações relevantes e confiáveis
Sim 12 75% para estabelecer prioridades, avaliar
alternativas para resolução de problemas e
Em parte 4 25% para tomada de decisões?
Não 0 0%
Total 16 100%
QUESTÃO 4
Na sua opinião, a informatização do processo
Opção Qtde Percentual de matrícula possibilitou um melhor
Sim 9 56% atendimento à comunidade e aos próprios
alunos que ingressam na escola pública?
Em parte 5 31%
Não 2 13%
Total 16 100%
QUESTÃO 5
Qual o seu ponto de vista sobre de que forma
Opção Qtde Percentual ocorreu a sensibilização, a conscientização e
Adequada 5 31% a capacitação dos servidores para o uso das
ferramentas de gestão e de tecnologia da
Inadequada 7 44% informação utilizadas no Programa de
Praticamente Melhoria?
não ocorreu 4 25%
Total 16 100%
173
QUESTÃO 6
Na sua concepção, os novos instrumentos de
Opção Qtde Percentual gestão e as novas tecnologias trouxeram
Sim 9 56% mudanças nos procedimentos e na forma das
pessoas trabalharem?
Em parte 7 44%
Não 0 0%
Total 16 100%
QUESTÃO 7
Esses mesmos instrumentos possibilitaram a
Opção Qtde Percentual integração de alunos, de pais, de professores,
Sim 4 25% de funcionários e de especialistas com a
finalidade de produzir melhores resultados
Em parte 10 63% educacionais nas escolas da Rede Pública do
Não 2 12% Estado?
Total 16 100%
QUESTÃO 8
No seu entendimento, a comunidade escolar
Opção Qtde Percentual reconheceu nesse processo um verdadeiro
Sim 4 25% exercício da cidadania e se sentiu realmente
responsável pelas ações definidas no sentido
Em parte 10 63% de melhorar a escola pública?
Não 2 12%
Total 16 100%
QUESTÃO 9
Você considera que a Secretaria da
Opção Qtde Percentual Educação proveu toda a infra-estrutura
Sim 2 12% tecnológica necessária para que a sua escola
tivesse a possibilidade de utilizar as novas
Em parte 11 69% tecnologias?
Não 3 19%
Total 16 100%
QUESTÃO 11
Você acha que os resultados alcançados com
Opção Qtde Percentual a implantação do Programa de Melhoria
Sim 6 38% foram satisfatórios?
Em parte 9 56%
Não 1 6%
Total 16 100%
QUESTÃO 14
Você considera que a definição da
Opção Qtde Percentual abrangência, das funcionalidades e da
Sim 12 75% metodologia de trabalho do Programa de
Melhoria contou com a participação efetiva da
Em parte 4 25% direção da escola?
Não 0 0%
Total 16 100%
174
QUESTÃO 1
Sim % Não % Total
Aluno 19 54% 16 46% 35
Professor 22 67% 11 33% 33
Funcionário 19 61% 12 39% 31
Pai 6 22% 21 78% 27
Sociedade Civil 3 27% 8 73% 11
Total 69 50% 68 50% 137
QUESTÃO 2
Bem % Em parte % Desconheço % Total
Aluno 14 40% 21 60% 0 0% 35
Professor 21 64% 11 33% 1 3% 33
Funcionário 14 45% 15 48% 2 7% 31
Pai 9 33% 16 59% 2 8% 27
Sociedade Civil 5 45% 5 46% 1 9% 11
Total 63 46% 68 50% 6 4% 137
Você tem conhecimento de que o Programa de Melhoria possui duas vertentes: uma voltada para a qualidade do
ambiente físico (Programa 5S) e outra voltada para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem?
QUESTÃO 3
As duas % Nenhuma % Somente uma % Total
Aluno 25 71% 3 9% 7 20% 35
Professor 28 88% 1 3% 3 9% 32
Funcionário 27 93% 0 0% 2 7% 29
Pai 20 80% 2 8% 3 12% 25
Sociedade Civil 7 70% 1 10% 2 20% 10
Total 107 82% 7 5% 17 13% 131
175
QUESTÃO 4
Sim % Não % Em parte % Total
Aluno 19 54% 16 46% 0 0% 35
Professor 16 50% 13 41% 3 9% 32
Funcionário 19 66% 10 34% 0 0% 29
Pai 15 60% 10 40% 0 0% 25
Sociedade Civil 9 90% 1 10% 0 0% 10
Total 78 60% 50 38% 3 2% 131
QUESTÃO 5
Sim % Não % Em parte % Total
Aluno 14 40% 20 57% 1 3% 35
Professor 15 47% 13 41% 4 12% 32
Funcionário 22 76% 5 17% 2 7% 29
Pai 15 60% 9 36% 1 4% 25
Sociedade Civil 5 50% 4 40% 1 10% 10
Total 71 54% 51 39% 9 7% 131
QUESTÃO 6
Sim % Não % Em parte % Total
Aluno 13 37% 22 63% 0 0% 35
Professor 12 38% 17 53% 3 9% 32
Funcionário 15 52% 14 48% 0 0% 29
Pai 11 44% 14 56% 0 0% 25
Sociedade Civil 6 60% 4 40% 0 0% 10
Total 57 44% 71 54% 3 2% 131
Com o término da fase inicial de implantação do Programa de Melhoria, você acha que a
escola realmente incorporou a nova filosofia de trabalho no seu cotidiano?
QUESTÃO 7
Sim % Não % Em parte % Total
Aluno 13 37% 19 54% 3 9% 35
Professor 16 50% 12 38% 4 12% 32
Funcionário 18 62% 9 31% 2 7% 29
Pai 10 40% 14 56% 1 4% 25
Sociedade Civil 7 70% 3 30% 0 0% 10
Total 64 49% 57 43% 10 8% 131
176
ANTES
DEPOIS
177
ANTES
DEPOIS
DEPOIS
178
DEPOIS
DEPOIS
179
DEPOIS
DEPOIS
180
ANTES
DEPOIS
181
DEPOIS
DEPOIS