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124p. : il.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8241-254-1
CDD 658.4012
SUMÁRIO
1.1 Eventos
1.2 Comunicação
1.3 Serviço
Neste “modelo”, as células (equipes) diferentes são articuladas em uma mesma rede
de trabalho, direcionada para determinada categoria de clientela, e enfatiza-se a
responsabilidade de cada equipe em face do resultado conjunto. Essa organização tem por
objetivo estimular as interações entre equipes e possibilitar ganhos em termos de desempenho
graças à estruturação sistemática de uma comunicação interequipes e interocupações. Outro
tipo de organização é a denominada organização por projeto, que tem por princípio tratar de
reunir uma equipe em torno de um projeto de inovação, com objetivos precisos e por um período
determinado (que vai do começo ao final do projeto). Portanto, trata-se de uma organização
temporária.
Como os três modelos (organização em células e organização em redes e organização
por projetos) possuem limitações, ganha corpo a ideia de procurar um equilíbrio entre elas, de
caminhar em direção a uma organização celular em rede, animada por projetos, em que cada
forma organizacional equilibra a outra. Pode-se concluir que, de acordo com Zarifian (2001, p.
65), dois fenômenos maiores se destacam na análise das mutações do trabalho:
Como podemos notar nos itens anteriores, os trabalhos desenvolvidos pela área de
gestão de pessoas dentro da organização são fundamentais, independente do tamanho da
empresa, para que a organização mantenha o ciclo de valor do capital humano, gerando
produtividade e resultados. Todos os trabalhos desenvolvidos estão diretamente relacionados às
pessoas, portando o comportamento, a motivação, a capacidade técnica e as competências de
cada pessoa são trabalhadas no contexto da gestão de pessoas. Quando falamos em
competências dos colaboradores precisamos primeiramente defini-las e, para isso, estudaremos
a seguir os conceitos do modelo de gestão por competências adotadas pela área de gestão de
pessoas.
3 CONCEITO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Definição de Competências:
Todo o conceito de gestão por competências ainda é muito pouco utilizado, praticado
como uma ferramenta eficiente em poucas organizações, sendo esse conceito um grande
desafio para os gestores de recursos humanos e principalmente para as empresas, que
precisarão a cada dia se preocupar com os diferenciais de competitividade e de análise dos
fatores intangíveis dos seus funcionários. Para entendermos esses fatores intangíveis,
estudaremos a seguir os diferentes tipos de competências e suas aplicações.
Essas categorias são importantes para discutir sua relação com as competências
individuais. Com os tipos de competências citados acima não se pode pensar em competências
individuais, mas sim ligadas às competências essenciais à organização.
Competência Individual: Muitos compreendem a competência como a soma dos
conhecimentos, habilidade e atitudes (CHA), mas somente isso não assegura que a pessoa
tenha competência para sua função, ela precisa estar comprometida com a empresa, com as
suas tarefas a serem cumpridas e entregues no prazo necessário.
A atitude é o querer fazer, é ter o conhecimento e a prática de algo e além disso, ter
vontade de fazer.
Com base nesses conceitos podemos dizer que competência técnica é tudo que o
funcionário precisa saber para desempenhar uma função, como por exemplo:
• Informática;
• Idiomas;
• Sistemas específicos;
• Equipamento de solda;
• Desenho técnico e outros.
Como podemos verificar, são fatores que tornam o funcionário um especialista
16
tecnicamente.
• Flexibilidade;
• Criatividade;
• Iniciativa;
• Organização;
• Tomada de decisão;
• Foco no cliente;
• Comunicação e outros.
Com a gestão por competências a empresa tem em suas mãos quais os caminhos a
seguir para que determinada competência da mesma seja alçada, ou seja, identificando as
competências da empresa, do cargo e dos funcionários a empresa tem em suas mãos o que
deve ser treinado, desenvolvido em cada um e também descobre quem pode ser promovido e 18
trabalhado mais, quem em sua função atual não tem mais para onde crescer se descobre que
essa pessoa tem potencial. Outro bom motivo para a implantação da gestão por competências
são a exigências das Normas ISO, que iniciou as especificações desse processo, trazendo
alguns requisitos e exigências, como (Leme, 2005):
20
• Assertividade;
• Ambiente organizacional participativo;
• Ambiente motivador;
• Comprometimento dos colaboradores;
• Gerências e equipes preparadas e outras.
Todo esse processo de mudança requer a adaptação contínua das empresas e seus
colaboradores. A avaliação de desempenho e competências busca o alinhamento e ajuda na
adaptação a esse processo.
4 CONCEITO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E COMPETÊNCIAS
Podemos nos perguntar: é possível uma pessoa ser considerada e reconhecida dentro
da organização como um excelente profissional e, em determinado período de tempo, apresentar
um nível de desempenho razoável ou baixo? Muito provável que nossa resposta tenha sido sim,
pois ela pode ter tido um problema familiar que influenciou negativamente seu desempenho na
empresa.
23
LÍDERES
SUBORDINADOS
BENEFÍCIOS
ORGANIZAÇÃO
Benefícios para os Líderes:
27
Avaliação Direta ou 90 Graus
É o líder imediato que melhor conhece a sua A proximidade do líder imediato com o avaliado
equipe, convive com seus subordinados no pode causar distorções de percepção ou
dia-a-dia, portanto está mais capacitado para contaminar o julgamento.
avaliá-los.
É a liderança imediata que deve melhor A avaliação pode ser prejudicada por desgaste
conhecer os indicadores de desempenho no relacionamento interpessoal ou por
esperados em cada função na sua equipe. incompatibilidades existentes.
Autoavaliação
As distorções de percepção podem ser No caso de o avaliado ter melhor nível cultural,
ajustadas com habilidade na comunicação e poderá induzir ou manipular o avaliador em
empatia. seu julgamento.
O principal fator neste tipo de avaliação é o avaliador, pois deve ter uma visão
sistêmica desta rede, de como funciona a comunicação interna, o clima de cooperação ou de
competitividade e se certificar de que as pessoas envolvidas na avaliação foram preparadas para
tal e têm como objetivo contribuir para o crescimento da empresa e das pessoas avaliadas,
obedecendo aos critérios fornecidos para uma avaliação imparcial, ética e profissional, sem
nenhuma contaminação com sentimentos consequentes de problemas pessoais que não foram
bem resolvidos.
Este modelo garante à empresa e aos líderes um modelo de gestão de pessoas com
acompanhamento e feedbacks direcionados para as estratégias da empresa e desenvolvimento
da equipe. A grande vantagem de se ter mais de uma fonte de avaliação é que é possível
eliminar distorções ou até mesmo discriminações que uma única fonte possa gerar. Por exemplo,
na autoavaliação o avaliado pode superestimar as suas competências e isso pode não ser a
realidade, ao passo que na avaliação direta o avaliador (líder) pode ter a intenção de prejudicar o
avaliado. Com a avaliação conjunta, essas polaridades começam a ser eliminadas e já na
avaliação de múltiplas fontes ela pode ser claramente notada. Quanto mais avaliadores, melhor
a distribuição das médias dos resultados e qualquer das avaliações descritas acima podem ser
feitas por competências, conforme (Leme, 2005).
Sensibilização
31
Essa é a etapa mais importante do processo de implantação da avaliação de
desempenho, caso não seja bem-sucedida, certamente todas as outras etapas do processo não
serão cumpridos e o projeto não será concluído. Na fase da sensibilização, é necessário
apresentar os motivos da necessidade de implantação da avaliação de desempenho em toda a
organização. Como abrange toda a empresa, é importante atentar para os diferentes tipos de
linguagens a serem utilizadas, pois temos que explicar de formas diferentes os processos para
os funcionários operacionais, táticos e estratégicos da organização.
Desenvolver os colaboradores
Com a aplicação da avaliação de desempenho e competências conseguimos mensurar
as deficiências de cada um dos funcionários, podendo, assim, treiná-los e desenvolvê-los. A
grande diferença é que não aplicamos um treinamento genérico, mas sim específico baseado
nas competências a serem desenvolvidas. Dessa forma os treinamentos acabam sendo mais
objetivos, focados, precisos e assertivos. Além das etapas descritas acima, precisamos fazer
algumas observações específicas para o processo de implantação, conforme (Leme, 2006).
33
Caso a empresa não divulgue os resultados isso pode trazer pontos negativos do
ponto de vista dos funcionários, como desconfiança, falta de credibilidade e gerar uma síndrome
de pânico pelos colaboradores, com anseio de haver demissão, retaliação ou punição pelos
resultados apresentados.
Não assumir o que não é possível de ser cumprido
• Economia de tempo;
• Precisão nas informações;
• Maior interatividade com os colaboradores;
• Fornecimento de relatórios de apoio;
• Integração com sistemas de treinamento e desenvolvimento, etc.
Podemos verificar também o processo de avaliação realizado em sistema ERP, através
da figura abaixo.
37
Apesar de ser uma ferramenta com diversas vantagens, todos os dados contidos no
programa devem ser precisos e confiáveis para que não ocorram distorções no processo e
requer investimentos consideráveis para a sua aquisição. Além disso, a avaliação de
desempenho é feita on-line no sistema ERP, trazendo grandes facilidades para a área de
recursos humanos.
5 POR QUE ADOTAR CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios devem ser objetivos e mensuráveis, sendo conhecido por todos e devem
referir-se ao período do empenho até a data do início da avaliação. Abaixo temos uma tabela de
referência como critério para avaliação das competências técnicas e comportamentais.
• Específicas: os objetivos devem ser claros e bem definidos, por exemplo, a meta 39
de ser o melhor vendedor do produto A no interior de São Paulo;
• Mensuráveis: as metas devem ter medidas, ou seja, são compostas de
porcentagens, valores, volumes, etc. Como reduzir em 20% o custo do produto A;
• Atingíveis: a meta tem que ser realista e o funcionário deve ter a certeza de que
realmente conseguirá atingi-la;
• Relevantes: a meta a ser atingida deve contribuir para a melhoria de algum
processo, ganhos financeiros, ajudar no trabalho de alguém e outros;
• Temporizáveis: as metas devem conter prazos, datas, duração, períodos, etc.
Para a avaliação das metas e resultados devemos adotar com relevância os critérios
que compõem a proporção, volume ou números dos resultados a serem atingidos.
6 RESULTADOS ESPERADOS
• Comprometimento;
• Mudança cultural;
• Estruturação nos processos;
• Objetivos definidos e alcançáveis.
Esses e outros fatores podem ser mensurados e alcançados em curto prazo, porém
reitero que quando falamos de desenvolvimento estamos dizendo que vamos desenvolver os
pontos fracos, aprimorar ainda mais os pontos fortes e trabalhar continuamente o
autodesenvolvimento dos colaboradores. Alinhado esses fatores, a empresa pode esperar
somente um resultado: ganhos consideráveis financeiros e institucionais.
7 SENSIBILIZAÇÃO/CONSCIENTIZAÇÃO
O QUE É?
Requisitos de
Competências do
Missão do Cargo Formação e
Cargo
Experiência
Requisitos de
Missão do Cargo Formação e Competências do Cargo 51
Experiência
Foco em resultados.
Com os exemplos anteriores, conseguiremos a partir de agora definir os critérios que
serão avaliados em cada cargo. Segundo (Leme, 2006), podemos adotar os seguintes critérios
de avaliação:
• Perspectiva técnica;
• Perspectiva comportamental;
• Perspectiva resultado;
52
• Perspectiva complexidade.
Perspectiva comportamental
Quantidade de
indicadores
marcados como
Nível Máximo da Escala
forte e muito
NCCF= X forte
Quantidade de Indicadores
da competência
Perspectiva resultado
A perspectiva resultado tem por objetivo estipular as metas a serem atingidas por um
colaborador ou pela equipe de trabalho. Por exemplo:
Coluna Apresentação
Contém as metas empenhadas com o colaborador,
Descrição da meta
independente de elas serem individuais ou coletivas
O valor da meta estipulada de acordo com a sua respectiva
Meta
unidade de mensuração
Valor atingido Valor atingido da meta estipulada
Resultado da meta Resultado da meta calculado em percentual
Peso A importância da meta
Pontos de
É o desempenho da meta
desempenho
Perspectiva complexidade
Para a definição dos critérios de avaliação da perspectiva complexidade, o campo
responsabilidades da descrição de cargo deve estar muito bem elaborado e em conformidade
com a rotina de trabalho do colaborador. A avaliação dessa perspectiva é verificar o
desempenho do colaborador no desenvolvimento do seu trabalho, como no exemplo abaixo:
Responsabilidade A
Responsabilidade B
Responsabilidade C
Responsabilidade D
• Perspectiva técnica;
• Perspectiva comportamental;
59
• Perspectiva de resultado;
• Perspectiva de complexidade.
Focando o objetivo da avaliação e consequentemente a perspectiva a ser avaliada,
podemos dizer que a avaliação de desempenho e competências pode ser aplicada no formato
completo a cada seis meses ou um ano e analisando somente uma ou outra perspectiva essa
avaliação pode ser feita conforme critério e necessidade de melhoria nos resultados
organizacionais.
Avaliação de Desempenho
Nome: _____________________________________________________________________
60
Admissão: __________________________________________________________________
Cargo:_____________________________________________________________________
Tempo na Função:___________________________________________________________
Comentários Desempenho
2. Comunicação
de modo objetivo)_______________________________________________
3. Liderança
EE
(Encoraja o trabalho em time, tem influência sobre os _________________________ AE PM I
61
4. Técnica/Funcional
5. Melhoria contínua
6. Gerenciamento Pessoal
controle e organização)______________________________________________
7. Ponderação/Solução de Problemas
62
8. Outros: Segurança, Produtividade, Zelo, Qualidade.
EE AE PM I
______________________________________________________________________________
AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO E
NOME E LOGO DA EMPRESA COMPETÊNCIAS
63
Avaliad
or Cargo
Avalia
do Cargo
Tempo do Avaliado na
função Data da Avaliação
Assinale com um "X" uma única alternativa da escala apresentada, indicando o ponto correspondente à sua
avaliação.
Cursand
Grau de Escolaridade / Formação Acadêmica Incompleto Completo o
Ensino Superior
Pós-Graduação/Especialização/MBA
Mestrado
Doutorado
Competência 2
Competência 3
Competência 4
Competências Rara
Comportamentais Todas Pouca Não
Muitas Com men
as s se
Vezes Frequênc te
* São as atitudes e comportamentos do colaborador no exercício Vezes Vezes aplica
(80%) ia (60%) (20
da função (100%) (40%) (0%)
%)
Resultados Todas
Muitas Com Poucas Nun
as Raramen
* São os resultados obtidos em relação às metas estipuladas e Vezes Frequênc Vezes ca
Vezes te (20%)
indicadores específicos no exercício da função (80%) ia (60%) (40%) (0%)
(100%)
Complexidade Pouca
Todas as Muitas Com
s Raramen Nunca
* São os resultados obtidos em relação às responsabilidades do Vezes Vezes Frequênc
Vezes te (20%) (0%)
cargo (100%) (80%) ia (60%)
(40%)
Responsabilidade 1
Responsabilidade 2
Responsabilidade 3
Responsabilidade 4
Recomendações
67
• Direta;
• Autoavaliação;
• Conjunta;
• De múltiplas fontes;
• Por competências.
68
10 MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E
EMPRESA ZZ
COMPETÊNCIAS
Avaliad
or WWWXXXCCC Cargo DIRETOR
Avalia GERENTE
do SSSVVVBBB Cargo INDUSTRIAL
Tempo do Avaliado na
função 07 ANOS Data da Avaliação 14/12/2003
Assinale com um "X" uma única alternativa da escala apresentada, indicando o ponto correspondente à sua avaliação.
Ensino Superior
Pós-Graduação/Especialização/MBA X
Mestrado
Doutorado
73
Competências
Técnicas Tem Tem Tem
Não tem Tem
Conheciment Conheciment Conheciment
Conheciment Conheciment
* São conhecimentos e habilidades práticas o e Prática o e Prática o e Prática
o o
requeridas para o exercício da função Básico Intermediário Avançado
Idioma Inglês X
Idioma Espanhol X
Informática X
Competências
Comportamentais Com
Todas as Muitas Poucas Rarame Não se
Frequ
Vezes Vezes Vezes nte aplica
* São as atitudes e comportamentos do colaborador no exercício ência
(100%) (80%) (40%) (20%) (0%)
da função (60%)
Resultados Todas
Muitas Com Poucas Rarame
as Nunca
* São os resultados obtidos em relação às metas estipuladas e Vezes Frequênc Vezes nte
Vezes (0%)
indicadores específicos no exercício da função (80%) ia (60%) (40%) (20%)
(100%)
Complexidade Todas
Muitas Com Poucas
as Raramen Nunca
* São os resultados obtidos em relação às responsabilidades do Vezes Frequênc Vezes
Vezes te (20%) (0%)
cargo (80%) ia (60%) (40%)
(100%)
Recomendações
76
Perspectiva Técnica
Idioma Inglês X
Idioma Espanhol X
Informática X
77
Normas de segurança
X
do trabalho
Competências Técnicas
Informática 4 4 100%
TOTAL 300%
DESEMPENHO
75%
TÉCNICO
78
Lembramos que as competências técnicas exigidas para o cargo de gerente industrial
são avançadas, por isso os valores atribuídos no campo NCTF são 4 (quatro). Para a verificação
das competências técnicas a empresa pode optar por fazer provas de conhecimento e práticas
para avaliar o colaborador em determinada competência.
Perspectiva comportamental
Competências
Comportamentais Todas Pouca
Muitas Com Não se
as s Raramen
Vezes Frequênc aplica
* São as atitudes e comportamentos do colaborador no exercício Vezes Vezes te (20%)
(80%) ia (60%) (0%)
da função (100%) (40%)
CLAREZA/OBJETIVIDADE
LIDERANÇA
Dedica parte do tempo para agregar novos valores, criando e fortalecendo o sucesso da equipe?
Termina tudo o que começa, nunca deixando uma atividade inacabada, incompleta ou em atraso?
TRABALHO EM EQUIPE
81
Está em perfeita sintonia com a equipe e com os critérios de sucesso da equipe e de cada colaborador?
ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO
CRIATIVIDADE
Tem soluções criativas para problemas que parecem difíceis de serem resolvidos?
VISÃO SISTÊMICA
Tem uma visão: um objetivo maior, de curto, médio e longo prazo, claramente descrito para ser alcançado
em algum momento no futuro?
FLEXIBILIDADE
Está disposto e é capaz de mudar suas táticas e comportamentos instantaneamente sempre que
necessário?
NEGOCIAÇÃO
Tem sempre participação positiva na intervenção ou solução dos conflitos gerados na equipe?
TOMADA DE DECISÃO
INICIATIVA
Antecipa as ações para lidar com os obstáculos prováveis e diminuir a resistência a mudança?
Competências
Comportamentais
TOTAL 893%
DESEMPENHO
69%
COMPORTAMENTAL
Segundo (Leme, 2006) para a tabulação dos valores NCF – Nível de Competência da
Função e NCCC – Nível de Competência Comportamental do Colaborador, seguimos os
seguintes parâmetros:
• Todas as vezes = 5
• Muitas vezes = 4
• Com frequência = 3
• Poucas vezes = 2
• Raramente = 1
• Nunca = 0
Resultados Pouca
Todas as Muitas Com Nun
s Raramen
* São os resultados obtidos em relação as metas estipuladas e Vezes Vezes Frequênc ca
Vezes te (20%)
indicadores específicos no exercício da função (100%) (80%) ia (60%) (0%)
(40%)
• Todas as vezes = 5
• Muitas vezes = 4
• Com frequência = 3
• Poucas vezes = 2
• Raramente = 1
• Nunca = 0
O peso atribuído para cada indicador pode variar de acordo com a importância que a
meta tem para o alcance dos objetivos da empresa. No exemplo em questão, atribuímos o peso
máximo para todos os indicadores.
Resultados
Peso
Peso atribuído
* Resultados obtidos em relação às metas estipuladas alcançado na Desempenho
para cada fator
avaliação
85
TOTAL 320%
DESEMPENHO DOS
80%
RESULTADOS
O desempenho dos resultados alcançados foi de 80%, sendo o cálculo efetuado com
os mesmos procedimentos utilizados na perspectiva comportamental.
Perspectiva complexidade
• Todas às vezes = 5
• Muitas vezes = 4
• Com frequência = 3
• Poucas vezes = 2
• Raramente = 1
• Nunca = 0
TOTAL 300%
DESEMPENHO DAS
75%
RESPONSABILIDADES
88
O processo de feedback dentro da organização é o fator que deve ser muito bem
trabalhado para o alcance de todos os resultados. Mas, afinal, o que é feedback? Feedback
pode ser traduzido como a resposta ou comentários e informações sobre algo que foi avaliado.
Segundo Rabaglio (2006), o conceito de feedback é herdado da teoria de sistemas, significando
na tradução literal retroalimentação, isto é, processar informações e transmiti-las ao sistema para
continuidade do seu funcionamento. A mesma autora classifica o processo de feedback em três
tipos:
Feedback positivo
Feedback construtivo
Vimos que o processo de fornecer o feedback requer alguns cuidados, porém todo
esse processo acontece entre duas pessoas: avaliado e avaliador. Sendo assim, existe uma
troca de fornecer e receber a crítica. Vamos observar abaixo alguns cuidados para receber
feedback, conforme Rabaglio (2006):
• Não replicar;
• Não retrucar;
• Não se justificar;
• Em caso de dúvidas, fazer perguntas que o ajude a compreender o raciocínio do
avaliador;
• Solicitar esclarecimentos para assegurar o entendimento;
• Ao final, agradecer o esforço e a contribuição do outro;
• Fazer uma análise profunda de tudo que ouviu e das metas que aceitou;
• Pôr em prática o plano de ação.
90
Perspectiva técnica
Competências Técnicas
Informática 4 4 100%
TOTAL 300%
Na perspectiva técnica o desempenho geral alcançado foi de 75%, porém temos que
analisar as competências separadamente, sendo assim temos:
91
Perspectiva comportamental
Competências
Comportamentais
TOTAL 893%
DESEMPENHO 69%
COMPORTAMENTAL
Perspectiva resultado
Resultados
Peso
Peso atribuído
* Resultados obtidos em relação as metas estipuladas alcançado na Desempenho
para cada fator
avaliação
TOTAL 320%
DESEMPENHO DOS
80%
RESULTADOS
Perspectiva complexidade
Complexidade
Peso 93
* Resultados obtidos em relação as responsabilidades Peso atribuído
alcançado na Desempenho
avaliadas para cada fator
avaliação
TOTAL 300%
DESEMPENHO DAS
75%
RESPONSABILIDADES
96
12 CONCEITO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
Aumento de produtividade;
Melhoria da qualidade dos produtos e serviços;
Melhor atendimento ao cliente;
Redução do índice de manutenção de máquinas e
equipamentos, etc.
O processo de treinamento e desenvolvimento parece ser uma resposta lógica a um
quadro de mudanças contínuas, desenvolvimento tecnológico e novos requisitos para a
sobrevivência e crescimento organizacional. Os critérios de eficácia do treinamento tornam-se
significativos quando considerados em conjunto com as mudanças no ambiente organizacional,
principalmente no que diz respeito à tecnologia da informação, e nas diferentes demandas sobre
a organização.
Algumas organizações ainda resistem à ideia de treinar seus funcionários e parecem 101
temer o investimento a ser feito para o desenvolvimento do pessoal, com receio de perdê-lo para
a concorrência, preferindo recrutar no mercado de trabalho, profissionais com alguma
experiência e treinamento. São poucos os empresários que encaram o treinamento como uma
forma de reduzir custo e aumentar a produtividade. A maioria prefere considerar o treinamento
como uma função social, e não econômica, e como uma despesa, e não um investimento, que
pode trazer valiosos retornos para a empresa.
Os resultados
obtidos com a avaliação
de desempenho e 102
competências serão
trabalhados nesta etapa,
pois já temos as
competências de cada
função e também as dos
colaboradores, possibilitando assim um precioso instrumento para o levantamento de
necessidades de treinamento com foco em competências.
105
Tema:
Treinando: Área:
Melhorias Apresentadas
108
Ação:
Conforme a autora Eboli (2002), uma explicação completa dos quatro níveis de
avaliação de treinamento pode ser encontrada no modelo de Donald Kirkpatrick (1998), sendo:
O treinamento das competências técnicas deve ser feito para suprir necessidades de
curto prazo. No caso do gerente industrial, as competências avaliadas como idiomas, informática
e conhecimento sobre normas de segurança podem ser treinadas, como por exemplo: 110
No caso do gerente industrial, podemos verificar que não alcançou a meta de produção
estipulada, onde podemos questionar de duas formas: a meta corresponde à realidade do dia-a-
111
dia de trabalho? Para o alcance da meta o gerente depende dos colaboradores, nesse caso a
falta de comprometimento com o gerente é um problema de liderança? Notamos que para uma
mesma meta existem realidades diferentes e, portanto, devem ser analisadas imparcialmente
para não comprometer o desenvolvimento do colaborador.
O ROI de treinamento possui uma fórmula matemática, que a princípio parece ser
simples, que é: (Leme, 2005, pag. 136)
Valor Investido
Segundo a autora Palmeira (2004), após o nível quatro foi criada em 1992 a
metodologia de Jack Phillips, dando origem ao nível cinco relacionado ao ROI, avaliando se o
valor monetário dos resultados excedeu o custo do treinamento. Entre os benefícios da
metodologia do ROI a autora destaca:
Por favor, preencha os dados abaixo (para uso da área de Recursos Humanos)
Nome:
116
Cargo:
5 4 3 2 1
TOTAL
O custo do revendedor foi de 100 (cem) reais com o treinamento (custo das bebidas e
petiscos). Para esse treinamento analisamos a perspectiva resultado da avaliação de
desempenho e competências, onde em curto espaço de tempo (semana anterior ao treinamento)
foi analisado o que cada vendedor havia obtido como resultado. Cada vendedor havia vendido,
em média, um botijão por dia. Considerando-se seis dias úteis de trabalho, a venda daquela
semana na revenda foi de sessenta botijões (6 dias x 1 botijão por dia x 10 vendedores). Na
semana posterior ao treinamento a venda dobrou, passando para 120 botijões vendidos por
semana, em média.
O lucro do revendedor por cada botijão vendido é de 2 (dois) reais por unidade, já
descontado o custo de compra e a comissão de 1 (um) real do vendedor. Considerando a venda
120
total de 120 botijões naquela semana, temos: 120 botijões x 2 reais = 240 (duzentos e quarenta)
reais. O benefício líquido do programa de treinamento para a semana posterior ao treinamento
foi de 140 (cento e quarenta) reais, descontado o custo do revendedor de 100 (cem) reais com a
confraternização.
Custo do Programa
ROI = 140%
121
Desenvolvimento de
Treinamentos com o
objetivo de agregar valor
adicional.
Notamos que os treinamentos com o objetivo de agregar valor estão relacionados com a
criação das Universidades Corporativas. Muitas organizações já substituíram o departamento de
treinamento e desenvolvimento por Universidades Corporativas. Esse procedimento tem por
objetivo manter o colaborador em constante desenvolvimento, independente das avaliações de
desempenho e competências, disponibilizando aos funcionários um leque (grande conteúdo) de
opções de treinamento e desenvolvimento, seja por métodos presenciais ou a distância. O
conceito de Universidade Corporativa é levar para a empresa toda a metodologia de ensino
estabelecida pelas universidades, porém com foco nos negócios relacionados à organização
(desenvolvimento prático). Assim estabelecemos o ciclo de desenvolvimento continuado.
REFERÊNCIAS
ALVES, Rodolfo C. S.; MATTOS, Irene Badaró; SARDINHA, Regina Lúcia L. L.; SOUZA, Vera
Lúcia. Gestão de desempenho. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
122
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano nas organizações. São Paulo:
Atlas, 2004. 8. ed.
COUTINHO, Maria Teresa C.; JOHANN, Silvio; PEREIRA, Cláudio S.; PINTO, Sandra Regina R.
Dimensões funcionais da gestão de pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2003. 1. Ed.
DAVEL, Eduardo.; VERGARA, Sylvia Constant. Gestão com pessoas e subjetividade. São
Paulo: Atlas, 2001.
EBOLI, Maria. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. Pag. 185-216.
123
MARTIN, James. A grande transição: usando as sete disciplinas da engenharia da empresa
para reorganizar pessoas, tecnologia e estratégia. São Paulo: Futura, 1996.
RABAGLIO, Maria Odete. Seleção por competências. São Paulo: Educator, 2001.
ZARIFIAN, Philippe. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.