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INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 2
OBJECTIVOS GERAIS ......................................................................................................... 3
OBJECTIVOS ESPECIFICO ................................................................................................ 3
POUPANÇA EMOCIONAL............................................................................................................ 4
POUPANÇA DE SAÚDE ................................................................................................................. 5
POUPANÇA DO CONHECIMENTO ............................................................................................ 5
POUPANÇA FINANCEIRA............................................................................................................ 5
A IMPORTÂNCIA DA POUPANÇA ................................................................................................. 6
OS DESTINOS DA POUPANÇA ........................................................................................................ 6
INVESTIMENTO ................................................................................................................................. 7
TIPOS DE INVESTIMENTO ............................................................................................................. 7
FUNÇÕES DO INVESTIMENTO ................................................................................................. 8
RELAÇÃO ENTRE POUPANÇA E INVESTIMENTO .................................................................. 8
IDENTIDADE CONTÁBIL ............................................................................................................. 8
IGUALDADE EX POST .................................................................................................................. 9
RELAÇÃO DE EQUILÍBRIO ...................................................................................................... 10
AJUSTE TEMPORAL ................................................................................................................... 12
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 15
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA .................................................................................................. 16
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INTRODUÇÃO
Poupanca e investimento é um tema muito preciso, principalmente Nos dias de crise económica
em que vivemos, com certeza a maior parte de população mundial já não consegue poupar
muito dinheiro, pois o nível de vida e o respetivo poder de compra estão cada vez mais
diminutos o que faz escassar o poder de poupança e investimento. Será também explicada a
importante relação da poupança e do investimento e como são cruciais para o desenvolvimento
produtivo.
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Objectivos Gerais
Objectivos Especifico
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Poupança ou aforro é a parcela da renda ou do patrimônio que não é gasto ou consumido no
período em que é recebido e, por consequência, é guardado para ser utilizado em um momento
futuro, António (2011).
Os meios utilizados para poupar variam de acordo com o objetivo e a experiência do poupador,
mas consistem basicamente em manter uma quantia de dinheiro em uma conta de depósitos
bancários, investir ou simplesmente guardar o montante em um local seguro. A poupança
geralmente faz referência a valores monetários (dinheiro) por serem recursos que não sofrem
obsolescência, no entanto, o termo não se limita apenas a eles e pode se referir a outros bens
(como poupar arroz ou combustível, por exemplo).
Keynes (1936) defendia que o consumo tendia a aumentar com o aumento dos ganhos, todavia
não se elevam em proporção desses ganhos. A poupança depende dos ganhos familiares, quanto
maior forem os ganhos maior será a poupança. Segundo Keynes as pessoas com elevados
ganhos tendem a ter elevadas poupanças. A Poupança dependia da boa vontade ou capacidade
de cada indivíduo para poupar.
POUPANÇA EMOCIONAL
Seria uma conta relativa à nossa interação com familiares, amigos e demais conhecidos. Toda
vez que os tratamos com desdém, autoritarismo ou aspereza, fazemos um saque. Por outro lado,
engordamos essa poupança sempre que oferecermos atenção, ajuda e carinho.
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É importante observar que possuímos diversas contas desse tipo, em igual número à quantidade
de pessoas com quem nos relacionamos. Ao longo da vida, ao construirmos um saldo negativo
em nossas interações com terceiros, provavelmente nos sentiremos bastante pobres.
POUPANÇA DE SAÚDE
Todos os hábitos cotidianos, com maior ou menor intensidade, terão reflexos em nossa saúde
futura. Quando dormimos mal, trabalhamos em excesso, ingerimos alimentos pouco saudáveis,
abusamos do álcool, ficamos irritados, não nos exercitamos fisicamente, dentre outros
exemplos, fazemos saques na Poupança de Saúde.
Aqueles indivíduos que agem com descaso em relação a essa importante conta, talvez vejam
pouca utilidade no saldo positivo de outras poupanças, no futuro.
POUPANÇA DO CONHECIMENTO
Pessoas que passam a vida sem aumentar significativamente essa poupança, certamente
deixarão passar despercebidas muitas das riquezas verdadeiramente genuínas do ser humano.
POUPANÇA FINANCEIRA
Neste ponto entra-se em contato com as finanças pessoais. Guardar dinheiro ao longo da vida
deveria ser um hábito daqueles que vivem inseridos no capitalismo. Não pelo dinheiro em si,
mas pela segurança, conforto e liberdade de escolhas que ele proporciona.
Ao pensar em futuro, principalmente para nós brasileiros, aqueles que não se preocuparem em
poupar constantemente, terão sérios problemas para viver em um mundo cada vez mais
selvagem, e com benefícios estatais à míngua.
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A IMPORTÂNCIA DA POUPANÇA
Todos os meses, ou sempre que possível e com regularidade, as famílias devem retirar uma
parte dos seus rendimento para uma poupança. O ideal seriam 10% do rendimento, no entanto
esta avaliação terá que ser feita, caso a caso. As famílias devem ter constituído um fundo de
emergência (pelo, menos, 5 a 6 vezes o rendimento mensal da família) para acautelar o impacto
financeiro de alguma situação imprevista, tal como o desemprego, um acidente, doença ou
despesa inesperada.
A constituição de uma poupança pode também ter como objetivo mais específico a compra de
alguns bens ou serviços específicos ou a realização de um projeto, como seja fazer uma viagem,
sem que seja necessário um recurso ao crédito.
Atualmente, poupar deve ser uma prioridade para acautelar o futuro e destinar uma componente
da poupança à constituição de um complemento de reforma, ou para acautelar os estudos dos
filhos ou ainda para dispor de um plano de saúde.
Tão importante como definir a quantia a poupar é conhecer as regras para um investimento
responsável. Uma informação errada ou insuficiente pode originar perdas significativas e riscos
elevados.
O orçamento deve ser elaborado regularmente. Como a maior parte dos rendimentos são
mensais, o orçamento deve ser elaborado todos os meses para uma atualização detalhada.
OS DESTINOS DA POUPANÇA
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bens destinados ao processo produtivo, o que vai assegurar a manutenção, a expansão e / ou a
modernização do processo produtivo, isto é sobrevivência da empresa do mercado.
INVESTIMENTO
Investimentos são as ações realizadas com a finalidade de obter lucro ou benefício. Assim, por
exemplo, um investimento envolve um desembolso de dinheiro equivalente a um valor em
troca de uma quantia de maior valor, António (2011).
TIPOS DE INVESTIMENTO
Como o investimento possibilita o crescimento económico e contribui para a formação de
capital, o investimento pode assumir três tipos:
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O investimento financeiro é destinado pelo aumento do capital através dos seus proprietários
ou recorrer ao Mercado de Valores Mobiliários pela venda de ações ou obrigações.
Funções do investimento
Como as sociedades nunca vão desaparecer não se consegue pôr fim ao consumo, por isso o
consumo e a produção nunca terminam. Sendo assim, o investimento exerce três funções:
IDENTIDADE CONTÁBIL
O conteúdo do tempo em Kalecki (1954) é puramente contábil (Possas, 1987). Kalecki define
que a igualdade entre poupança e investimento – acrescido do saldo da balança comercial e do
déficit orçamentário, no caso mais geral de economia aberta com governo – é válida em
qualquer situação. Ademais, tal igualdade independe da taxa de juros. A partir de uma
perspectiva baseada no PDE, o investimento, quando realizado, gera uma poupança necessária
para financiá-lo: o investimento determina uma poupança igual e simultânea.
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Keynes (1936), por sua vez, argumenta que a equivalência entre o montante de investimento e
de poupança decorre do caráter bilateral das transações entre produtores e consumidores ou
compradores de bens de investimento. Ademais, embora o montante de poupança seja
resultante do comportamento dos consumidores e o montante do investimento seja resultante
do comportamento dos empresários, tais montantes serão necessariamente iguais.
Portanto, a relação entre poupança e investimento possui o caráter de uma identidade contábil
e, como será argumentado no próximo item, trata-se de uma igualdade com determinação
causal definida, qual seja, do investimento para a poupança.
IGUALDADE EX POST
Assim como uma identidade contábil, a relação entre poupança e investimento também pode
ser vista como uma igualdade – embora ex post – com determinação causal – do investimento
para a poupança. Numa economia mercantil os agentes só podem decidir o que gastar, mas não
o quanto receber. Ou seja, os agentes podem decidir autonomamente seus gastos, mas não sua
renda. Daí se configura o PDE: são os gastos que determinam a renda, e não o contrário. Sendo
a poupança uma parcela da renda e o investimento um componente de gasto, infere-se que,
assim como é a demanda quem determina a oferta, é o investimento quem determina a
poupança.
A poupança ex ante e o investimento ex ante não são iguais. As decisões ex ante que levam ao
investimento e ao desencadeamento do processo produtivo se baseiam nas expectativas sobre
a demanda – ou na demanda efetiva ex ante. Tais expectativas se confirmarão ou não e será
determinada a renda total quando da realização da produção. Partindo do PDE, em termos
agregados, o investimento necessariamente implica uma poupança equivalente, a qual, por sua
vez, corresponderia simplesmente a uma diferença – ex post – entre renda e consumo
agregados.
Como bem observa Possas (1999), a poupança não financia o investimento: quem financia o
investimento é o crédito que o precede tanto do ponto de vista temporal quanto lógico. A
poupança é estritamente residual e involuntária. Portanto a poupança, ao contrário do
investimento, não constitui um ato de decisão.
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Sob a perspectiva teórica de Kalecki, a renda – assim como em Keynes – é determinada pelos
gastos, mas o primeiro distingue o padrão de gastos entre as classes – investimento, consumo
dos capitalistas e consumo dos trabalhadores. A renda, por sua vez, se divide entre lucros –
determinados residualmente ex post – e salários. Por meio da hipótese simplificadora de que
os trabalhadores gastam – consumo – tudo o que ganham – salários -, o autor infere que os
capitalistas ganham – lucros – tudo o que gastam – consumo e investimento. No entanto, vale
observar, a constatação de Kalecki de que são os gastos que determinam em renda tem validade
independentemente de qualquer hipótese sobre a propensão a consumir dos trabalhadores.
Em suma, a relação entre poupança e investimento pode e deve ser vista como, primeiramente,
uma identidade contábil e, em segundo lugar, a partir da perspectiva do PDE, como uma
igualdade com determinação causal: sendo a poupança uma parcela da renda e o investimento
um componente de gasto, sob a perspectiva do princípio da demanda efetiva segue que é o
investimento quem determina a poupança.
RELAÇÃO DE EQUILÍBRIO
A relação entre poupança e investimento não pode ser vista como uma relação de equilíbrio
entre oferta e demanda de recursos líquidos para investir no mercado de crédito. Partindo da
perspectiva do princípio da demanda efetiva, a natureza de determinação do investimento é
completamente diferente daquela da poupança sendo, por isso, logicamente impossível
construir qualquer “gráfico” que busque expressar uma relação de ajuste – via renda, ou via
juros – ou de equilíbrio entre essas variáveis.
A determinação da taxa de juros, por exemplo, conforme buscam inferir modelos de viés
neoclássico, não se dá a partir da igualdade entre poupança e investimento. Investimento e
poupança são variáveis de natureza distinta e, por conseguinte, a determinação da taxa de juros
– ou de qualquer outra grandeza – a partir de sua igualdade não faz sentido. Investimento e
poupança, por conseguinte, não se tratam de demanda e oferta por crédito. A identidade entre
investimento e poupança possui natureza estritamente contábil. A poupança não é uma função
da taxa de juros e sim função indireta da renda e, ademais, não representa em si uma decisão:
é apenas residual da função consumo.
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fundamentais para o funcionamento da economia, tal como o investimento. Na presença de
incerteza, os agentes se baseiam em suas expectativas para tomar decisões, seja no curto –
decisões de produção – ou no longo prazo – decisões de investimento. Keynes desenvolve uma
“teoria geral de aplicação de ativos” que busca explicar como agentes decidem o seu portfólio.
Os empresários se baseiam em suas expectativas para decidir a composição de sua carteira de
ativos – financeiros, produtivos ou moeda – e, uma vez adquirido um ativo produtivo, para
decidir o quanto produzir e o quanto continuar investindo. Para decidir o quanto produzir e
investir, levam fundamentalmente em conta as suas expectativas com relação ao quanto
realizarão de sua produção.
Tampouco a relação entre poupança e investimento pode ser vista como uma relação de
“equilíbrio” entre os consumidores, a qual seria dada pela função consumo. A função consumo
não desempenha papel fundamental – contrariamente à função investimento – para a definição
do PDE, embora o consumo seja parcela importante dos gastos. A forma funcional do consumo
não é importante para determinar a poupança, pois essa representa sempre uma relação
contábil; ou seja, não importa do que ou se o consumo é função de alguma variável – por
exemplo, da renda – para que seja determinada a poupança. A função consumo é uma
constatação apenas empírica: não é formulada no mesmo nível de abstração necessário para
determinar o PDE. Mas, por ser o consumo também função da renda, em geral infere-se que a
poupança também seria função da renda.
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No entanto, tal contradição de a poupança ser função da renda seria apenas aparente pois a
contabilidade e o PDE conjuntamente asseguram que a poupança seja sempre igual e
determinada pelo investimento (Possas, 1999). Ademais, assumir alguma a existência de uma
função consumo não implica supor que o consumo represente sempre uma proporção desejada
da renda – ou que os consumidores estejam sempre em “equilíbrio”. Dessa maneira, os
consumidores podem permanecer indefinidamente em “desequilíbrio” no que se refere ao
quanto consomem e ao quanto poupam de sua renda, pois não há mecanismo de ajuste
“virtuoso” que faça com que o consumo e a renda se ajustem de tal maneira que a sua diferença
seja igual ao investimento. O funcionamento do mecanismo multiplicador é – como será
discutido no item seguinte – apenas potencial: não há como definir a priori o “tempo
necessário” e os efeitos necessários do mecanismo multiplicador de tal forma que o ajuste
ocorra de forma perfeita. Ademais, vale observar que a poupança não tem relação lógica direta
com o nível efetivo de renda – e, por conseguinte, conhecido apenas a posteriori – e sim,
provavelmente com o fluxo de renda em certa medida prévia, por meio da propensão a
consumir (Possas, 1987).
AJUSTE TEMPORAL
A relação entre poupança e investimento também não pode ser vista como um ajuste temporal
da poupança ex post à poupança ex ante (propensão a poupar) via multiplicador, dado o
investimento. A temporalidade do circuito de determinação da renda não se refere ao
funcionamento do multiplicador – em Keynes ou em Kalecki. Por isso, seria preferível encarar
o multiplicador de maneira estritamente lógica e atemporal ou como um mecanismo potencial
e, consequentemente, sem definição temporal precisa (Possas 1987, 1999).
Enfim, conforme discutido nos dois primeiros itens, a relação entre poupança e investimento é
uma identidade contábil e uma igualdade com determinação causal. Por isso, não precisa de
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ajustes ou de qualquer outro mecanismo – tal como o multiplicador – para que tais situações
sejam observadas.
Por fim, a relação entre poupança e investimento também não pode ser vista como um ajuste,
via taxa de juros, entre os esforços interno – privado e público – e externo de ofertar recursos
monetários e reais excedentes e a sua alocação pela demanda dos investidores. De acordo com
Possas (1999), quase sempre a partir da definição Sp + Sg + Sx =I (sendo Sp a poupança privada,
Sg a poupança do setor público, Sx a poupança externa e I o investimento), que embora não
esteja errada do ponto de vista formal, conduz a interpretações errôneas.
Primeiramente, pode-se inferir de maneira enganosa que o déficit público (T-G=Sg, sendo T os
impostos e G os gastos públicos) e o déficit externo (X-M=Sx, sendo X as exportações e M as
importações) não são, na verdade, determinados por gastos autônomos; e, em segundo lugar,
que seriam as poupanças privada, pública e externa – seguindo tal definição – que financiariam
o investimento. Outra inferência enganosa se refere à suposta complementaridade entre os
“esforços” de poupança dos setores privado, público e externo. Pelo contrário, a poupança
privada manteria relação negativa com a “poupança pública” e a “poupança externa”: a
poupança sofreria uma redução – aumento – frente ao aumento – diminuição – delas, da mesma
forma como sofreria caso ocorresse uma redução – aumento – autônoma(o) do investimento.
Além disso, segundo Kalecki, um déficit orçamentário – assim como um saldo positivo na
balança comercial – tem o efeito de permitir um aumento dos lucros do setor privado acima
daquele determinado pelos gastos dos capitalistas.
Em suma, assim como exposto no item sobre “relação de equilíbrio”, não faz sentido falar em
uma compatibilização via taxa de juros entre poupança – vista como oferta de recursos – e
investimento – visto como demanda de recursos. Poupança e investimento são variáveis de
natureza radicalmente diferente e, inclusive, a poupança tampouco compõe um ato de decisão,
dado o seu caráter de determinação residual.
Desde a publicação da obra magna de Lord Keynes, A Teoria Geral do Emprego, Juros e
Moeda, em 1936, os economistas encontram-se diante de duas abordagens da relação entre
investimento e poupança.
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A visão clássica se apoiava na ideia bastante razoável de que para que pudesse haver
investimento era preciso que primeiro houvesse poupança, porque investimento era
acumulação de capital e era preciso, antes de mais nada, haver capital para ser acumulado.
Capital não seria um tipo de mercadoria diferente de outras, as destinadas a consumo. A
diferença entre consumo e investimento seria mais de destinação do que de origem ou de
natureza do produto. O trigo que fosse transformado em pão serviria como bem de consumo.
O trigo que servisse de semente para o novo plantio seria um investimento, um bem de capital.
Nesta perspectiva, poupar (isto é, não consumir) era uma condição para que pudesse haver
investimento. Consumo e investimento eram usos alternativos para o produto disponível.
Poupar era impedir que o produto fosse destruído (consumido), abrindo assim a possibilidade
de que ele fosse utilizado produtivamente.
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CONCLUSÃO
Nos dias de crise económica em que vivemos, com certeza a maior parte de população mundial
já não consegue poupar muito dinheiro, A poupança e o investimento são as peças chave no
que toca a crise económica, A elaboração do orçamento familiar permite o controlo das
despesas correntes e a tomada de decisões financeiras importantes, O orçamento deve ser
elaborado regularmente. Como a maior parte dos rendimentos são mensais, o orçamento deve
ser elaborado todos os meses para uma atualização detalhada. O conceito de poupança está
intimamente relacionado com redução de despesas, em particular dos gastos recorrentes.
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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
EYNES, John Maynard, A distinção entre poupança e investimento, Tamás Szmercsányi, rg.
([1930] 1978), Keynes.
ENEZES, Caldeira. Princípios da Gestão financeira. 10ª Edição. Editorial Presença ano 001
opeland, Tom E., 1946- e Antikarov, Vladimir, Opções Reais, Um novo paradigma para
inventar a avaliação de investimentos", aduzido por Maria José Cyhlar, Rio de neiro: Campus,
2002
EAL, Ana Catarina Pereira Mendes (2007). A diplomacia económica em Portugal no século
XI : que papel no investimento direto português no exterior? (Negócios estrangeiros.º 11).
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