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FACULDADE DE DIREITO
LICENCIATURA EM DIREITO
1° Grupo
FACULDADE DE DIREITO
LICENCIATURA EM DIREITO
1° Grupo
DISCENTES:
Débora Colher
Diana Pawandiwa
Dinazarda Liomba
Lezio Elidio
Murillo Sibinde
Orlando Matos
Tomazia Tomo
Pag - Pagina.
Sec - Seculo
I
Índice
Lista de abreviatura ........................................................................................................... i
Introdução ................................................................................................................. 2
1. CAPITULO I .................................................................................................. 3
2. CAPITULO II ................................................................................................ 4
Conclusão ............................................................................................................... 18
Bibliografia ............................................................................................................. 19
I
Introdução
O trabalho em abordagem tem como tema: Evolução Histórica do Direito de
trabalho na Idade Moderna Antes de falar propriamente Evolução Histórica do Direito
de trabalho na Idade Moderna é pertinente falar do surgimento do Direito do Trabalho
nasce como reacção aos acontecimentos da Revolução Industrial, para fixar controlos
para o sistema económico e conferir medidas de civilidade. É produto da reacção da
classe trabalhadora ocorrida no século XIX contra a utilização sem limites do trabalho
humano.
2
1. CAPITULO I
O direito comum com suas regras privadas de mercado não mais atendia aos
anseios da classe trabalhadora, oprimida diante da explosão do mercado de trabalho
ocorrido em virtude da descoberta da máquina a vapor, de tear, da luz e da consequente
revolução industrial. E a prática de que contrato faz lei entre as partes colocava o
trabalhador em posição inferior, que em face da necessidade, acabava por aceitar
qualquer tipo de cláusula contratual, submetendo-se as condições desumanas e
degradantes.2
1
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag .80
2
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.81
3
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag .81
4
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.81
3
A história do Direito do Trabalho se divide em quatro períodos: a Formação -
que surgiu na Inglaterra, com a primeira lei tutelar, intitulada Acto da Moral e da Saúde,
em que essa lei proibia o trabalho de menores à noite e por duração superior a 12 horas
diárias. Em 1813 se proibiu na França o trabalho de menores nas minas; em 1839 na
Alemanha, teve inicio a edição de normas sobre trabalho da mulher e do menor. E em
1824, na Inglaterra a coalizão deixa de ser crime.5
E no quarto período: a Autonomia (de 1919 aos dias actuais) caracteriza-se pela
criação da Organização Internacional do Trabalho, das Constituições do México (1919)
e da Alemanha (1919). A acção internacional desenvolve um bom trabalho de
universalização do Direito do Trabalho. O Tratado de Versailles (1919) desempenha
papel importante: em seu artigo 427 não admite que o trabalho seja mercadoria,
assegura jornada de 8 horas, igualdade de salário para trabalhadores de igual valor,
repouso semanal, inspecção do trabalho, salário mínimo.8
2. CAPITULO II
5
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.81.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.82.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.82.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.82.
4
lenha, carregar àgua e cozinhar os alimentos. As crianças ajudavam as mães na
machamba, na recolha de vegetais, tomavam conta dos irmãos mais novos e
afugentavam os animais. Os homens iam à caça e à pesca acompanhados dos mais
velhos. 9
A presença portuguesa não foi pacífica tendo eles que fazer amizades com
alguns mwenemutapas traidores como caso de Gatsi Rusere e Mavura.
Os camponeses eram recrutados pelos portugueses para trabalharem nas minas. As
mulheres e as crianças também eram obrigadas a trabalhar na mineração. Como este
trabalho de mineração ocupava muito tempo aos camponeses estes viram se obrigados a
abandonar o cultivo das terras e face a isto aumentava a fome nas aldeias.
Deste modo, os camponeses viram se obrigados a revoltarem-se contra os
Mwenemutapas.12
9
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.83.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.84.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.84.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.84.
5
sendo assim, estas terras passaram a ser alugadas aos antigos proprietários a prazo de
um tempo, passando deste modo a ser chamado de Prazeiros.13
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.85.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.85.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.85
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.86
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.87
6
As populações eram obrigadas a pagar o imposto de palhota em dinheiro, caso
não pagassem, eram presas e enviadas para o trabalho forçado nas plantações, na
construção de estradas.18
Todas essas atrocidades perpetradas pelos colonialismos teve como seu fim com
a conquista da independência a 25 de Junho de 1975, dai surge um novo direito
moçambicano, com a constituição de 1975, este que veio a consagrar o trabalho e a
educação como constituindo direitos e deveres de cada cidadão, e cabia ao estado a
materialização dos mesmos.19
3. CAPITULO III
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.87
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.90.
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XAVIER, Bernardo da Gama Lobo, Iniciação ao Direito do Trabalho, 3ª edição, verbo editora,
Lisboa, 1994, pág. 35
7
proprietário, estão submetidos ao ritmo de trabalho que lhes é imposto e recebem um
salário.21.
21
XAVIER, Bernardo da Gama Lobo Iniciação ao Direito do Trabalho, 3ª edição, verbo editora, Lisboa,
1994, pág. 35
22
XAVIER, Bernardo da Gama Lobo Iniciação ao Direito do Trabalho, 3ª edição, verbo editora, Lisboa,
1994, pág. 35
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: LTr.
2009.pag.88
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.91
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.91
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.92
8
Esta lei dispunha em seu artigo 7º que, todo homem é livre para dedicar-se ao
trabalho, profissão, arte ou oficio que achar conveniente, porém estará obrigado a
prover-se de uma licença, a pagar os impostos de acordo com as tarifas seguintes e a
conformar-se com os regulamentos da polícia que existam ou que se expeçam no
futuro.27
27
DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.92
28
Portal Escola. Pré-história, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade
Contemporânea.Disponível em: < http://www.portalescolar.net/2011/02/pre-historia-idade-antiga-idade-
media.html >. Acesso em: 22 abril. 2014. Pag. 35
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.92
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Paulo: Scipione, 2010.pag.92
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.92
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A inexistência de normas de tutela colocava a parte mais frágil da relação capital e
trabalho em uma desvantagem.32
O uso do tempo que não fosse de forma útil e produtiva, conforme o imposto
na fábrica passou a ser visto como preguiça e degeneração. Só o trabalho produtivo,
fundado na máxima utilização do tempo, dignificava o homem.36
32
DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.93
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.93
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.94
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.94
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.95
10
Para o sistema fabril, o trabalho produtivo tinha por fim gerar uma riqueza que
não deveria ser apropriada pelo trabalhador. E apesar do trabalhador ser livre e de a
máquina ser anunciada como a que libertaria o homem do esforço físico, as máquinas
serviram tanto para o aumento da produtividade como para impor a disciplina do tempo
e do trabalho, com o objectivo de controlar as formas de resistência operárias por meio
de ameaça ao desemprego.37
37
DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.95
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.96
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.97
11
Entre os séculos XVI e XVIII, um volume extraordinário de transformações
estabeleceu uma nova percepção de mundo, que ainda pulsa em nossos tempos.
Encurtar distâncias, desvendar a natureza, lançar em mares nunca antes navegados
foram apenas uma das poucas realizações que definem esse período histórico. De fato,
as percepções do tempo e do espaço, antes tão extensas e progressivas, ganharam uma
sensação mais intensa e volátil.40
40
DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.97
41
DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.98.
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DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.98.
43
DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.99.
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balizar as medidas que fazem essa ponte entre os tempos contemporâneo e moderno.
Basta contar com um pouco do tempo. Aquele mesmo que parece ser tão volátil nesse
instigaste período histórico.44
Esta é a razão pela qual a matéria laboral no Digesto não aparece desenvolvida.
No Direito Romano, o contrato de trabalho enquadrava-se numa figura genérica – a
locação49
Nas três espécies encontramos o conductor, que tinha de pagar à outra pessoa o
locator (uma contrapartida em dinheiro chamada mercês. Por vezes, no trabalho
44
DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História Geral do Direito do Trabalho. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.pag.99.
45
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
46
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
47
A plebe urbana nomeadamente artífices, preferia prestar serviços aos senhores de forma autónoma.
48
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
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Era um negócio jurídico que poderia ter por objecto o uso de coisas, mas também a prestação de
actividade por pessoas.
50
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 31
13
autónomo, a contrapartida em dinheiro era designada por honorarium ou mesmo por
salarium.51
51
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 31
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 31
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Ao Direito do Trabalho, interessa a questão da limitação das horas de trabalho: não
obstante em regra valer a regra de trabalhar de sol a sol, as limitações à duração da
jornada laboral procuravam evitar trabalho desumano (no séc. XIX eram frequentes
casos de jornadas de 12, 14 e até 16 horas por dia).56
Neste período o Direito do Trabalho não tinha autonomia dentro do Direito Privado.
O Direito do Trabalho era visto mais como uma relação de colaboração do que uma
relação de conflito.57
Na Europa as corporações tiveram o seu apogeu por volta do século XIII, seguido de
declínio, causado pela abertura do mercado que os Descobrimentos facilitaram, e da
consequente alteração ocorrida na sociedade do ponto de vista económico.
56
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 32
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 32
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61
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 32.
15
Encarou a actividade humana como mero factor de produção, sujeita à lógica do
mercado; fraccionou-a, tornou-a fungível 62 e submeteu-se aos ritmos das máquinas.
Estas geram aparatosamente desemprego e, pelos seus perigos, acidentes de trabalho.63
62
Podendo ser submetida praticamente a qualquer pessoa.
63
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 30
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 33
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 33
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WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 33
68
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 33
16
As condições de trabalho eram infra-humanas, dependiam da lei da oferta e
procura. A máquina a vapor trouxe também o problema dos acidentes de trabalho, e os
trabalhadores não tinham como ser auxiliados. Havia desemprego causado por actos que
tinham a ver com ciclos económicos.69
69
WATY, Mónica, Direito do Trabalho, 1ª edição, Weditora, Maputo, 2008,pág. 33
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Conclusão
Finalizado o trabalho, pudemos concluir que estes trabalhadores na idade moderna
não tinham qualquer poder de negociação de contratos de trabalho, e havia muito
desemprego.
18
Bibliografia
Doutrina
Internet
19