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CURSO DE
GESTÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
GESTÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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CURSO DE
MÓDULO I
SUMÁRIO
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MODULO I
MODULO II
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20 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
21 DIAGNÓSTICO DAS FUNÇÕES
22 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DAS FUNÇÕES DEPARTAMENTAIS
23 PROCESSO DE DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES
23.1 DEFININDO AS ESPECIFICAÇÕES DAS FUNÇÕES
24 PROCESSO DE FEEDBACK
25 ESTRUTURA SALARIAL
26 TABELAS E FAIXAS SALARIAIS
26.1 DEFINIÇÃO DE SALÁRIOS DE ADMISSÃO
26.2 PROMOÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
27 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
MODULO III
MODULO IV
36 ESTRATÉGIAS DE REMUNERAÇÃO
36 .1 CONCEITOS DE SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
37 TIPOS DE SALÁRIOS
38 SISTEMAS TRADICIONAIS E REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA
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39 CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA
40 REMUNERAÇÃO POR HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
41 PLANOS DE BONIFICAÇÃO ANUAL
42 REMUNERAÇÃO DA FORÇA DE VENDAS
43 REMUNERAÇÃO VARIÁVEL E POR RESULTADOS
44 RETENÇÃO DE TALENTOS
45 PLANO DE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS
46 REMUNERAÇÃO FUNCIONAL
47 SALÁRIO INDIRETO
48 PLANOS PRIVADOS DE APOSENTADORIA
49 PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA E DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES DA EMPRESA
AOS EMPREGADOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
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se transformaram em aspectos totalmente semelhantes para todas as organizações,
pois todas têm condições de possuírem tecnologias, novos equipamento, máquinas,
informação, etc. Dessa maneira, o que diferencia são as pessoas, visto que sempre
será necessário ter-se pessoas para desempenharem as mais diversas funções e
atividades, pois por mais tecnificada que uma empresa possa ser, sempre será
necessário ter pessoas, pois é praticamente impossível uma empresa operar e
desempenhar as sua atividades empresariais, visando alcançar os seus objetivos,
sem ter pessoas. Isso não existe e nunca existirá, pois existe a limitação da
utilização das máquinas e equipamentos.
As máquinas desempenham papéis eficientemente nos aspectos que são
operacionais, ou seja, aqueles aspectos onde é necessária a utilização de força
física, ou atividades repetitivas manuais, por exemplo, onde a principal característica
desse tipo de atividade é a produção. Nesse aspecto, as máquinas, em suas
diversas formas, são grandiosamente melhores e eficientes comparando-se com as
pessoas, visto que o nível de produtividade é aumentado grandemente, com
qualidade, padronização e velocidade.
No entanto, as atividades que são caracterizadas como táticas ou
estratégicas não são possíveis de serem substituídas totalmente pelas máquinas.
Nessas atividades, a característica principal diz respeito ao raciocínio, ao
planejamento, a programação, entre outras, e essas atividades só podem ser
realizadas pelas pessoas.
Neste aspecto é que as empresas perceberam que as pessoas é que fazem
a diferença, pois somente as pessoas podem desempenhar atividades que
agreguem valor para a empresa, de forma global ou específica.
Então, em maior ou menor escala, sempre existirão pessoas exercendo
atividades nas empresas e existindo pessoas, a empresa necessita estudar e
analisar os diversos aspectos inerentes ao trabalho das mesmas, começando pelos
cargos, pois as pessoas ocupam cargos nas empresas, realizando tarefas, funções
e atribuições, que unidas, produzirão todos os aspectos do negócio da mesma e
atingirão os seus objetivos.
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Mas o que é um cargo?
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Assim sendo, para se definir a modelagem, ou qual modelo de estruturação
ou desenho de cargos a empresa irá adotar, existem alguns tipos que podem auxiliar
na construção desse cenário:
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Assim sendo, torna-se necessário que as empresas e os profissionais
envolvidos com essa modelagem, possam analisar esses dois conjuntos de
parâmetros e tomar a decisão que melhor lhe aprouver, pois muitas situações
podem acontecer diferentemente do esperado.
Segundo o autor, as vantagens esperadas e os resultados reais possíveis
são expostos pela Figura 02 abaixo:
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1.2 MÉTODOS DE COLETA DE DADOS SOBRE CARGOS
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2. QUANDO FAZ, ou seja, em que momento o trabalho é executado pelo
ocupante do cargo e em quais períodos o mesmo deve executar as suas atividades
e funções. Esta especificação é de muita importância, pois existem cargos que
possuem uma periodicidade diferente de outros, sendo que alguns cargos podem
ser definidos como período de execução do trabalho de forma contínua,
indeterminada, com características anuais, mensais, etc., e outros cargos são
esporádicos, momentâneos, em caráter temporário, ocupando períodos de tempo
diário, ou semanal, ou poucos meses. Dessa maneira, determinar no desenho do
cargo qual é o período de trabalho é um dos pontos a serem destacados nesta
construção.
3. COMO FAZ, isto é, quais as funções que o cargo irá exercer e que o
seu ocupante deverá desempenhar para realizar as diferentes tarefas, além de
descrever qual a metodologia de trabalho, quais os equipamentos, máquinas,
tecnologias, informações e outros acessórios que possam auxiliar no perfeito
desempenho das funções. Dessa maneira, ao detalhar como se faz o trabalho, o
ocupante do cargo se mostra informado sobre as funções e tarefas e poderá
desempenhar de maneira eficiente, atendendo aos objetivos para o qual o cargo
existe.
4. ONDE FAZ: é a descrição do local de trabalho e do ambiente onde o
mesmo deve ser desempenhado. Assim sendo, o ocupante do cargo necessita
entender onde ele deverá executar as suas atividades, ou seja, em que local as
atividades do cargo devem ser realizadas. É de extrema importância esse
detalhamento, visto que atualmente os locais de trabalho são das mais diversas
formas e maneiras, desde os tradicionais postos de trabalho nas empresas, onde o
ocupante do cargo deve dirigir-se até o local aonde a empresa desempenha as suas
funções empresariais, até os ambientes de trabalho alternativos, como o trabalho em
casa (Home Office), onde alguns profissionais desempenham suas funções e
atividades na sua própria casa, com apoio da empresa, nos diversos aspectos, e o
ambiente de trabalho virtual, onde o local de trabalho passa a ser por meio da
utilização da internet.
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5. PORQUE FAZ: ou seja, qual o intuito do cargo existir, qual o real
propósito da empresa propor e manter aquele cargo. Além disso, nesse aspecto
devem ser detalhados quais os objetivos e metas que o ocupante do cargo deve se
ater, além do desempenho esperado e os resultados que a empresa deseja que o
mesmo alcance. Esse detalhamento serve como balizador do desempenho das
atividades do cargo na empresa e do desempenho global da empresa como um
todo.
ENTREVISTA • INDIVIDUAL
•GRUPAL
•SUPERVISOR
•CARGOS SIMPLES
OBSERVAÇÃO
•OBSERVADOR
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a. Entrevista: onde é realizada uma entrevista com diversos órgãos
empresariais, profissionais, pessoas comuns, diretores de empresas, estudiosos,
professores e outros que possam cooperar para o maior número possível de
informações relacionadas ao cargo. Essa entrevista pode ser de várias maneiras,
(como será detalhado no módulo III sobre a construção de uma pesquisa), sendo de
forma fixa, onde o entrevistador faz uma série de perguntas pré-determinadas e fixas
para todos os respondentes, ou abertas, com questões formuladas no momento da
mesma. Também pode ser por meio de respostas com alternativas fixas, ou com
respostas abertas, onde o respondente expõe a sua opinião de forma mais
explicativa. Após essa coleta de dados obtidas com a entrevista, as informações
conseguidas são analisadas e utilizadas na tomada de decisão quanto à construção
do desenho do cargo.
b. Questionário: o método do questionário é muito semelhante ao da
entrevista, onde é construído um questionário pré-determinado e fixo, com uma
determinada quantidade de questões que serão respondidas pelas pessoas
ocupantes dos cargos e de outros setores ou empresas, de acordo com a
necessidade do responsável por essa modelagem. Após os contatos iniciais para
que a pessoa que responderá o mesmo, o questionário é enviado, por correio físico,
ou por e-mail, além de poder ser entregue pessoalmente, e a pessoa responde no
próprio questionário, devolvendo-o para o responsável pela elaboração da coleta de
dados. A diferença da entrevista é que não existe o contato físico no momento de
responder às perguntas, pois o respondente assinala as suas respostas no próprio
questionário e os devolve ao responsável pela coleta, sem ter havido o contato
pessoal no momento das respostas.
c. Observação: esse método é mais utilizado quando se deseja elaborar
a análise de cargos simples, que não demandam a construção de um questionário e
nem necessita de se realizar uma entrevista, em virtude de sua simplicidade ou
baixa complexidade de execução. Assim sendo, o responsável pela coleta de dados,
ou outra pessoa passa a observar determinado executor de um cargo em específico
e analisa as suas atividades, horários, funções, períodos, etc. ou outro aspecto que
necessite ser coletadas informações para uma análise maior, que auxiliará na
construção da modelagem. Após determinado período de observação, o responsável
interpreta e analisa as informações e toma as decisões necessárias.
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Assim sendo, Chiavenato (2008) descreve alguns posicionamentos de cada
tipo de método de coleta de dados para o desenho dos cargos, como é mostrado na
Figura 05 abaixo:
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Agora, no método de observação, o analista passa a ter participação ativa,
visto que é ele, ou sua equipe, que estará observando o desempenhar das ações de
determinado cargo para então tomarem-se as decisões pertinentes ao desenho do
cargo.
Em contrapartida, a participação do ocupante do cargo e seu supervisor
imediato passam a ser diferente em relação à participação do analista de cargos.
Dessa maneira, nos métodos de entrevista e questionário, o ocupante do cargo, ou
seu supervisor, ou outras pessoas que possuem relação com o cargo em destaque,
praticam uma participação efetiva, ativa nesses dois métodos, pois são esses
personagens que irão responder ao analista de cargos sobre as informações que o
mesmo necessita para a coleta de informações e a posterior modelagem. Já no
método de observação, o ocupante do cargo possui participação passiva, pois ele
apenas é observado pelo analista, não tendo vínculo direto com a coleta de
informações, mas de forma indireta, onde ele realiza as suas atividades de forma
rotineira enquanto é observado pelo observador.
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FIGURA 06 – FATORES DE ESPECIFICAÇÕES
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de tomada de decisões, entre outros aspectos. Os requisitos mentais são exigidos
para cargos ocupantes de níveis estratégicos ou táticos, e alguns cargos
operacionais.
b) REQUISITOS FÍSICOS: esta classificação atende a todos aqueles
requisitos que se referem a aspectos de força física, ou utilização da capacidade
física do ocupante do cargo, como habilidades manuais, força física, raciocínio
rápido para operações manuais, concentração manual e visual, porte físico forte e
adequado às atividades do cargo. Assim sendo, nessa classificação busca-se
adequar os ocupantes do cargo aos cargos que exijam atividades que necessitam
de esforço físico. São os cargos operacionais e produtivos, que geralmente exigem
alto nível de esforço físico de seus ocupantes.
c) RESPONSABILIDADE: esta classificação é baseada no nível de
responsabilidade que o cargo deve possuir e como o ocupante do mesmo irá
desempenhar esta responsabilidade, visando alcançar os objetivos globais da
empresa. Assim sendo, em toda organização existem alguns processos,
documentos, ações e atitudes que necessitam ser desempenhadas por pessoas que
realmente estejam (e sejam) comprometidas com a organização. Dessa maneira,
esses cargos necessitam ser ocupados por pessoas dedicadas e comprometidas.
Neste contexto, a classificação desses cargos deve obedecer aos aspectos de
comprometimento e engajamento do ocupante do cargo para com a empresa,
destacando o ponto de confiança que o ocupante dedica à organização para se
fazer contemplado por tais responsabilidades. Esses cargos geralmente são
estratégicos, ou táticos e os seus ocupantes ficam responsáveis por senhas de
contas bancárias, valores financeiros guardados em cofres, controles de estoques,
ativos da empresa sob sua responsabilidade, entre outros aspectos.
d) CONDIÇÕES DE TRABALHO: por fim, a modelagem baseada na
classificação também pode ser feita baseada nas condições de trabalho, separando
os diversos cargos pelo local de trabalho, pelo ambiente de trabalho, pelos riscos
ambientais que o mesmo oferece ao cargo e também, pelo próprio ambiente físico,
com suas diversas características e formatos.
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2 CARGO X FUNÇÃO X TAREFA X SALÁRIO
Quando se expõe sobre cargo nas organizações, que é o primeiro nível a ser
analisado e estudado dentro do contexto de gestão de cargos e salários, deve-se
atentar que o cargo em si próprio possui uma denotação muito simples, fato que em
muitas ocasiões acaba criando-se certa confusão entre as definições de cargo,
tarefa, atribuição e função e consequentemente, sobre o salário, que pode mudar
em função dessas quatro definições anteriores.
Dessa maneira, quando se fala de TAREFA, entende-se que sejam todas as
atividades que o ocupante do cargo deva exercer para que se caracterize o cargo
que é feito. Por exemplo, existe o cargo de tratorista, mas as tarefas do tratorista são
inúmeras e são todas aquelas que o ocupante desse cargo necessita executar no
seu dia-a-dia para atingir os objetivos desse cargo. Uma tarefa do cargo tratorista
seria abastecer com combustível o seu trator, ou lavá-lo em determinado momento,
entre outras tantas que se fazem presente na sua rotina diária. A tarefa pode ser
realizada diariamente, semanalmente, mensalmente ou em outro nível de
periodicidade de acordo com cada cargo. Por exemplo, o tratorista necessita lavar o
trator semanalmente, mas abastecê-lo com combustível diariamente.
Já a ATRIBUIÇÃO é bem semelhante à tarefa, pois consta de todas as
atividades executadas pelos ocupantes de determinado cargo, sendo uma atividade
atribuída a cargos diferenciados, sendo atividades mais complexas e sofisticadas,
com maior detalhamento do uso intelectual e menos físico.
A FUNÇÃO é uma série de tarefas ou atribuições que são exercidos de
maneira rotineira e sistemática pelos ocupantes do cargo. Dessa maneira, a função
é agregadora de várias tarefas ou atribuições ou ambas, no desempenho de todas
as atividades pertinentes ao cargo.
O CARGO nada mais é do que um conjunto de funções, formado por tarefas
e atribuições, ocupando uma posição estruturada no organograma. É pelo cargo que
as relações e toda a movimentação no organograma são definidas. Desse modo,
todo cargo possui uma série de responsabilidades, ou as principais funções,
atribuições e tarefas agrupadas e que são feitas de acordo com a periodicidade
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definida pela organização, e outros cargos possuem, em função de seu
posicionamento no organograma, a autoridade, que consta de atitudes e atividades
de poder e comando. Dessa maneira, em função da posição do cargo na estrutura
organizacional da empresa, consegue-se analisar como acontece a hierarquia da
mesma, bem como os critérios de subordinação e vínculos profissionais dos cargos
ocupantes do desenho organizacional como um todo.
Os cargos podem ser classificados de acordo com as suas respectivas
atribuições e em função de seu posicionamento na estrutura organizacional da
empresa, podendo haver quatro níveis de cargos que são os mais utilizados:
a) Cargos Operacionais: são os cargos que ocorrem em ocupações na
linha de produção, sendo caracterizados por tarefas e atividades simples e
repetitivas. Como exemplo deste tipo de cargo pode-se citar Mecânicos de
Produção, tratoristas, soldadores, entre outros tantos.
b) Cargos Administrativos: São aqueles cargos que existem como
suporte para todas as atividades administrativas que a empresa desempenha.
Dependendo do tipo, porte e tamanho da organização, os cargos administrativos
podem ser muito extensos, tendo-se muitos cargos ao longo do organograma, ou
possuírem menos cargos, com poucos níveis hierárquicos.
c) Cargos Técnicos: são os cargos que possuem algum tipo de função
especializada e que desempenham suas atividades em determinado setor ou
departamento da organização em virtude de suas características, como certas
habilidades especificas que acabam servindo de apoio às áreas principais do
negócio principal da organização. Podem-se citar como exemplo, os consultores em
gestão, em tecnologia, os auditores, etc.
d) Cargos Executivos: são aqueles cargos que exercem função de
comando, direcionando e orientando as equipes no alcance dos objetivos que a
empresa deseja alcançar. Como exemplo, pode-se citar os cargos de gerentes,
chefes e supervisores.
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Dessa forma, o ocupante do cargo desempenhará todas as atividades
pertinentes ao cargo e receberá da empresa, o valor financeiro correspondente a
essa prestação de serviços, que é o salário.
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estratégias para impedir que seus talentos se percam e deixem-na, indo exercer
suas atividades nas empresas concorrentes.
6) Monitorando as pessoas: é uma atividade de controle, onde as
empresas necessitam acompanhar o desempenho de seus cargos (e ocupantes)
como controle para o alcance dos objetivos.
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funcionários (ou colaboradores em muitas empresas) desempenhem as suas
funções de forma excelente, pois essa excelência é que se torna diferencial para a
abrupta concorrência e disputa pelos mercados entre as empresas.
Assim sendo, para que os colaboradores possam realizar essas atividades
nos seus cargos com a máxima excelência só será possível pelo grau de motivação
que os mesmos se encontram, ou como a motivação é influenciadora nesse
contexto. Desse modo, estudar e compreender a motivação dos funcionários e como
a mesma influencia os processos que são realizados pelos cargos é de suficiente
valor para o sucesso empresarial.
Dessa forma, ao se falar de motivação, torna-se necessário descrever sobre
os estudos de Maslow sobre a motivação humana e os seus estudos sobre as
necessidades humanas.
A Figura 08 mostra uma foto de Maslow.
FIGURA 08 – MASLOW
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Dessa forma, segundo Maslow, a pessoa humana se motiva, e permanece
motivada, em função do atendimento às suas necessidades humanas. Dentro desse
contexto, a pessoa que ocupa um cargo, estará motivada, ou desmotivada, naquele
cargo em função do nível de atendimento às suas necessidades humanas, que
ocorrerá em virtude das recompensas que o próprio cargo oferece.
Maslow definiu que as pessoas possuem cinco tipos de necessidades
humanas, e de acordo com cada tipo de necessidade, ele fez uma classificação das
mesmas agrupando-as em formato de pirâmide, o qual recebeu o nome de
“Pirâmide de Maslow”, como é demonstrado na Figura 09 abaixo.
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Dessa maneira, as necessidades fisiológicas são as de maior importância e
de maior ocorrência, visto que elas necessitam de atendimento para que continuem
vivendo.
Desse modo, as pessoas que ocupam os diversos cargos nas organizações
pleiteiam as recompensas que o mesmo lhes oferece, como forma de poder
satisfazer as suas necessidades fisiológicas, ou seja, as pessoas irão adquirir
alimentos, água, buscar um local para dormir, uma pessoa para ser companheira,
etc. com os valores financeiros que recebem das organizações para atenderem a
estas grandes necessidades humanas. Dessa maneira, a motivação das pessoas
surge como forma de buscar a remuneração adequada para poder adquirir os
diversos componentes que proporcionarão o atendimento a essas necessidades.
No entanto, segundo a teoria de Maslow, após as necessidades fisiológicas
serem atendidas, a motivação humana aumenta para o atendimento a um novo nível
de necessidade humana, que é o nível de necessidades de segurança.
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FIGURA 10 – PIRÂMIDE DE MASLOW DETALHADA
FONTE: Disponível em
<http://hgmconsultores.com.br/paginarapida/ate_que_ponto_vale_a_pena_investir_nos_recursos_hu
manos> Acesso em: 31 jan. 2013.
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Assim sendo, segundo Maslow, a motivação humana será em virtude do
posicionamento que a pessoa ocupa na pirâmide, ou seja, em que nível a pessoa
ocupante de um cargo se encontra na situação de suas necessidades.
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FIGURA 11 – HERZBERG
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Dessa maneira, pode-se fazer uma comparação entre a Teoria de Maslow e
a Teoria de Herzberg, onde analisando a Figura 12 abaixo, pode-se perceber que os
três primeiros fatores da pirâmide de Maslow (necessidades fisiológicas, de
segurança e sociais) podem ser classificados como fatores higiênicos, e os dois
últimos níveis da pirâmide (necessidades de estima e autorealização) são
classificados como fatores motivacionais.
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ocupa o cargo não fica insatisfeita também, pois ele recebeu o pagamento do salário
normalmente, como é demonstrado pela Figura 13.
PRESENÇA DE AUSÊNCIA DE
FATORES FATORES
MOTIVACIONAIS MOTIVACIONAIS
NÃO -
SATISFAÇÃO INSATISFAÇÃO
NÃO - INSATISFAÇÃO
INSATISFAÇÃO
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fica chateado, aborrecido e não insatisfeito por não ter tido a presença dos fatores
motivacionais.
Assim sendo, se o ocupante do cargo recebe o salário normalmente, de
forma correta, mas não tem reconhecimento, elogios, novos desafios, etc. ele
continua alegre, mas não totalmente satisfeito, pois estes aspectos é que causam a
motivação, e estão ausentes nesse caso.
Em contrapartida, se acontece à presença de fatores motivacionais, aí
ocorre à satisfação, e consequentemente, aumento na motivação. Esse ocupante do
cargo está plenamente comprometido com a empresa e o cargo.
FONTE: Disponível em
<http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_3mod/lider_desenv_gerencial/web/Aula13/verprint.htm>
Acesso em 01 fev. 2013.
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Por outro lado, na análise do quadrante três, ocorre a ausência de fatores
motivacionais e higiênicos, caracterizando tanto o ambiente como o trabalho no
cargo como produtores de insatisfação e de desmotivação.
Já no quadrante quatro, acontece a ausência de fatores motivacionais e
presença de fatores higiênicos, caracterizando o cargo como sendo um ambiente de
não insatisfação e sem a motivação adequada para as atividades do mesmo.
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5 AS NECESSIDADES DO HOMEM DO SÉCULO XXI
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FIGURA 16 – OBJETIVOS EMPRESARIAIS E PESSOAS
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Cabe ao departamento de gestão de pessoas cadenciarem esses
mecanismos que podem produzir esses conflitos e tomar decisões que os
minimizem, fazendo com que ambas as partes mantenham-se satisfeitos.
6 DESENHO DO CARGO
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1. O conteúdo do cargo: corresponde ao montante total de tarefas, funções
e atribuições que o ocupante do cargo deverá desempenhar no seu dia a dia para que as
atividades daquele cargo sejam devidamente realizadas e alcancem-se os objetivos da
organização.
2. Métodos e processos de trabalho: após a definição de todas as
atividades, deve-se expor como as mesmas deverão ser realizadas, ou seja, de que
forma, de que maneira, com quais métodos, normas, estruturas, equipamentos,
ferramentas, etc. as atividades relacionadas ao cargo serão feitas para o alcance dos
objetivos. É a parte operacional e prática do cargo no dia a dia.
3. Responsabilidade: nesta fase devem ser explicados quais são as devidas
responsabilidades do cargo, bem como a posição hierárquica ocupada pelo mesmo no
organograma, a estrutura hierárquica que será ocupada por aquele cargo e como será a
subordinação, a prestação de contas, entre outros aspectos. Neste item é importante
deixar bem claro como deve ser a relação entre os diversos ocupantes dos cargos, além
da relação com os superiores e pares, demonstrando todas as relações que possam
existir e o grau de subordinação entre eles e ao qual deverão estar sujeitos.
4. Autoridade: se o cargo for ocupante de uma posição na estrutura
hierárquica que tenha o exercício do poder, ou de comando, esse cargo será possuidor
de autoridade, ou seja, o mesmo tem poder e comando sobre uma equipe ou até mesmo
sobre algumas pessoas. Assim sendo, nesse caso deve-se ser explicitado todas as
formas de autoridade, sendo detalhado como acontece esse comando, sobre quais
cargos existe a autoridade e qual o seu reporte, ou seja, acima do cargo como esta a
autoridade que o mesmo responderá. Também deverá ser exposto quem são as pessoas
ocupadoras dos cargos sob o comando desse cargo que possui o comando e a descrição
destes, bem como a relação mantida nesses critérios de autoridade.
7 AS ESPECIFICIDADES DO CARGO
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desempenhando uma série grandiosa de funções, tarefas, atribuições ou demais
atividades.
No entanto, para cada cargo existem características que são específicas
para cada cargo e estas especificidades necessitam ser analisadas e descritas de
forma que essas características que tornam os diversos cargos diferenciados, são
os fatos mais importantes na sua execução, visto que as atividades padrões, ou
rotineiras, acabam sendo iguais para todos os cargos.
Contudo, as atividades que são específicas em cada cargo é que definem o
seu grau de importância, ou de agregação de valor para a organização e para o
ocupante do cargo em si, visto que esse profissional acaba sendo um profissional
diferenciado por fazer essas atividades que são particulares ao seu cargo. No
momento da construção do planejamento de cargos e salários, as especificidades
necessitam ser analisadas de forma diferenciada, pois são estes aspectos que
modificam o executar de alguns cargos.
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pirâmide hierárquica), com vistas a tornar o processo mais simplificado e mais fácil
de ser gerenciado, além de favorecer as pessoas que exercem as funções.
Assim sendo, a padronização de cargos e funções semelhantes torna-se
uma prática de grande importância, pois favorece a junção de ações menos
importantes, ou pouco diferenciadas, e auxilia na valorização de funções e
atividades mais específicas e de maior valor agregado para a organização.
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que possibilita a criação de diretrizes para se estabelecer e alcançar o equilíbrio
interno e externo da organização nesse aspecto, tornando-se mais competitiva e
conseguindo atrair e reter as pessoas competentes e talentosas, que fazem a
diferença nos processos empresariais atualmente.
d) Remunerações por desempenho e resultados: a empresa consegue ter
um sistema que irá remunerar os seus ocupantes de cargos pelos resultados
obtidos, como a produtividade, por exemplo, fato que explica outros aspectos que
melhoram a empresa e o próprio funcionário.
O plano de cargos e salários é construído e implantado seguindo algumas
etapas, que são:
1. Análise e diagnóstico do negócio: onde a empresa necessita conhecer
os principais aspectos da gestão das pessoas que são praticados no mercado e que
devem ser construídos para o seu negócio.
2. Coleta de informações: é a fase onde a empresa busca por informações
relacionadas aos cargos, salários e demais aspectos da política de cargos e salários
para poder ter subsídios para compor seu planejamento.
3. Elaboração ou revisão das descrições dos cargos: é a fase onde as
informações coletadas na fase anterior são analisadas e estruturadas, em forma de
esboço, para a confecção do plano oficial que a empresa adotará.
4. Análise das descrições dos cargos: após a construção do esboço do
plano, feito na fase anterior, a empresa começa a descrever os seus diversos
cargos, detalhando todos os aspectos que são pertinentes para a construção do
plano.
5. Avaliação dos cargos: nesta fase são feitas diversas análises para se
analisar e avaliar as descrições dos cargos que foram realizados na fase anterior,
buscando a correção de descrições feitas de forma incorreta, ou falhas nesse
processo.
6. Elaboração da estrutura de cargos: aqui é estruturado o organograma,
realocando-se os cargos na estrutura hierárquica de acordo com a descrição e
avaliação dos cargos, bem como as novas formas de remuneração que deverão ser
implantadas.
7. Desenho da política salarial: é a fase de definição de todos os aspectos
que comporão o plano de cargos e salários e como deverá ser a sua implantação.
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Nesse caso, todos os procedimentos, instruções e normas relacionadas aos cargos
e aos tipos de remuneração deverão ser descritos, expostos e aplicados, como
forma de ser o direcionador para o alcance dos objetivos da organização.
.
FIM DO MÓDULO I
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