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Antes de abordarmos temas como a organização do trabalho e os métodos em
ergonomia é importante entendermos um pouco sobre a Análise Ergonômica do
Trabalho (AET) e alguns dos motivos pelos quais ela é realizada.
1 - HISTÓRIA DA AET
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2 - O QUE É A AET
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3 - POR QUE FAZER?
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4 - CLASSIFICAÇÃO DA AET
4.1 Macroscópica
4.2 Microscópica
Os fatores ocultos abrangem dados que não estão visíveis na área de trabalho
analisada, mas que refletem diretamente no seu trabalho, como o número de
horas-extras e dados apresentados no ambulatório médico. Observa-se que esses
dados são de extrema importância para a AET, porém não se encontram explícitos
no próprio posto de trabalho. (Esses são fatores relacionados à Organização
do Trabalho, que veremos mais adiante !)
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Já na inserção ambiental, se faz uma espécie de “radiografia” da empresa,
pormenorizando suas características demográficas e de sua força de trabalho, o
processo tecnológico existente, as características sócio-econômico-culturais da
região em que esta se encontra, características demográficas da empresa, processo
tecnológico e característica da força de trabalho, competência tácita esperada da
população. (Aqui também estamos falando sobre Organização do Trabalho!)
É importante a discussão de situações e trocas de experiências entre colegas,
porém, quando não se chega a um consenso, pode ser utilizado o questionário bipolar,
que segundo o autor é uma ferramenta muito útil e de alta fidedignidade para apontar
a fadiga e a partir daí, a mesma pode ser explorada através de uma entrevista com os
trabalhadores. (Esse trecho fala sobre Métodos em Ergonomia. Veremos
também!)
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5 - METODOLOGIA DA ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
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Cada uma dessas etapas resultam em hipóteses que vão dar suporte para as
etapas posteriores e que terá como fruto o diagnóstico, recomendações, execução,
avaliação e validação das alterações propostas.
A fim de uma AET completa e mais didática, optou-se por inserir algumas
etapas dos renomados autores Lida (2005) e Couto (2005), conforme descrição
detalhada abaixo:
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5.1 Etapa 1 – Análise da Demanda
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Demanda de aumento de produção / qualidade de um produto ou serviço
prestado – Constatação da empresa sobre a necessidade de melhoria de
produção e qualidade motivada por maiores ganhos de produtividade.
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Como fazer a Análise da Demanda?
B) Obter a aceitação dos trabalhadores que ocupam o posto (ou postos) a ser
estudado e mostrar a eles que são fundamentais para a elaboração da análise. Cabe
ao ergonomista criar um bom canal de comunicação com os trabalhadores, já que
eles são os maiores detentores do conhecimento da atividade realizada e serão
indispensáveis para auxiliar na interpretação dos resultados e da viabilidade de
implantação das recomendações;
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NOTA: A análise da demanda pode ser redirecionada pelo ergonomista e os
envolvidos, ou seja, nos primeiros contatos entre o ergonomista e os trabalhadores
pode-se chegar à conclusão de que a origem inicialmente apontada não era o que
havia sido explicitado, mas algo que ainda não estava claro para os envolvidos e que
veio a tona somente após a análise em conjunto do grupo. Nesse momento, é
redefinida a análise da demanda, a qual norteará as ações ergonômicas da empresa.
Em posse das informações supracitadas, o ergonomista pode realizar um pré-
diagnóstico ao qual recaem as “conclusões” prévias, que em sequência servem de
modelo teórico para a geração das primeiras hipóteses de trabalho.
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5.3 Etapa 3 – Descrição da Metodologia Ergonômica que será utilizada
A observação é o método mais utilizado em uma AET, uma vez que permite
uma abordagem de maneira global da atividade no trabalho, conforme a classificação
de Couto (1995), podendo ser dividida em três modalidades: análises por check-lists,
análises quantitativas e análises qualitativas.
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Merecem destaque as “ferramentas-ergonômicas”, como por exemplo, a
Equação de Niosh, Rula, Reba, EWA, dentre muitas outras, as quais possuem a
finalidade de subsidiar as informações obtidas ao longo da descrição da AET e
demonstrar de forma mais clara para os gestores da empresa os resultados
encontrados, porém jamais possuem a força de substituírem qualquer etapa da
AET.
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A descrição da atividade é obtida a partir da interação com os trabalhadores,
em entrevistas pessoais ou coletivas, sendo a sua a participação imprescindível, pois
os mesmos possuem conhecimentos específicos sobre a situação de trabalho e seus
efeitos sobre a saúde (DANIELLOU, 1992). Esses conhecimentos são profundos e de
várias esferas, como conhecimentos técnicos e profissionais, os quais são facilmente
observáveis, mas também conhecimentos fisiológicos e psicológicos, na maior parte
das vezes adquiridos de forma empírica, através da experiência e dos seus reflexos
no corpo físico e na mente do trabalhador. Dessa forma ao longo da atividade laboral,
o trabalhador cria regulações ou ajustes, os quais são mudanças no modo operatório
para corrigir perturbações ou diminuir custo do trabalho normal.
Para uma boa AET, a descrição da atividade deve ser detalhada, pois
pequenas ações realizadas pelo trabalhador podem passar despercebidas e terem
uma grande problemática envolvida por trás delas, devendo apenas tomar cuidado
somente com foco em demasia em detalhes que não produzem reflexo no trabalho.
Devem ser observados os comportamentos físicos e mentais do trabalhador.
Sendo os físicos, caracterizados por gestos, posturas adotadas, ações, comunicações
(visíveis e invisíveis), direção do olhar e movimentos; e os mentais representados por
competências, conhecimentos, estratégias, resolução de problemas e raciocínios que
guiam as ações realizadas pelos trabalhadores.
É importante analisar as informações que os operadores detectam no meio
ambiente, a maneira como eles tratam essas informações, as razões enfocadas para
a tomada de decisões e suas opiniões sobre gestos, posturas e esforços feitos durante
a atividade de trabalho (GUERIN et all, 1991).
Além da observação, deve ser perguntado ao trabalhador o que faz que lhe
cause desconforto, dificuldade, fadiga ou dor, ou ainda implica em risco de acidentes,
muitas dessas respostas poderão estar implícitas conforme o trabalhador realiza as
suas atividades.
Deve-se ter em mente que a atividade nunca é igual e muitas vezes os
trabalhadores possuem a mesma função e exercem a mesma tarefa, no entanto, com
modos operatórios diferentes, devendo-se ter atenção especial quanto a isso. Uma
divisão que merece destaque está relacionada na experiência da atividade: em geral
os trabalhadores novatos possuem uma tendência a descrever a sequência de ações
da sua atividade de maneira mais detalhada e normalmente estão mais predispostos
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a se lesionarem no trabalho ou sofrerem acidentes, possuindo baixo número de
regulações. Por sua vez, os trabalhadores experientes tendem a criar um modo
operatório que o previna contra lesões e acidentes. Os dois grupos devem ser
analisados de forma criteriosa e é essencial entender qualquer tipo de regulação
criada pelos trabalhadores, conforme descrito abaixo.
Vale destacar a importância de uma análise completa, sob pena de não ser
contemplando um item de extrema importância que reflete nos demais itens
analisados, portanto, além do conhecimento técnico de ergonomia, é necessário ter
domínio da inserção da empresa, tecnologia predominante, processos
organizacionais e práticas de novas tecnologias gerenciais.
Tarefa x Atividade
É essencial entender a diferença entre o trabalho
prescrito e o real e as causas e os efeitos dessas
variações. E a AET deve explicar esse descompasso.
Normalmente quanto maiores as variações entre o
trabalho prescrito (tarefa) e o real (atividade), maior a probabilidade de encontrar
incompatibilidade entre o trabalho executado e suas condições. A análise da atividade,
em particular a variabilidade dos modos operatórios das condicionantes, revela as
relações entre a estrutura econômica da empresa e as suas escolhas comerciais, os
meios técnicos colocados em ação e as dificuldades dos operadores para regular a
variação da produção e consequentemente os seus riscos (GUERIN et all., 1991).
Para o trabalhador executar a sua atividade, ele faz uso de estratégias
operatórias que são escolhas e planos que guiam o jeito (ou modo operatório) de fazer
o trabalho. É essencial entender o modo operatório o qual se trata dos jeitos,
movimentos e falas usados no trabalho normal; sua parte visível ou observável.
Algumas perguntas são essenciais para compreender o seu modo operatório, como
por exemplo:
Quais os movimentos realizados?
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Quais as posturas exigidas?
Por que são exigidas essas posturas?
Qual a duração das exigências?
Qual a relação entre as exigências (psíquicas) da tarefa e as
capacidades do trabalhador?
Quais as margens de manobra, ou seja, condicionantes do ajuste
possível, que dispõe para uso de estratégias e modos operatórios de
prevenção?
Como o operador pode se proteger na atividade?
Quais os aspectos da organização do trabalho e como o seu papel é
determinante na saúde do trabalhador (formação do trabalhador, metas,
pausas programadas, existe pressão de tempo, normas de produção,
etc)?
O trabalhador possui meios para atingir o objetivo e para isso ele faz uso do
seu modo operatório, alcançando o resultado desejado. O trabalho ideal é quando a
organização do trabalho permite que esse trabalhador possua margens de manobras,
podendo alterar o seu objetivo, meios ou ainda regular o seu modo operatório,
conforme a carga cognitiva e física exigida pela aquela atividade.
Quando ocorrem as variabilidades no sistema, as quais são mudanças,
perturbações normais e incidentais ou ainda quando há uma exigência acima do
suportado pelo trabalhador, seja por inexperiência ou por altas metas, pode acarretar
em uma carga cognitiva e/ou física elevada, impactando no estado interno do
trabalhador e no seu desempenho, colocando o trabalhador em diversos riscos, como
o de acidente, doenças profissionais, lesões por esforço repetitivo (LER)/DORT ou
segundo Dejours (1992) podendo ainda acarretar em consequências psíquicas como
ansiedade e angústia. Caso o trabalhador não consiga modificar a tarefa e os meios
disponíveis não forem adequados, ele realizará um esforço adicional para atingir os
objetivos impostos. Nesse caso, o fará às custas de um desgaste de seu corpo que
vai redundar em fadiga ou adoecimento. É o caso, por exemplo, de quem trabalha em
um ritmo imposto por uma máquina e que não consegue diminuir a velocidade da
máquina ou da esteira. Nesse caso, ele não terá margem de manobra e, por exemplo,
não poderá criar micro pausas entre uma atividade e outra, acarretando em
consequências físicas e psíquicas ao trabalhador.
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Esses casos podem ter como reflexo uma alta rotatividade da mão-de-obra,
elevada taxa de absenteísmo e presenteísmo, sendo esses alguns dos indicadores
de inadequação entre características psicofisiológicas dos trabalhadores e a natureza
do trabalho.
O que é?
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Quais os objetivos das Recomendações Ergonômicas?
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termos de potencial de gravidade. É importante ainda que
haja diferentes alternativas para que a empresa adote a
mais viável.
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5 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
De uma maneira geral, o papel da ergonomia é fornecer conhecimentos
específicos que visem contribuir na concepção ou na evolução de situações de
trabalho, abrangendo também as dimensões sociais, físicas, organizacionais e
cognitivas, proporcionando conforto e satisfação ao trabalhador, além da eficácia. A
ergonomia tem sua atuação voltada para o desempenho das organizações,
melhorando aspectos como eficiência e produtividade, confiabilidade, entre outros, e,
também atua com ênfase no trabalhador, buscando proporcionar segurança, saúde,
conforto, facilidade de uso, satisfação, entre outros aspectos (FALZON, 2007).
Considerando que a ergonomia é um conjunto de ciências e metodologias que
procura o ajuste confortável e produtivo entre o ser humano e o seu trabalho (COUTO,
1995), é importante que o ergonomista se atente ao estudo da organização do
trabalho, área de grande impacto nas fábricas e no trabalho da ergonomia.
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Em relação às interações sociais, a
organização é considerada um sistema
social, sendo construída pelas pessoas e por
suas atividades. O trabalho de cada pessoa
se insere de modo sistemático no todo
coletivo, que elabora as regras de interação,
que são as chamadas tarefas (trabalho
prescrito), mas que vão levar em conta a atividade, a variabilidade e a individualidade
das pessoas no trabalho (DUARTE, 2002).
“Segundo Vasconcellos e Hemsley, 2002, a estrutura de
uma organização pode ser definida como o resultado de um
processo por meio do qual a autoridade é distribuída, as
atividades são especificadas e um sistema de comunicação é
delineado, de modo a permitir que as pessoas realizem as
atividades e exerçam a autoridade que lhes compete para atingir
os objetivos organizacionais (apud Maia, 2016, p. 1) ”.
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Na análise do trabalho, deve haver o conhecimento global
do processo de produção, para que se obtenha uma melhor
compreensão do trabalho analisado com o trabalho realizado
pelo conjunto da empresa. Este conhecimento sobre o processo
de produção facilita o entendimento da organização do trabalho
e permite o entendimento dentro do contexto sobre as escolhas
estratégicas e as opções operacionais que a justificam
(GUÉRIN, et al., 2001).
VAMOS CONHECER OS
DIFERENTES MODELOS DE
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO!
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marcou a expansão industrial americana e obteve sucesso durante muito tempo,
sendo que atualmente ainda existem empresas que se utilizam de características
Tayloristas para atingirem seus objetivos (WOOD JUNIOR, 1992).
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O Toyotismo busca a redução dos desperdícios no processo
Toyotismo
produtivo e o alcance da capacidade produtiva plena, por meio de
seus dois pilares de sustentação, o Just in time, que é a produção
apenas da quantidade necessária de material, e a Autonomação, também conhecida
como automação inteligente, onde as máquinas, além da produção, indicam a
presença de situações anormais, prevenindo a produção de peças com defeitos,
facilitando a compreensão e solução de problemas e eliminando a superprodução. O
sistema maximiza as atividades que agregam valor, estuda as perdas com intuito de
eliminar suas causas e, tem como princípio o trabalho em equipe, com metas comuns
e a melhoria contínua (ENCONTRO DA ANPAD, 2007).
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A organização do trabalho envolve fatores como a jornada de trabalho,
caracterizada pelos horários de trabalho, trabalhos em turnos e horas extras, a
remuneração (salários e benefícios), a organização, que pode ser rígida ou
participativa, envolvendo os trabalhadores na busca de soluções, o ambiente
psicossocial, que compreende as oportunidades de progresso, o sentimento de
segurança e estima pelo trabalhador e, o ambiente físico, que abrange o posto de
trabalho e as condições ambientais. Todos estes fatores, com suas variáveis, têm
implicações no conforto organizacional e na saúde do trabalhador (LIDA, 2005).
Então, pode-se afirmar que o modo com o qual a organização do trabalho
ocorre, exerce um fator essencial sobre a saúde do trabalhador, sendo muitas vezes
fonte de esgotamento físico e mental, originado pela frustração da atividade repetitiva
e desprovida de modificações, as quais poderiam favorecer as necessidades
fisiológicas e os desejos psicológicos do trabalhador, fato que não ocorre,
prejudicando a relação homem-trabalho, como também a relação saúde e trabalho
(MENDES, 1995).
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níveis. Mas para essa mudança, é importante ressaltar que deve haver um
investimento importante e estratégico na educação, treinamento e implementação do
novo modelo de trabalho e organização, para que ocorra uma mudança, com êxito,
na cultura organizacional.
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Ritmos de Trabalho
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e, no que se diz respeito aos aspectos sociais, as atividades (em família, sociais e de
lazer) são possíveis, porém, o período de sono pode ser menor, devido ao turno iniciar
muito cedo (geralmente às 06h00 da manhã). No turno vespertino, o período de sono
é favorecido, porém considera-se ruim os aspectos da vida social, mas há
possibilidades para atividades em família e atividades de lazer. Já o turno noturno é
considerado ruim, devido a limitação de atividades no círculo familiar, à limitação de
horários para a realização de atividades de lazer e à mudanças de hábitos de sono,
devido aos horários e condições do ambiente (ruído, por exemplo).
Os esquemas de trabalho são organizados de um modo em que ocorra o menor
prejuízo possível para a saúde do trabalhador e para o seu convívio social. Com o
intuito de amenizar os riscos, devido ao prejuízo principalmente do sono, existem
algumas recomendações:
Evitar jornadas de trabalho diárias superiores a 8 horas;
Limitar dias consecutivos de trabalho noturno;
Folga de 24 horas depois de cada dia de trabalho noturno;
Folga de dois dias consecutivos ao menos uma vez por mês;
A fim de evitar os possíveis danos do trabalho noturno contínuo, as empresas
adotam esquemas de revezamento de turnos. Recomenda-se que a rotação dos
turnos ocorra em curto espaço de tempo, devido à dificuldade de adaptação do ritmo
biológico ao trabalho noturno, por causa da interrupção deste ritmo nos finais de
semana, onde não há atividade e o trabalhador retorna nestes dias ao horário de sono
usual.
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porém, pode-se afirmar que há prejuízos no que se diz respeito ao convívio social e
familiar, para os trabalhadores de turnos vespertino e noturno.
Trabalho Noturno
Dentro do ritmo circadiano, podemos dizer que há dois “relógios” que controlam
as funções vitais. Um controla os períodos de sono e vigília e o outro, as funções
fisiológicas. Normalmente há um equilíbrio e sincronia entre os dois relógios, porém,
em situações como a do Trabalho Noturno, pode ocorrer uma perturbação e perda de
sincronia deste sistema. Neste caso, há uma diminuição dos níveis fisiológicos
indicando que está na hora de dormir, sendo que é o momento de trabalho (e
consequente necessidade de aumento do estado de alerta). Assim, há um conflito
entre os dois “relógios”, que dura aproximadamente duas semanas para se adaptar,
porém, não há uma adaptação completa. O trabalho noturno exige que o organismo
trabalhe no período em que ele está programado para descansar. O ciclo de trabalho
fica oposto ao ciclo natural e também dos ciclos de contato social. Com isso, a
exigência aos trabalhadores não deve ser a mesma que é feita aos trabalhadores do
período diurno. Além disto, a qualidade e a duração do sono dos trabalhadores do
turno noturno é prejudicada.
No que diz respeito aos aspectos sociais do trabalho em turnos, especialmente
o trabalho noturno, Kroemer (2005) afirma que há uma interrupção da vida familiar,
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interferência nos contatos sociais e menores oportunidades de participação de
atividades em grupo. Visto que o bem-estar social está diretamente relacionado com
a saúde física, pode-se dizer que os horários de trabalho (no caso, o trabalho noturno
e também os trabalhos com sistema de revezamento de turnos) podem influenciar
negativamente na saúde e desempenho do trabalhador.
Durante o sono ocorre a recuperação das capacidades física e mental. A fadiga,
principalmente mental, provoca irritação e redução na qualidade das tarefas que
exigem atenção e concentração mental. Sabe-se que a função mais importante
governada pelo ritmo circadiano é o sono.
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Alargamento e Enriquecimento do trabalho: acrescentar tarefas com complexidade
semelhantes às realizadas e introduzir mudanças qualitativas, como aumentar as
responsabilidades do trabalhador, levando à auto realização e chances de
crescimento, redução de inconveniências de trabalhos repetitivos e aumento do ciclo
de trabalho.
Estresse
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São várias as causas do estresse, sendo que as principais são:
No que se diz respeito aos fatores do trabalho que contribuem para a redução do
estresse, existem medidas que podem ser adotadas.
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o Oferecer treinamentos específicos para chefias e lideranças, a fim de melhorar
a interação com os trabalhadores e redução da criticidade e rigidez;
Fadiga
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Material de auxílio
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2005. 614 p.
KROEMER, K. H.e.; GRANDJEAN, E.. Manual de Ergonomia: Adaptando o trabalho
ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 327 p.
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