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IV a.c
No século IV a.c. surgiu o confucionismo, o taoísmo, o nascimento de Buda e o início da
filosofia grega.
1. Confúcio (551 a.c. – 479 a.c.)
Intenção: formação dos funcionários públicos e Chuntzus (indivíduos superiores) que
viveriam em harmonia e na virtude, longe da angústia e sofrimento.
Seus ensinamentos se tornariam base da educação da classe mandarim, que
administrou a China por quase 02 mil anos.
Até a Revolução de Mao em 1948 o Confucionismo era quase sinônimo do modo de vida
chinês.
Era da nobreza empobrecida.
Contexto chinês da época: derrocada da dinastia chou, china feudal, constantes conflitos entre
cidades-estados, população em miséria.
Confúcio percebe os excessos dos governantes da época em meio a essa instabilidade, e que
se essa realidade mudasse a própria sociedade teria de mudar, passando a funcionar em
benefício de todos e não só da elite.
Os gregos só discutiriam isso 200 anos mais tarde, desenvolvendo o conceito abstrato
de justiça.
Confúcio conclui que a realidade da sociedade deveria mudar a partir da mudança de atitude e
comportamento individuais, “ cada um desempenhando seu papel da forma mais virtuosa
possível”.
Confúci era um pobre bastante letrado e almejava um alto cargo público. Nunca o tendo
conseguido, abre uma escola para ensinar administradores políticos a governar.
Sua escola parce ter sido semelhante as da Grécia antiga, informal e com aulas que em
sua maioria consistiam em sessões de pergutas e respostas, dadas geralmente em
forma de homilia.
Confúcio era essencialmente um professor de moral.
Fundamento básico de seu ensinamento: “ A virtude está em amar os homens”.
Confúcio acabou criando uma religião sem ter a intenção com seu forte discurso
moral.
Isso porque seu discurso tinha a intenção de ser bastante prático e praticamente
ausente de questões metafísicas.
Seus principais tópicos são: ética e política.
Apesar de profundaemente religioso, considerava, como Sócrates, boa parte da
práticas religiosas do seu tempo superstições.
Alguns orientalistas o igualam a um Cristo socrático.
Contemporaneamente Lao Tsé, funda o taoísmo, que pode ser considerado complementar ao
confucionusmo vinculando uma crença mística à unidade metafísica do universo.
Elemento chave dos ensinamentos de Confúcio simbolizado pelo ideograma Jen, simboliza
uma mistura conceitual de: magnanimidade, virtude e amor pela humanidade, bem como o te
(virtude) e o vi (integridade).
Uma ideia próxima a noção cristã de compaixão e benevolência.
STRATHERN, P. Confúcio em 90 Minutos (Lido)
Pré-socráticos.
Heráclito, discípulo de Pitágoras, tudo é fluxo, “Não se pode entrar duas vezes no mesmo
rio”.
Demócrito, em decorrência dessa perspectiva já fala que o universo é feito de átomos.
O que se comprovou modernamente.
Xonófanes, declarou que “Nenhum homem conhece, ou conhecerá algum dia, a verdade
acerca dos deuses e de tudo; porque mesmo que alguém, por acaso, dissesse toda a verdade,
não obstante, não a reconheceríamos”.
Semelhante aos pontos de vista de Wittgenstein no séc. XX.
Elemento central da filosofia de Platão é a Teoria das Ideias (ou das Formas), que a explica
com o mito da caverna.
Para ele o mundo percebido pelos sentidos é mutável e o mundo das ideias imutável e
eterno.
Esse reino de Ideias universais possui uma hierarquia, dessas a mais elevada é a Ideia
do Bem.
Síntese: o verdadeiro conhecimento só pode ser apreendido pelo intelecto e não
pelos sentidos, assim, devemos nos afastar do mundo empírico.
Isso nos leva a Ética de Platão: no mundo particular percebemos o bem aparente e com
a ajuda da razão chegamos ao maior bem.
Assim, defende uma moral de iluminação espiritual antes de regras particulares de
conduta.
A Academia que Platão criou reconhecida como a primeira universidade.
Em sua obra a República, Platão pergunta: “ O que é a justiça?”, nesse diálogo reúne Sócrates
e outras personalidades em um jantar na mansão de um magnata. Nessa Sócrates passa a
desenvolver sua Ideia de sociedade justa.
Abordam-se temas como: Liberdade de expressão feminismo, controle de natalidade,
propriedade pública e privada, etc.
Na sociedade ideal de Platão, sua Utopia, não haveria propriedade ou casamento (a
não ser para classes anteriores), as crianças seriam retiradas de suas mães e educados
coletivamente, até os 20 anos, (com ginástica, “música edificante” (apenas marchas
militares, para instilar coragem e amor à pátria), depois àqueles que se sobressaíssem,
continuariam, para estudar aritimética, geometria e astronomia por mais 10 anos, o
restante iram ser fazendeiros, comerciantes, etc. Após esses 10 anos, os melhores,
continuaruma para estudar filosofia por 05 anos, os não aptos para o exécito, esses
melhores continuaruam e depois os assuntos de Estado e etc. por mais 15, quando
seriam considerados aptos a governar (Filosofos-Governantes).
Esses filósofos governantes, viveriam juntos de acordo com a escolha de cada um,
com “igualdade total ente homens e mulheres” (apesar de em outra passagem Platão
dizer que àqueles que em outra vida não conseguissem viver bem como homens,
passariam ao corpo de uma mulher).
Ele cria que, vivendo em comunidades e desprovidos de interesses pessoais, essa elite
estaria imune a subornos: sua única ambição seria assegurar a justiça no Estado.
Desse grupo seria escolhido o Chefe de Estado: o Filósofo-Rei.
Os poetas, dramaturgos e músicos, das músicas “indesejadas”, seriam expulsos. Bem
como seriam proibidos o culto aos deuses, a religião e a mitologia. Contudo, ele
próprio introduz uma Deus próprio ideal, que é implacável e obedecido
Contextualização: podemos falar que sociedade ideal de Platão é uma resposta a
situação Ateniense, que derrotada na Guerra do Peloponeso, teve na sequencia um
governo no Governo dos Trinta Tiranos e depois por um governo democrático,
igualmente tirânico, tendo, inclusive, morto Sócrates. Assim, para ele era necessário
um país com ordem e com grande controle como a Espartana, que prevaleceu na
guerra.
Para Sócrates: “os bons são felizes”, para Platão: os injustos são infelizes, ou seja,
crie-se uma sociedade justa e todos estarão bem.
Por mais de 01 milênio a Sociedade Medieval, com suas classes inferiores, casta
militar, clero poderes, guardou semelhança com a República de Platão.
Ademais, o comunismo e o fascismos adotaram muitos traços de suas teorias.
Para Platão: “A menos que os filósofos se tornem governantes ou que os governantes
estudem filosofia, os males da humanidade não terão fim”. Contudo, na prática, os
governantes inspirados por Ideias Filosóficas causaram mais destruição do que os
ignorantes em filosofia.
A parte não-política da filosofia de Platão se mesclaria com o cristianismo,
proporcionando base filosófica mais firme a fé.
Para Platão a Alma humana tinha 03 elementos: o Racional (que busca o conhecimento), o
Espírito (busca conquista e distinção) e o Apetite (busca satisfação).
Platão então divide a sua sociedade ideal em 03 elementos: os filósofos, os soldados e
a “ralé”, que mantinha o mundo em andamento e era governada pelo Apetite.
A justiça só seria alcançada quando cada um dos 03 elementos cumpre seu papel.
Já em o Banquete, Platão discute o amor.
O amor erótico homossexual de Alcebíades por Sócrates.
O Eros em Platão: é o impulso da alma em direção ao bem.
Forma inferior: paixão por uma pessoa bonita.
Forma superior: união dedicada a anseios mais espirituais, que proporcionariam o bem
social.
A forma mais elevada de amor platônicos seria o consagrado à filosofia, e seu ápice o
alcance da visão mística do Ideia de Bem.
Essa visão inspira o Amor Cortes dos trovadores da Idade Média, que hoje está quase
extinta.
Platão é morto e sepultado na Academia, que floresceria em Atenas nos anos seguintes até ser
destruída por Justinano em 529 d.c. que quer abolir a influencia da cultura helenista em favor
do cristianismo.
Essa data é considerada por muitos historiadores como o fim da cultura greco-romana,
e o início da Idade das Trevas.
Todo esse conjunto de ideias ficou conhecido como Platonismo.
Posteriormente, com base nas ideias de Platão, construiu-se o Neoplatonismo que teve Plotino
como referência, que passaram a enfatizar os elementos místicos do platonismo e que foi,
enquanto se espalhava no Império Romano, a principal resistência ao cristianismo.
Contudo, com o nascimento de Santo Agostinho e sua atração pelo neoplatonismo, há por si
uma harmonização da filosofia neoplatônica com a teologia ortodoxa cristã, reforçando o
alicerce intelectual do cristianismo.
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