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Satanás — BIBLIOTECA ON-LINE da Torre


de Vigia
19-26 minutos

Satanás

[Opositor; Aquele Que Opõe Resistência].

Em muitos lugares das Escrituras Hebraicas, a palavra sa·tán ocorre


sem o artigo definido. Usada assim, ela se aplica, na primeira ocorrência,
ao anjo que ficou de pé na estrada para se opor ou resistir a Balaão,
quando este partiu com o objetivo de amaldiçoar os israelitas. (Núm
22:22, 32) Em outros casos refere-se a pessoas como opositores de
outros homens. (1Sa 29:4; 2Sa 19:21, 22; 1Rs 5:4; 11:14, 23, 25) Mas é
usada com o artigo definido ha para se referir a Satanás, o Diabo,
principal Adversário de Deus. (Jó 1:6 n; 2:1-7; Za 3:1, 2) Nas Escrituras
Gregas, a palavra sa·ta·nás aplica-se a Satanás, o Diabo, em quase
todas as ocorrências, e usualmente vem acompanhada pelo artigo
definido ho.

Origem. As Escrituras indicam que a criatura conhecida como Satanás


nem sempre teve este nome. Antes, este nome descritivo foi-lhe dado
por ele ter adotado um proceder de oposição e resistência a Deus. Não
se fornece o nome que ele tinha antes disso. Deus é o único Criador, e
“perfeita é a sua atuação”, sem injustiça ou gravame. (De 32:4) Portanto,
aquele que se tornou Satanás, quando foi criado era uma criatura
perfeita e justa de Deus. É uma pessoa espiritual, pois compareceu na
presença de Deus no céu. (Jó caps. 1, 2; Re 12:9) Jesus Cristo disse a
respeito dele: “Esse foi um homicida quando começou, e não
permaneceu firme na verdade, porque não há nele verdade.” (Jo 8:44;
1Jo 3:8) Jesus mostra com isso que Satanás outrora estava na verdade,
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mas a abandonou. A partir do seu primeiro ato premeditado em desviar


Adão e Eva de Deus, ele era homicida, porque causou com isso a morte
de Adão e Eva, o que, por sua vez, causou a morte dos descendentes
deles. (Ro 5:12) Em toda a Escritura, as qualidades e ações que lhe são
atribuídas podiam ser atribuídas apenas a uma pessoa, não a um
princípio abstrato do mal. É evidente que os judeus, e Jesus e seus
discípulos, sabiam que Satanás existia como pessoa.

Assim, de um começo justo e perfeito, esta pessoa espiritual desviou-se


para o pecado e a degradação. O processo que resultou nisso é descrito
por Tiago, que escreve: “Cada um é provado por ser provocado e
engodado pelo seu próprio desejo. Então o desejo, tendo-se tornado
fértil, dá à luz o pecado; o pecado, por sua vez, tendo sido consumado,
produz a morte.” (Tg 1:14, 15) No proceder adotado por Satanás parece
haver, em alguns sentidos, um paralelo com o do rei de Tiro, conforme
descrito em Ezequiel 28:11-19. — Veja PERFEIÇÃO (O primeiro pecador
e o rei de Tiro).

Portanto o relato bíblico torna claro que foi Satanás quem falou por meio
de uma serpente, seduzindo Eva a desobedecer à ordem de Deus. Eva,
por sua vez, persuadiu Adão a adotar o mesmo proceder rebelde. (Gên
3:1-7; 2Co 11:3) Em conseqüência do uso que Satanás fez da serpente,
a Bíblia dá a Satanás o título de “Serpente”, que passou a significar
“enganador”; tornou-se também “o Tentador” (Mt 4:3) e mentiroso, “o pai
da mentira”. — Jo 8:44; Re 12:9.

Suscitada a Questão da Soberania. Quando Satanás se dirigiu a Eva


(através da fala da serpente), ele na realidade desafiou a legitimidade e
justiça da soberania de Jeová. Deu a entender que Deus negava
injustamente algo à mulher; declarou também que Deus era mentiroso ao
dizer que ela morreria se comesse do fruto proibido. Além disso, Satanás
induziu-a a crer que ela ficaria livre e independente de Deus, tornando-se
como Deus. Por meio disso, esta iníqua criatura espiritual fez-se superior
a Deus aos olhos de Eva, e Satanás tornou-se o deus dela, embora Eva,
na ocasião, evidentemente não conhecesse a identidade daquele que a

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desencaminhava. Com esta ação dele, pôs o homem e a mulher sob a


sua liderança e controle, erguendo-se como deus rival em oposição a
Jeová. — Gên 3:1-7.

A Bíblia, ao levantar o véu para fornecer um vislumbre de assuntos


celestiais, revela que Satanás, mais tarde, como deus rival, compareceu
perante Jeová no céu, desafiando Jeová na face, dizendo que podia
desviar Dele Jó, Seu servo, e assim, por inferência, todos os servos de
Deus. Na realidade, acusou Deus de dar injustamente a Jó tudo, junto
com plena proteção, para que ele, Satanás, não pudesse testar Jó e
mostrar o que este realmente tinha no coração, o qual era mau, segundo
Satanás insinuou. Deu a entender que Jó servia a Deus primariamente
por motivos egoístas. Satanás tornou claro este ponto do seu argumento
ao dizer: “Pele por pele, e tudo o que o homem tem dará pela sua alma.
Ao invés disso, estende agora tua mão, por favor, e toca-lhe até o osso e
a carne, e vê se não te amaldiçoará na tua própria face.” — Jó 1:6-12;
2:1-7; veja SOBERANIA.

Neste caso especial, Jeová permitiu que Satanás causasse calamidade a


Jó por não interferir quando Satanás fez realizar uma incursão de
assaltantes sabeus, bem como a destruição de rebanhos e pastores por
aquilo que o mensageiro de Jó chamou de “o próprio fogo de Deus”
desde os céus; não se declara se este era relâmpago ou outro fogo.
Satanás causou também uma invasão de três bandos de caldeus, bem
como um vendaval. Estas coisas causaram a morte de todos os filhos de
Jó e destruíram suas propriedades. Por fim, Satanás infligiu ao próprio Jó
uma repugnante doença. — Jó 1:13-19; 2:7, 8.

Essas coisas revelam a potência e o poder dessa criatura espiritual,


Satanás, bem como sua atitude feroz e assassina.

É importante notar, porém, que Satanás reconheceu sua impotência em


face da ordem expressa de Deus, pois ele não questionou o poder e a
autoridade de Deus, quando este o restringiu de tirar a vida de Jó. — Jó
2:6.

Contínua Oposição a Deus. Por desafiar a Deus e acusar os servos de


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Deus de falta de integridade, Satanás viveu à altura do seu título “Diabo”,


que significa “Caluniador”, título que mereceu por ter caluniado a Jeová
Deus no jardim do Éden.

Outros demônios iníquos juntaram-se a ele. Antes do Dilúvio dos dias


de Noé, parece que outros anjos de Deus abandonaram a sua própria
moradia correta nos céus, bem como suas posições designadas ali.
Materializaram corpos humanos, passaram a morar na terra, casaram-se
com mulheres e produziram descendentes chamados nefilins. (Gên
6:1-4; 1Pe 3:19, 20; 2Pe 2:4; Ju 6; veja FILHO[S] DE DEUS; NEFILINS.)
Estes anjos, tendo abandonado o serviço de Deus, passaram a estar sob
o controle de Satanás. Por isso, Satanás é chamado de “o governante
dos demônios”. Num caso, quando Jesus expulsou demônios dum
homem, os fariseus acusaram-no de fazer isso pelo poder de “Belzebu, o
governante dos demônios”. Que eles se referiam a Satanás é mostrado
pela resposta de Jesus: “Se Satanás expulsa a Satanás, ele ficou
dividido contra si mesmo.” — Mt 12:22-27.

O apóstolo Paulo associa Satanás com “as forças espirituais iníquas nos
lugares celestiais” e chama estes de “os governantes mundiais desta
escuridão”. (Ef 6:11, 12) Satanás, como força governante no domínio
invisível logo acima da terra, é “o governante da autoridade do ar”. (Ef
2:2) Revelação (Apocalipse) mostra ser ele quem está
“desencaminhando toda a terra habitada”. (Re 12:9) O apóstolo João
disse que “o mundo inteiro jaz no poder do iníquo”. (1Jo 5:19) Portanto,
ele é “o governante deste mundo”. (Jo 12:31) É por isso que Tiago
escreveu que “a amizade com o mundo é inimizade com Deus”. — Tg
4:4.

Sua Luta Para Destruir a ‘Semente’. Satanás fez logo cedo esforços
para bloquear a promessa do “descendente (lit.: semente)” a vir através
de Abraão. (Gên 12:7) Evidentemente, tentou fazer com que Sara fosse
contaminada, a fim de que ficasse imprópria para dar à luz a semente;
mas Deus a protegeu. (Gên 20:1-18) Fez todo o possível para destruir
aqueles que Deus escolhera como semente de Abraão, a nação de

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Israel, por induzi-los a pecar e trazer outras nações contra eles,


conforme mostra toda a história bíblica. Um ponto alto nas tentativas de
Satanás na sua luta contra Deus, e que parecia ter sido coroado de êxito,
foi atingido quando o rei da Terceira Potência Mundial da história bíblica,
Babilônia, tomou Jerusalém, derrubou o governo do Rei Zedequias, da
linhagem de Davi, e destruiu o templo de Jeová, desolando Jerusalém e
Judá. — Ez 21:25-27.

A dinastia governante de Babilônia, como instrumento de Satanás,


inicialmente encabeçada por Nabucodonosor, manteve Israel no exílio
por 68 anos, até Babilônia ser derrubada. Babilônia nunca teve a
intenção de soltar seus cativos, e assim refletia as jactanciosas e
ambiciosas tentativas do próprio Satanás como deus rival do Soberano
Universal, Jeová. Os reis babilônios, que adoravam seu deus-ídolo
Marduque, a deusa Istar e uma hoste de outros deuses, na realidade
eram adoradores dos demônios, e, fazendo parte do mundo que está
afastado de Jeová, estavam sob o domínio de Satanás. — Sal 96:5; 1Co
10:20; Ef 2:12; Col 1:21.

Satanás encheu o rei de Babilônia da ambição de ter domínio completo


sobre a terra, mesmo sobre o “trono de Jeová” (1Cr 29:23) e sobre as
“estrelas de Deus”, os reis da linhagem de Davi sentados no trono no
monte Moriá (por extensão, Sião). Este “rei”, quer dizer, a dinastia de
Babilônia, ‘enalteceu-se’ no coração, e era aos seus próprios olhos e aos
olhos dos seus admiradores como alguém “brilhante”, “filho da alva”. (Em
algumas traduções reteve-se o termo da Vulgata latina, “Lúcifer”.
Todavia, este é apenas a tradução da palavra hebraica heh·lél,
“brilhante”. Heh·lél não é nome, nem título, mas, antes, um termo
descritivo da posição jactanciosa adotada pela dinastia de reis de
Babilônia da linhagem de Nabucodonosor.) (Is 14:4-21) Visto que
Babilônia era instrumento de Satanás, seu “rei” refletia o desejo
ambicioso do próprio Satanás. Novamente, Jeová veio salvar seu povo
por restabelecê-lo na sua terra, até que viesse a verdadeira Semente
prometida. — Esd 1:1-6.

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Esforços para fazer Jesus tropeçar. Satanás, sem dúvida,


identificando Jesus como o Filho de Deus e aquele de quem se
profetizou que lhe machucaria a cabeça (Gên 3:15), fez tudo o que podia
para destruir Jesus. Mas quando o anjo Gabriel anunciou a Maria a
concepção de Jesus, ele lhe disse: “Espírito santo virá sobre ti e poder
do Altíssimo te encobrirá. Por esta razão, também, o nascido será
chamado santo, Filho de Deus.” (Lu 1:35) Jeová protegeu seu Filho. Os
esforços de destruir Jesus ainda criança não foram bem sucedidos. (Mt
2:1-15) Deus continuou a proteger Jesus durante a juventude deste.
Após o batismo de Jesus, Satanás se dirigiu a ele, no ermo, com três
fortes tentações diferentes, testando-o cabalmente na questão da
devoção a Jeová. Em um dos seus apelos, Satanás mostrou a Jesus
todos os reinos do mundo, afirmando que eram seus. Jesus não
contradisse esta alegação. Não obstante, Jesus negou-se a pensar
mesmo por um só instante a tomar qualquer “atalho” para obter um
reinado, nem considerou por um momento fazer algo que agradasse
apenas a ele mesmo. Sua resposta imediata a Satanás foi: “Vai-te,
Satanás! Pois está escrito: ‘É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é
somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.’” Nisto, “o Diabo . . .
retirou-se dele até outra ocasião conveniente”. (Mt 4:1-11; Lu 4:13) Isto
ilustra a veracidade das palavras de Tiago escritas mais tarde: “Oponde-
vos ao Diabo, e ele fugirá de vós.” — Tg 4:7.

Jesus sempre esteve atento ao perigo das maquinações de Satanás e


que Satanás queria causar a destruição dele por fazê-lo ter idéias
contrárias à vontade de Jeová. Isto foi demonstrado quando Pedro, em
certa ocasião, embora com boas intenções, realmente pôs uma tentação
no caminho dele. Jesus havia mencionado os sofrimentos e a morte que
iria ter. “Em vista disso, Pedro, tomando-o à parte, principiou a censurá-
lo, dizendo: ‘Sê benigno contigo mesmo, Senhor; não terás
absolutamente tal destino.’ Mas ele, voltando-lhe as costas, disse a
Pedro: ‘Para trás de mim, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço,
porque não tens os pensamentos de Deus, mas os de homens.’” — Mt
16:21-23.

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Durante todo o seu ministério, Jesus esteve em perigo; Satanás usou


agentes humanos para se oporem a Jesus, tentando fazê-lo tropeçar ou
matá-lo. Em certa ocasião, o povo estava prestes a tomar Jesus e fazê-lo
rei. Mas ele nem pensou em tal coisa; aceitaria o reinado apenas no
tempo e do modo de Deus. (Jo 6:15) Em outra ocasião, os da sua própria
cidade tentaram matá-lo. (Lu 4:22-30) Ele foi constantemente hostilizado
por aqueles que Satanás usou para tentar enlaçá-lo. (Mt 22:15) Mas,
Satanás fracassou em todos os seus esforços de fazer Jesus pecar
mesmo no mínimo pensamento ou ato. Satanás foi provado cabalmente
ser mentiroso, e fracassou no seu desafio à soberania de Deus e à
integridade dos servos de Deus. Conforme Jesus disse pouco antes da
sua morte: “Agora há um julgamento deste mundo; agora será lançado
fora o governante deste mundo” — totalmente desacreditado. (Jo 12:31)
Satanás, por meio do pecado, dominava toda a humanidade. Mas Jesus,
sabendo que Satanás em breve lhe causaria a morte, podia dizer, depois
de celebrar sua última Páscoa com os seus discípulos: “O governante do
mundo está chegando. E ele não tem nenhum poder sobre mim.” — Jo
14:30.

Poucas horas mais tarde, Satanás conseguiu fazer que Jesus fosse
morto, primeiro por controlar um dos apóstolos de Jesus, e depois por
usar os líderes judeus e a Potência Mundial Romana para executar
Jesus de modo doloroso e ignominioso. (Lu 22:3; Jo 13:26, 27; caps.
18, 19) Satanás agiu ali como “aquele que tem os meios de causar a
morte, isto é, o Diabo”. (He 2:14; Lu 22:53) Mas, neste respeito, Satanás
fracassou em promover sua causa; ele involuntariamente apenas
cumpriu profecias, que requeriam que Jesus morresse como sacrifício. A
morte de Jesus, sem ele ser culpado de algo, forneceu o preço de
resgate para a humanidade, e com a sua morte (e subseqüente
ressurreição por Deus) ele pôde então ajudar a humanidade pecaminosa
a escapar das garras de Satanás, pois, conforme está escrito, Jesus
tornou-se sangue e carne “para que, pela sua morte, reduzisse a nada
aquele que tem os meios de causar a morte, isto é, o Diabo, e para que
emancipasse todos os que pelo temor da morte estavam toda a sua vida

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sujeitos à escravidão”. — He 2:14, 15.

Continua a lutar contra os cristãos. Após a morte e ressurreição de


Jesus, Satanás continuou a travar uma luta árdua contra os seguidores
de Cristo. Os relatos no livro de Atos e nas cartas das Escrituras Gregas
Cristãs fornecem numerosas provas disso. Paulo disse que ele recebera
“um espinho na carne, um anjo de Satanás, para que [o] estivesse
esbofeteando”. (2Co 12:7) E, como no caso de Eva, Satanás disfarçava
sua verdadeira natureza e objetivo por “transformar-se em anjo de luz”, e
ele tem agentes que “também persistem em transformar-se em ministros
da justiça”. (2Co 11:14, 15) Exemplos destes eram os falsos apóstolos
que lutaram contra Paulo (2Co 11:13) e aqueles em Éfeso ‘que se diziam
judeus, e que não eram, mas eram sinagoga de Satanás’. (Re 2:9)
Satanás nunca pára de lançar “dia e noite” acusações contra os cristãos,
questionando a integridade deles, assim como fez com Jó. (Re 12:10; Lu
22:31) Mas os cristãos têm “um ajudador junto ao Pai, Jesus Cristo, um
justo”, que comparece perante a pessoa de Deus em seu favor. — 1Jo
2:1.

Seu Lançamento no Abismo e Destruição Final. Na ocasião em que


Satanás induziu Eva e depois Adão a se rebelarem contra Deus, este
disse à serpente (na realidade falando a Satanás, visto que o mero
animal não entenderia as questões envolvidas): “Pó é o que comerás
todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre o
teu descendente [literalmente: semente] e o seu descendente. Ele te
machucará a cabeça e tu lhe machucarás o calcanhar.” (Gên 3:14, 15)
Deus fez ali saber que Satanás, expulso da organização santa de Deus,
não teria nenhuma esperança sustentadora da vida, mas como que
‘comeria pó’ até morrer. A ‘semente’ por fim lhe machucaria a cabeça, o
que significaria uma ferida mortal. Quando Cristo esteve na terra, os
demônios o identificaram como Aquele que os lançaria no “abismo”, que
evidentemente era uma condição de restrição chamada no relato
paralelo de ‘tormento’. — Mt 8:29; Lu 8:30, 31; veja TORMENTO.

No livro de Revelação encontramos uma descrição dos últimos dias de

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Satanás e o fim dele. Revelação relata que, quando Cristo assume o


poder do Reino, Satanás é lançado fora do céu para a terra, não mais
tendo acesso aos céus, assim como tinha nos dias de Jó e nos séculos
que se seguiram. (Re 12:7-12) Depois desta derrota, Satanás tem
apenas um “curto período de tempo”, durante o qual trava guerra com
“os remanescentes da sua semente [i.e., da mulher], que observam os
mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus”. Nos
seus esforços de devorar os remanescentes da semente da mulher, ele é
chamado de “o dragão”, devorador ou esmagador. (Re 12:16, 17;
compare isso com Je 51:34, onde Jeremias fala por Jerusalém e por
Judá, dizendo: “Nabucodorosor, rei de Babilônia, . . . tragou-me como
cobra grande [ou: “dragão”, n].”) Na descrição anterior da sua luta contra
a mulher e de seus esforços de devorar-lhe o filho varão, ele é retratado
como “um grande dragão cor de fogo”. — Re 12:3.

O capítulo 20 de Revelação descreve Satanás ser amarrado e lançado


no abismo por mil anos, pelas mãos de um grande anjo — sem dúvida
Jesus Cristo, que tem a chave do abismo e que é a ‘semente’ que havia
de machucar a cabeça de Satanás. — Compare isso com Re 1:18; veja
ABISMO.

O derradeiro esforço de Satanás culmina numa derrota permanente. A


profecia diz que ele há de ser solto “por um pouco”, assim que terminar o
Reinado Milenar de Cristo, e que ele liderará pessoas rebeldes num
outro ataque contra a soberania de Deus; mas ele (junto com os
demônios) é lançado no lago de fogo e enxofre, a destruição eterna.
— Re 20:1-3, 7-10; compare isso com Mt 25:41; veja LAGO DE FOGO.

O que quer dizer ‘entregar alguém a Satanás para a destruição da


carne’?

Ao instruir a congregação em Corinto sobre como agir para com um


membro da congregação, que iniquamente havia cometido incesto com a
esposa de seu pai, o apóstolo Paulo escreveu: “[Entregai] tal homem a
Satanás, para a destruição da carne.” (1Co 5:5) Era a ordem de expulsar
o homem da congregação, cortando toda a associação com ele. (1Co

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5:13) Entregá-lo a Satanás o colocaria fora da congregação e no mundo


do qual Satanás é deus e governante. Este homem, igual a “um pouco
de fermento” na “massa toda”, era a “carne”, ou o elemento carnal na
congregação; e por remover este homem incestuoso, a congregação de
mentalidade espiritual destruiria a “carne” no meio dela. (1Co 5:6, 7) De
modo similar, Paulo entregou Himeneu e Alexandre a Satanás, porque
eles haviam deixado de lado a fé e a boa consciência, e haviam sofrido
naufrágio no que se referia à sua fé. — 1Ti 1:20.

Mais tarde, o homem incestuoso em Corinto parece ter-se arrependido


do seu proceder errado e ter-se endireitado, o que induziu o apóstolo
Paulo a recomendar sua readmissão na congregação. Exortando-a ao
perdão, apresentou como um dos motivos “que não sejamos
sobrepujados por Satanás, pois não desconhecemos os seus desígnios”.
(2Co 2:11) No primeiro caso, Satanás fizera a congregação ficar numa
condição ruim pela qual teve de ser repreendida pelo apóstolo, porque
havia sido leniente demais, realmente deixando o homem iníquo
continuar com a sua prática sem levar em consideração o vitupério que
isso causava, estando ‘enfunada’ por permitir isso. (1Co 5:2) Por outro
lado, se fossem agora ao outro extremo e se negassem a perdoar ao
arrependido, Satanás os venceria em outro sentido, a saber, de se
aproveitar de ficarem duros e implacáveis. Por meio da Palavra de Deus,
os cristãos são esclarecidos para se darem conta da existência de
Satanás, do poder, intenção e objetivos dele, e da sua maneira de agir,
para que possam combater este adversário espiritual com as armas
espirituais providas por Deus. — Ef 6:13-17.

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