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Fake News –

- Boatos e informações falsas sempre existiram.

É como a fofoca que ouvimos e queremos passar adiante. O problema é que com a internet, essa fofoca
chega a milhares de pessoas e pode acabar com a imgem de algo ou alguém.

- Hoje, especialmente pelas redes sociais, a circulação dessas falsas informações se alastram em uma
velocidade nunca antes vista.

- Pode advir da negligência boatos ou notícias mal-apuradas, mas tem sido utilizada principalmente como
arma política, na busca por vantagens ou tentativa de destruir a reputação de adversários.

Conselho da Europa: CLASSIFICAÇÃO (desordem informacional):

1. DESINFORMAÇÃO: notícias falsas deliberadamente criadas e espalhadas para prejudicar uma pessoa,
um grupo social, uma organização ou um país.

2. NOTÍCIA FALSA PROPRIAMENTE DITA: compartilhada por uma pessoa desavisada que a princípio
não tinha a intenção de prejudicar alguém. Como aqui o critério não é a má-fé, incluem-se até reportagens
com erros causados por falhas na apuração.

3. MÁ-INFORMAÇÃO: notícias que, embora tenham bases reais, são editadas e disseminadas com a
finalidade de causar danos, por exemplo, revelando publicamente temas da esfera privada.

- Com a evolução da tecnologia a situação deve se agravar: especialistas já trabalham com as DEEP NEWS
(ou Deep fake news- falsificação profunda) que são vídeos e áudios editados através da inteligência
artificial.

- Pesquisas mostram que o público tem dificuldade em distinguir boatos de informações confiáveis.

- Valendo-se disso, grupos ou pessoas especializam-se em construir notícias falsas, sempre polêmicas, com
o objetivo de espalhá-las na internet.

- Mas o que eles ganham? - Sites lucram com a venda de anúncios. Quanto maior a audiência da página
(medida por visualizações), mais ela ganhará com publicidade.

- Um exemplo foi março de 2016, comas grandes manifestações pró-impeachment: o Pensa Brasil, alcançou
3,2 milhões de visitantes únicos e 10,7 milhões de páginas vistas. Segundo profissionais do mercado o lucro
pode ser de 100 a 150 mil por mês, metade fica com o intermediário e metade com o dono do site.

“Quem precisa saber o que é verdade ou mentira é quem lê a matéria” – Beto Silva, dono do Pensa Brasil, de
Poços de Caldas (MG).

- 47% dos brasileiros usavam redes sociais como fonte de notícias em 2013; em 2016 o índice subiu para
72%.

As notícias falsas se disseminam muito mais rápido do que as verdadeiras: tem 70% mais chance de serem
retransmitidas.

A construção noticiosa a partir da novidade é um dos fatores da rápida disseminação. Ex: quando Marisa
morreu, correu na internet a notícia falsa de que ela teria sido vista viva na Itália.
O grande desafio é que as medidas tomadas para coibir notícias falsas não podem afetar a liberdade de
expressão.

O Marco Civil da internet, de 2014, isenta de responsabilidade a empresa que abriga o conteúdo, mas
juristas afirmam que Facebook tem obrigação de retirar do ar, se notificadas, a calúnia, a injúria ou a
difamação, sob pena de conivência.

Importância do jornalismo: NA SELEÇÃO DA INFORMAÇÃO CORRETA, BEM APURADA, QUE SE


VALE DE REGRAS COMO A ÉTICA, A ISENÇÃO, OUVIR TODOS OS LADOS, ETC.

AGÊNCIAS DE CHECAGEM: LUPA, TRUCO E AOS FATOS.

EXEMPLO LUPA: discurso de Lula no último sábado.

MEDIDAS PARA MELHORAR A SITUAÇÃO:

a) obter maior transparência na divulgação de notícias online, inclusive em relação a como os dados pessoais
são usados para direcionar informações aos leitores;

b) promover competências em educação para a mídia ("media literacy"), a fim de auxiliar usuários a navegar
num mundo com superabundância de informação;

c) desenvolver instrumentos e ferramentas para que jornalistas, aliados a cidadãos, possam combater a
desinformação;

d) impulsionar a diversidade e a sustentabilidade dos meios de comunicação;

e) estimular estudos continuados sobre o impacto da desordem informacional, tratando deles com análises
científicas.

1. Nunca compartilhe antes de ler


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