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CURSO DE
Entrevista Motivacional
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
Entrevista Motivacional
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 PRINCÍPIOS BÁSICOS
1.1 O QUE É ENTREVISTA MOTIVACIONAL
1.2 CINCO PRINCÍPIOS GERAIS DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL
1.2.1 Expressar Empatia
1.2.2 Desenvolver Discrepância
1.2.3 Evitar a Argumentação
1.2.4 Acompanhar a Resistência
1.2.5 Promover a Autoeficácia
1.3 AMBIVALÊNCIA
1.4 RESISTÊNCIA
MÓDULO II
2 MOTIVAÇÃO PARA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
2.1 O QUE É MOTIVAÇÃO
2.2 COMO ESTIMULAR A MOTIVAÇÃO
2.3 AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO E ESTADO GERAL DO PACIENTE
2.4 SITUAÇÕES ESPECIAIS NA PRÁTICA DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL
MÓDULO III
3 O PROCESSO DE MUDANÇA
3.1 MODELO TRANSTEÓRICO
3.2 OS ESTÁGIOS DE MUDANÇA
3.2.1 Pré-contemplação: Não está pronto para mudar! Estágio da Resistência!
3.2.2 Contemplação: Pensando sobre mudar! Estágio da análise de riscos e
benefícios!
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3.2.3 Preparação: Preparando-se para fazer mudanças! O estágio do compromisso
com a ação
3.2.4 Ação: Fazendo a mudança! O estágio da implementação do plano!
3.2.5 Manutenção: Sustentar a mudança de comportamento até que seja integrada
ao estilo de vida!
3.3 OS PROCESSOS DE MUDANÇA
3.4 BALANÇA DECISIONAL
3.5 AUTOEFICÁCIA
3.6 MANUTENÇÃO DA MUDANÇA
MÓDULO IV
4 INTERVENÇÕES BREVES, TERAPEUTA E EXEMPLO DE CASO
4.1 AS INTERVENÇÕES BREVES
4.2 O APRENDIZADO DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL
4.3 O EXEMPLO DE UM CASO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 PRINCÍPIOS BÁSICOS
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Com a Entrevista Motivacional, que é uma intervenção terapêutica que visa
a ajudar as pessoas a reconhecer e modificar seu comportamento-problema, foi
possível mudar a mentalidade a respeito dos conflitos que envolvem a necessidade
de mudança no estilo de vida ou de comportamento. Assim, é uma intervenção que
pode ser utilizada no tratamento de qualquer problema que envolva motivação,
ambivalência e mudança de comportamento (como no caso de transtornos
alimentares, do jogo patológico, de dependência de substâncias psicoativas, e até
mesmo em comportamentos não patológicos com o objetivo de promover a saúde –
pré-natal, por exemplo).
É uma abordagem composta por várias abordagens já existentes, como
terapia centrada no cliente, terapias breves, terapia cognitiva e terapia sistêmica,
com alguns novos conceitos. A partir de um aconselhamento diretivo, ajuda na
resolução de problemas que envolvem sentimentos como a ambivalência e, assim, é
útil com pessoas que têm dificuldades para promover mudanças de comportamento
em suas vidas. É um método de comunicação para facilitar a mudança natural de
comportamento, ou seja, trabalha com a motivação intrínseca do paciente.
Desta forma, a Entrevista Motivacional configura-se como uma intervenção
terapêutica individualizada e direcionada para cada estágio de mudança
comportamental. Desempenha o papel de aumentar a adesão ao tratamento,
promover junto ao paciente a mudança do comportamento-problema para um novo
comportamento e mantê-lo na nova situação. Além disso, também se preocupa com
possíveis recaídas que o paciente possa ter.
Nesta abordagem, o terapeuta não assume um papel autoritário e os
pacientes são livres para aceitar ou não seus conselhos. Portanto, as estratégias da
Entrevista Motivacional são mais persuasivas do que coercitivas, mais encorajadoras
do que argumentativas. Assim, a relação terapeuta-paciente é de troca e
colaboração entre as partes, visando à autonomia e escolha do paciente. Será o
paciente quem apresentará os argumentos para mudança de comportamento, muito
mais que o terapeuta. A meta final do terapeuta é aumentar a motivação intrínseca
do paciente, de forma que a mudança venha de dentro em vez de imposta de fora.
Embora possa parecer que o terapeuta motivacional tenha que assumir um
papel relativamente inativo, não é o que acontece. Simplesmente ele trabalha com
estratégias muito bem focadas e tem objetivos claros quanto à meta que pretende
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alcançar junto ao paciente. Além disso, é essencial que tenha noção do tempo exato
de fazer interferências em momentos cruciais ao tratamento.
Portanto, para que a Entrevista Motivacional se estruture na sessão
terapêutica e possa ser eficaz no tratamento dos pacientes, é essencial que siga
alguns conceitos que serão apresentados abaixo de forma ampla e, nos demais
módulos de forma detalhada. São eles:
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QUADRO 1 - DIFERENÇAS ENTRE A ABORDAGEM DO CONFRONTO DA
NEGAÇÃO E ENTREVISTA MOTIVACIONAL
Abordagem do Abordagem da
Confronto da Negação Entrevista Motivacional
A aceitação do diagnóstico é vista A aceitação do diagnóstico é vista
como essencial para a mudança. como desnecessária para a mudança.
Ênfase na escolha pessoal e na
Ênfase na patologia da personalidade. responsabilidade pela decisão quanto
ao comportamento futuro.
O terapeuta tenta convencer o
O terapeuta faz avaliações objetivas,
paciente a aceitar o diagnóstico a
concentrando-se em eliciar as
partir das evidências do problema
preocupações do paciente.
percebidas pelo terapeuta.
A resistência é tratada com reflexão e
A resistência é vista como negação do
vista como um padrão de
problema e, assim, deve ser
comportamento interpessoal,
confrontada com correção e
influenciado pelo comportamento do
argumentação.
terapeuta.
As metas de tratamento e as
Em razão da negação, o paciente é
estratégias de mudança são
visto como incapaz de tomar decisões
negociadas entre paciente e terapeuta,
a respeito de seu problema. Assim, o
baseadas em dados e aceitabilidade.
terapeuta estabelece as metas de
O envolvimento do paciente e sua
tratamento e as estratégias de
aceitação das metas são vistas como
mudança.
essenciais ao tratamento.
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no preceito de que o indivíduo terá muitas defesas e sua recuperação ficará muito
difícil de ser tratada com terapias sem confrontação. Já que, segundo esta linha, os
transtornos de personalidade são difíceis de tratar com abordagens não
confrontacionais.
Abordagem do Abordagem da
Treinamento de Habilidades Entrevista Motivacional
Pressupõe que o paciente esteja Emprega princípios e estratégias
motivado, nenhuma estratégia direta é específicas para estimular a motivação
usada para estimular a motivação. do paciente para a mudança.
Busca identificar e modificar cognições Explora e reflete as percepções do
desadaptadas. paciente sem rotulá-las ou corrigi-las.
Prescreve estratégias específicas de Elicia estratégias possíveis de
enfrentamento. mudança do paciente.
Ensina comportamentos de
A responsabilidade pelos métodos de
enfrentamento por meio da instrução,
mudança é do paciente, não há
da modelagem, de prática dirigida e do
treinamento, modelagem ou prática.
feedback.
Processos naturais de solução de
São ensinadas estratégias específicas
problemas do paciente e de seus
de solução de problemas.
familiares são eliciados.
Neste caso, é uma abordagem que também é usada com frequência com o
nome de cognitivo-comportamental e, o maior problema está em supor que o
indivíduo já está motivado à mudança quando este ainda não está. Desta forma, o
trabalho do terapeuta será focado em mudar o comportamento antes mesmo de o
paciente entender-se capaz de produzir tal mudança. Todavia, a abordagem
cognitivo-comportamental tem grande influência na Entrevista Motivacional, uma vez
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que muitas de suas técnicas podem ser utilizadas, desde que o paciente esteja
pronto para isso.
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Por se tratar de uma abordagem diretiva, a Entrevista Motivacional segue
cinco princípios essenciais que formam a base para sua aplicação, os quais serão
apresentados a seguir.
Empatia pode ser confundida com simpatia, mais é importante ressaltar que
a definição de Empatia é colocar-se no lugar do outro, compreender seu sofrimento.
É, pois, o entendimento do problema que envolve a vida do paciente, é a capacidade
de partilhar dos sentimentos e emoções de outra pessoa. Enquanto simpatia trata-se
da afinidade que aproxima duas ou mais pessoas.
Outro ponto de confusão quanto ao conceito de empatia é pensar que, para
ser empático, o terapeuta tem que identificar-se com os problemas do paciente. Na
verdade, a identificação não é necessária, não é preciso ter vivências semelhantes
as do paciente para entender sua situação e seu problema. O terapeuta precisa
entender o contexto do paciente e compreender os seus significados para o
problema vivido. E isso não significa que o terapeuta precise aprovar ou concordar
com a forma como o paciente lida com seus problemas. É possível ser empático e
ao mesmo tempo diferir dos pontos de vista do paciente. Esta é uma questão
importante na compreensão do papel do terapeuta que, como em qualquer
abordagem terapêutica, deve desenvolver o máximo de neutralidade possível e não
confundir sua vida e valores com os do paciente. Cada pessoa tem motivações
diferentes para entender os fatos e, embora o terapeuta tenha o papel de auxiliar na
mudança de paradigmas do paciente, ele não pode conduzir a vida do mesmo como
conduz a sua.
O ponto-chave do estilo empático é a escuta respeitosa do paciente e a
intenção de compreender suas perspectivas. É fundamental na Entrevista
Motivacional, pois é a aceitação da posição do paciente em relação ao seu
problema, sem julgar ou criticar tal postura. É aplicado em todo o processo da
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Entrevista Motivacional, do início ao fim da intervenção. A aceitação do
entendimento do paciente em relação ao seu problema, portanto, é o princípio que
fundamenta a empatia e, esta aceitação é trabalhada com o paciente por meio do
uso da escuta reflexiva.
A escuta reflexiva é uma técnica da Entrevista Motivacional e requer do
terapeuta treinamento e habilidade para usá-la. Escutar reflexivamente não significa
apenas ouvir o que o paciente tem a dizer, é primordialmente a forma de responder
ao que o paciente diz. O terapeuta ouve o que o paciente diz, entende, decodifica e
refaz a frase do paciente em forma de nova afirmação.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Paciente: “Eu poderia comer um pouco menos”.
Exemplo 3:
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A escuta reflexiva deve fazer uma inferência quanto ao que o paciente quer
dizer e não diz. É preciso escutar atentamente e decodificar a mensagem que está
sendo transmitida. Existem algumas respostas que poderiam ser dadas ao paciente
que são contraproducentes, são chamadas de Obras na pista, pois atrapalham o
desenvolvimento da intervenção e da escuta reflexiva, interrompendo a direção na
qual o paciente está se desenvolvendo. Assim, o paciente terá que se ocupar de
“desviar” das obras na pista o que atrapalhará o processo da intervenção. São elas:
Exemplo:
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Esta não é a forma correta de auxiliar o paciente a explorar sua
ambivalência, e sim uma maneira de pressioná-lo a tomar uma decisão. Neste
exemplo, o terapeuta não escutou a paciente, apenas lhe impôs mais dúvidas.
Para fazer uma boa escuta reflexiva é preciso prestar atenção na forma
como fazemos a aplicação da frase ao dar o retorno ao paciente. Ao usar esta
técnica, não devemos fazer perguntas. Embora o terapeuta não tenha certeza se
sua inferência (se aquilo que entendeu do que o paciente disse está correto), a
afirmação reflexiva diminui a resistência do paciente. Perguntar distancia o paciente
da vivência e lhe impulsiona a buscar respostas para algo ainda não resolvido em
sua mente e o paciente se defende das perguntas feitas. Veja nos exemplos acima
que o terapeuta sempre retorna uma afirmativa composta pelo conteúdo dito pelo
paciente. Existe uma tendência a respondermos ao paciente com perguntas, talvez
pela necessidade de confirmar o que entendemos do que foi dito, porém a escuta
reflexiva se presta também para esta confirmação. Ao fazer a inferência do que foi
entendido pelo terapeuta sob forma de afirmação, haverá a oportunidade para o
paciente dizer se esta inferência está correta ou não.
Então, as respostas de escuta reflexiva devem ser feitas na forma de
afirmações. Para isso é preciso ter atenção à inflexão feita ao pronunciar a frase,
veja a diferença:
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Significados:
• Eu fico nervoso quando estou entre estranhos;
• Eu gostaria de ter mais amigos;
• Eu não me sinto amado;
• As pessoas me acham desagradável;
• Sinto-me tímido e inadequado entre pessoas de minha idade.
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pressão ou coação. É nesse momento que o próprio paciente apresentará as razões
para mudança de comportamento.
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Autoeficácia é a crença da própria pessoa em sua habilidade de executar e
ter sucesso em uma determinada atividade. Este é um elemento essencial na
motivação do paciente, já que esta tem relação direta com a capacidade do paciente
em acreditar em si mesmo. O papel do terapeuta é mostrar ao paciente que ele pode
fazer uma mudança bem-sucedida em seu comportamento-problema. Para isso, o
próprio terapeuta precisa acreditar nesta possibilidade.
1.3 AMBIVALÊNCIA
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Este conceito pode ser visto como um dos mais importantes trabalhados dentro da
Entrevista Motivacional. Toda mudança, por mais simples que seja, envolve dúvida
quanto a aspectos positivos e negativos. É um conflito que não se restringe a
problemas terapêuticos, ao contrário, pode estar presente até mesmo nas escolhas
mais simples de nossas vidas (p. ex.: Gostaria de fazer uma viagem, devo ir para
praia ou para serra?). Para decidirmos precisamos pensar nos aspectos positivos e
negativos de irmos à praia e, da mesma forma, nos aspectos negativos e positivos
de irmos à serra. Assim, a ambivalência é o conflito psicológico natural que se
instala quando precisamos decidir entre duas opções. Ela existe porque em cada
lado do conflito há benefícios e prejuízos.
A ambivalência, no contexto da entrevista motivacional é o primeiro princípio
norteador do processo de mudança. Trabalhar a ambivalência é trabalhar a
essência do problema e entendê-la ajuda o terapeuta a conhecer o problema e a
forma como o paciente vive suas escolhas.
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Existem três tipos de conflitos na ambivalência: o conflito aproximação-
aproximação, em que a pessoa está dividida entre duas alternativas positivas (p.
ex. decidir sobe a compra de um carro, quando há dois igualmente atraentes); o
conflito evitação-evitação, em que a pessoa deve escolher entre duas alternativas
desfavoráveis (p. ex. vender o carro ou a casa para pagar uma dívida); e o conflito
aproximação-evitação, em que a pessoa sente-se atraída e repelida pelo mesmo
objeto, sabe que há coisas boas e ruins nos dois lados.
Benefícios da
Custos da
mudança. mudança.
LEMBRE-SE:
Outra forma é usar uma Folha de Balanço, que pode ser útil para criar
possibilidades positivas e negativas para cada item pensado. Veja abaixo:
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Continuar a fumar Mudar o hábito de fumar
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1.4 RESISTÊNCIA
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• Interromper – o paciente interrompe a fala do terapeuta de maneira
defensiva, sobrepondo sua fala enquanto o terapeuta ainda está falando, ou
simplesmente “cortando” a fala do terapeuta.
• Negar – o paciente nega seu problema, culpando outras pessoas,
discordando das sugestões do terapeuta. Justifica seu comportamento e diz que não
corre risco algum, minimiza sua situação e diz que o terapeuta está exagerando.
Assume uma postura pessimista em relação a si e aos outros, mostra relutância
contra as orientações do terapeuta, mostra-se sem disposição para mudar.
• Ignorar – o paciente ignora o terapeuta, ficando desatento à sessão,
não responde as perguntas do terapeuta (oferece outra informação ao invés da
resposta), não oferece reação às perguntas do terapeuta, o paciente muda de
assunto.
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Exemplo:
Exemplo:
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Paciente: Não quero ser chamado de alcoolista.
Terapeuta: Ok, isso não é o mais importante realmente. Eu estou
preocupado, tanto quanto você, com outros problemas que surgiram em
sua vida a partir do uso de álcool, pode me falar um pouco sobre isso?
Exemplo:
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Exemplo:
Exemplo:
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A resistência pode criar alguns comportamentos em relação à sessão
terapêutica. É necessário que o terapeuta fique atento às questões como falta de
sessões, elas podem ocorrer por muitos motivos (falta de empatia do terapeuta,
ambivalência quanto a seus objetivos, etc.). Embora seja uma situação esperada, o
terapeuta pode adotar uma posição ativa e entrar em contato com o paciente para
saber por que está faltando às sessões. Isso fará com que o paciente se sinta mais
seguro quanto ao tratamento e interesse do terapeuta.
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