Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1. INTRODUÇÃO
A exploração sexual de crianças e adolescentes é um assunto muito importante a ser
debatido, pois é muito “comum” de acontecer em nossa sociedade brasileira, ela pode se dá de
várias maneiras por meio de assédio e sedução e na maioria dos casos, acaba ocorrendo o
estupro e esse acontecimento muitas das vezes podem marca a vida da criança e do adolescente
que ainda não entende esses tipos de ações e seus direitos acabam sendo violados.
O profissional de assistência social luta contra a exploração sexual de crianças e
adolescentes criando e avaliando projetos no combate e na recuperação de pessoas que já
passaram por essa situação. O assistente social que atua no CRAS (Centro de Referência de
Assistência social), tem a responsabilidade de evitar que essa situação acorra atuando junto a
família protegendo as crianças e os adolescentes e alertando os pais da situação que pode
acontecer em qualquer lar, a equipe do CRAS pode atuar de diversas formas como: palestras,
reunião de grupo, projetos em escolas entre outros.
O CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), atua na
recuperação das crianças e adolescentes quando elas já passaram pelo abuso, intervindo na
recuperação de seus direitos colocando-a de volta em sociedade de forma plena e digna com o
seu psicológico em perfeito estado.
1 Assuero Alves Franco
Ellen de Cássia Tavares Carneiro
Ione Caldas Wanzeler
Jéssica Moia Brito
2 Neuzilene Neves Fernandes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso Bacharelado em Serviço Social (SES0385) –
Seminário interdisciplinar VI – 12/09/2018
É importante para o assistente social através da observação está muito atento ao 2
comportamento das crianças e adolescentes, o comportamento dos mesmo descreve a
situação em que eles estão passando e assim o assistente social junto com sua equipe pode
está intervindo na situação.
Analisaremos como ocorre esse combate no município de Cametá em frente a esta
questão social e como os assistentes sociais enfrentam essa demanda que com certeza não
é nada fácil onde muitas vezes leva a criança ou o adolescente a tirar sua própria vida.
A metodologia a ser utilizada é a qualitativa e quantitativa objetivando a qualidade
da pesquisa da atuação do profissional de assistência social no enfrentamento da demanda,
assim como dados estáticos referente ao assunto, autores como Aglio, Tnom, Ferreira e
Maressa nos ajudaram na construção da pesquisa que será analisada em sala de aula.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O serviço social é uma profissão de caráter crítico, interventivo e sociopolítico, tendo sua
intervenção pautado nas diversas relações das questões sociais. Assim, o assistente social possuir
sua atuação nas diversas áreas como saúde, educação e assistência social, previdência, judiciário,
com a função de planejar, elaborar, executar, politicas, serviços, programas e ações, como
objetivo de ampliar o acesso da população aos seus direitos.
Sendo assim, assistência social é uma política pública de caráter não contributivo, que se
constitui-se como dever do estado e direito de todo cidadão que dela precisa. Buscando a
universalização dos benefícios socioassistenciais, programas e serviços, baseado é um modelo de
gestão descentralizada e participava, consolidado a responsabilidade ao Estado brasileiro no
combate à desigualdade e a pobreza que assola a sociedade.
Assim, a práxis dos profissionais do serviço social está vincula na intervenção das
expressões da questão social, principalmente no que se refere-se as situações de vulnerabilidade
e risco social, no qual contém o quatro de exploração sexual de crianças e adolescentes. Desse
modo caber ao profissional de serviço social busca promover para a população ampliação e
garantia dos seus direitos, assim como, a integração ente ações e serviços.
A exploração sexual constitui-se na utilização de crianças e adolescentes em atividades
sexuais, com a exploração no comercio do sexo, a pornografia infantil ou exibição em
espetáculos sexuais privados e públicos. No entanto não é considerado somente quando ocorre o
ato sexual mais qualquer forma de relação sexual ou atividade erótica que implique proximidade
físico-sexual entre a vítima e o explorador e caracteriza como exploração.
A pobreza e a exclusão são consideradas como principais aspectos influenciadores de
vitima na exploração infantil-juvenil, assim como a violência familiar, o comercio sexual, a
cultura Machista, e a própria internet, que são situações que favorecer essa rede de exploração.
Assim em uma contextualização social ANDI expõem:
3
“A exploração sexual infanto-juvenil tem sua origem nas relações desiguais de poder.
Dominação de gênero, classe social e faixa etária, sob o ponto de vista histórico e cultural
contribuem para a manifestação de abusadores e exploradores. (ANDI, 2002).”
Diante desse aspecto as autoras Alio e Tonom defende que o assistente social necessitar
desenvolver o trabalho com as famílias das crianças e adolescente vítimas de exploração sexual
através de ações e projetos que visar proteger integralmente as crianças e adolescentes. Dessa
forma, o CFESS concorda que o assistente social é um sujeito crítico que dever analisa todo o
processo de coisificações, que expões os corpos para consumo na sociedade contemporânea.
Sendo colocado como um grande desafio para esse profissional.
Assim nesse sentido, é importante evidenciar a existência de órgãos por meio do governo
Federal, onde o assistente social é de extrema importância no combate à exploração sexual de
crianças e adolescentes que o Centro de referência Especializado de assistência Social-CREAS e
Centro de Referência de Assistência Social-CRAS que são unidade publica de política de
assistência social onde são atendidas famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ou
risco social que tiveram seus direitos violadas, sendo assim segundo o Wegrznovki:
Os CRAS e CREAS, são implementados nos territórios das famílias, com maior
vulnerabilidade social, se tornam equipamentos onde os profissionais da Política de
Assistência Social, não só Assistente social, possam conhecer as demandas sociais de
cada núcleo familiar, facilitando assim o acesso e a garantia dos direitos.
(Wegrznovki,2015, p 203)
Desse modo o autor Wegrznovki afirma e o Cras e Creas são instituições importante para
garantir os direitos dos indivíduos, tem suas localidades articuladas em áreas de vulnerabilidade
e risco social, sendo órgãos essencial de enfrentamento a exploração sexual de crianças e
adolescentes.
4
Dessa maneira o autor Simões expressar que a partir desse momento a exploração de
crianças e adolescentes é tornada como uma questão social, necessitando da intervenção do
Estado, assim como da sociedade civil, em asseguras judicialmente os direitos desse indivíduos
sociais.
E consequência disso a exploração sexual de crianças e adolescentes se identificar como
uma expressão da questão social, onde o assistente social em seu trabalho necessita desenvolver
alterativas e estratégias de enfretamento sobre essa situação de violação dos direitos desse
cidadãos. Nesse sentido o autor Tavares afirmar:
O serviço social tem uma participação de fundamental importância tanto nos direitos de
conquistados pela mulher, pela criança, como também na manutenção e
aperfeiçoamento desse direitos. Sendo uma profissão indispensável e essencial em
qualquer organização que estabeleça relações sociais se faz a necessidade a atuação do
serviço social. (TAVARES,2012, p.165)
Assim, o autor Tavares expõem que o serviço social não é uma profissão que apenas atua
sobre a realidade mas sim na realidade, pois é sua prática e institucionalizada e legitimada na
sociedade para corresponde a necessidades sociais. Defendo e assegurado os direitos de todos
em obter uma bem-estar social, com qualidade de vida. Por isso que e uma profissional
importante no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes, pois os mesmos
possui direitos e deveres que estão descrito no ECA.
5
E dessa forma, por meio dessa lei assim como políticas públicas que se busca combate à
exploração sexual de crianças e adolescentes. Garantindo direitos fundamentais a esses jovens
que acaba tem seus direitos violados quando são expostos a situação que ferem sua dignidade e
integridade física e moral.
Lamentavelmente, que mais sofre com esse tipo de exploração são jovens de classe baixa,
gerada da necessidade financeira e a desigualdade social acaba vitimado essas crianças e
adolescentes a serem exploração sexualmente, já que mais ficam vulneráveis a esse tipo de
situações como sendo uma forma de sobrevivência. Assim, a autora Pinheiro também declara:
Uma das maiores dificuldades que esses pequeninos enfrentam é a falta de apoio e
sustentação familiar, onde está não cumpre com o seu papel como deveria, faltando aos
filhos, educação, alimentação de qualidade e principalmente o respeito e o carinho; os
pilares mais importantes para o desenvolvimento de uma criança ou adolescente e
possivelmente a melhor forma de precaução para o fim da exploração sexual dos
mesmos. ( PINHEIRO,2010)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Em relação à exploração sexual, está se demonstra no âmbito familiar ou até mesmo por
meio de desconhecidos, tendo como protagonistas adultos que assim tem a finalidade de
conseguir lucro ou não, ou seja, quando as crianças e adolescentes são exploradas seja na forma
de trabalho escravo ou sexualmente, que é o que exatamente estamos articulando em nossa
abordagem. Sendo assim a violência está vai distinguindo-se em diferentes aspectos desde o
físico ao moral, de tal modo faz com que as crianças sejam submetidas a maus-tratos,
crueldades, torturas físicas, psicológica e etc.
No entanto a prelazia de Cametá vem realizando pequenos projetos, assim como projetos
voltados para a exploração sexual de Crianças e Adolescentes. Trata-se de um trabalho
evangelizador imenso desenvolvidos nas dez paróquias e cinco áreas pastorais que compõe a
Prelazia. Com recursos do governo do estado e em parceria com a URE, Condac, Polícia Militar
e o Concelho tutelar de Cametá, assim a prelazia de Cametá realizou, de novembro de 2009 a
janeiro de 2010, a campanha contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Dentre as
diversas atividades destacamos a visita a visita da equipe a sete vilas do município e também as
palestras nas escolas.
No ano de 2018 ocorreu a V Conferencia Municipal dos Direitos da Crianças e
Adolescentes entre os dias 17 e 18 de setembro, onde assuntos e propostas referente a direitos da
criança e adolescente foram debatidos, com a realização de eixos temáticos, onde o segundo eixo
tinha como tema o combate e prevenção contra violência de criança e adolescentes, organizados
pela equipe de profissionais do CREAS, onde foram obtidos dados estáticos do índice de
crianças e adolescente vítimas de exploração sexual no município de Cametá. De acordo com
dados adquiridos pelo CREAS em 2017 o número de denúncia de exploração sexual foram 1 e
quanto em 2018 esse número aumentou para 3. E importante que evidenciar que os casos de
exploração sexual de crianças e adolescentes e muito maior que o número de denúncia.
Deste modo é de grande importância a plena realização destes dispositivos legais para
punir rigorosamente esses indivíduos que infelizmente se aproveitam da fragilidade das crianças
e adolescentes para assim cometer a exploração sexual das próprias, além disso é de grande
importância a participação dos sujeitos coletivos, bem assim como o ordenamento jurídico em se
manterem atentos para promover o combate a essa grave questão.
9
5. CONCLUSÃO
Este trabalho foi realizado com o intuito de mostrar como o assistente social atua no
enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes, onde mostramos os passos da
pesquisa desde a sua prevenção até depois quando já ocorreu a violação de direito.
Apresentamos na pesquisa os principais passos que o assistente social realiza na prevenção
junto a família e com as crianças e adolescentes.
O assistente social precisa ver como necessidade a capacidade de se desenvolver,
desenvolver seus métodos e modos de atuação, criando assim projetos que serão capazes de
preveni-los de todas as formas deste tipo de violação de direito, porém é preciso mais
investimento do estado para poder alcançar a toda a população (principalmente as quais são
mais afetadas e apresentam um alto índice de desigualdade social), projetos que voltem a
atenção da população onde os pais devem ser os mais interessados no assunto, pois trata-se da
segurança dos seus próprios filhos.
O CRAS e o CREAS precisam estar mais juntos nessa luta para haver mais
fortalecimento em relação as famílias do município de Cametá enquanto já tiver ocorrido
alguma violação de direito ou se quebrado o vínculo familiar os mesmos possa ser recuperado o
mais rápido possível com as equipes dos órgãos. Precisa criar mais políticas públicas como
lazer, esporte, cultura, para que a criança e ao adolescente cresça de uma forma saudável e
segura sem ter seus direitos violados.
A partir deste trabalho nós acadêmicos podemos conhecer mais sobre a atuação do
profissional de assistência social em frente a essa questão social onde podemos conhecer como
acontece, as formas que acontece, os direitos que asseguram a criança e o adolescente e o que o
assistente social precisa fazer para prevenir e recuperar os direitos dos mesmos. O município de
Cametá tem enfrentando está demanda com muita garra, embora ter dificuldades com os não
muitos recursos disponíveis para o município para a implementação de mais projetos que
alertam e previnem a população enquanto a exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Esta demanda infelizmente está sendo muito vivenciada não só no município de Cametá,
mas o país inteiro e há também muitos países desenvolvidos que também sofre com este tipo de
violência, que precisa ser combatido não só pelo estado, mas também pela população não
aceitando nem esse e nem qualquer outro tipo de violência contra qualquer cidadão e
principalmente as crianças e adolescentes, que precisam ter uma vida digna, uma infância sadia
e com bastante educação para que no futuro possa ser um grande profissional e um exemplo em
nossa sociedade, precisamos juntos assegurar os direitos de nossas crianças e adolescentes do
nosso município e do país, não tendo medo de denunciar ou fazer alguma denúncia em favor
dos mesmos ou em favor dos direitos de qualquer cidadão independentemente da cor, raça,
religião, sexo, etc.
10
REFERÊNCIA
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2012.(Biblioteca
básica de serviço social; v. 3) p. 589