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2019 FEVEREIRO 21 - DUEL IN THE SUN / DUELO AO SOL – AUGOSTO/AUGUSTA

1947/ 144min – Dir. King Vidor et alii - CICLO DO AMOR NOIR EM TECHNICOLOR

A realização de Duel in the Sun prolongou-se por todo ano de 1946, com 5 diretores uncrediteds
e sistematicamente substituídos por Selznick, tendo sua finalização em 1947 e a estreia/primeira
exibição somente em setembro 1947 na Ciudad de México.

O primeiro diretor convidado para dirigir o “Duelo ao Sol” foi Joseph von Sternberg, à época
praticamente marginalizado. A indicação de Sternbertg prendia-se a seu don de ter criado o
acontecimento do “Anjo Azul” e toda a diva\mitologia de Marlene Dietrich. A intenção de
Selznick/20thFox era lançar a estrela Jennifer Jones justamente como uma nova diva, neste
triângulo amoroso entre ela e os dois irmãos num “drama de paixão tórrida”.

Segundo a crônica não-oficial da época [crônica não-oficial mas controlada com mãos de ferro
pelos grandes estudios das corporations 20thFox, Metro, Columbia, Warner] ou seja, “como diz
a lenda” as duas sequências mais emblemáticas do filme trazem ainda, mesmo depois de
dezenas de edições, os traços típicos nos desenhos de scenas do erótico, tão característico de
Von Sternberg – seq. da mestiça Pearl sendo chicoteada no quarto por Lewton, aliás ‘Lewt’ e,
anos depois, o duelo paroxístico e apaixonado do fracasso entre os dois amantes. Como as
grandes produções sempre começavam a ser rodadas pela sequência que daria/deveria dar o
tônus da filme todo, é mais que provável (visível nas cópias atuais de 144 minutos) que Von
Sternbergh começou a rodar pelo duelo e isso determinou todo o filme, marcou o tom/tonus de
todas as filmagens subsequentes.

Nos créditos oficiais [nos contratos e copião da primeira cópia IMDB] do filme Duel in the Sol,
os diretores uncrediteds constam como diretores da segunda unidade de filmagem e Joseph von
Sternberg consta apenas[sic] como “visual consultant”. Quereria isso, curiosamente, dizer que
ele Von Sternberg “orienta e se ocupa da imagem”?!

Não importa a sucessão dos diretores, pois a imagem fixada não é reversível e nem sua
eminência, nem seu surgir passa a ser contornável – a filmagem começada les jeux son faits! - a
sorte “estava lançada!”. Como se vê, os folhetos de divulgação à época e também a capa atual
que os retoma no DVD de 2002[ edição especial para road-show] já trazem esta constatação: -
num céu de ouro os dourados traços de Jennifer Jones se sobressaem como se ela mesma fosse o
sol.

Convém sublinhar que David O. Selznck foi o producer, roteirista, co-diretor e responsável
direto pela distribuição do filme Duelo ao Sol, como presidente e o principal acionista da 20th
Century Fox. Além de producer do filme O Vento Levou e criador da figura de Scarlet O’Hara
por Vivien Leigh, Selznick foi o tutor/protetor/manager da carreira de Jennifer Jones, de Gene
Tierney, de Marilyn Monroe. Etecetera.

Argumento-história a partir de uma novela de Niven Busch, com adaptação de Oliver H.P. Garrett;
Roteiro/ screenplay: David O. Selznick (e Ben Hecht, uncredited). Direção final King Vidor /Diretores
participantes e uncredited Joseph von Sternberg, Otto Brower Wiliam Cameron Menzies, William
Dieterle, Sidney Franklin e o próprio David O. Selznick. Diretor de fotografia/Cinematography by
Lee Garmes, Ray Rennahan e Harold Rosson (Hal Rosson). Story board/ Production Design by J.
McMillan Johnson. Art Direction by James Basevi. Música Dimitri Tiomkin. Figurinos/Costume Design
by Walter Plunkett. Casting: Ruth Burch (uncredited). Elenco: Jennifer Jones, Joseph Cotten, Gregory
Peck, Lionel Barrymore, Herbert MARSHALL, Lilian Gish, Walter Huston, Charles Bickford, Harry
Carey, Joan Tetzel e outros.

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