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PATOLOGIA

ÁUDIO 20:
Edema Inflamatório/Alérgico: Edema de glote (sinal de ?). Indivíduos que são picados
pelo barbeiro, de manhã costumam ter a pálpebra (local onde o barbeiro picou)
edemaciada. Pessoas que tem problemas de cardiopatia, o lado do rosto que a pessoa
dorme (direito ou esquerdo), costuma levantar inchado. Isso denota uma retenção de
líquido.
Edema Hemodinâmico: causados pela insuficiência cardíaca. Se o coração é maior
que metade de um hemitorax, está dilatado. Quando o indivíduo tem edema pulmonar,
começa a reter líquido na pequena circulação e tem dificuldade respiratória, pois o
coração está tendo dificuldade para bombear – coração insuficiente (doença de Chagas,
envelhecimento, múltiplos infartos).
Edema pela Hipoproteinemia: queda na quantidade de proteína sanguínea (comum
em indivíduos renais crônicos ou agudos, ex: glomerulonefrite. Indivíduos perdem
proteína pela urina – urina que espuma demais. É normal proteinúria pela manhã).
Linfedema: Pode ser congênito (genes recessivos se manifestaram), elefantíase.
Ocorre quando a linfa corporal se acumula nos tecidos moles do corpo, habitualmente
no braço ou na perna. O sistema linfático é constituído por vasos e gânglios linfáticos
que se distribuem por todo o corpo. Os vasos linfáticos transportam a linfa para os
gânglios linfáticos, que filtram os resíduos, devolvendo o líquido ao sangue. Se os vasos
ou gânglios forem lesados, removidos ou se há uma obstrução dificultando o retorno
dessa linfa, ela poderá acumular-se, provocando aumento de volume dos braços ou
pernas afetadas.
Tipos de edema:
- Anasarca: inchaço distribuído por todo o corpo.
- Ascite, ou barriga d'água: causa inchaço no abdômen, líquido na cavidade peritoneal
(normalmente relacionado com a obstrução do sistema porta hepático).
- Derrame pleural: presença de líquido no espaço pleural (entre a pleura visceral e a
pleura parietal, existe o espaço virtual).
No pericárdio também pode ocorrer derrame, havendo então o tamponamento cardíaco.
Exsudato: líquido inflamatório extra vascular – pús (presença de material necrótico,
bactéria, linfócito. Material denso, densidade maior que 1020, mais denso que o plasma
- diferencia através de um densímetro). Mais viscoso. Rico em proteínas.
Transudato: ultra filtrado do plasma, líquido não inflamatório. Densidade menor que
1012. Menos viscoso.
Hemorragia: é a saída de sangue dos vasos e/ou do coração. Situações em havendo
ferimento ou não (pode ser natural – epistaxe: sangramento nasal).
Trígono da hemostasia: vascularização, fatores de coagulação, plaquetas. Se
algumas destas coisas falharem, haverá uma hemorragia incontrolável.
São 12 fatores de coagulação, para a formação do coágulo. Cascata da coagulação:
existem 2 vias: intrínseca (pré-calicreína converte-se em calicreína e esta ativa o fator
XII – fator de Hageman. O fator XII ativado acaba convertendo mais pré-calicreína em
calicreína e ativando o fator XI. Na presença de íons cálcio, o fator XI ativado ativa o IX.
Por sua vez o fator IX ativado junto com o fator VIII ativado, levam à ativação do fator X.
Deste modo, o complexo enzimático constituído pelo fator X ativado, juntamente com o
fator V ativado e Ca++, denomina-se de Protrombinase) e extrínseca (Após a lesão
vascular, o fator tecidual (fator III) é lançado e forma junto ao fator VII ativado um
complexo (Complexo FT-FVIIa) que irá ativar os fatores IX e X. O fator X ativado junto
ao fator V ativado formam um complexo (Complexo protrombinase) que irá ativar a
protrombina em trombina).
Do mesmo modo que tem um sistema de coagulação, existe também um sistema
fibrinolítico para conter o tamanho do coágulo. (Coagulação intravascular disseminada).
Congestão passiva e ativa: é a repleção sanguínea do leito capilar. Ativa: causada por
uma dilatação arterial ou arteriolar que provoca um aumento do fluxo sanguíneo nos
leitos capilares, com abertura da capilares inativos. Passiva: decorre de diminuição da
drenagem venosa. (Processo de hepatização – vermelhidão).
Trombose: distúrbio da hemostasia com a coagulação do sangue no sistema vascular.
Tríade de Virchow (explica porque ocorre a trombose): Alterações da parede vascular
(lesão endotelial) + alterações dos constituintes do sangue (hipercoaguabilidade) +
alterações do fluxo sanguíneo (anormal, reduzido). Em havendo a ocorrência destes 3
fatores, ocorre a trombose.
Pacientes que irão ficar muito tempo internados, normalmente fazem a profilaxia para
tromboembolismo, através do uso de anticoagulante.
Embolia: êmbolos (trombo móvel) são fragmentos de trombos, gorduras, gases e
corpos estranhos carreados pelo sangue.
Tipos:
- Tromboembolia: trombo + êmbolo. Tromboembolismos podem causar infarto.
- Embolia gasosa: êmbolo de gás. Normalmente ocorre em punção de vaso próximo
do coração.
- Embolia gordurosa: êmbolo de gordura. Ex: lipoaspiração.
- Embolia de medula óssea: comum em fratura de membro inferior. Fragmentos de
medula óssea caracterizados pela presença de gordura e células hematopoética são
por vezes encontrados na circulação sanguínea em casos de traumatismo ósseo.
- Embolia de placa ateromatosa: material proveniente da ulceração de grandes placas
ateromatosas pode cair na circulação e se alojar em pequenas artérias sistêmicas,
particularmente dos rins e do cérebro. No cérebro, pode determinar ataques de isquemia
transitória.
- Embolia de líquido amniótico: na hora do parto o líquido amniótico pode refluir,
causando coagulação intravascular disseminada na mãe.

ÁUDIO 21:
Doenças nutricionais: alteração da relação entre a oferta e o consumo das reservas
orgânicas de nutrientes.
Alimentação antes dos 6 meses de idade: leite materno. Leite de vaca tem muita gordura
e pouco carboidrato, é necessário maternizar ou fazer uso de leite em pó (nestogeno).
Amamentação pode ser método anticonceptivo até 1 ano.
Dieta normal: carboidratos, fibras, proteínas, gorduras.
Desidratação:
- Marasmo: desnutrição energético-proteica equilibrada. A criança fica desidratada,
perde peso, tem diarreia, pele com aspecto pastoso, fica apática, chorosa.
- Kwashiorkor: desnutrição predominante proteica. Criança fica inchada, apática, tem
lesões de pele.
Anorexia: distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do que é
considerado saudável para a idade e altura. Indivíduo se enxerga obeso, frequente em
mulheres, utiliza laxantes diuréticos.
Bulimia: distúrbio alimentar no qual uma pessoa oscila entre a ingestão exagerada de
alimentos, com um sentimento de perda de controle sobre a alimentação, e episódios
de vômitos ou abusos de laxantes para impedir o ganho de peso.
Vigorexia: doença relacionada a distorção da imagem que leva seu portador a buscar
cada vez mais intensamente a definição muscular. Indivíduo se enxerga franzino,
frequente em homens, utiliza anabolizantes.
Vitaminas hidrossolúveis (não causam hipervitaminose, apenas hipovitaminose):
complexo B e vitamina C (ácido ascórbico – favorece a manutenção do endotélio
capilar). Falta de vitamina C, causa escorbuto.
B1 (tiamina): age principalmente no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e
aminoácidos.
B2 (riboflavina): age combatendo os radicais livres.
B3 (niacina): age combatendo os radicais livres. (Falta de niacina e triptofano, causa
pelagra).
B5 (ácido pantotênico): age no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e
aminoácidos.
B6 (piridoxina): importante para a produção de glóbulos vermelhos.
Vitaminas lipossolúveis (causa hipovitaminose e hipervitaminose): A (caroteno –
visão, pele), D (calciferol – ajuda na absorção do cálcio, desenvolvimento dos ossos,
dentes, depende do sol. Falta de vitamina D, causa raquitismo), E (tocoferol -
fertilidade e oxigenação celular), K (coagulação do sangue).
Sais minerais: Cálcio (contração muscular), ferro (necessário para o sangue), iodo
(necessário para a tireóide), sódio e cloro (equilíbrio da água), potássio (condução
elétrica e eliminação de sais), fósforo (gera o fosfato de cálcio – formação do osso),
selênio (antioxidante), zinco (anti stress), enxofre (pele), magnésio (articulações).
Obesidade: causa artéria endurecida, infarto, hipertensão, diabetes, cálculo na
vesícula, artrose, varizes, hérnia de disco, pé chato.
ÁUDIO 22:
Patologia dos processos inflamatórios:
Agentes infecciosos: protozoários, príons, bactérias, vírus (bacteriófagos - vírus de
DNA, pode causar câncer), helmintos. Estes agentes possuem tropismo por
determinados órgãos.
Vírus que causa doença em humanos, quando passa por um hospedeiro animal, tem
tendência a atenuar. Houve a exceção do vírus H1N1, que ao passar pela ave se
tornou mais virulento.
A transmissão das doenças podem ocorrer de várias formas, pelo ar (gotículas -
espirro), alimento, água, contato com objetos contaminados, vetores, contato sexual,
absorção pela pele. Na natureza ou nos organismos, existem os reservatórios (onde a
doença pode ficar armazenada). Transmissão imediata (aquele que vai transmitir a
doença). Indivíduo suscetível.

Doenças comuns da infância: sarampo, caxumba

Doença aguda: até 30 dias.

Doença subaguda: alguns meses.

Doença crônica: meses ou anos.

Fase de pré-patogênese (pré-patológica): Interação dos fatores exógenos e


endógenos que fazem com que a doença se instale. Não há doença, mas existem
condições que favorecem seu aparecimento.
Fase patogênica pré-clínica: A doença é assintomática. O organismo já apresenta
alterações. Termina com o aparecimento dos sintomas ou sinais da doença.
Fase clínica: a doença se encontra em estágio adiantado. Diferentes graus de
comprometimento do organismo.

Fase de incapacidade residual: Se a doença não progrediu até a morte ou não


houve cura completa, as alterações anatômicas e funcionais se estabilizam, deixando
sequelas.
Sempre vai existir uma fase inicial, na qual o organismo busca uma resposta imune e
após uma resposta adaptativa. Normalmente, a grande maioria das doenças vai gerar
uma imunidade permanente, salvo algumas exceções.
Grande parte dos casos ficam abaixo do horizonte clínico (início dos sintomas) e,
portanto, não podem ser identificados com fundamento em sinais e sintomas, essa
situação pode ser entendida como conceito de “iceberg”.
Doença de baixa virulência: ex: poliomielite, 0,1 a 1% dos infectados terão
manifestações clínicas.
Doença de alta virulência: ex: raiva, 100% dos infectados terão manifestações
clínicas.
Peste negra: A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser
humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos ou outros roedores.
Existe 3 formas: peste bubônica (infecção das glândulas linfáticas as quais se tornam
inchadas e dolorosas. São conhecidas como bubões), peste pneumônica (afeta o sistema
respiratório), peste septicêmica (afeta a circulação sanguínea).

Endemia: doença que ocorre na população, mas que tem um número de casos
constantes.
Epidemia: quando uma doença surge em surto, ou seja, num determinado momento
ocorre o aumento de casos na população.
ÁUDIO 23:
Varíola/smallpox: (foi extinta pela vacinação), maligna. Inicia com máculas, pápulas,
vesículas, pústulas estas rompem formando crostas, após as crostas ulceram e vem a
fase das cicatrizes. Período de 14 a 21 dias. (1 indivíduo pode contaminar 16
indivíduos).
Varicela/chickenpox: (ainda ocorre), benigna. Só ficam cicatrizes se houver infecção
secundária.
Sarampo: doença exantemática (causa vermelhidão no corpo). DCI -> doença comum
da infância. Faz parte do programa de vacinação do governo. Mesmo tomando a
vacina é possível ter a doença, porém na forma mais branda. Causada por um vírus
chamado Morbillivirus. O vírus penetra pelas vias aéreas superiores, se instala nas
mucosas nasais, começa a se reproduzir, vai para o sistema linfático, após adquirir
uma quantidade crítica de vírus (fase de incubação inicial, de 10 a 14 dias), a pessoa
sente mal estar, indisposição, febre elevada, irritação do aparelho respiratório (tosse
seca, coriza), fenômenos oculares (conjuntivite, fotofobia, olhos vermelhos), após essa
fase, surge o exantema. A contaminação se dá pelas secreções nasofaríngeas
(perdigotos). A disseminação ocorre principalmente no inverno. Dois ou três dias
depois do início dos sintomas formam-se no interior da boca pequenos pontos
brancos, denominados sinais de Koplik. Entre três a cinco dias depois do início dos
sintomas aparece uma mancha vermelha e plana que geralmente tem início na face e
daí se espalha para o resto do corpo.
Complicações: pneumonias.
A vacina injetável não é 100% eficaz, é recomendado via oral.
Caxumba/parotidite epidêmica: DCI. É causada pelo vírus Paramyxovirus,
transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas
infectadas. Afeta principalmente as glândulas parótidas. Período de incubação: 18
dias. O vírus entra é pelo trato respiratório superior, após vai para os linfonodos,
quando termina o período de incubação passa para a corrente sanguínea (viremia).
Por conta do tropismo por glândulas acinosas, vai principalmente para as glândulas
parótidas, ou para as outras glândulas salivares. Podem ocorrer complicações, nas
quais o vírus pode ir para o pâncreas (pancreatite), testículos (orquite), ovários e mais
raramente para o sistema nervoso (meningocefalite).
Período prodrômico: anorexia, febre, dor de cabeça, mal estar.
Parotidite bilateral: ocorre em 70% dos casos. Inchaço das 2 glândulas parótidas.
Parotidite unilateral: ocorre em 20% dos casos. Inchaço em um dos lados da face.
Comprometimento simultâneo de todas as glândulas: ocorre em 10% dos casos.
Inchaço de todo o rosto.
A parótida inchada dói, fica tumefeita, dói para mastigar, ingerir e deglutir, pele fica
esticada. Permanece inchada 1/2 semanas.
Tratamento: sintomático, também é indicado colocar açúcar na boca para aumentar a
salivação e com isso drenar.
Podem ocorrer casos de caxumba sem inchaço da parótida.
A esterilidade é uma sequela rara e a letalidade é pequena.
Há relatos em que o vírus causou danos as Ilhotas de Langerhans, provocando
diabetes.
ÁUDIO 24:
Poliomielite/doença de Heine-Medin: causada por um vírus denominado Poliovírus,
possui 3 sorotipos, os 3 podem causar a forma paralítica. O vírus tem tropismo pela
medula espinal, lesando o corno anterior/motor. O vírus causa lesões nos nervos,
desta forma pode gerar também uma atrofia muscular flácida. A transmissão pode
ocorrer pela água, contato oral-fecal, oral-oral, alimentos. A doença deve ser evitada
através da vacinação (antigamente era utilizada a vacina Salk, porém a mesma não
conferia imunidade, então passou-se a utilizar a vacina Sabin). Atinge principalmente
crianças menores de 5 anos, mas pode atingir adultos. Nem todos os indivíduos que
tem contato com o vírus irão adquirir a doença, tendo a forma assintomática, como se
tivessem uma resistência natural. Outra parte da população pode ter uma forma
abortiva, na qual os sintomas são mínimos, podendo ficar uma sequela mínima. Em
outros, pode ocorrer uma meningite viral, mas não ocorre a paralisia. Em outros casos
pode ocorrer a poliomielite paralítica, que é a forma mais grave da doença, deixando
sequelas graves. O diagnóstico pode ser feito pela detecção do RNA viral por proteína
C reativa (exame caro), pelo isolamento e observação por microscopia eletrônica do
vírus em fluidos corporais.
(Antigamente, as pessoas que tinham a forma mais grave da doença, utilizavam o
chamado pulmão de aço ou ventilador de pressão negativa é um tipo de ventilador que
permite a uma pessoa respirar em caso de paralisia dos músculos da respiração).

Síndrome pós poliomielite: pode ocorrer em cerca de 50% dos indivíduos, mesmo
anos após a doença. Tendo como possível causa o excesso de fisioterapia.
Herpes simples: é uma infecção causada pelo vírus herpes humano (HSV 1 e 2),
DNA de fita dupla, linear. Considerada uma doença sexualmente transmissível. As
localizações mais frequentes são os lábios e a região genital, mas o herpes pode aparecer
em qualquer lugar da pele.

A transmissão ocorre por contato direto com secreções infectadas, quando a doença está
ativa (lesões). Período de incubação: 8 dias, transmissão: 4 a 12 dias após o aparecimento
dos primeiros sintomas. Mesmo nas manifestações assintomáticas ocorre a transmissão
do vírus.
A primeira infecção herpética, em geral, é subclínica. Após uma infecção primária, por
contato pessoa-pessoa, o vírus fica em estado de latência. Num determinado momento o
vírus é reativado e a doença surge. Este pode ser reativado pelo estresse, período
menstrual, exposição ao sol, trauma, infecção respiratória.

O herpes são vesículas agrupadas sobre uma base eritematosa (vermelha), passam para
a forma de pústula e após ulceram. Pode durar de 2 a 6 semanas. O indivíduo pode
apresentar dor, cefaleia, febre, ínguas. O tratamento é feito basicamente por meio de
medicamentos antivirais (aciclovir, fanciclovir).
Pode ocorrer conjuntivite herpética, herpes simples neonatal (graves sequelas
neurológicas), meningite, encefalite.
Citomegalovírus: possui 3 gêneros: herpes vírus humano 1 e 2 (herpes simples),
herpes vírus humano 3 (varicela – zoster), herpes vírus humano 4 (Epstein-Barr). A
citomegalovirose pode causar na criança uma infecção neonatal (icterícia,
esplenomegalia, exantema e anemia hemolítica), infecção perinatal ou infecção pós
natal (geralmente assintomática).
Esse vírus pode acometer qualquer órgão, mas predominantemente atinge glândula
salivar (criança) e pulmões – pneumonia (adultos). Surgem inclusões (núcleo,
citoplasma) nas células endoteliais e epiteliais, que são mais abundantes no epitélio
tubular renal, hepatócitos. Surge um pontilhado no interior das células, as mesmas
ficam agregantes (aumentam de tamanho). O diagnóstico é feito por biópsia e exame
anatomo-patológico.
Complicações neurológicas: retardo mental, retardo motor, calcificação intracraniana,
retinocoroidite, cegueira, convulsões, paralisia cerebral, diplegia espástica, surdez,
encefalite (mais frequente nas infecções congênitas), alteração inflamatória aguda
(meninges), lesões necróticas.

ÁUDIO 25:
Varicela – Zóster: vírus -> herpesvírus varicellae.
O fato de ter tido varicela, não impede de ter herpes zoster.
Nome popular: catapora.
Varíola: leva a morte, tem vacina. Centrífuga: atinge a periferia do corpo. Todas as
lesões estão no mesmo estágio.
Varicela: benigna. Não tem vacina. Centrípeta: atinge a parte central do corpo. Lesões
em vários estágios. Febre alta.
Lesão:
Mácula – pápula – vesícula – pústula – crosta- cicatriz. Período de incubação: 10 – 15
dias. Sintomas: semelhantes as outras viroses. Fase clínica: transmissibilidade, vírus
presente. Estado latente: portador são, é raro. Complicações: infecções secundárias,
cicatrizes, herpes zoster (infecta nervo oftálmico, intercostal).
Vírus do papiloma humano (HPV):
Tipos de lesões: Tipos mais comuns de HPV
Benignas da pele 1, 2, 3, 4, 10
Benigna da mucosa anogenital 6, 11, 40, 42, 43, 44, 53, 56, 66, 68
Malignas da mucosa anogenital 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 58
Verruga: neoplasia benigna. Verrugas comuns, planas, filiformes, plantares.
(Se houve alteração da diferenciação celular -> neoplasia maligna).
Exame de rastreamento: papanicolau.
Controle do vírus: vacina.
Patologia das infecções bacterianas:
Gonorréia/Blenorragia: Neisseria gonorrheae. (DST).
24 horas – 1 semana -> secreção purulenta.
Transmissão: relação sexual, parto (ocular), contaminação indireta, artefatos
contundentes.
Progressão: período curto (2 – 4 dias). Podendo chegar a 10 dias. Em casos
raríssimos até 30 dias. Homem: aparente. Ardência para urinar, febre, secreção
purulenta, prostatite, epididimite. Se não tratar -> artrite. Mulher: não aparente.
Incontinência urinária. (Bartolinite – drenar).
Complicações: pele (necrose), artrite, meningite, abscesso cerebral, oftalmia,
esterilidade.
Patogenia: patógeno intracelular facultativo.
Sítios de ligação: vitronectina e sindecan.
Internalização: depende de filamentos de actina da célula hospedeira.
Liberam peptideoglicanas e endotoxinas que induzem secreção de FNT – alfa
(causando insuficiência de sistemas e choque).
Virulência: existência de pílios e da proteína Opa. Estas estruturas permitem a bactéria
permanecer aderente à mucosa do trato urinário, resistindo ao jato de micção.
Diagnóstico: exames laboratoriais específicos, coleta “in vitro”, bacterioscopia em
gram, campo de cultura (72 horas), bactérias por mm².
Coqueluche/tosse comprida:
(DCI). Doença infecciosa aguda do trato respiratório (traqueia e brônquios), causada
por 3 bactérias do gênero Bordetella, sobretudo a B. pertussis. Ocorre no mundo todo
e afeta todas as faixas etárias. Doença emergente.
Adesão (proteínas) a superfície do epitélio respiratório, causa muita irritação -> tosse
(mecanismo de defesa).
É contagiosa.
Incubação: 6 – 20 dias. Maioria 7 – 10 dias.
Sintomas: primeiro estágio (7 – 10 dias) -> tosse com catarro, coriza, mal estar.
Segundo estágio (paroxístico): 10 – 14 dias. Tosse grave. Terceiro estágio
(convalescência): 4 – 6 semanas. Acessos de tosse menos frequentes e graves,
vômito diminui.
A doença é grave quando ataca menores de 1 ano de idade, subnutridos.
Lactentes, a asfixia e apneia, podem causar cianose.
As crises de tosse podem ser desencadeadas por bocejo.
Complicações; pneumonia (pode levar a morte). Se não for tratada ->
broncopneumonia, enfisema, dispneia.
B. pertussis: mais grave. B. parapertussis: mais branda. Uma não impede a outra.
Diagnóstico: “escutar a tosse”.
Transmissão: contato direto com doente, gotículas de secreção ou objetos
contaminados. Único hospedeiro é o homem. Aumento da incidência (outono e verão).
Período de transmissibilidade: inicia-se na fase catarral e dura até 3 semanas após o
inicio dos paroxismos.
Não confere imunidade transplacentária.
Faixa etária de risco: crianças.
Prevenção: vacina (DPT). Crianças a partir de 2 meses -> reação adversa.

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