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preços de bens ou serviços, deve indicar o preço expresso alimentício e de 1 kg, 1 l, 1 m, 1 m2, 1 m3 ou
em moeda com curso legal em Portugal, incluindo 1 t de produto não alimentar.
impostos e taxas. Relativamente à indicação do preço
dos serviços, exige-se que estes, ao serem indicados, se Artigo 4.o
refiram ao preço total expresso em moeda portuguesa,
[. . .]
devendo também incluir taxas e impostos. Deixa de estar
dependente de portaria a obrigatoriedade de indicação 1—..........................................
dos preços dos serviços, podendo, contudo, o Governo
fixar os termos em que essa obrigação deve ser cumprida. a) .........................................
Passados 15 anos sobre o Decreto-Lei n.o 28/84, de b) .........................................
c) .........................................
20 de Janeiro, para o qual o Decreto-Lei n.o 138/90
d) .........................................
remetia, torna-se imperioso também proceder ao e) .........................................
aumento do montante das coimas correspondentes aos
ilícitos que prevêem e punem as condutas violadoras 2 — A indicação do preço por unidade de medida
das obrigações impostas pelo presente diploma. a que se refere o n.o 2 do artigo 1.o não é aplicável:
Foram ouvidas as associações de comércio e serviços
e de consumidores. a) .........................................
Assim: b) .........................................
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da c) .........................................
Constituição, o Governo decreta, para valer como lei d) .........................................
geral da República, o seguinte: e) .........................................
f) .........................................
g) .........................................
Artigo 1.o h) [Antiga alínea l).]
i) [Antiga alínea m).]
Os artigos 1.o, 2.o, 4.o, 5.o, 6.o, 10.o, 11.o, 12.o, 13.o, j) Aos géneros alimentícios e produtos não ali-
14.o, 15.o e 16.o do Decreto-Lei n.o 138/90, de 26 Abril, mentares quando o seu preço for idêntico ao
passam a ter a seguinte redacção: preço de venda.
taxas e outros encargos que nele sejam repercutidos, b) Aos géneros alimentícios e produtos não ali-
de modo que o consumidor possa conhecer o montante mentares fornecidos por ocasião de uma pres-
exacto que tem a pagar. tação de serviços;
6 — Os géneros alimentícios comercializados nos c) Aos géneros alimentícios e produtos não ali-
hotéis, estabelecimentos similares e cantinas, desde que mentares vendidos directamente de particular
sejam consumidos no local da venda, são objecto de a particular;
disposições especiais. d) Aos géneros alimentícios vendidos nos locais de
Artigo 2.o produção agrícola;
e) Aos produtos não alimentares vendidos em
Definições
hasta pública, bem como à venda de objectos
Para efeitos do presente diploma entende-se por: de arte e antiguidades.
a) «Género alimentício ou produto não alimentar 2 — A indicação do preço por unidade de medida
comercializado à peça» um género ou produto a que se refere o n.o 2 do artigo 1.o não é aplicável:
que não pode ser objecto de fraccionamento
sem que isso altere a respectiva natureza ou a) Aos géneros alimentícios e produtos não ali-
propriedades; mentares comercializados através de distribui-
b) «Género alimentício ou produto não alimentar dor automático;
comercializado a granel» um género ou produto b) Aos géneros alimentícios e produtos não ali-
que não é objecto de qualquer acondiciona- mentares comercializados à peça;
mento prévio ou que só é medido ou pesado c) Aos pratos confeccionados ou pratos a confec-
na presença do consumidor final; cionar que se encontrem numa mesma emba-
c) «Género alimentício ou produto não alimentar lagem;
pré-embalado» um género ou produto que é d) Aos géneros alimentícios de fantasia;
embalado fora da presença do consumidor, e) Aos géneros alimentícios ou produtos não ali-
independentemente de ser inteira ou parcial- mentares diferentes comercializados numa
mente envolvido pela respectiva embalagem; mesma embalagem;
d) «Preço de venda» um preço válido para uma f) Aos produtos não alimentares destinados a
determinada quantidade do género alimentício serem misturados para obter um preparado e
ou do produto não alimentar; colocados numa mesma embalagem;
e) «Preço por unidade de medida» o preço válido g) Aos géneros alimentícios comercializados em
para uma quantidade de 1 kg ou de 1 l de género embalagens até 50 g ou 50 ml ou com mais
alimentício e de 1 kg, 1 l, 1 m, 1 m2, 1 m3 ou de 10 kg ou 10 l;
1 t de produto não alimentar. h) Aos géneros alimentícios ou produtos não ali-
mentares dispensados da indicação de peso ou
Artigo 3.o volume, nos termos da legislação em vigor;
i) Ao novo preço da unidade de medida dos géne-
Unidades de medida de referência
ros alimentícios facilmente perecíveis em caso
1 — Relativamente aos géneros alimentícios, o preço de venda com desconto justificada pelo risco
da unidade de medida referir-se-á: de alteração;
j) Aos géneros alimentícios e produtos não ali-
a) Ao litro, no que diz respeito aos géneros ali- mentares quando o seu preço for idêntico ao
mentícios comercializados por volume; preço de venda.
b) Ao quilograma, quando diz respeito aos géneros
alimentícios comercializados a peso.
Artigo 5.o
2 — Relativamente aos produtos não alimentares, o Formas de indicação do preço
preço da unidade de medida referir-se-á:
1 — A indicação dos preços de venda e por unidade
a) Ao litro ou ao metro cúbico, para os produtos de medida deve ser feita em dígitos de modo visível,
vendidos a volume; inequívoco, fácil e perfeitamente legível, através da uti-
b) Ao quilograma ou à tonelada, para os produtos lização de letreiros, etiquetas ou listas, por forma a
vendidos a peso; alcançar-se a melhor informação para o consumidor.
c) Ao metro, para os produtos comercializados 2 — Para efeitos do disposto no número anterior
com base no comprimento; considera-se:
d) Ao metro quadrado, para os produtos comer-
cializados com base na superfície. a) «Letreiro» todo o suporte onde seja indicado
o preço de um único bem ou serviço;
3 — O preço da unidade de medida dos géneros ali- b) «Etiqueta» todo o suporte apenso ao próprio
mentícios e dos produtos não alimentares pré-emba- bem ou colocado sobre a embalagem em que
lados refere-se à quantidade declarada. este é vendido ao público, podendo, no entanto,
ser substituída por inscrição sobre a embalagem,
quando a natureza desta o permita;
Artigo 4.o c) «Lista» todo o suporte onde sejam indicados
Exclusão do âmbito de aplicação os preços de vários bens ou serviços.
1 — O disposto no presente diploma não se aplica:
3 — Só podem ser usadas as listas quando a natureza
a) Aos géneros alimentícios e produtos não ali- dos bens ou serviços torne materialmente impossível
mentares adquiridos para utilização numa acti- o uso de letreiros e etiquetas ou como meio comple-
vidade profissional ou comercial; mentar de marcação de preços.
N.o 111 — 13-5-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2547
cidas pelos serviços e organismos competentes das res- 2 — Os cidadãos nacionais da República da África
pectivas administrações regionais. do Sul titulares de passaporte sul-africano válido, diplo-
mático ou de serviço, podem entrar no território da
Artigo 15.o República Portuguesa sem necessidade de visto e aí per-
manecer por um período não superior a 90 dias por
Revogação semestre.
É revogado o Decreto-Lei n.o 533/75, de 26 de Artigo 2.o
Setembro.
1 — Os cidadãos nacionais portugueses titulares de
Artigo 16.o passaporte português diplomático ou especial válido e
Entrada em vigor nomeados para prestar serviço na missão diplomática,
postos consulares portugueses na República da África
O presente diploma entra em vigor no dia 1 de Janeiro do Sul ou organizações internacionais ali sediadas
de 1991. podem, sem necessidade de visto, transitar, entrar, per-
manecer ou sair do território da República da África
do Sul durante o período da sua missão.
2 — Os cidadãos nacionais da República da África
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS do Sul titulares de passaporte sul-africano diplomático
ou de serviço válido e nomeados para prestar serviço
Decreto n.o 14/99 na missão diplomática, postos consulares sul-africanos
de 13 de Maio
em Portugal ou organizações internacionais ali sediadas
podem, sem necessidade de visto, transitar, entrar, per-
Nos termos da alínea c) do n.o 1 do artigo 197.o da manecer ou sair do território nacional da República
Constituição, o Governo decreta o seguinte: Portuguesa durante o período da sua missão.
3 — As facilidades atribuídas nos n.os 1 e 2 deste
Artigo único
artigo aos cidadãos nacionais das Partes Contratantes
É aprovado o Acordo entre o Governo da República estendem-se pelo período da sua missão aos membros
Portuguesa e o Governo da República da África do das respectivas famílias sob sua directa dependência
Sul sobre Supressão de Vistos em Passaportes Diplo- desde que estes sejam titulares de uma das categorias
máticos, de Serviço e Especiais, assinado em Lisboa em de passaportes abrangidas por este Acordo.
13 de Outubro de 1998. 4 — Para os fins constantes nos números anteriores
cada Parte Contratante deve informar a outra da che-
Visto e aprovado pelo Conselho de Ministros de 25
de Março de 1999. — António Manuel de Oliveira Guter- gada dos indivíduos nomeados para prestar serviço na
res — Jaime José Matos da Gama — Jorge Paulo Saca- missão diplomática, posto consular ou organizações
dura Almeida Coelho. internacionais e dos membros da família que os acom-
panham, por meio de nota verbal, antes da data da sua
Assinado em 21 de Abril de 1999. entrada no território da outra Parte Contratante.
Publique-se. Artigo 3.o
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. 1 — As isenções de visto previstas no artigo 1.o não
excluem a obrigação de requerer visto de trabalho,
Referendado em 29 de Abril de 1999.
estudo ou residência, sempre que tal seja exigido pela
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira legislação interna de cada Parte Contratante.
Guterres. 2 — A isenção de visto não exclui a obrigatoriedade
da observância das leis sobre a entrada, permanência
ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL e saída do território das Partes Contratantes.
E O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA SOBRE SUPRES-
SÃO DE VISTOS EM PASSAPORTES DIPLOMÁTICOS, DE SER- Artigo 4.o
VIÇO E ESPECIAIS.
Os cidadãos nacionais de cada uma das Partes Con-
O Governo da República da África do Sul e o tratantes apenas poderão entrar e sair do território
Governo da República Portuguesa, de agora em diante nacional da outra pelos pontos de passagem devida-
designados «Partes Contratantes»: mente assinalados para a circulação internacional de
Desejando promover o desenvolvimento de rela- passageiros.
ções amistosas e de cooperação entre os dois Artigo 5.o
países;
Desejando facilitar a circulação dos seus nacionais As Partes Contratantes trocarão entre si espécimes
titulares de passaportes diplomáticos, de serviço das categorias de passaportes abrangidos por este
e especiais; Acordo e, sempre que uma das Partes Contratantes
introduzir modificações naqueles, deverá enviar à outra
acordam o seguinte: os espécimes correspondentes 30 dias antes da entrada
Artigo 1.o em circulação.
Artigo 6.o
1 — Os cidadãos nacionais portugueses titulares de
passaporte português válido, diplomático ou especial, O presente Acordo não exclui o direito de as auto-
podem entrar no território da República da África do ridades competentes de cada Parte Contratante re-
Sul sem necessidade de visto e aí permanecer por um cusarem a entrada ou permanência de pessoas cuja pre-
período não superior a 90 dias. sença no seu território seja considerada indesejável.