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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
AULA 13
Olá pessoal!
SUMÁRIO
Vamos então?
LISTA DE QUESTÕES
2. (Cespe – TCE/PE 2017) João, aprovado em concurso público para auditor de controle
externo no tribunal de contas de seu estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência
desse fato, o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um
veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do
disposto na Lei n.º 8.429/1992.
Caso seja condenado por improbidade administrativa, João estará sujeito a pagar
multa de, no mínimo, quatro vezes o valor do veículo que recebeu de presente.
3. (Cespe – TCE/PE 2017) João, aprovado em concurso público para auditor de controle
externo no tribunal de contas de seu estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência
desse fato, o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um
veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do
disposto na Lei n.º 8.429/1992.
João cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito.
Como as decisões do órgão de controle externo têm natureza prejudicial ao juízo não
especializado, a aprovação das contas do agente público por tal órgão impede a
aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.
6. (Cespe – SERES/PE 2017) João, Pedro e Lucas são servidores públicos estaduais. No
exercício de suas atribuições, João facilitou o enriquecimento ilícito de terceiro, Pedro
indevidamente deixou de praticar ato de ofício e Lucas recebeu vantagem econômica para
intermediar a liberação de verba pública. Os três servidores agiram culposamente.
De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, nessa situação hipotética foi praticado ato de
improbidade administrativa somente por
a) Pedro.
b) João.
c) João e Lucas.
d) Pedro e Lucas.
e) Lucas.
8. (Cespe – TRE/BA 2017) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 — Lei de Improbidade
Administrativa —, servidor público que, utilizando-se do cargo que ocupa, facilitar o
enriquecimento ilícito de terceiros, causando prejuízo ao erário, estará sujeito à pena de
15. (Cespe – TRE/PE 2017) Considerando, por mera hipótese, que Sérgio seja
servidor público da autarquia X e que, no desempenho de atividades do seu cargo,
pratique ato de improbidade administrativa, assinale a opção correta.
a) Se o ato em questão atentar contra os princípios da administração pública, Sérgio
responderá tanto por ação quanto por omissão, tenha ele agido de forma dolosa ou
culposa.
18. (Cespe – PC/GO 2017) Se uma pessoa, maior e capaz, representar contra um
delegado de polícia por ato de improbidade sabendo que ele é inocente, a sua conduta
poderá ser considerada, conforme o disposto na Lei n.º 8.429/1992,
a) crime, estando essa pessoa sujeita a detenção e multa.
b) ilícito administrativo, por atipicidade penal da conduta.
c) contravenção penal.
d) crime, estando essa pessoa sujeita apenas a multa.
e) crime, estando essa pessoa sujeita a reclusão e multa.
d) Para os efeitos dessa lei, não se reputa agente público aquele que exerça, por
contratação, emprego em entidade para cuja criação o erário haja concorrido com
mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
e) Segundo entendimento do STJ, seria compatível com a CF eventual preceito
normativo infraconstitucional que impusesse imunidade aos agentes políticos no que
se refere à aplicação dos preceitos da referida lei.
30. (Cespe – TCDF 2014) Servidor público que omitir ou negar a publicidade de
qualquer ato oficial incorre em improbidade administrativa.
31. (Cespe – TCDF 2014) Considere que José tenha representado contra um
servidor público por ato de improbidade mesmo sabendo ser ele inocente. Nesse caso,
além da sanção penal, José estará sujeito a indenizar o referido servidor pelos danos
materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
32. (Cespe – TCE/AC – 2009) O Poder Judiciário, quando atua em caso que envolva
improbidade administrativa, possui a competência para requerer inspeção e auditoria
aos tribunais de contas, responsáveis pela verificação da legalidade da gestão
governamental.
34. (Cespe – TCDF 2002) A aplicação das sanções definidas em lei para a prática
de ato de improbidade, consistente na realização de despesa não autorizada na lei
orçamentária, está condicionada à apuração de efetiva ocorrência de dano ao
patrimônio público e à rejeição das contas pelo TCDF — isto na hipótese de o gestor
estar sujeito à apresentação de contas e ao respectivo julgamento destas por aquela
Corte.
35. (Cespe – TRF 1ª Região – Juiz 2011) Quando for exarada decisão do tribunal
de contas reconhecendo a legitimidade do ato administrativo, este não poderá ser
objeto de impugnação em ação de improbidade, restando inviabilizado, em tal
hipótese, o controle do Poder Judiciário.
36. (Cespe – TCDF 2012) Durante a instrução processual, o agente público poderá
ser afastado do seu cargo mediante determinação de autoridade administrativa
competente.
QUESTÕES COMENTADAS
1 REsp 1.366.721-BA
presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho.
João aceitou o presente.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do
disposto na Lei n.º 8.429/1992.
João cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito.
Comentários: João cometeu ato de improbidade que importou
enriquecimento ilícito em função do seguinte dispositivo:
Art. 9°Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo,
mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei,
e notadamente:
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer
outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem,
gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser
atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente
público;
Gabarito: Certa
Gabarito: Errada
Passemos às alternativas:
a) ERRADA. O prazo de proibição de recebimento de benefícios tem o prazo
de cinco anos, e não “até o total ressarcimento do dano”.
b) CERTA. A perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio é efetivamente uma das penas do Art. 12, II.
Entretanto, o enunciado traz alguma imprecisão, pois i) não informou que
o servidor também tenha enriquecido ilicitamente, mas só o terceiro; e ii) pediu
que indicasse a pena aplicável ao servidor, e não ao terceiro beneficiado. Isso
torna o gabarito questionável, pois, se não houve acréscimo patrimonial ilícito,
não há como aplicar a pena ao servidor. De qualquer forma, era a única
alternativa que se aproximava da previsão legal.
c) ERRADA. Pode ocasionar a perda (e não a suspensão) da função pública.
d) ERRADA. A suspensão dos direitos políticos pode dar-se de cinco a oito
anos, e não até o integral ressarcimento do dano ao erário.
e) ERRADA. A multa civil não se limita ao valor do dano, podendo alcançar
até duas vezes esse montante.
Gabarito: alternativa “b”
Comentários:
a) ERRADA. De forma diversa, a Lei 8.429/92 prevê:
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se
efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
Logo, a alternativa está errada porque alude a perda dos direitos políticos,
quando o correto é a sua suspensão.
Gabarito: alternativa “c”
Gabarito: Errada
Gabarito: Certa
15. (Cespe – TRE/PE 2017) Considerando, por mera hipótese, que Sérgio seja
servidor público da autarquia X e que, no desempenho de atividades do seu cargo,
pratique ato de improbidade administrativa, assinale a opção correta.
2 REsp 1660398 / PE; REsp 1653033 / PR; REsp 1560645 / RN; REsp 1344199 / PR
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário
qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio,
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades
referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;;
18. (Cespe – PC/GO 2017) Se uma pessoa, maior e capaz, representar contra um
delegado de polícia por ato de improbidade sabendo que ele é inocente, a sua conduta
poderá ser considerada, conforme o disposto na Lei n.º 8.429/1992,
a) crime, estando essa pessoa sujeita a detenção e multa.
b) ilícito administrativo, por atipicidade penal da conduta.
c) contravenção penal.
d) crime, estando essa pessoa sujeita apenas a multa.
e) crime, estando essa pessoa sujeita a reclusão e multa.
Comentários: Embora a Lei 8.429/92 trate de ilícitos civis (e não penais), há
específica disposição de caráter penal, associada apenas ao denunciante de
má-fé. Trata-se do seguinte trecho:
Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
Pena: detenção de seis a dez meses e multa.
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o
denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
Art. 3°As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo
não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade
ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público
ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida
cautelar.
(...)
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.
a) Suponha que um conselheiro do TC do estado X seja réu em ação civil pública por
improbidade administrativa. Nessa situação, a referida ação civil pública deverá ser
processada e julgada originariamente pelo respectivo tribunal de justiça, se assim
previr a constituição estadual.
b) Suponha que Gustavo, que não é servidor público, seja coréu em uma ação civil
pública que apure ato de improbidade administrativa. Nessa situação, conforme
entendimento do STJ, como a lei não prevê prazo de prescrição para aqueles que não
ocupam cargo ou função pública, a ação será considerada imprescritível.
c) De acordo com a lei de regência, não há previsão legal para que o TCU venha a
designar um representante para acompanhar procedimento administrativo que vise
apurar fatos que possam fundamentar uma tomada de contas especial.
d) Servidor público estadual que, notificado para apresentar a declaração anual de
bens, recusar-se-á apresentá-la, dentro do prazo especificado, será punido com a
pena de demissão, conforme previsto na lei de regência.
e) Pessoas jurídicas de direito público, mesmo que interessadas, não têm legitimidade
ativa para propor ação civil pública de improbidade administrativa.
Comentário: Vamos analisar cada alternativa:
(a) Errada, pois não existe foro privilegiado para o julgamento de ação civil
pública por improbidade administrativa. Conforme entendimento do STF, as
ações de improbidade administrativa devem ser processadas perante o juiz
federal ou estadual de primeiro grau do local do dano ou da prática de ato de
improbidade, ainda que o sujeito passivo seja um agente político com
prerrogativa de foro na esfera criminal (ver ADI 2.797);
(b) Errada, pois segundo a jurisprudência do STJ, a prescrição prevista na
Lei de Improbidade Administrativa aplica-se aos particulares. Por esse
entendimento, se alguém estranho ao serviço público praticar um ato de
improbidade em concurso com servidor público, ficará sujeito ao mesmo regime
prescricional do servidor. Veja essa decisão:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. PRESCRIÇÃO.
APLICAÇÃO AOS PARTICULARES.
III - Quando um terceiro, não servidor, pratica ato de improbidade administrativa, se lhe
aplicam os prazos prescricionais incidentes aos demais demandados ocupantes de
cargos públicos. Precedente: REsp nº 965.340/AM, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ de
08.10.2007 (STJ – REsp 1087855/PR).
(e) Errada, pois, nos termos do art. 17 da Lei 8.429/92, a ação civil pública
de improbidade administrativa será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, sendo esta última representada por todas as
entidades públicas elencadas no art. 1º da Lei, quais sejam:
▪ Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território;
▪ Empresa incorporada ao patrimônio público;
▪ Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de
50% do patrimônio ou da receita anual;
▪ Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão
público;
Gabarito: alternativa “d”
b) A declaração de bens deve ser apresentada tão somente por ocasião da posse e
na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou
função pública.
c) Para a caraterização de ato de improbidade administrativa, dele deve decorrer lesão
ao erário ou vantagem pessoal ao agente.
d) O administrador público que atrasa a entrega das contas públicas pratica ato de
improbidade, independentemente da existência de dolo na espécie.
e) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público estará sujeito, até o
limite da lesão, às cominações da Lei de Improbidade Administrativa.
Comentários: Vamos analisar cada alternativa:
a) CERTA. Tal conduta constitui ato de improbidade administrativa que
importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º, VIII da Lei 8.429/92:
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimen to ilícito
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo,
mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° de sta lei,
e notadamente:
(...)
VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou
assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de
ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do
agente público, durante a atividade;
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
(...)
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
Comentário:
a) ERRADA. Para os efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, o agente
não precisa atuar de forma remunerada.
b) CERTA. De fato, a jurisprudência atual do STJ entende que os agentes
políticos se submetem aos preceitos da Lei 8.429/92. Por exemplo, na ementa
do AREsp 532.658/CE, de 2/9/2014, consta: “o Superior Tribunal de Justiça já
sedimentou o entendimento de que a Lei n. 8.429/1992 se aplica aos agentes
políticos”.
c) ERRADA. As penas previstas na Lei 8.429/92, tanto as de caráter
ressarcitório (ex: ressarcimento ao erário) como as de caráter condenatório (ex:
multa, suspensão dos direitos políticos), podem ser aplicadas conjuntamente
(art. 12, caput da Lei 8.429/92). Aliás, essa é a jurisprudência do STJ:
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ATO DE IMPROBIDADE. AÇÃO PRESCRITA
QUANTO AOS PEDIDOS CONDENATÓRIOS (ART. 23, II, DA LEI N.º 8.429/92).
PROSSEGUIMENTO DA DEMANDA QUANTO AO PLEITO RESSARCITÓRIO.
IMPRESCRITIBILIDADE.
1. O ressarcimento do dano ao erário, posto imprescritível, deve ser tutelado quando veiculada
referida pretensão na inicial da demanda, nos próprios autos da ação de improbidade
administrativa ainda que considerado prescrito o pedido relativo às demais sanções previstas na
Lei de Improbidade.
2. O Ministério Público ostenta legitimidade ad causam para a propositura de ação civil pública
objetivando o ressarcimento de danos ao erário, decorrentes de atos de improbidade, ainda que
praticados antes da vigência da Constituição Federal de 1988, em razão das disposições
encartadas na Lei 7.347/85. Precedentes do STJ (...)
3. A aplicação das sanções previstas no art. 12 e incisos da Lei 8.429/92 se submetem ao prazo
prescricional de 05 (cinco) anos, exceto a reparação do dano ao erário, em razão da
imprescritibilidade da pretensão ressarcitória (art. 37, § 5º, da Constituição Federal de 1988).
Precedentes do STJ (...)
4. Consectariamente, uma vez autorizada a cumulação de pedidos condenatório e
ressarcitório em sede de ação por improbidade administrativa, a rejeição de um dos
pedidos, in casu, o condenatório, porquanto considerada prescrita a demanda (art. 23, I, da Lei
n.º 8.429/92), não obsta o prosseguimento da demanda quanto ao pedido ressarcitório em razão
de sua imprescritibilidade.
5. Recurso especial do Ministério Público Federal provido para determinar o prosseguimento da
ação civil pública por ato de improbidade no que se refere ao pleito de ressarcimento de danos
ao erário, posto imprescritível.
d) ERRADA. Tal pessoa é sim considerada agente público para fins da Lei
de Improbidade Administrativa. Afinal, “entidade para cuja criação o erário haja
concorrido com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual”
é um sujeito passivo dos atos de improbidade, nos termos do art. 1º da Lei
8.429/92; e, como sujeito ativo, a lei coloca qualquer pessoa que exerça emprego
30. (Cespe – TCDF 2014) Servidor público que omitir ou negar a publicidade de
qualquer ato oficial incorre em improbidade administrativa.
Comentário: Segundo o art. 11, inciso IV da Lei 8.429/92, constitui ato de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração
Pública (no caso, o princípio da publicidade), “negar publicidade aos atos
oficiais”. Não obstante, o quesito está errado, pois fala em “qualquer” ato oficial
e, como é sabido, os documentos sigilosos devem ter a publicidade
resguardada pelo agente público. Em outras palavras, negar a publicidade a
documentos sigilosos não constitui ato de improbidade administrativa.
Gabarito: Errado
31. (Cespe – TCDF 2014) Considere que José tenha representado contra um
servidor público por ato de improbidade mesmo sabendo ser ele inocente. Nesse caso,
além da sanção penal, José estará sujeito a indenizar o referido servidor pelos danos
materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
Gabarito: Certo
32. (Cespe – TCE/AC – 2009) O Poder Judiciário, quando atua em caso que envolva
improbidade administrativa, possui a competência para requerer inspeção e auditoria
aos tribunais de contas, responsáveis pela verificação da legalidade da gestão
governamental.
Comentário: A questão está errada, pois os Tribunais Contas apenas
realizam auditoria ou inspeção por iniciativa própria ou por solicitação do Poder
Legislativo. Assim, o Poder Judiciário, mesmo quando atua em caso que
envolva improbidade administrativa, não possui competência para requerer que
os TCs realizem fiscalização.
Gabarito: Errado
34. (Cespe – TCDF 2002) A aplicação das sanções definidas em lei para a prática
de ato de improbidade, consistente na realização de despesa não autorizada na lei
orçamentária, está condicionada à apuração de efetiva ocorrência de dano ao
patrimônio público e à rejeição das contas pelo TCDF — isto na hipótese de o gestor
35. (Cespe – TRF 1ª Região – Juiz 2011) Quando for exarada decisão do tribunal
==3b479==
36. (Cespe – TCDF 2012) Durante a instrução processual, o agente público poderá
ser afastado do seu cargo mediante determinação de autoridade administrativa
competente.
Comentário: O quesito está correto, nos termos do art. 20, parágrafo único
da Lei 8.429/92:
Art. 20 (...)
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá
determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução
processual.
Gabarito: Certo
Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C E E b b b b c
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C E C E b d b a e C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
d d e d d a d b c E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E E E E C E
Erick Alves
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo:
Método, 2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Malheiros,
2010.
Borges, C. Curso de Direito Administrativo para AFRB 2014: teoria e questões comentadas.
Estratégia Concursos, 2014.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
Furtado, L. R. Curso de Direito Administrativo. 4ª ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
Knoplock, G. M. Manual de Direito Administrativo: teoria e questões. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
Justen Filho, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.
Marrara, Thiago. As fontes do direito administrativo e o princípio da legalidade. Revista
Digital de Direito Administrativo. Ribeirão Preto. V. 1, n. 1, p. 23-51, 2014.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 34ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
Scatolino, G. Trindade, J. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. JusPODIVM, 2014.