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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL


Departamento de Estruturas

CV 511- MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

EXERCÍCIOS DE FLEXÃO GERAL

PROF. DR. NILSON TADEU MASCIA


MONITOR: RAQUEL TAIRA
REVISÕES: DANIELA DE ANDRADE SANTOS
RENATO SALDANHA VICTOR

ABRIL 2018
FLEXÃO GERAL

Momentos de segunda ordem de figuras planas: são características geométricas que deverão
ser determinadas para o estudo da Flexão Geral em seções não simétricas.
Por definição temos que:
I y   z 2 dA  momento de inércia (ou de segunda ordem) em relação ao eixo z.
A

I z   y 2 dA  momento de inércia (ou de segunda ordem) em relação ao eixo y.


A

I yz   y.z.dA  momento centrífugo em relação a y e z ou produto de inércia.


A

Obs.: Iy e Iz sempre são positivos.


Iyz pode ser positivo, negativo ou nulo.

Translação de eixos:
y’= c + y I z'  I z  c 2 A
z’ = b + z
I y '  I y  b2 A

I y ' z '  I yz  bc A
Obs: b e c são coordenadas, portanto possuem sinal.
0
z'
dA

CG
z

y'
y
Figura 1: Translação
de eixos

Rotação de eixos:
Transformação de coordenadas:  u   cos  sen    y 
       
 v    sen  cos    z 
 cos  sen  
Com : M   
  sen  cos  
u  y  cos   z  sen 
v   y  sen   z  cos 

1
Onde: M: matriz de transformação de coordenadas
: ângulo formado entre o eixo y e o plano principal de inércia u

Figura 2: Rotação de eixos

I u  I z sen 2  2  I yz sen cos   I y cos 2 


I v  I y sen 2  2  I yz sen cos   I z cos 2 
I uv  ( I y  I z )  sen  cos   I yz (cos 2   sen 2 )

Escrevendo com arcos duplos:


Iy  Iz Iy  Iz
Iu   cos 2α  I yzsen 2α
2 2
Iy  Iz Iy  Iz
Iv   cos 2α  I yzsen 2α
2 2
Iy  Iz
I uv  sen 2α  I yz cos 2α
2

Momentos e planos principais de inércia:

Iy  Iz  Iy  Iz 
2

I1      I yz 2
2  2 
Iy  Iz  Iy  Iz 
2

I2      I yz 2
2  2 

I1: momento de inércia máximo


I2: momento de inércia mínimo

2I yz
tg2 
Iz  Iy

2
Representação gráfica: Círculo de Mohr

I I  I I 
2 2

 I u  y z   I uv 2   y z   I yz2
 2   2 
2 2 2
(x - xo) + (y - yo) = R (equação de uma circunferência)
 I  Iz 
2

R   y   I yz
2

 2  , R: raio da circunferência
Iy  Iz
x0 
2 , x0 : abscissa do centro da circunferência
Iij

P(Iz ; Iyz )

Legenda:
R Ii: momento de inércia
 2α
Iij: produtos de inércia
I2 C  I1 Ii


(Iy +Iz )/2 (Iy - Iz )/2

Figura 3: Círculo de Mohr

Propriedade: Iy + Iz = Iu + Iv = I1 + I2 = constante

FLEXÃO GERAL

Hipóteses:
1. Material da estrutura é isotrópico (as propriedades elásticas – módulo de elasticidade –
independem da orientação) e o material segue a Lei de Hooke:   E  
2. A distribuição das tensões é linear.
3. As seções planas permanecem planas após a flexão (Lei de Bernoulli e Navier).

Tipos de flexão:
 Flexão Pura: atua o momento fletor (M)
 Flexão Simples: atua o momento fletor e a força cortante (M e V)
 Flexão Oblíqua: atua o momento fletor em duas direções
 Flexão Composta: além do momento fletor há força normal atuando (flexo-compressão
ou flexo-tração)

3
FLEXÃO PURA

Esforço: momento fletor (Mz)


=ky
k = constante
 = Mz y
Iz

Figura 4: Diagrama de tensões na flexão pura

FLEXÃO PURA OBLÍQUA

Esforço: momento fletor (M) nas direções u e v

Mv = Mcos 
Mu = Msen 
 = Mv u + Mu v
Iv Iu

Obs.: Os sinais dos momentos Mu e Mv estão relacionados com o ângulo . Ou, pode-se pensar
de outra maneira: Mv  0 quando Mv traciona em u  0 e Mu  0 quando Mu traciona em v  0.

Figura 5: Diagrama de tensões na flexão pura oblíqua

LINHA NEUTRA

É o lugar geométrico da seção transversal onde as tensões normais são nulas (  0) .

4
Mv M
u u v0
Iv Iu
Mv M
u uv
Iv Iu
M I M cos  I u
v v uu u
M u Iv M sen I I v
1 Iu
v u
tan  I v
Iu 1 Iu
v  tan  u  tan   
Iv tan  I v
: ângulo entre a linha neutra e o eixo u

FLEXÃO COMPOSTA

A força N é paralela ao eixo x e é excêntrica.


Se:
N  0  flexo-tração (ex.: barras de treliça)
N  0  flexo-compressão (ex.: pilares)

e: excentricidade, :ângulo entre o eixo v e o momento fletor

Figura 6: Flexão composta.

Superposição de efeitos:

Figura 7: Superposição dos efeitos de N e M.

Tensões Normais:

5
  A  B
N
A 
A
M M
B  v u  u v
IV Iu
M = Ne

e: excentricidade da força N em relação ao baricentro da seção

M u  Ne cos 
M v  Nesen
e u  e cos 
e v  esen
N Ne u Ne v
  u v
A Iv Iu

N Ne u Ne v
0  u v
A Iv Iu
1 e e 
0  N  u u  v v 
 A Iv Iu 
I Iu
v u  u
Ae v I v tan 

NÚCLEO CENTRAL

Núcleo central (NC) é a região da figura plana (seção transversal) onde, aplicada uma
carga, a sua linha neutra não corta a seção. Conseqüência disso é que as tensões normais
serão de compressão ou somente de tração e podemos usar materiais que resistem apenas
aqueles esforços.
Características do NC:
1. Cada figura plana tem um núcleo central próprio que é um polígono e não depende da
carga aplicada;
2. A cada par de lados consecutivos do polígono circunscrito corresponderá a um lado do
polígono que constitui o núcleo central;
3. O ponto de aplicação da força axial e a LN conseguinte ficam em semi-planos opostos
delimitados pelos eixos centrais de inércia;
4. O NC terá tantos lados quanto forem os lados (ou vértices) do polígono convexo
circunscrito;
5. Os vértices são chamados de antipolos.

6
Figura 8: Linhas neutras que passam nos extremos da figura formando o núcleo central.

Construção do núcleo central:

Força P de COMPRESSÃO:

P Mv
  u
A Iv
P Pe v
  u
A Iv
Iv
LN  e u   Figura 9: Determinação do núcleo central para P
Au de compressão.

Força P de TRAÇÃO: P Mv M
  u  u v, M u  0, M v  0
A Iv Iu
P Mv
  u P Pev Pe
A Iv   u u v
A Iv Iu
P Pe v
  u 1 ev e
A Iv LN    0   u u v
A Iv Iu
Iv
LN  e u   eu e 1
Au v v u  
Iu Iv A

Figura 10: Determinação do núcleo central para P de tração.

7
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Calcular os momentos principais de inércia e as suas direções:

30

20

20 30 20

Figura 1.1

Solução:

1 3

z CG
2
19,13

37,83

Figura 1.2

- Cálculo do CG

y
20  30 2  30  20  70  10  20  30  35  y  19,13cm
20  30 2  20  70  20  30

z
20  30 2  6,67  20  70  35  20  30  60  z  37 ,83cm
20  30 2  20  70  20  30

- Cálculo dos Momentos de Inércia

8
30  20 3
Iy   31,16 2 
20  30  20  70 3  2,83 2  20  70  30  20 3  22,17 2  30  20
36 2 12 12
 I y  1195734,81cm 4

20  30 3
Iz   10,87 2 
20  30  70  203  9,132  20  70  20  303  15,87 2  30  20
36 2 12 12
 I z  409927,54cm 4

20 2  30 2 20  30
I yz    10,87   31,16   0  9,13  2,83  20  70  0   15,87    22,17   30  20
72 2

 I yz  140663,04cm 4

- Cálculo das Direções Principais

2  I yz 2 140663,04
tg 2     '  9,85 
Iz  Iy 409927,54  1195734,81
 ' '  9,85  90  80,15

- Cálculo dos Momentos Principais de Inércia

Iy  Iz  Iy  Iz  I1  1220255,21cm
2 4

I1      I yz 2 
2
2  2  I 2  385507,13cm 4

9
2- Calcular I1, I2, ' e '':

3 cm

0,5 cm

12 cm

8 cm 4 cm

Figura 2.1

Solução:

- Cálculo do CG 15

9
15  10,5  11,5  6  12  0
y  y  5,88cm 1
15  11,5  12

15  6  11,5  8  12  6 2
z  z  6,60cm 11,5
15  11,5  12 CG
z

- Cálculo dos Momentos de Inércia 5,88


y

Dividindo a seção nas áreas 1,2 e 3, temos:


3
6,60
15  0,53
I' Y 1   0,16cm 4
12
0,5  153
I' Z 1   140,62cm 4
12
I'YZ1  0  seção re tan gular

 Rotação dos eixos na área 1


I y1  I' y1  cos 2   2  I' yz1  sen   cos   I' z1  sen 2   90,05cm 4

I z1  I' y1 sen 2 α  2  I' yz1 senα  cos α  I' z1  cos 2 α  50,72cm 4

10
 
I yz1  I ' yz1  cos 2   sen 2   I ' y1  I ' z1  sen   cos   67,42cm 4

11,5  0,53
I' Y 2   0,12cm 4
12

0,5  11,53
I' Z 2   63,37cm 4
12

I'YZ 2  0  seção re tan gular

0,5  12 3
I' Y 3   72cm 4
12

12  0,5 3
I 'Z3   0,12cm 4
12

I 'YZ 3  0  seção re tan gular

 Momentos Totais de Inércia

I y  90,05  0,60 2  15  0,5  0,12  1,4 2  11,5  0,5  72  0,60 2  12  0,5  178,3cm 4

I z  50,72  4,62 2  15  0,5  63,37  0,12 2  11,5  0,5  0,12  5,882  12  0,5  481,82cm 4

I yz  67,42   4,62  0,615  0,5   0,12  1,411,5  0,5  5,88  0,6 12  0,5  68,76cm 4

- Cálculo das Direções Principais

2  I yz 2  68,76
tg 2     '  12,18 
Iz  Iy 481,82  178,3

- Cálculo dos Momentos Principais de Inércia

Iy  Iz  Iy  Iz  I 1  496,67cm 4
2

I1      I yz 
2
2  2   I 2  163,45cm 4

11
3- Calcular os momentos principais de inércia indicando os eixos onde ocorrem:

8 cm
5 cm
30°

4 cm 11.5 cm

Figura 3.1 - espessura: 0,4 cm (constante)

Solução:
Dividindo em 4 retângulos:
4,2 cm
1

8 cm
~ 5,2 cm
4

~ 11 cm
Figura 3.2

Centro de gravidade:
Retângulo y z área y  área z  área
1 8,2 -1,7 1,68 13,776 -2,856
2 4 0,2 3,2 12,8 0,64
3 0,2 5,9 4,4 0,88 25,96
4 2,25 10,4 2,08 4,68 21,632
Somatória 11,36 32,136 45,376

32,136 45,376
yCG   2,83 cm z CG   3,99 cm
11,36 11,36

Momentos de inércia:

12
Retângulo 1: Retângulo 2:
0,4  4,2
3
83  0,4
I Z1   0,0224 cm 4 IZ2   17 ,07 cm 4
12 12
4,23  0,4 0,43  8
IY1   2,47 cm 4 IY 2   0,043 cm 4
12 12
I YZ1  0
I YZ 2  0
Retângulo 4:
Retângulo 3:
5,2 3  0,4
0,4 3  11 I Z' 4   4,69 cm 4
IZ3   0,059 cm 4 12
12
11  0,4
3
0,4 3  5,2
IY 3   44,37 cm 4 I Y' 4   0,028 cm 4
12 12
I YZ 3  0 I Y' Z' 4  0
Como o retângulo 4 é inclinado segundo os eixos y, z é necessário fazer a seguinte
mudança de base:
  30 
I Y' 4  I Z' 4 I Y' 4  I Z' 4
IZ4    cos 2 
2 2
 I Y ' Z ' 4  sen 2  3,52 cm 4
I Y' 4  I Z' 4 I Y' 4  I Z' 4
IY 4    cos 2 
2 2
 I Y ' Z ' 4  sen 2  1,73 cm 4
I Y' 4  I Z' 4
I YZ 4   sen 2 
2
 I Y ' Z ' 4  cos 2  2,03 cm 4

Transporte dos momentos de segunda ordem para o CG da figura:

Retângulo 1:
I Y  I Y 1  A1  d Y 1  2,47  1,68  5,69 2  56,95 cm 4
2

I Z  Iz1  A1  d Z 1  0,022  1,68  ( 5,37 )2  48,49 cm 4


2

I YZ  I YZ1  A1  d Y 1  d Z 1  1,68  5,69  ( 5,37 )  51,38 cm 4

Analogamente, temos:
Retângulo IY IZ IYZ
1 56,945 48,489 -51,383
2 46,114 21,456 -14,220

13
3 60,345 30,467 -22,043
4 86,539 4,219 -9,730
somatória 249,943 104,630 -97,376

Com esses valores, calculamos os momentos e os planos principais:

I  IZ  I  IZ 
2

I1  Y   Y   I YZ  299 cm
2 4

2  2 
I  IZ  I  IZ 
2

I2  Y   Y   I YZ  56 cm
2 4

2  2 
2 I YZ
tg 2     26 ,64
I Z  IY

14
4- Calcular a tensão no ponto mais solicitado da seção, solicitada por uma força de
compressão excêntrica de 50 tf, conforme a figura:

20 10 30

P = 50 tf

30

10

3m

30

P
medidas em cm
Figura 4.1

Solução:

Pela simetria, temos que o CG da seção é no centro geométrico da seção.

Cálculo dos momentos de inércia (já transportados para o CG):


 10 3 x30   30 3 x10 
I Y  2    5 2  300   2    15 2  300   2  10 5 cm 4
 12   12 
 30 3 x10   10 3 x30 
I Z  2    20 2  300   2    0 2  300   2,9  10 5 cm 4
 12   12 
I YZ   5  20  300  5   20  300  6  10 cm 4 4

Cálculo dos momentos principais:

I  IZ  I  IZ 
2

I1  Y   Y   I YZ  3,2  10 cm
2 5 4

2  2 
I  IZ  I  IZ 
2

I2  Y   Y   I YZ  1,7  10 cm
2 5 4

2  2 
2  I YZ
tg 2     26,56
I Z  IY

15
IY  I Z IY  I Z
Iu    cos 2  I YZ  sen 2 
2 2
2,0 10 5  2,9 10 5 2,0 10 5  2,9 10 5
   cos 2  (26,56)  6,0 10.sen 2  (26,56) 
2 2
I u  1,7 10 5
Iu  I2
 I v  I1
Flexão composta:

N Mu M N  P  50 tf
  v  v u ;
A Iu Iv A  1200 cm 2

Mu e Mv são constantes (carga excêntrica com e=35 cm) e sendo  o ângulo formado entre v
e M (sentido positivo: horário);
  180º 26,56º  206,56º
M u  P  eu  P  e  sen  50  35  sen  782,5 tf  cm
M v  P  ev  P  e  cos  50  35  cos  1565,5 tf  cm
Pela regra da mão direita obtemos o sentido de M, Mu e M:
Mu é negativo: comprime o lado positivo do eixo v;
Mv é negativo: comprime o lado positivo do eixo u. (figura 4.2)
Assim temos:
50 782,5 1565,5
  v  u
1200 1,7  105
3,2  105

Sabendo que a linha neutra possui tensões normais nulas:

 50 782,5 1565,5
LN    0   v  u
1200 1,7 10 5
3,2 105

com as seguintes condições de contorno:

Para u = 0  v = -9,05 cm
Para v = 0  u = -8,52 cm
Com esses pontos, traçamos a linha neutra, e pela regra da mão direita, determinamos os
pontos da seção que estão sendo mais solicitados.

A matriz de transformação fornecerá os pontos nas coordenadas u,v a partir das


coordenadas y,z.
u   cos  sen   y 
   
v   sen  cos    z 
onde   26,56

16
 Ponto mais solicitado à tração:
yT  - 35 cm uT  - 31,31 cm

zT  0 vT  - 15,65 cm

  15,65    31,31
50 782,5 1565,5
T   
1200 1,7  10 5
3,2  10 5
 T  0,18 tf cm 2

 Ponto mais solicitado à compressão:


yC  35 cm uC  31,31 cm

zC  0 vC  15,65 cm

 15,65   31,31
50 782,5 1565,5
C   
1200 1,7  10 5
3,2  10 5
 C  0,27 tf cm 2

LN

Mv

z CG
M

Mu
v


C

u
y

Figura 4.2: Pontos mais solicitados da seção.

17
5- Calcular os valores extremos de  (tração e compressão) que surgirão na viga. O
peso próprio é desprezado. A carga P é vertical e passa pelo cg da seção.

P=2 tf
10

15

1m 3m
15

Dados:
Iy = 129167 cm4 15

Iz = 461042 cm4
Iyz = 194375 cm4 10

15 10 10 15 medidas em cm

Figura 5.1

Solução:

a) Características Geométricas

- Cálculo do CG
 como a seção é simétrica a posição do cg é óbvia.

- Momentos Totais de Inércia e suas Direções

2  I yz 2  194375
tg 2      24,76 
Iz  Iy 461042  124167

Iy  Iz  Iy  Iz  I 1  550676,20cm
2

4

I1      I yz 
2
2  2   I 2  39532,80cm 4

 eixos u e v,
Iy  Iz Iy  Iz
Iu    cos 2  I yz  sen 2  I u  39532,80cm 4
2 2
 Iu  I2
I v  I1

b) Tensões

Pela regra da mão direita, temos:


Mu M
x   v  v u
Iu Iv

onde:   24,76 

18
M u  M  sen   83,76tf  cm

M v  M  cos   181,61tf  cm
83,76 181,61
 x   v  u
39532,80 550676,20

c
- Linha Neutra:  = 0

83,76 181,61
x   v  u  0 A
39532,80 550676,20 t

 podemos calcular a LN de duas formas: v

1) Admitindo pontos na eq. de tensão



 u0  v0 z CG
M
v 1  u  6,42
2) Pelo cálculo do angulo : 

v  tg  u 

1 Iu B
tg       8,85  LN
tg I v u
y
Para a obtenção dos pontos mais solicitados será necessário fazer uma mudança de base,
onde será utilizado a matriz de transformação:
u   cos  sen   y 
   
v   sen  cos    z 
 ponto A:
 y A  32,5cm u A  29,51cm
  
z A  0 v A  13,61cm

  29,51  0,0386 tf cm 2  38,6 Kgf / cm 2


83,76 181,61
 A   13,61 
39532,80 550676,20
 ponto B:
 y B  32,5cm u B  29,51cm
  
z B  0 v B  13,61cm

  13,61 
83,76 181,61
 B   29,51  0,0386 tf cm 2  38,6 Kgf / cm 2
39532,80 550676,20

 C  38,6 Kgf cm 2


 os valores extremos de  são : 
 T  38,6 Kgf cm 2

19
6- Qual deve ser o valor do momento fletor admissível num plano que forma com o
eixo y um ângulo de 30o ? plano de
carga
Adotar:
  1000 tf cm 2

Dados:
Iy = 1408 cm4 6

Iz = 2656 cm4
Iyz = -864 cm4

8
30o

2 6 Figura 6.1

Solução:
a) Características Geométricas

- Cálculo do CG
 como a seção é simétrica a posição do cg é óbvia.

- Momentos Totais de Inércia e suas Direções


2  I yz
tg 2     27 ,08
Iz  Iy

Iy  Iz  Iy  Iz  I 1  3098cm 4
2

I1      I yz 
2
2  2   I 2  966cm 4

 eixos u e v,
Iy  Iz Iy  Iz
Iu    cos 2  I yz  sen 2  I u  966cm 4
2 2

 Iu  I2
I v  I1

b) Tensões

Pela regra da mão direita, temos:


Mu M
x  v  v u
Iu Iv

onde:   57,08

20
M u  M  sen   M  sen 57 ,08

M v  M  cos   M  cos 57 ,08 LN
plano de
carga

- Para a Linha Neutra  = 0


M
M  sen 57 ,08 M  cos 57 ,08
x  v  u  0 
966 3098 z

 pelo cálculo do angulo :  


v 30o
v  tg  u
1 Iu
tg       11,41
tg I v u
y

c) Cálculo do M admissível
Sendo   1000 tf cm 2

t  1000 tf cm 2   x
M  sen 57 ,08 M  cos 57 ,08
x  v  u
966 3098
Para a obtenção do ponto mais solicitado à tração será necessário fazer uma mudança
de base, onde será utilizado a matriz de transformação:
u   cos  sen   y 
   
v   sen  cos    z 
 ponto T:
 yT  3cm uT  0,97cm
  
 zT  8cm vT  8,49cm
M  sen 57,08 M  cos 57,08
 T  1000   8,49    0,97  M  138745,55tf .cm
966 3098
 M  138745,55tf .cm

21
7- A viga de concreto da figura é constituída pela seção abaixo e recebe cargas
uniformemente distribuídas devidas:
a) ao peso próprio
 concreto  2,5 tf / m 3
b) a um carregamento atuando segundo a mesma direção do peso próprio e igual a
1,5 tf/m.

Calcular as tensões máximas indicando o ponto onde elas ocorrem:

medidas em centímetros

Figura 7.1: Viga de concreto e seção transversal.

Solução:

Cálculo do peso próprio:



p   concreto  A  2,5 tf/m 3 10  20  60  20  20  80  10 4 m 2 
p  0,75 tf/m
Somando os dois carregamentos temos:
ptotal = 2,25 tf/m

Figura 7.2: Carga total e divisão da seção em figuras mais simples.

Centro de gravidade:
figura y z área y x área z x área
1 75 -10 200 15000 -2000
2 30 10 1200 36000 12000
3 70 40 1600 112000 64000
somatória 3000 163000 74000

22
163000 74000
yCG   54,33 cm z CG   24,67 cm
3000 3000

Cálculo dos momentos de segunda ordem:

 20 3  10   20 3  60   80 3  20 
I Y =   34,67 2  200     14,67 2  1200     15,33 2  1600 
 12   12   12 
I Y  1774667 cm 4

 10 3  20   60 3  20   20 3  80 
I Z    20,67 2  200     24,33 2  1200     15,67 2  1600 
 12   12   12 
I Z  1603667 cm 4

I YZ  34,67   20,67   200  14,67  24,33  1200   15,33   15,67   1600


I YZ  669333 cm 4

Momentos principais:

I  IZ  I  IZ 
2

I1  Y   Y   I YZ  2363939 cm
2 4

2  2 
I  IZ  I  IZ 
2

I2  Y   Y   I YZ  1014395 cm
2 4

2  2 
2  I YZ
tg 2   '  41,36
I Z  IY
IY  I Z IY  I Z
Iu    cos 2  I YZ  sen 2  2363939 cm 4
2 2
I u  I1
 Iv  I2

Flexão Simples:

Mu
z M


Mv

v u

Figura 7.3: Diagrama de momento, decomposição de


M nos eixos principais u e v.

23
De acordo com o diagrama de momento fletor sabemos que a parte superior da seção é
comprimida e a parte inferior é tracionada. Através da regra da mão direita obtém-se o
sentido de M, Mu e Mv .

Mu M
 v  v u
Iu Iv
com
  41,36
M u  M  sen   28,125  sen 41,36  18,58 tf  m
M v  M  cos   28,125  cos 41,36  21,11 tf  m
1858 2111
 v  u
2363939 1014395

Sabendo que a linha neutra possui tensões normais nulas:

1858 2111
LN    v  u 0
2363939 1014395

com as seguintes condições de contorno:

Para u = 0  v = 0
Para v = 1  u = -0,38 cm

Figura 7.4: Linha neutra na seção transversal.


ou

v  tgu
1 Iu
tg    2,65
tg I v
  69,32

24
A matriz de transformação fornecerá os pontos nas coordenadas u,v a partir das
coordenadas y,z.
u   cos  sen   y 
   
v   sen  cos    z 
onde   41,36
 Ponto mais solicitado à tração:
yT  54,33 cm uT  37,69 cm

zT  4,67 cm vT  39,40 cm

 39,40   37 ,69  T  0,109 tf cm 2


1858 2111
T 
2363939 1014395
 Ponto mais solicitado à compressão:
yC  - 25,67 cm uC  - 48,78 cm

z C  4,67 cm vC  16,57 cm

 16,57    48,78   C  0,088 tf cm 2


1858 2111
C 
2363939 1014395

25
8- Para a viga da figura, com carregamento indicado e seção transversal retangular:
a) Demonstrar que a linha neutra estará sobre uma diagonal do retângulo se a linha
se ação da carga P estiver sobre a outra diagonal.
b) Indicar para uma posição x qualquer o diagrama das tensões normais ,
marcando os valores máximos.

Figura 8.1: Viga engastada e seção transversal.

Solução:
 y e z são os eixos principais pois Iyz = 0 (seção retangular)
 a expressão do momento é dada por: M  p  x

a) hipótese: LN está sobre uma diagonal do retângulo se o plano de carga estiver localizado
na outra diagonal
Tomando um ponto A contido na LN, temos:

h b
yA  uA  - , z A  vA 
2 2
  angulo entre u e LN , saindo de u para LN

  angulo entre v e M , saindo de v para M
sen tido horário  positivo

LN


Mv
z=v 


Mu M

y=u
p

26
b  h b
Equação da LN  v  tg  u ;  tg      tg  
2  2 h
Desta forma, graficamente, podemos concluir que  = -, conforme a convenção de sinais
temos:
M u  M y  M  sen M v  M z  M  cos

b3h bh 3
Iu  Iv 
12 12
M  sen  M  cos 
 3
v  u
b h bh 3
12 12

Para o cálculo de LN

sen  cos 
LN    0   2
v  2 u
b h
Como
 2 2
 sen  b cos   h 
A  h ,b  0   2   2     
b 2 h  2
sen  cos  sen  cos  b
0     tg 
2b 2h 2b 2h h

Portanto
tg  tg
  180      

b
b)   180  arctg
h
M u  M  sen
M v  M  cos
b3h bh 3
Iu  Iv 
12 12
M  px

p  x  sen  p  x  cos 
  12  3
 v  12  u
b h bh 3

 Ponto mais solicitado à tração:


h b
uT  - , vT  -
2 2

27
p  x  sen   b  p  x  cos   h 
T  12       12   
 2  2
3
b h bh 3
p  x  sen  cos  
T  6    
bh  b h 
 Ponto mais solicitado à compressão:
h b
uC  , vC 
2 2
p  x  sen   b  p  x  cos   h 
 C  12      12   
2 2
3
b h bh 3
p  x  sen  cos  
C  6    
bh  b h 

t
+

-
c 
Mv
z=v

Mu M

p
y=u LN

Figura 8.2: Diagramas de tensões e pontos mais solicitados da seção.

28
9- Determinar o valor de P de compressão excêntrica sendo c=-0,8 tf/cm2 e
t=0,6 tf/cm2.

Figura 9.1: Seção transversal e pilar.

Solução:
12 4
I y  Iu   1728cm 4
12
12 4
I z  Iv   1728cm 4 Iy e Iz são os momentos principais
12
I yz  0    0

N Mu M
  v v u
A Iu Iv

excentricidade: eu = 4
ev = 2
Mu = P eu = +4P, traciona o lado positivo de u
Mv = P ev = +2P, traciona o lado positivo de v

Figura 9.2: Plano de carga e


decomposição e M.

(O sentido de M foi determinado pela regra da mão direita, já que P é de compressão)


 P 4P 2P
  v u
144 1728 1728
1 4 2
LN    0   v u
144 1728 1728
para u = 0, v = 3
para v = 0, u = 6

Figura 9.3: Pontos mais solicitados.

29
Ponto mais tracionado: T (6,6)
 P 4P 2P
 t  0,6   6 6
144 1728 1728
P  43,2tf

Ponto mais comprimido: C (-6,-6)


 P 4P 2P
 c  0,8   ( 6 )  ( 6 )
144 1728 1728
P  28,8tf

 P  28,8tf

30
10- Calcular F , sendo c  800 kgf cm 2 e t  1400 kgf cm 2
Dados:
A = 900 cm2
Iy = 105000 cm4
20 cm
Iz = 55577,78 cm4
Iyz = -28320 cm4
OBS: F é de compressão
10 cm
F

10 cm 30 cm

Figura 10.1

Solução:

a) Características Geométricas

- Cálculo do CG 16,67

y  12,22cm z  16,67cm
v

CG
z

12,22

- Momentos Totais de Inércia e suas Direções
F
2  I yz
tg 2     24,45
Iz  Iy
u
y

Iy  Iz  Iy  Iz  I 1  117874,28cm 4
2

I1      I yz 
2
2  2   I 2  42703,50cm 4

 eixos u e v,
Iy  Iz Iy  Iz
Iu    cos 2  I yz  sen 2  I u  117874,28cm 4
2 2

 I u  I1
Iv  I2

b) Excentricidade
Para a obtenção das coordenadas de F segundo os eixos u e v será necessário fazer uma
mudança de base:
u   cos  sen   y 
   
v   sen  cos    z 

31
 y F  12,22cm u F  1,47cm
  
 z F  23,33cm v F  26,30cm

u  ev
onde:   93,20  e  F
v F  eu

M u  M  eu  F   26,30

M v  M  ev  F  1,47 

c) Tensões

Pela regra da mão direita temos:


Mu M N
x  v  v u  , onde: A  900cm 2
Iu Iv A LN
A

v
e
26,30  F 1,47  F F
x  v  u  
M
117874,28 42703,50 900 z CG


- Para a Linha Neutra  = 0 F

26,30  F 1,47  F F u
x  0  v  u  y
117874,28 42703,50 900
 condições de contorno:
u  0  v  4,98cm
v  0  u  32,28cm

d) Cálculo do F admissível
Sendo c  800 kgf cm 2 e t  1400 kgf cm 2
Para a obtenção dos pontos mais solicitados será necessário fazer uma mudança de
base:
 ponto A:
 y A  17,78cm u A  9,28cm
  
 z A  16,67cm v A  22,53cm
26,30  F 1,47  F
 22,53    9,28 
F
 t  1400   F  330562,06 kgf
117874,28 42703,50 900

32
 ponto F:
 y F  12,22cm u F  1,47cm
  
 z F  23,33cm v F  26,30cm
26,30  F 1,47  F
  26,30   1,47  
F
C  800   F  113802,13kgf
117874,28 42703,50 900

 F  113802,13kgf

33
11- Pede-se a posição e o valor da carga de tração excêntrica que provoca a LN
indicada. No ponto A, a tensão vale A= 80 kgf/cm2

12 6 24

B
LN
12
C
6

12

12

Figura 11.1: Seção transversal.

Solução:
Características geométricas:

LN
2
C
3

CG
z

18,6
1
y
A
16,6

Figura 11.2: Centro de gravidade.

Centro de gravidade
figura y z área y x área z x área
1 6 6 144 864 864
2 21 15 252 5292 3780
3 27 30 144 3888 4320
somatória 540 10044 8964

10044 8964
yCG   18,6 cm z CG   16,6 cm
540 540

34
Momentos de segunda ordem, transportados para o CG da figura:
 12 4  12   6 4  42   24 4  6 
I y    10,6 2  144     1,6 2  252     (13,4) 2  144   52078cm 4
 12   12   12 
 12 4  12   6  42 4   24  6 4 
I z    12,6 2  144     (2,4) 2  252     (8,4) 2  144   73678cm 4
 12   12   12 
I yz  12,6  10,6  144   2,4  1,6  252   8,4   13,4  144  34474cm 4

Momentos e planos principais:

Iy  Iz  Iy  Iz 
2

I1      Iyz  99003,34cm
2 4

2  2 
Iy  Iz  Iy  Iz 
2

I2      Iyz  26751,86cm
2 4

2  2 
2 Iyz
tg 2     36,30
Iz  Iy
Iy  Iz Iy  Iz
Iu   cos 2  Iyz sen 2
2 2
52078  73678 52078  73678
  cos 236,30  34474 sen 236,30  26751,86
2 2
Iu  I 2
 Iv  I 1

Pontos da LN dada:

Byz (-23,4;-1,4)  Buv (-19,69; 12,73)


Cyz (-11,4;-25,4)  Cuv (-24,23; -13,72)

Com a matriz de transformação e =36,30, determinamos as coordenadas dos pontos B e C


no sistema de eixos uv.

u   cos  sen   y 
   x 
v   sen  cos    z 

1 eu e
Posição da carga P de tração:  v v u 0
A Iu Iv

eu ev
Ponto B:
1
 12,73   19,69  0
540 26751,86 99003,34

35
Ponto C:
1

eu
 13,72  ev  24,23  0
540 26751,86 99003,34
Resolvendo o sistema, temos que:
eu = - 0,39 cm
ev = 8,38 cm

Cálculo do valor de P:

Ayz (18,6; 16,6)  Auv (24,82; 2,37)


P P  eu P  ev
A    vA   u A   A  80kgf / cm 2
A Iu Iv
P P   0,39 P  8,38
80    2,37   24,82
540 26751,86 99003,34

 P  20418 kgf

36
12- Determinar a posição e o valor de uma carga P que provoca a linha neutra
indicada na figura. A tensão no ponto A vale  A  100 kgf cm 2

A
10
LN
Características Geométricas:
6

y  11,67cm
a'
z  3,64cm
0,8
Iy = 291,68 cm4
Iz = 1418,21 cm4
CG
z 12 Iyz = -132,39 cm4
v A = 28,8 cm2

b'
11,67

6

y u
3,64

Figura 9.1

Solução:
a) Momentos Totais de Inércia e suas Direções
2  I yz
tg 2     6,61
Iz  Iy
Iy  Iz  Iy  Iz  I 1  1433,56cm 4
2

I1      I yz 
2
2  2   I 2  276,33cm 4

 eixos u e v,
Iy  Iz Iy  Iz
Iu    cos 2  I yz  sen 2  I u  276,33cm 4
2 2

 Iu  I2
I v  I1

b) Tensões

Pela regra da mão direita temos:


Mu M N
x  v  v u 
Iu Iv A

- Para a Linha Neutra  = 0

Com a matriz de transformação e , podemos determinar as coordenadas dos pontos a'


e b' pelo sistema dos eixos u e v.

37
 ponto a':
 y a  6,33cm u a  6,66cm
  
 z a  3,24cm va  2,49cm
 ponto b':
 y b  5,67cm u b  6,18cm
  
 z b  4,76cm vb  4,07cm

c) Cálculo da excentricidade
A
Supondo P no 1o quadrante e P>0
LN

M u  P  eu  0
M  Pe  
 M v  P  ev  0 a'

P  eu P  ev P Mu
 x  v  u  M
Iu Iv A

z CG
Mv
Assim: v

ev e
b'
 ponto a': ey
P>0
P  eu P  ev P 
x  0   v a   u a 
Iu Iv A
y u
 ponto b':
P  eu P  ev P
x  0   v b   u b 
Iu Iv A

 eu ev
 276,33  2,49  1433,56   6,66  28,8  0
1
eu  10,51cm
  
e
 u   4,07  
ev ev  27,86cm
 6,18 
1
0
 276,33 1433,56 28,8

d) Cálculo do valor da carga

 ponto A:
 y A  12,33cm u A  11,70cm
  
 z A  4,76cm v A  6,15cm
10,51  P 27,86  P
  6,15    11,70 
P
 A  100   P  234,43kgf
276,33 1433,56 28,8

38
13- Determinar a máxima flecha em A.
p

p = 6,64 kg/cm

A
L = 2,5 m

Figura 13.1: Seção transversal e viga em balanço.

Solução:

plano
de carga

  14.1
  194.1

p
15  30  5  3  10  6  2430  11,57cm
z CG M 10  6  30  5 210

v q
5  30  2,5  10  10  6  975  4,64cm
10  6  30  5 210

u
y
Figura 13.2: Centro de gravidade.

 53  30   103  6 
I y    5  30  2,142     10  6  5,362   3223,22cm 4
 12   12 
 30  5
3
  6 x10
3

I z    5  30  3,432     10  6  8,57 2   17601,43cm 4
 12   12 
I yz  5  30  2,14   3,43  10  6  8,57    5,36  3857,14cm 4

39
2   3857,14
tg 2     14,11
17601,43  3223,22
I u  I z sen 2   I y cos 2   2 I yz sen  cos 
I u  17601,43   0,2436  3223,22  0,969  2  3857,14  0,2436  0,969
2 2

I u  2253,84cm 4

Iy  Iz  Iy  Iz 
2

I1      Iyz
2

2  2 
3223,21  17601,43  17601,43  3223,21 
2

      3857,14
2

2  2 
I 1  18570,80cm 4

Iy  Iz  Iy  Iz 
2

I2      Iyz
2

2  2 
3223,21  17601,43  17601,43  3223,21 
2

      3857,14
2

2  2 
I 2  2253,84cm 4

1 Iu 1 2253,84
Iu = I2 tg         25,77
tg I v 0,251 18570,80

Figura 13.3: Decomposição do momento fletor Figura 13.4: Posição da LN.

40
MLN = M cos50,12 = 0,641M

I LN  I u cos 2  25,77  I v sen 2  25,77


I LN  2253,84  0,811  18570,80  0,189
I LN  5338,00cm 4

p p

M(x)
M(x) x

x
n n

Figura 13.5: Momento fletor em função de x.

Equação da linha elástica:

x2
M ( x)   p  M LN  k  M ( x)
2
k  0.641

E  125000kgf / cm 2
x2
EI LN "   M  EI LN "  k  p I LN  5338cm 4
2
  250cm
2,13.x 2 p  6.64kgf / cm
"   3,1922.10 9 .x 2
125000.5338,00
 '  1,0641.10 9 .x 3  C1
  2,6602.10 10.x 4  C1 .x  C 2

Condições de contorno:

(1) x     '  0 (2) x      0


C1  0,0166 C 2  3,1110

41
Em x = 0,
de nto)

LN
o e
lan am
 0  2,6602.10 10.x 4  C1 .x  C 2 p
n ( s lo c
 0  2,6602.10 10.(0) 4  0,0166.(0)  3,1110 de
 0  3,11 cm
n0z
z
v 50.12

 0 y   0 cos 50,12  1,99cm n0 n0y


 0 x   0 sen 50,12  2,39cm
n

y u
Figura 13.6: Decomposição do deslocamento
nos eixos y e z.

42
14- Determine na seção crítica
I. Linha Neutra
II. A flecha máxima em A considerando-se E=200tf/cm2

30
Plano de Carga

q=3,5 tf/m

4m 2m CG 40

10
Figura 5.1

Solução:

I. Linha Neutra

a) Características Geométricas

- Cálculo do CG

y  23,33cm z  19,17cm
- Cálculo dos Momentos de Inércia
I y  39460,02cm 4 I z  97786,69cm 4 I yz  24456,69cm 4

- Momentos Totais de Inércia e suas Direções


2  I yz
tg 2     19,99
Iz  Iy

Iy  Iz  Iy  Iz
2
 
I 1  106684,22cm
4
I1      I yz 
2
2  2  
I 2  30562,49cm
4

 eixos u e v,
Iy  Iz Iy  Iz
Iu    cos 2  I yz  sen 2  I u  30562,48cm 4
2 2
 Iu  I2
I v  I1

b) Tensões Diagrama de momento M(tf.cm):


q=3,5tf/m
Pela regra da mão direita temos:

700 43
700 175
Mu M
x  v  v u
Iu Iv

onde:   233
M u  M  sen   559,04tf .cm

M v  M  cos   421,27tf .cm

- Para a Linha Neutra  = 0


t
 559,04  421,27 LN
x  v  u  0
30562,49 106684,22
Plano de
c
 podemos calcular a LN de duas formas: Carga

admitindo pontos na eq. de tensão

 u0  v0 z
M
CG
v 1  u  4,61cm v

ou pelo cálculo do angulo :  

v  tg  u
u
1 Iu y
tg       12,18 

tg I v

II. A flecha máxima em A considerando-se E=200tf/cm2

- Cálculo das equações de M q=0,035tf/cm

 1o Trecho  0  x  200
M 1 x   0,0175 x 2
400 200

5,25 15,75 x
x
 2 Trecho 
o
200  x  600
M 2 x   0,0175  x 2  15,75  x
LN

Plano de Carga

I LN  I u . cos   I v . sen 
2 2
 (plano de
deslocamento)
 I LN  33950,98 cm 4

z CG
 M

M LN  M  cos v A
 
onde:
  24,83 y
u

M LN  0,907  M

44
- Cálculo das equações de M
M LN  k  M x   k  0,907

EI ''  M x  (a)

Substituindo as equações dos momentos em (a) temos:


1o Trecho
EI LN1''  k  0,0175 x 2

EI LN1'''  k  0,035  x

x3
EI LN1'  k  0,0175   C1
3
x4
EI LN 1  k  0,0175  C1  x  C 2
12

2o Trecho

EI LN2''  k  0,0175  x 2  15,75  x 
EI LN  k  0,035  x  15,75
'''
2

 x3 x2 
EI LN 2'  k   0,0175   15,75    C3
 3 2
 x4 x3 
EI LN 2  k   0,0175   15,75    C3  x  C4
 12 6

- Condições de contorno
P/ x=200cm  1  0
 2  0
 1'   2'
P/  2''  max   2'''  0   2'  0

assim:
EI LN2'''  0  k  0,035  x  15,75  x  450cm
 p/ x=450cm
 4503 450 2 
EI LN  0  k   0,0175 
'
 15,75    C3
2 
2
 3

 C3  1063125  k

 p/ x=200cm
EI LN1'  EI LN2'

45
2003  2003 200 2 
k  0,0175   C1  k   0,0175   15,75    C3
3  3 2 

 C1  1378125  k
200 4
EI LN1  0  k  0,0175   C1  200  C 2
12
 C2  273291666,7  k

Em x=0, temos:

EI LN1  C2
273291666,7  0,907
 1 x  0   A    A  36,50cm
200  33950,98
 Ay   A  sen 32,17  19,43cm

 Az   A  cos 32,17  30,90cm

46
15- Determinar o núcleo central da figura:

Dados: Iy = 13932 cm4


Iz = 34668 cm4
Iyz =-15552 cm4

Figura 15.1

Solução:

2 I yz 2  15552
tg 2  
Iz  Iy 34668  13932
  28.15

I1 = 42991 cm4 = Iv
LN' 1 LN 1
I2 =5609 cm4 = Iu

A
v
LN 2 C B LN'2

y LN'3

LN 3

Figura 15.2: Linhas neutras que passam nos pontos extremos da seção.

LN 1:
eu e 1
v v u 
Iu Iv A
A yz (9,15)  A uv (15,8.98)
Byz (15,15)  Buv (20.28,6.15)

47
Substituindo na primeira equação:

eu ev 1
A ( 8.98 )  15  
5609 42991 324
e ev 1
B  u ( 6.15 )  20.28  
5609 42991 324
eu  1.02cm
ev  4.17cm
Obs.:
- eu é a excentricidade em relação ao eixo u, é a distância do ponto em relação ao eixo u;
- O sinal negativo de ev significa que o ponto procurado está no lado negativo do eixo u.

LN 2:
eu ev 1
C 9.72  11.81  
5609 42991 324
B yz ( 15,15 )  Buv ( 20.28,6.15 )
C yz ( 15,3 )  Cuv ( 11.81,9.72 )

Formando um sistema com as equações dos ponto B e C, temos


e u  7.81cm
e v  0.54cm

LN 3:
D yz ( 9,15 )  Buv ( 15,8.98 )
eu ev 1
D 8.98  ( 15 )  
5609 42991 324

Formando um sistema com as equações dos pontos C e D, temos


e u  1.84cm
e v  0.39cm

Pela antimetria da figura temos que as LN1’, LN2’, LN3’ são as respectivas
multiplicadas por (-1):

LN1’ = (-1.02,4.17)
LN2’= (7.81,0.54)
LN3’= (1.84,-0.39)

48
LN' 1 LN 1

A
v
LN 2 C B LN'2

y LN'3

LN 3

Figura 15.3: Núcleo central da figura.

49
16- Determinar o deslocamento horizontal máximo em x = 0.

p0 = 324 kgf/m
E= 120 tf/cm2

Figura 16.1: Pilar de base triangular e seção variável

Solução:

x b
  b  0.15x
160 24
x h
  h  0.10h
160 16

Determina-se (x), x = 0  (x0)


" EI LN , x  MLN , x
ILN, x : momento de inércia em relação a LN, variando
com x
MLN,x : momento fletor em relação a LN, variando com
x

Momentos de inércia principais e plano principal:

I1 = 0.1084 10-4 x-4


I2 = 0.0270 10-4 x-4
tg2  1.20    25.10

Figura 16.2: Relação entre b, h e x.

50
h 3 b 0.10 x  0.15 x 10 4 x 4
3
Iz   
v

36 36 24
b h 0.15 x  0.10 x 3x 4 10  4
z'
3 3
z
p Iy   
36 36 32

I yz  
2 2
h b

0.10 x  0.15 x 2   10  4 x 4
2

u y
72 72 32
I u  I y cos   I z sen   2I yz sen  cos 
2 2

y'
I u  0.1084  I1
Figura 16.3: Posição dos eixos principais.

Linha neutra:
LN
v

z' plano de
deslocamento
z
p
Mp

25,10
u y

Figura 16.4: Posição da linha neutra.


y' v  tgu,
  270  2510  24490
1 Iu 1 0.0184
tg   .  .
tg I v tg 24490 0.0270
tg  1.88  2e4quadrante
  62

I LNx  I u . cos 2   I v . sen 2  (   )


I LNx  [0,1084. cos 2 (62)  0,0270. sen 2 .(62)].x 4 .10 4
I LNx  0,04494.x 4 .10 4
M LNx  M x . cos(62  2510)  M x . cos 3690
2
px
Mx  
6
p x x 3,24.x
  p  p0 . 
p0 l l 160
3,24.x 3
M x  
160.6
3,24.x 3
M LNx   . cos 3690  0,26990.10  2.x 3
160.6

51
Equação da linha elástica:

0,26990.10 2.x 3 0,0050


"  4 4

120000.0,04494.x .10 x
0,0050 k
"  
x x
 '  k . ln x  C1
  k . ln x.dx  C1 .x  C 2
  k (ln x.( x)  x)  C1 .x  C 2

x      0  C2  k  
 x
  k .   x  x. ln 
 
x  0   k 
  0,8m

52
17- Considerando a seguinte estrutura e seção transversal, determine:
a) Máximas tensões normais na seção (compressão e tração),
b) Máxima tensão de cisalhamento na seção devido a força cortante.

Figura 17.1
Solução:
FV=0  R1+R2=4
FH=0  H1=1 KN
M1=0  4*2-R2*3=0 R2=2,67 KN

Figura 17.2: Digramas

Ponto de Máximo (V=0)


1,33 x
  x  1,33 m
1,33  1,67 3
1,33
M(1,33)  1,33 1,33  11,33   M(1,33)  M max  0,88 KNm
2

Figura 17.3

53
Partes 1 e 3

Figura 17.4
5
  artg  26,56
10
Iy' z'  0
11,18 13
Iy'   0,93 cm 4
12
111,18 3
Iz'   116,45 cm 4
12

Iy' Iz' Iy'Iz'


Iy  Iu    cos 2  Iy' z' sen 2
2 2
116,45  0,93 0,93  116,45
Iy    cos(2  26,56º )
2 2
Iy  58,69  34,66 Iy  24,02
com transporte  Iy1,3  24,02  12,5 2 11,18 1
Iy1,3  1770,89 cm 4

Iz  Iv  58,69  34,66  93,35 cm 4


com transporte  Iz1,3  93,35  5 2 11,18 1
Iz1,3  372,85 cm 4

Parte 2
2 1  20 3
Iy   666,67 cm 4
12
2 20 13
Iz   1,67 cm 4
12
Iyz2  0

Iy  4208,45 cm 4 
 2  Iyz

Iz  747,37 cm 4 tg2     20,36º
 Iz  Iy
Iyz  1489,9 cm 4 

54
Iu= 3699,03 + 90,46 + 971,95

Iu = 4761,44 cm4
Iv = 194,38 cm4

Mu  M sen  
u u
Mu  MF  MP
 
Mv  M cos   v
Mv  MF  MP
v

Força F

Figura17.5

F=270 - F=242,34º
MF=1*10  MF=10 KNcm

Força P

Figura 17.6

P=270 + (90 – 30 - P=302,79º


MP= 88 KNcm

Mu= 10sen242,34º + 88sen302,79º


Mu= -8,85 – 73,97  Mu= -82,83 KNcm
Mv= 10cos242,34º + 88cos302,79º
Mv= -4,64 – 47,65  Mv= 43,01 KNcm

Figura 17.7
Mu
 tg    62,56º
Mv
  270  (90 -  )
  297,44º

55
a) Tensões Normais

N Mu Mv uk , j cos  sen   yk , j


  v u    
A Iu Iv vk , j - sen cos  zk , j 
1 82,83 43,01
x   v u  y  10 uk  2,035
42,36 4761,44 194,38 K 
z  15 vk  17,905
x  0,0236  0,0174  v  0,2213  u
 y  10 uj  2,035
J 
z  15 vj  17,905

Linha Neutra
p/ v=0  u= -0,106 cm
p/ u=0  v= 1,35 cm

xk=0,0236 – 0,0174*(17,905) + 0,2213*(-2,035)


xk= - 0,738 KN/cm2

xj=0,0236 – 0,0174*(-17,905) + 0,2213*(2,035)


xj= 0,785 KN/cm2

Figura 17.7

b) Máxima Tensão Tangencial

V  S 1,67  55,9
xy  
bI 1 Iz
S   10 2  5 2  1 5  55,9 cm 3
 
Iz  1412,37 cm 4
V  1,67 KN
xy=6,61*10-2 KN/cm2

56
18- Considerando a seguinte estrutura e seção transversal, determine:
a) Máximas tensões normais na situação mais crítica,
b) O valor do momento fletor na direção da linha neutra resultante na
seção mais crítica.

Dados: Iy=6259 cm4; Iz=6809 cm4; Iyz=-5629 cm4

Figura 18.1

Solução:

25 1 0  39,05 115  8 1 30


Ycg   11,46 cm
72,05
8 1 4  39,05 1 20,05  25 1 30,5
Xcg   22,13 cm
72,05

2  Iyz
tg2     43,60º
Iz  Iy
Iu  Iy  cos 2   Iz  sen 2   2  Iyz sen   cos 
Iu  3282,37  3238,19  5622,27
Iu = 898,28 cm4
Iv = 12169,72 cm4

Mu  M sen  
u u
Mu  Mq  MF
 
Mv  M cos  
Mv  Mq v  MF v

57
Força q

Figura 18.2

q=270 - (45 – 43,6q=268,6º


Mq= 450 KNcm

Mqu = -449,86 KNcm


Mqv = -10,99 KNcm

Força F

Figura 18.3

F = 43,6 + 90  F = 133,6º
MF = 10*20,87  MF =208,7 KNcm

MFu = 151,13 KNcm


MFv = -143,92 KNcm

Assim, temos:
Mu = -298,73 KNcm
Mv = -154,91 KNcm

N Mu Mv
  v u
A Iu Iv
10 298,73 154,91
x   v u
72,05 898,28 12169,72
x  0,138  0,332  v  0,0127  u

58
a) Pontos K e J

uk , j cos  sen   yk , j


   
vk , j - sen cos  zk , j 
 y  11,46 uk  5,45cm
K 
z  4,13 vk  10,88cm
 y  11,46 uj  22,67cm
J 
z  20,87 vj  7,21cm

Linha Neutra
p/ v=0  u= 10,86 cm
p/ u=0  v= 0,41 cm

Figura 18.4

xk=0,138 – 0,332*(10,88) – 0,0127*(5,45)


xk= - 3,543 KN/cm2

xj=0,138 – 0,332*(-7,21) – 0,0127*(22,67)


xj= 2,243 KN/cm2

b)

Figura 18.5

59
MR  M v2  M u2  MR  336,50 KNcm
Mu
  arctg    62,59º
Mv
R  180º 32,59º  242,59º
1 Iu
tg       2,19º  0  2 e 3º quadrantes
tgR Iv
M  MR  cos(90º-  - 2,19º )
M = 304,42 KNcm

60
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1- Determinar P para o pilar:


Dado:   1,2tf

P
P

Resposta: P = 3,92 tf

2- Calcular max e  min

Dados: P = 7000 kgf;


H = 5000 kgf
P H

H
P
2m

CG

Resposta: max =72,25 kgf/cm2 ,  min = -81,48 kgf/cm2

61
3- Determinar qual das duas barras é capaz de resistir a uma carga maior sem que surjam
sintomas de deformações plásticas.
P P

2a 2a

a a a a
2 2 2

P P

y
y
a C x a C x

a
4
Resposta: Na barra simétrica a tensão será menor.

4- A viga de madeira da figura abaixo tem a seção transversal indicada. As tensões


admissíveis longitudinal e tangencial horizontal são de 8 MPa e 800 kPa,

1w N 1w N
w N/m

respectivamente. Determine a intensidade máxima admissível para w.

Resposta: w = 3.97 kN/m

62
5- O bloco da figura está carregado com a força de compressão de 1334 KN, aplicada com a
excentricidade de 3,81 cm. A seção transversal é um quadrado de 30.48 cm de lado.

3.81
P

30.48

m
15.24
15.24

30.48
Quais as tensões normais nas fibras extremas m e n?

 m  3585kN / m 2
Resposta:
 n  25097kN / m 2

6- Qual a excentricidade, que deveria ter a força aplicada no bloco do exercício anterior,
para que a tensão em m fosse nula?

Resposta: 5,08 cm

63
BIBLIOGRAFIA

 Beer, Ferdinand Pierre, Resistência dos Materiais, São Paulo, ed. McGraw-Hill do
Brasil, 1982.

 Féodosiev, V., Resistência dos Materiais, edições Lopes da Silva, Posto, 1977.

 Higdon, Archie, Mecânica dos Materiais, Rio de Janeiro, ed. Guanabara Dois AS,
1981.

 Langendonck, Telemanco van, Resistência dos Materiais, ed. E. Blüncher.

 Miroliubov, I. [et al.], Problemas de resistencia dos materiais, ed. Moscou :


Mir,1983.

 Nash, W. A., Resistência dos Materiais, ed. McGraw-Hill do Brasil Ltda., 1975.

 Popov, Egor Paul, Introdução à Mecânica dos Sólidos, São Paulo, ed. E. Blüncher,
1982.
 Schiel, Frederico, Introdução a Resistência dos Materiais, fascículo II, São Paulo, 5ª
edição, janeiro 1974.

 Timonshenko, Stephen P., Mecânica dos Sólidos, Rio de Janeiro, ed. Livros Técnicos
e Científicos, 1983-84.

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