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19/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS


ENGENHARIA CIVIL E DE MINAS

MECÂNICA DOS FLUIDOS


Capítulo 01 - INTRODUÇÃO

Prof. Eliane Justino

INTRODUÇÃO
A mecânica dos fluidos é a parte da mecânica aplicada que se dedica à
análise do comportamento físico dos líquidos e gases tanto em equilíbrio
quanto em movimento.

Por que estudar mecânica dos fluidos?


O conhecimento e a compreensão dos princípios básicos e dos conceitos
da mecânica dos fluidos são essenciais para a análise de qualquer
sistema no qual um fluido é o meio operante.

Por exemplo:
• Estudos de modelos para determinar as forças aerodinâmicas atuando
sobre edifícios e estruturas e os campos de escoamento em torno
deles.
• Esforços sobre superfícies em planos e curvas. Barragens, túneis etc.
• Projeto de todos os tipos de máquinas de fluxo, incluindo bombas,
ventiladores, compressores, turbinas etc.

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DEFINIÇÃO DE UM FLUIDO
O que é um fluido?
Quais as diferenças entre um sólido e um fluido?
Um sólido é “duro” e não é fácil de deformá-lo enquanto um fluido é
“mole” e é muito fácil de deformá-lo.
ENGENHARIA
Estrutura molecular

Não são São comprimidos


comprimidos LÍQUIDO e deformados GASES
SÓLIDO

Moléculas pouco espaçadas e Espaçamento molecular é Espaçamento molecular


estão sujeitas a forças maior (liberdade de ainda maior (liberdade de
intermoleculares intensas e movimento) e as forças movimento) e as forças
coesivas. Não se deforma intermoleculares são fracas. intermoleculares são
facilmente. Facilmente deformados. desprezíveis.

Podemos distingui-los a partir do seu comportamento, ou seja, como eles se


deformam sob a ação de uma carga externa.
Um Fluido  é uma substância que se deforma continuamente sob a
aplicação de uma tensão de cisalhamento (tangencial), não importa quão
pequena ela seja. Pela definição os fluidos compreendem as fases líquidas e
gasosas (ou de vapor).

Um sólido  deforma-se quando uma tensão de cisalhamento lhe é aplicada,


mas sua deformação não aumenta continuamente (não escoa) com o tempo.

SÓLIDO F FLUIDO F
t1
t0 t2

T= F/A t2 > t1 >t0

Desde que o limite elástico do material sólido Enquanto a força de cisalhamento, F,


não seja excedido, a deformação é proporcional estiver aplicada na placa superior, a
à tensão de cisalhamento aplicada. deformação do elemento fluido aumenta
continuamente.

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DIMENSÕES, HOMOGENEIDADE DIMENSIONAL E UNIDADES


A mecânica dos fluidos envolve uma variedade de características que
devem ser descritas de modo qualitativo e quantitativo.
QUALITATIVO – Identificar a natureza, ou tipo, da característica (como
comprimento, tempo, tensão e velocidade).

QUANTITATIVO – Fornece uma medida numérica para a característica. Requer


um número e um padrão (metro ou polegada) para que as várias
quantidades possam ser comparadas.

A descrição qualitativa é convenientemente realizada quanto utiliza-se


certas quantidades primárias (como o comprimento, L, tempo, T, massa, M,
e temperatura, θ). Podem ser combinadas para formar quantidades
secundárias.

Velocidade = LT -1
Massa específica = ML-3
Área = L2

São necessárias apenas três dimensões básicas (L, T e M) para descrever


um grande número de problemas.

Pode-se utilizar outro conjunto de dimensões básicas compostos por L, T


e F.
Onde:
F é a dimensão da força.

Só é possível porque a 2ª Lei de Newton estabelece:


F = m.a = MLT -2 OU M=FL -1 T2

Ex.: Tensão

σ = FL-2  σ = (MLT-2) L-2  σ = FML-1 T-2

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Tabela 1 – Dimensões Associadas a algumas quantidades


físicas usuais

Sistema FLT Sistema MLT


Aceleração LT -2 LT -2
Ângulo F0 L0 T0 M0 L0 T1
Calor FL M L2 T -2
Energia FL M L2 T -2
Massa FL -1 T2 M
Massa específica FL -4 T2 ML -3
Módulo de Elasticidade F L -2 M L-1 T -2
Momento de uma força FL M L2 T -2
Peso específico F L -3 M L-2 T -2
Quantidade de movimento FT M LT -1
Tensão superficial F L -1 M T -2
Viscosidade cinemática L2 T -1 L2 T -1

SISTEMAS DE UNIDADES
Sistemas de unidades mais comuns na engenharia.
A – MLtT ou Sistema Internacional de Unidades (SI)
Mais de 30 países declaram como SI como o único sistema legalmente aceito.
• Variação do sistema Métrico Absoluto
• Massa – quilograma (kg) • Força (unidade secundária) – Newton (N)
• Comprimento – metro (m) A 2ª Lei de Newton
• Tempo – segundo (s)
• Temperatura – kelvin (K) 1 N = 1 kg . m/s2

No sistema Métrico Absoluto


• Massa – grama (g) • Força (unidade secundária) – dina (dina)
• Comprimento – centímetro (cm)
A 2ª Lei de Newton
• Tempo – segundo (s)
• Temperatura – kelvin (K) 1 dina = 1 g . cm/s2

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B – FLtT ou Sistema de Unidades Gravitacional Britânico


• Força – libra-força (lbf) • Massa (unidade secundária) – Slug
• Comprimento – pé (ft)
A 2ª Lei de Newton
• Tempo – segundo (s)
• Temperatura – Rankine (ºR) 1 slug = 1 lbf . s2 /ft

C – FMLtT ou Sistema de Unidades Inglês Técnico ou de Engenharia


• Força – libra-força (lbf) A 2ª Lei de Newton
• Massa – libra-massa (lbm)
• Comprimento – pé (ft) F = m.a
• Tempo – segundo (s) gc
• Temperatura – Rankine (ºR) gc – constante de proporcionalidade

1 lbf = 1 lbm x 32,2 ft/s2 


gc = 32,2 ft . Lbm
gc lbf. s2

MEDIDAS DE MASSA E DO PESO DOS FLUIDOS


1 - Massa Específica ou Densidade Absoluta
• Definição: como a massa de substância contida numa unidade de volume.
Fluido Massa específica [kg/m3]
• ρ = massa Água destilada a 4 °C 1000
Vol. Água do mar a 15 °C 1022 a 1030
AR à pressão atm. e a 0 °C 1,29
• Unidade (SI): kg/ m3 AR à pressão atm. e a 16 °C 1,22
Mercúrio 13590 a 13650
Tetracloreto de Carbono 1590 a 1594
Petróleo 880
Massa específica da água em
função da temperatura
Massa específica, kg/m3

1000
A massa específica dos líquidos é
990
pouco sensível as variações de
980 pressão e de temperatura, porém
970 nos gases é fortemente
influenciada tanto pela pressão
960
quanto pela temperatura
950
0 20 40 60 80 100
Temperatura, ºC

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2 - Peso Específico
• Definição: peso da substância contida em uma unidade de volume.

• γ = massa x aceleração da gravidade  γ = ρ .g


Vol.

• g – aceleração da gravidade local (padrão – g = 9,807 m/s2 )

•Unidade (SI): N/ m3

3 – Densidade (Specific Gravity)


• Definição: razão entre a massa específica do fluido e a massa específica da
água numa certa temperatura.

• SG = ρ . = γ .
ρH2O 4 °C γa

• A temperatura especificada é de 4°C, nesta temperatura a massa específica


da água é igual a 1000 kg/m3 .

4 - LEI DOS GASES PERFEITOS


Os gases são muito mais compressíveis do que os líquidos. Sob certas
condições, a massa específica de um gás está relacionada com a pressão
e a temperatura através da equação de Clapeyron ou lei dos gases
perfeitos.

A lei dos gases ideais é a equação de estado do gás ideal, um gás


hipotético formado por partículas pontuais, sem atração nem repulsão
entre elas e cujos choques são perfeitamente elásticos (conservação do
momento e da energia cinética).

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4 - LEI DOS GASES PERFEITOS


p = n . R. T
p.v = n. R. T Reescrevendo a equação, tem-se:
v
Onde:
p – pressão absoluta (N/m2 = Pa)
v – volume (m3 ) ρ – massa específica
n – número de moles (N) p = ρ. R. T
R – constante específica do gás (m/K)
T – temperatura absoluta (K)

Por convenção internacional, a pressão padrão no nível do mar é 101,3 kPa ou


14,7 psi, para maioria dos problemas de mecânica dos fluidos.

 Da equação de estado gás ideal temos:

pV=nrT pV = nr
T
 Como r é constante, se a massa do gás for constante ( e
portanto o número de moles n for constante) pode-se dizer que:

pV = K, onde K é uma constante


T

Então para situações inicial e final:


pi Vi = pf Vf
Ti Tf

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5 - PRESSÃO RELATIVA E ABSOLUTA

APLICAÇÕES PRÁTICAS

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Exemplo 1.3 – pág. 12

Um tanque de ar comprimido apresenta volume igual a 2,38 x 10 -2 m3 . Determine


a massa específica e o peso do ar contido no tanque quando a pressão relativa do
ar no tanque for igual a 340 kPa. Admita que a temperatura do ar no tanque é igual
a 21 °C e que a pressão atmosférica vale 101,3 kPa (abs). R = 2,869 x 102 J/ kg.K

Solução: A massa específica do ar pode ser calculada com a lei dos gases perfeitos.

ρ= p .
R.T
Assim,
ρ= (340 + 101,3) x 103 . = 5,23 kg/m3
(2,869 x 102 ) (273,15 + 21)

Note que os valores utilizados para a pressão e para a temperatura são absolutos. O
peso, W, do ar contido no tanque é igual a:

W = ρ . g . (volume) = 5,23 x 9,8 x 2,38 x 10 -2 = 1,22 N

6 - VISCOSIDADE
A massa específica e o peso específico são propriedades que indicam o “peso” de
um fluido. Estas propriedades não são suficientes para caracterizar o
comportamento dos fluidos porque dois fluidos como, por exemplo, a água e o
óleo podem apresentar massas específicas aproximadamente iguais, mas se
comportam muito distintos quando escoam.

Assim, torna-se aparente que é necessário alguma propriedade adicional para


descrever a “fluidez” das substâncias.

A VISCOSIDADE é uma propriedade que descreve a “fluidez” das substâncias.

A capacidade de escoar continuamente quando submetida a uma tensão de


cisalhamento é o inverso de viscosidade.

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6 - VISCOSIDADE
 Consideremos um experimento hipotético:
 Deformação de material colocado entre duas placas paralelas, sendo que a placa
superior é submetida a uma tensão de cisalhamento.

 COMPORTAMENTO DE UM MATERIAL SÓLIDO LOCALIZADO ENTRE AS DUAS PLACAS

 Material sólido entre as placas (solidário a elas).

 Placa superior pode se movimentar, mas a placa inferior está imobilizada.

6 - VISCOSIDADE
 Aplicação da Força P indicada.

 A placa superior se deslocará de uma pequena distância δa.

 A linha vertical AB rotacionará em um pequeno ângulo, δβ, para a nova posição AB’.

 Ocorrerá uma tensão de cisalhamento, τ, na interface da placa superior-material.

 Para que haja equilíbrio, P deve ser igual a .A, onde A é a área efetiva da placa
superior .

 Se o material se comportar como um material elástico, a pequena deformação


angular δβ (conhecida por deformação de cisalhamento) é proporcional a tensão de
cisalhamento desenvolvida no material.

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6 - VISCOSIDADE
 COMPORTAMENTO DE UM FLUIDO LOCALIZADO ENTRE AS DUAS PLACAS..

 Quando a força P é aplicada na placa superior, esta se movimenta continuamente


com uma velocidade U.

6 - VISCOSIDADE
 Isto mostra coerência com a definição de fluido, ou seja, se uma Tensão de
Cisalhamento é aplicada num fluido, ele se deformará continuamente.

 O fluido em contato com a placa superior se move com a velocidade da placa, U, o


fluido em contato com a placa inferior apresenta velocidade nula e que o fluido
entre as duas placas move com a velocidade:

 Ou seja, a velocidade é função só de y.

 Existe gradiente de velocidade, du/dy, no escoamento entre as placas, ou seja, o


gradiente de velocidade é constante porque:

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6 - VISCOSIDADE
 Isto não é verdadeiro em situações mais complexas, porque a aderência dos fluidos
nas fronteiras sólidas tem sido observada experimentalmente e é um fato muito
importante na mecânica dos fluidos. Usualmente, esta aderência é referida como a
condição de não escorregamento.

 Todos os fluidos satisfazem a condição de não escorregamento.

 Num pequeno intervalo de tempo, δt, a linha vertical AB no fluido rotacionará um


ângulo δβ. Assim;

 Como δa = Uδt, segue que;

6 - VISCOSIDADE
 Observe que  é função da força P (que determina U) e do tempo. Considere a taxa
de variação  com o tempo e definamos a taxa de deformação por cisalhamento,
’, através da relação.

 No caso do escoamento entre as placas paralelas, a taxa de deformação por


cisalhamento, é igual a:

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6 - VISCOSIDADE
 Se variarmos as condições deste experimento, verifica-se que a tensão de
cisalhamento aumenta se aumentarmos o valor de P (lembrando que τ = P/A) e que
a taxa de deformação por cisalhamento aumenta proporcionalmente, ou seja:

 Este resultado indica que, para fluidos comuns (água, óleo, gasolina, ar), a tensão
de cisalhamento e a taxa de deformação por cisalhamento (gradiente de velocidade)
podem ser relacionadas como um equação do tipo:

 Onde a constante de proporcionalidade, µ, é denominada viscosidade dinâmica do


fluido.

6 - VISCOSIDADE
 O valor de viscosidade dinâmica varia de fluido para fluido e, para um fluido em
particular, esta viscosidade depende muito da temperatura.

 Os fluidos que apresentam relação linear entre tensão de cisalhamento e taxa de


deformação por cisalhamento (também conhecida como taxa de deformação
angular) são denominados fluidos NEWTONIANOS.

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6 – FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS


 FLUIDOS NÃO DILATANTES

 Curva acima da referente ao fluido Newtoniano, a viscosidade dinâmica aparente


diminui com o aumento da taxa de cisalhamento, ou seja, a viscosidade aparente se
torna menor quando maior for a tensão de cisalhamento imposta no fluido.

 Exemplo: A maioria dos polímeros, tal como, tinta látex não pinga do pincel porque a
tensão de cisalhamento é baixa e portanto a viscosidade aparente é alta,
entretanto, ela escoa suavemente na parede porque o movimento do pincel provoca
uma taxa de cisalhamento suficientemente alta na camada fina de tinta que recobre
a parede, assim como du/dy é grande, a viscosidade dinâmica se torna pequena.

6 – FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS


 FLUIDOS DO TIPO DILATANTE

 Curva abaixo da referente ao fluido Newtoniano, a viscosidade dinâmica aparente


aumenta com o aumento da taxa de cisalhamento.

 Exemplo: A mistura água-areia (areia movediça). Portanto, este é o motivo pelo qual
o esforço necessário para remover um objeto de uma areia movediça aumenta
brutamente com o aumento da velocidade de remoção.

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6 – FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS


 PLASTICO DE BINGHAM

 Este tipo de material não é um fluido nem um sólido, ele pode resistir a uma tensão
de cisalhamento finita sem se mover (assim, ele não é um fluido, e sim um sólido),
mas, uma vez excedida a tensão de escoamento, o material se comporta como um
fluido (assim, ele não é um sólido).

 Exemplos:

 Pasta de dente;

 Maionese.

6 – FLUIDOS NEWTONIANOS

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6 – FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS

6 - VISCOSIDADE
NOS LÍQUIDOS

 A viscosidade dinâmica é muito sensível as variações de temperatura. Por exemplo,


quando a temperatura da água varia de 15º C a 38º C, a massa específica diminui
menos que 1 %, mas a viscosidade decresce aproximadamente 40%.

NOS GASES

 A viscosidade dos gases cresce quando a temperatura do gás aumenta.

EM AMBOS

 A viscosidade dinâmica varia pouco com a pressão e o efeito da variação da pressão


sobre o valor da viscosidade normalmente é desprezado.

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6 - VISCOSIDADE
 Isto se deve à diferença que existe entre a estrutura molecular do líquido e dos
gases.

LÍQUIDOS

 Os espaçamento entre as moléculas do líquidos são pequenos, quando comparadas


com os dos gases, as forças coesivas entre as moléculas são fortes e a resistência
ao movimento relativo entre as camada contíguas de líquido estão relacionada as
forças intermoleculares.

 Quando a temperatura aumenta estas forças coesivas são reduzidas e isto provoca
mudança de resistência ao movimento.

 Como a viscosidade dinâmica é um índice desta resistência, verificamos uma


redução da viscosidade dinâmica com o aumento da temperatura.

6 - VISCOSIDADE
GASES

 As moléculas estão bem mais espaçadas que nos líquidos, as forças moleculares
são desprezíveis e a resistência ao movimento relativo é devida as trocas de
quantidade de movimento das moléculas de gás localizadas nas camadas
adjacentes.

 As moléculas de um gás podem ser transportadas pelo movimento aleatório de uma


região que apresenta velocidade baixa para outra que apresenta velocidades mais
altas (e vice versa).

 Esse movimento molecular proporciona uma troca efetiva de quantidade de


movimento que impõe uma resistência ao movimento relativo das camadas.

 Quando a temperatura do meio cresce, a atividade molecular aumenta (as


velocidades aleatórias aumentam) e nós detectamos um aumento na viscosidade
dinâmica do gás.

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6 - VISCOSIDADE
 A influência das variações de temperatura na viscosidade dinâmica pode ser estimada
com duas equações empíricas.

 A Equação de Sutherland, adequadas para os gases, pode ser expressa do seguinte


modo:

 Onde C e S são constante empírica e T é a temperatura absoluta.

 Para líquidos, a equação empírica que tem sido utilizada é a de Andrade:

 Onde D e B são constantes e T é a temperatura absoluta.

 Para determinar as constantes, deve se conhecer no mínimo duas viscosidades obtidas


de temperaturas diferentes.

6 - VISCOSIDADE
 É freqüente, nos problemas de mecânica dos fluidos, a viscosidade dinâmica
aparecer combinada com a massa específica do seguinte modo:

  - é chamado de viscosidade cinemática

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6 - VISCOSIDADE
 EXEMPLO 1.5 – pg 17
 A distribuição de velocidade do escoamento de um fluido Newtoniano num canal
formado por duas placas paralela e larga, é dada pela equação:

 Onde V é a velocidade média. O fluido apresenta viscosidade dinâmica igual a 1,9


N.s/m2. Admitindo que V = 0,6 m/s e h = 5 mm, determine: (a) a tensão de
cisalhamento na parede inferior do canal e (b) a tensão de cisalhamento que atua
no plano central do canal.

 SOLUÇÃO

 Sendo:

6 - VISCOSIDADE
 Se a distribuição de velocidade, u = u(y), é conhecida, a tensão de cisalhamento, em
qualquer plano, pode ser determinada com o gradiente de velocidade, du/dy. Para a
distribuição de velocidade fornecida.
du 3Vy
=−
dy h2
 O gradiente de velocidade na parede inferior do canal, y = -h, vale:

 e a tensão de cisalhamento vale:

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6 - VISCOSIDADE
 Esta tensão cria um arraste na parede. Como a distribuição de velocidade é
simétrica, a tensão de cisalhamento na parede superior apresenta o mesmo valor, e
sentido, da tensão na parede inferior.

 (b) No plano médio, y = 0, portanto, tem-se:

 Assim, a tensão de cisalhamento neste plano é nula, ou seja:

6 - VISCOSIDADE
 Analisando a equação:

 Nota-se que o gradiente de velocidade (e, portanto, a tensão de cisalhamento) varia


linearmente com y. No exemplo aqui mostrado, a tensão de cisalhamento varia de 0,
no plano central à 691 N/m2 nas paredes. Para um caso mais geral, a variação real
dependerá da natureza da distribuição de velocidade do escoamento.

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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.1 – Módulo de Elasticidade Volumétrico (Coeficiente de Compressibilidade)

 A propriedade normalmente utilizada para caracterizar a compressibilidade de um


fluido é o Módulo de Elasticidade volumétrico, Ev, que é definido por:

 Onde dp é a variação diferencial de pressão necessária para provocar uma variação


diferencial de volume dV num volume V.

 O sinal negativo indica que um aumento na pressão resultará numa diminuição do


volume considerado.

7 - COMPRESSIBILIDADE
 Com o decréscimo de volume de uma dada massa, m=ρV, resultará num aumento
da massa específica, podemos reescrever:

 No sistema SI, a unidade N/m2 (Pa)

 Um fluido é relativamente incompressível, quando o valor do seu módulo de


elasticidade volumétrico é grande, ou seja, é necessária uma grande variação de
pressão para criar uma variação muito pequena no volume ocupado pelo fluido.

 O valor de Ev dos líquidos são grandes, com isto, os líquidos podem ser
considerados como incompressíveis na maioria dos problemas de engenharia.

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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.2 – Compressão e Expansão de Gases

 Quando gases são comprimidos (ou expandidos) a relação entre a pressão e a


massa específica depende da natureza do processo.

 Se a compressão, ou expansão, ocorrem à temperatura constante (processo


isotérmico), fornece:

 Se a compressão ou expansão, ocorre sem atrito e calor não é transferido do gás


para o meio e vice versa (processo isoentrópico) tem-se:

7 - COMPRESSIBILIDADE
 Onde K é a razão entre o calor específico a pressão constante, cp, e o calor a
volume constante, cv, isto é:

 Os dois calores específicos estão relacionados com a constante do gás R.

 A pressão deve está expressa em valor absoluto.

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7 - COMPRESSIBILIDADE
 O módulo de elasticidade volumétrico pode ser facilmente obtido se tivermos uma
equação de estado explicita (que relaciona a pressão em função da massa
específica). Este Módulo pode ser determinado a partir do cálculo de dp/dρ.

 Exemplo: Considerando:

 E substituindo em:
(1)

 Assim para um processo isotérmico:

7 - COMPRESSIBILIDADE
p
= cons tan te

dp − pd
= 0 → dp − pd = 0
2
dp p
dp = pd → = ( 2)
d 
Substituin do (2) em (1)
p
Ev = x → Ev = p

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7 - COMPRESSIBILIDADE
 E isoentrópico:

p
= Cons tan te
k
dp K − kpd k −1
= 0 → dp K − kpd k −1 = 0
 k2

dp kp
dp K = kpd k −1 → = (3)
d k −1
k
Substituin do (2) em (1)
kp
Ev = x k → Ev = kp
 k

7 - COMPRESSIBILIDADE

 Observe que o módulo de elasticidade volumétrico varia diretamente com a pressão


nos dois casos.

 Considerando o ar a pressão atmosférica, p = 101.3 kPa (abs) e k = 1,4, portanto o


módulo de elasticidade volumétrica isoentrópico (compressibilidade isoentrópica) é
igual a 1,4 MPa (1,4 X 106 Pa). Comparando este valor com o módulo da água (2,15
X109 Pa)é 1500 vezes maior.

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7 - COMPRESSIBILIDADE
 EXEMLPO 1.6 – pg. 19

 Um metro cúbico de hélio a pressão absoluta de 101,3 kPa é comprimido


istoentropicamente até seu volume se tornar igual a metade do volume inicial. Qual
é o valor de pressão no estado final?

SOLUÇÃO:

Para uma compressão isoentrópica:

i – refere se ao estado inicial;


f – refere se ao estado final.

7 - COMPRESSIBILIDADE

 Como o volume final é igual a metade do inicial, a massa específica deve dobrar
porque a massa de gás é constante. Assim:

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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.3 – Velocidade do Som

 Uma conseqüência importante da Compressibilidade do fluido é as perturbações


introduzidas num ponto do fluido que se propagam com uma velocidade finita.

 Exemplos; Fechamento de uma válvula em uma tubulação; Diafragma de alto


falante.

 A perturbação não é sentida imediatamente é necessário um tempo finito para que


o aumento de pressão seja sentido.

 A velocidade com que estas perturbações se propagam é denominada, velocidade


do som, c.

7 - COMPRESSIBILIDADE
 No estudo de escoamento compressível, mostra-se, que a velocidade do som está
relacionada com as variações de pressão e da massa específica do fluido através
da relação:

 Considerando que definição de módulo de elasticidade volumétrico, pode-se


reescrever a equação da velocidade do som:

 Como as perturbações de pressão são pequenas, o processo ou propagação das


perturbações pode ser modelado como isoentrópico, se o meio é um gás, tem-se:

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7 - COMPRESSIBILIDADE
 Se considerarmos que o fluido comporta como um gás perferito:

 EXEMPLO:

 Velocidade do ar a 20º C:
 K = 1,4; R=286,9 J/kg.K

 Velocidade da água a 20º C:


Ev = 2,19 GN/m2; ρ = 998 kg/m3

Ev 2,19 x10 9
c= = = 1481,35 m/s
 998

7 - COMPRESSIBILIDADE
 Note que: A velocidade do som na água é muito mais alta que a do ar (≈ 4,32 maior). Se
o fluido fosse realmente incompressível (Ev = ∞) a velocidade do som seria infinita.

 EXEMPLO 1.6 – pg 20

 Um avião a jato voa com velocidade de 890 km/h numa altitude de 10700 m (onde a
temperatura é igual a -55º C). Determine a razão entre a velocidade do avião, V, e a
velocidade do som, c, nesta altitude. Admita que, para o ar, K é igual a 1,40.

 SOLUÇÃO: A velocidade do som pode ser calculada com a Equação:

 Como a velocidade do avião é:

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7 - COMPRESSIBILIDADE

 A relação é:

 Esta razão é denominada número de Mach, Ma. Se Ma < 1,0, o avião está voando
numa velocidade subsônica e se Ma > 1, 0 o vôo é supersônico.

 O número de Mach é um parâmetro adimensional importante no estudo de


escoamentos com velocidades altas.

8 – PRESSÃO DE VAPOR
 Os líquidos evaporam se estes são colocados num recipiente aberto em contato
com a pressão atmosférica.

 O motivo se deve ao fato de algumas moléculas do líquido, localizadas perto da


superfície livre do fluido, apresentam quantidade de movimento suficiente para
superar as forças intermoleculares coesivas e escapam para a atmosfera.

 Se de um recipiente for retirado o ar acima do líquido contido neste, desenvolve-se


uma pressão na região acima do nível do líquido (esta pressão é devida ao vapor
formado, pelas moléculas, que escapam da superfície do líquido).

 Quando o equilíbrio é atingido, o número de moléculas que deixam a superfície é


igual ao número de moléculas que são absorvidas na superfície, o vapor é dito
saturado e a pressão que o vapor exerce na superfície da fase líquida é denominada
pressão de vapor.

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8 – PRESSÃO DE VAPOR
 A pressão de vapor depende da Temperatura.

 A formação de bolhas de vapor na massa fluida é iniciada quando a pressão


absoluta no fluido alcança a pressão de vapor (pressão de saturação). Este
fenômeno é denominado EBULIÇÃO.

 A EBULIÇÃO no escoamento inicia, quando a pressão, na região de baixa pressão


atingir a pressão de vapor.

 Este fenômeno pode ocorrer em escoamentos através das passagens estreitas


irregulares encontras em válvulas e bombas.

 As bolhas formadas podem ser transportadas para regiões onde a pressão é alta, o
que leva ao colapso das bolhas com intensidade suficiente para causar danos
estruturais.

 A formação e o subseqüente colapsos das bolhas de vapor no escoamento de um


fluido é denominada CAVITAÇÃO.

9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 Forças Superficiais – Forças existentes na interface entre um líquido e um gás, ou
entre dois líquidos imiscíveis.

 Tais forças fazem com que a superfície do líquido se comporte como uma
membrana esticada sobre a massa fluida.

 O fenômeno superficiais são devido ao desbalanço das forças coesivas que atuam
nas moléculas de líquidos que estão próximas à superfície e no interior da massa
de fluido.

 As moléculas que estão no interior da massa de fluido estão envolvidas por outras
moléculas que se atraem mutuamente e igualmente.

 Já as moléculas posicionadas na região próximas a superfície estão sujeitas a


forças líquidas que apontam para interior e também por forças devido ao gás ou
líquidos imiscível a este, e estão acima do líquido em questão.

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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 A conseqüência física aparente deste desbalanceamento é a criação da membrana
hipotética.

 Considerando que a força de atuação molecular atua no plano da superfície e ao


longo de qualquer linha na superfície.

 A intensidade da atração molecular por unidade de comprimento ao longo de


qualquer linha na superfície é denominada TENSÃO SUPERFICIAL, .

 A tensão superficial depende da Temperatura e do Outro Fluido que está em contato


com o líquido.

 Unidade: N/m – SI.

9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 Força que atuam na metade de uma gota de líquido.

 A pressão dentro de uma gota de fluido pode ser calculada utilizando o diagrama
de Corpo Livre.

 A força desenvolvida ao longo da borda devida a Tensão Superficial, é 2πRσ.

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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 Esta força precisa ser balanceada pela diferença de pressão ∆p (entre a pressão
interna, pi, e a externa pe) que atua sobre a área πR2, assim:

Isto significa que a pressão interna da gota é maior do que a pressão no meio
que envolve a gota.

9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 Um dos fenômenos associados com a Tensão Superficial é a subida (ou queda) de
um líquido num tubo capilar.

 Se um tubo com diâmetro pequeno e aberto é inserido na água, o nível da água no


tubo subirá acima do nível do reservatório.

 Para o caso ilustrado, a atração (adesão) entre as moléculas da parede do tubo e as


do líquidos é forte o suficiente para vencer a atração mútua (coesão) das moléculas
do fluido, com isto o fluido “sobe” no capilar e o líquido molha a superfície sólida.

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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 A altura da coluna de líquido h é função dos valores da tensão superficial, , do raio
do tubo, R, do peso específico do líquido, , do ângulo entre o fluido e o material do
tubo, .

 Analisando o diagrama de corpo livre.

Conclui-se que a força vertical provocada pela tensão superficial é igual a 2Rcos,
que o peso da coluna é R2h e que estas duas forças precisam estar equilibradas.

9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 Portanto:

 Assim, a altura é dada pela relação;

 O ângulo de contato é função da combinação líquido-material da superfície.

 Exemplo: Tem-se: θ = 0o para água em contato com o vidro limpo


θ = 130º para o mercúrio em contato com o vidro limpo.

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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 OBS: A altura da coluna é inversamente proporcional ao raio do tubo. Assim, a
ascensão do líquido no tubo, pela ação da força capilar, fica mais pronunciada
quando menor for o diâmetro do tubo.

 Se a adesão da molécula a superfície sólida é fraca, quando comparada a coesão


entre moléculas, o líquido não molhará a superfície.

 Nesta condição, o nível do líquido do tubo imerso num banho será mais baixo que o
nível .
 Note que o ângulo de contanto é maior que 90o para os líquidos que não molham a
superfície (θ ≈ 130º para o mercúrio em contanto com o vidro limpo)

9 – TENSÃO SUPERFICIAL
 EXEMPLO 1.8 – pag. 23

 A pressão pode ser determinada medindo-se a altura da coluna de líquido num tubo
vertical. Qual é o diâmetro de um tubo limpo de vidro necessário para que o
movimento de água promovido pela ação capilar (e que se opõe ao movimento
provocado pela pressão no tubo) seja menor do que 1,0 mm? Admita que a
temperatura é uniforme e igual a 20º C.

 SOLUÇÃO:
Tomando a Equação:

Isolando o raio, R:

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9 – TENSÃO SUPERFICIAL

 Para a água a 20º C (Tabelado) σ = 0,0728 N/m e γ = 9,789 KN/m3, com θ = 0o.

 cos 0o = 1

 Assim o diâmetro – D = 2 R - D = 0,0298 m.

EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
 EXERCÍCIO O1 – Um tanque de óleo pesa 35 kg e tem volume é igual a
0,040 m3. (a) Determine sua massa específica, densidade e peso
específico quando encontra na superfície da Terra (g= 9,81 m/s2). (b) Qual
seriam a sua massa e seu peso específico se o tanque estivesse localizado
na superfície da Lua (onde a aceleração da gravidade é 1/6 do valor
encontrado na superfície da Terra).

 EXERCÍCIO 1.57 – pág.30


Um pistão, com diâmetro e comprimento respectivamente igual a 139,2
mm e 241,3 mm escorrega dentro de um tubo vertical com velocidade U. A
superfície interna do tubo esta lubrificada e a espessura do filme do óleo é
igual a 0,05 mm. Sabendo que a massa do pistão e a viscosidade do óleo
são iguais a 0,227 kg e 0,77 N.s/m2, estime a velocidade do pistão. Admita
que o perfil de velocidade no filme de óleo é linear e que a g = 9,81 m/s2.

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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
 EXERCÍCIO 03 - O espaço entre duas placas paralelas está preenchido com um óleo
que apresenta viscosidade dinâmica igual a 4,56 x 10-2 N.s/m2. A placa inferior é
imóvel e a superior está submetida a uma força P. Se a distância entre as duas
placas é 2,5 mm, qual deve ser o valor de P para que a velocidade da placa
superior seja igual a 0,9 m/s? Admita que a área efetiva da placa superior seja igual
a 0,13 m2 e que o perfil de velocidade é linear.

EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
 EXERCÍCIO 1.50 – pág. 29
Determine a constante C e S da Equação de Sutherland: para o ar dada por:

C.T 3 / 2
µ=
T +S
 Utilizando os valores de viscosidade do ar fornecidos pela Tabela de Propriedade do
ar em função da variação de temperatura, para as temperaturas 0, 20, 40, 60, 80 e
100º C.
T 
(oC) N.s/m2
0 1,7x10-5
20 1,80x10-5
40 1,90x10-5
60 1,96x10-5
80 2,08x10-5
100 2,17x10-5

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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 1.50 – pág. 29

T3/ 2  1  S
=  T +
µ C C
T T3/2  T3/2/
0 0 1,7x10-5 0,00
20 89,44 1,80x10-5 4,07x106
40 242,98 1,90x10-5 1,58X107
60 464,76 1,96x10-5 2.33x107
80 715,54 2,08x10-5 3,44x107
100 1000 2,17x10-5 4,61x107

EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
 Construindo a curva T3/2/µ em função de T. Os valores de C e S podem ser
determinados a partir da inclinação e do ponto de interseção desta curva.

(T3/2/) x Temperatura
50000000
y = 466129x - 3E+06
R² = 0,9879
40000000

30000000
T3/2 / 

20000000

10000000

0
0 20 40 60 80 100 120

-10000000
Temperatura oC

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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
 Outro modo de solução apresentado por um aluno, seria a montagem de um
sistema:

 Ou seja, pega se dois pontos conhecido:

T = 20º C µ = 1,80 X 10-5

T = 60º C µ = 1,96 X 10-5

C.203 / 2
1,80 x10 −5 = → 1,80 x10 −5 x (20 + S ) = C.203 / 2
20 + S
e
C.603 / 2
1,96 x10 −5 = → 1,96 x10 −5 x (60 + S ) = C.603 / 2
60 + S

EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1

1,80 x10 −5 S - C.203 / 2 = 1,80 x10 −5 x 20



1,96 x10 −5 S − C.603 / 2 = 1,96 x10 −5 x 60

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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
 EXERCÍCIO 1.76 – pág. 32
O número de Mash definido como a razão entre a velocidade local de
escoamento e velocidade do som (Ma = V/c), é um estudo importante nos
escoamentos compressíveis. Admita que a velocidade de disparo de um
projétil é 1287 km/h. Considerando que a pressão atmosférica é a padrão
e que a temperatura no local do disparo é 10º C. Determine o número de
Mach referente ao escoamento em torno do projétil, sabendo que é um
escoamento isoentrópico. Que tipo de velocidade se trata?

 Tabelado para o ar a 10º C:


 K = 1,4; R=286,9 J/kg.K

EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
 EXERCÍCIO 1.87 – pág. 33
Um tubo de vidro, aberto a atmosfera e com 3 mm de diâmetro é inserido
num banho de mercúrio a 20º C. Qual será a altura que o mercúrio ficará no
tubo?

Massa Viscosidade Tensão Pressão de Compressibi


Temperatura
específica dinâmica Superficial vapor lidade
(oC)
(kg/m3) (N.s/m2) (N/m) (N/m2) (N/m2)

Mercúrio 20 13600 1,57x10-3 4,66x10-1 1,60x10-1 2,85x1010

  = 130º

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