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REDE 06 DE ABRIL

2 -O Processo Discipulador da Grande Comissão

Ir, ensinar e batizar formam o processo de conquista da Grande Comissão.

3 -NO CONTEXTO desse capítulo, os vocábulos “processo e método” são termos norteadores, e
demonstram o caráter prático da Grande Comissão. A palavra método vem do vocábulo grego
methodos (μέθοδος) que traz em sua etimologia a ideia implícita de caminhar junto, ou
através do caminho. Método significa procedimento, técnica ou meio de fazer alguma coisa,
especialmente de acordo com um plano.1 A palavra processo significa sistema, maneira de agir
ou conjunto de medidas tomadas para atingir algum objetivo, e a sua etimologia, procedere,
está relacionada com percurso, e significa avançar ou caminhar para a frente. Em suma,
método é a ferramenta e processo é como ela é utilizada.

6- O discipulado é um processo que tem vários formatos e modos de execução. De forma


geral, o método é algo circunstancial e mutante, e devido às mudanças sociológicas, ele
precisa ser avaliado constantemente para que colabore com o alvo da Grande Comissão:
“fazer discípulos”. As múltiplas sociedades do planeta passam por inúmeras mudanças que
alteram o comportamento das pessoas e, por essa razão, muitas metodologias tornam-se
irrelevantes.2 “Comunicar o evangelho imutável a um mundo de rápidas mudanças sempre foi
a difícil tarefa da igreja”.3 Sendo assim, é fundamental a apresentação de novos métodos que
reflitam as necessidades da época em que vivemos. Um discipulador guiado pelo Espírito de
Deus fará um trabalho versátil e cheio de vida.4

7-Cada geração é confrontada com o problema de aprender como falar à sua época de
maneira comunicativa, e isso não pode ser resolvido sem uma compreensão das constantes
mudanças de seu tempo. Se queremos comunicar a fé cristã de modo eficiente, precisamos
entender as formas de pensamento da atualidade.5 “Esta é uma era marcada por mudanças
constantes, e às vezes dramáticas, na maneira pela qual as pessoas compreendem a si
mesmas, a sociedade, o mundo e, em última instância, a Deus”

8-A única resposta plausível à mutabilidade social é ir, não na própria força, mas no poder do
Espírito Santo e na autoridade Daquele que tem poder sobre todas as coisas (Zc 4:6; Mt 28:18-
20). Da mesma forma que o Espírito Santo moveu João Batista para anunciar a primeira vinda
de Jesus, Ele estará conosco para que preparemos o mundo para a segunda vinda de Cristo.7
Em suma, sob o quadro da constante mutação da sociedade, e da necessidade de métodos que
sejam, ao mesmo tempo, flexíveis e permanentes, esse capítulo apresentará uma análise do
processo de conquista e integração na Grande Comissão: indo, ensinando e batizando.

10- (Gl 4:19). Em outra carta, o apóstolo Paulo utiliza verbos diferentes para demonstrar o que
é discipular alguém: advertir, ensinar, afadigar-se e esforçar-se o máximo possível. A expressão
“me afadigo, esforçando-me o mais possível”, demonstra a dedicação que o discipulador deve
ter para apresentar “todo homem [discípulo] perfeito em Cristo” (Cl 1:28).
11-O Espírito Santo é o agente capacitador e transformador na Grande Comissão, e quando Ele
é recebido de forma sincera, provoca gradativa e profunda transformação nas diversas áreas
da vida. Ele desenvolve identidade, espiritualidade e maturidade em membros novos e
antigos. Se o processo do discipulado for compreendido e vivenciado, sendo aplicado em
parceria com o Espírito Santo, o nível de qualidade dos membros novos e antigos será
percebido no compromisso com a comunhão, o relacionamento e a missão.

12-O objetivo principal da Grande Comissão é “fazer discípulos”, e existem três verbos que
determinam o processo de conquista e integração de novos membros no corpo de Cristo: ir,
ensinar e batizar. Essas três palavras sistematizam o método divino para fazer discípulos em
todas as nações, indicando a rota pela qual o Espírito Santo conduz os discipuladores para
ajudar os novos discípulos a crescer em obediência, fidelidade, conhecimento da Palavra,
experimentar a salvação e alcançar a maturidade ao longo da caminhada cristã,
estabelecendo, assim, a sua unidade com o corpo de Cristo.

18-Cada cristão é convidado a ser o sal da terra e a luz do mundo, impactando seu círculo de
amizades13 (Mt 5:13-14). Enquanto trabalhamos e estudamos, devemos viver na prática o que
Jesus deseja para nós – uma vida de obediência e espiritualidade contagiante, demonstrada
por meio de atos de compaixão, bondade e piedade. Desta maneira, estaremos proclamando o
evangelho eterno de forma natural para que as pessoas ouçam e acolham as verdades bíblicas
no coração (Mt 25:31-41; Is 58). Milhões de pessoas estão sedentas. Elas precisam receber a
água da vida e ouvir do evangelho. Os cristãos precisam demonstrar em sua vida o poder do
evangelho. As verdades bíblicas precisam ser ensinadas no contexto de João 3:16. Para que o
crente experimente do amor divino a cada dia, precisa ter o testemunho como estilo de vida.

19- O ide foi praticado pelo próprio Cristo quando, obedecendo a ordem do Pai, deixou o céu,
veio à Terra e chamou os Seus discípulos. Nesse período, a Sua metodologia de trabalho
pessoal era simples e direta: Ele se misturava com as pessoas demonstrando preocupação e
empatia, atendia as necessidades, compartilhava as verdades bíblicas para a cura física e
emocional, conquistava a confiança e, por fim, ordenava: “Segue-Me”

21- O método de Cristo15 para o trabalho pessoal permanece como meio evangelístico
eficiente comprovado ao longo do tempo.

“Cada um que trabalha na vinha do Senhor deve estudar, planejar, idealizar métodos a fim de
alcançar as pessoas onde elas estão. Devemos fazer algo fora do curso comum das coisas”.

Se estudarmos os métodos de ensino de Cristo, aprendendo a seguir as Suas orientações,


atrairemos um grande número de pessoas e manteremos a atenção delas, como Cristo fazia.

22- Ainda sobre o assunto da metodologia evangelística, é evidente que aquele que não
trabalha de acordo com as orientações de Deus não terá a Sua benção18, porém, “se
seguirmos o exemplo de Cristo em fazer o bem, os corações nos estarão abertos, como
estiveram para Ele”.19 Misturar-se com as pessoas de forma intencional para atender as suas
necessidades, conquistando-lhes o coração – essa é uma das bases relacionais do ide – e é
dessa forma que a Palavra de Deus é apresentada e aceita, com o seu poder de transformar de
vidas: “Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de
dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4:12).

23- A conversão do povo de Deus, o despertamento de uma consciência missionária e a


utilização de métodos adequados para resgatar os pecadores do poder do inimigo, farão com
que torrentes do Espírito de Deus inundem nossas igrejas.20 A utilização de abordagens
diferentes para alcançar diferentes grupos de pessoas é uma necessidade:

“não deve haver regras fixas; nossa obra é progressiva, e deve haver oportunidade para os
métodos serem melhorados”.2

24- A estratégia de evangelismo pessoal deve dar nova vida aos antigos métodos de trabalho,
projetando novos planos e novos métodos com a finalidade de despertar o interesse dos
membros da igreja para a urgência da pregação do evangelho em todo o mundo.22 Qualquer
que tenha sido nossa prática anterior, não é necessário repeti-la sempre e sempre, da mesma
maneira. “Deus deseja que sigamos métodos novos e ainda não experimentados”.23

Ao estudarmos os quatro evangelhos, vemos que Jesus elaborou um método para alcançar as
pessoas e investiu a maior parte de Seu ministério no desenvolvimento da espiritualidade dos
discípulos, no relacionamento intencional, no cuidado e no diálogo com as pessoas. Por essa
razão, é fundamental que o discipulador, motivado pelo Espírito Santo, aplique a estratégia
evangelística de Cristo, que funciona em todo e qualquer lugar. É muito difícil resistir ao
método de Jesus! O discipulado fundamenta-se em um discipulador que, em processo de
transformação pelo Espírito Santo, recebe a vida de Cristo e repassa para o seu discípulo, como
na metáfora da videira, empregada por Jesus: “Permaneçam em mim, e eu permanecerei em
vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Vocês
também não podem dar fruto se não permanecer em mim. Eu sou a videira; vocês são os
ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês
não podem fazer coisa alguma” (Jo 15: 4,5 NVI). O relacionamento com Cristo capacita o
discipulador a cumprir o ide.

25- O chamado para caminhar com Cristo implica viver em obediência, santidade, e relacionar-
se com as pessoas de forma redentiva e intencional. Nesse relacionamento somos motivados a
demonstrar o amor de Deus, desenvolver piedade cristã e praticar os valores e a ética do
Reino. Quando as necessidades das pessoas são atendidas, conquista-se a confiança. Isso é
importante porque, antes de alcançar as pessoas para Cristo, elas são ganhas para nós. Por
essa razão, a coerência de vida é fundamental. Você pode impressionar as pessoas à distância;
mas só pode impactá-las de perto. O princípio geral é este: quanto mais próximo for o
relacionamento pessoal, maior o potencial do impacto.24

26- No lazer, no trabalho ou no estudo – fazer discípulos deve ser um estilo de vida em
qualquer lugar onde estivermos. Esse deve ser um hábito natural, e se ainda não o é, ore a
Deus, receba a graça de Cristo e, com esforço pessoal, faça do discipulado uma prática diária e
constante em sua vida. Pode ser que você nunca escreva um livro, mas vivendo para Deus, a
sua existência será um livro aberto, uma “carta de Cristo” para que todos leiam. O que
precisamos entender é que somos, para muitas pessoas, a única Bíblia que elas terão a
oportunidade de ler (2Co 3:2).
28-O exemplo é o mais poderoso instrumento de promoção do Reino de Deus. Sabemos que
as palavras comovem, mas os exemplos convencem. Um homem entre mil pode escrever um
livro para instruir a outros, no entanto, cada um de nós pode ser um padrão de excelência de
vida para aqueles que nos cercam. “Nossas palavras, atos, comportamento, vestuário, tudo,
deve pregar. Não somente com as palavras devemos falar ao povo, mas tudo quanto diz
respeito à nossa pessoa deve constituir para eles um sermão”.25 O testemunho que alcança o
coração das pessoas não vem dos grandes oradores, nem dos eloquentes discursos, formados
por frases bem construídas, previamente escritas e ensaiadas até à perfeição. O verdadeiro
poder do testemunho vem dos corações simples, humildes, quebrantados e transformados
que vivem o evangelho e demonstram a beleza do caráter cristão.

29- O evangelho é uma mensagem para o mundo de hoje, mas encontrar os meios para
alcançar as pessoas do século 21 representa um grande desafio. O mundo tem experimentado
mudanças tecnológicas, sociais e políticas nos últimos trinta anos, e a cada dia, a aceleração
dessa metamorfose ocorre em progressão geométrica. O secularismo26 permeou
massivamente as esferas do pensamento moderno, e influencia a igreja com valores que
promovem o egoísmo e o materialismo, bem como outros princípios que não são compatíveis
e que, em última análise, minam o cristianismo.

É por isso que o fator “você” é tão vital. Você personifica a mensagem: quem você é, como
vive, o amor, a gentiliza, a compaixão e o desvelo que demonstra pelo próximo. Tudo isso
reflete o amor de Deus que vive em você. Sem o evangelho que é pregado por meio do
exemplo, não será possível deter a inundação do mundanismo no coração da humanidade.
Quando refletimos a luz de Cristo o mundo é esclarecido sobre a diferença entre a verdade e o
erro, e é dessa forma que o anjo de Apocalipse 18:1, “ilumina todo o planeta”.

30- O Espírito Santo faz o chamado ao coração das pessoas, mas, muitas vezes, este chamado
é escutado por meio do nosso exemplo. Elas se interessam, pois veem o nosso
comportamento e sentem o calor do Espírito de Deus. Isso desperta-lhes a atenção, fazendo-as
ouvir o que temos a dizer, e desenvolvendo nelas a confiança necessária para aceitarem e
acreditarem no que dizemos. Um dos desafios dos cristãos nos dias de hoje é viver de forma
que o caráter de Cristo seja refletido por meio de nossas atitudes, palavras e comportamento,
para que as pessoas se sintam atraídas pelo poder do Espírito e pela beleza do caráter cristão
manifestado na vida do crente. Então, ao se aproximarem do calor de nossa luz, elas se
conectarão com Aquele que é a luz do mundo e que lhes dará a luz da vida.27

31- A ordem de Cristo em Mateus 28 para “ensinar todas as coisas” está relacionada
diretamente com a doutrina do grande conflito28 e a mensagem de Apocalipse 10:11.29 A
mensagem a ser restaurada e proclamada no tempo do fim deve revelar os enganos que o
inimigo realizou ao longo da história (Dn 7:25; Ap 12:17; 14:6-12).30 As verdades bíblicas
jogadas por terra precisam ser restauradas na vida de todo seguidor de Cristo. Esses ensinos
precisam ser devidamente compreendidos e proclamados.31 Por essa razão, todos que fazem
parte do povo de Deus nesses últimos dias precisam saber dar as razões definidas de sua fé. O
seguidor de Cristo que possui um conhecimento superficial das Escrituras não estará em
condições de expor claramente a Bíblia no contexto do grande conflito (1Pe 3:15). “Pessoa
alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Escritura, poderá resistir
no último grande conflito”.32

33- Discípulos não nascem prontos, e precisam ter conhecimento da Palavra de Deus, ser
treinados na área da espiritualidade e nos detalhes do como fazer um trabalho para Deus de
acordo com suas habilidades. Todo novo membro, com a ajuda do discipulador e de outros
membros, precisa crer e aceitar a verdade presente33, e aprender a viver a nova vida em
Cristo. Os discipuladores têm a missão de orientar, educar e acompanhar o discípulo aprendiz,
antes, durante e depois do batismo. Os apóstolos para serem transformados andaram ao lado
de Jesus por três anos e meio recebendo seus ensinamentos e a influência do seu caráter,
quem somos nós para andarmos sozinhos?

34- Conforme a orientação de Cristo, a introdução de uma pessoa em Seu Reino por meio do
batismo, é apenas o começo do trabalho. No processo de fazer um discípulo, o discipulador
precisa ir além de informar a respeito do evangelho eterno. Ele deve, de modo prático e
vivencial, ensinar o novo discípulo a guardar e obedecer “todas as coisas”, e isso implica em
obediência total à Palavra de Deus. Foi nesse contexto que o apóstolo Paulo escreveu:

“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1Co 11:1 NVI).

A Palavra de Deus fornece o conteúdo, mas é por meio da nossa vida que o discípulo aprende
a amar ou odiar o evangelho. Nesse sentido, o discipulado adventista está estabelecido sobre
duas bases, a Bíblia escrita e a Bíblia vivida. Em todo o tempo, discipulado é relacionamento,
ensino e prática das verdades bíblicas!

35- Na carta aos Filipenses, o apóstolo Paulo exorta os seus discípulos a pôr em prática tudo
quanto aprenderam, receberam, ouviram e viram ele fazer (Fl 4:9). Praticar significa: levar a
efeito, exercer, fazer, e procurar adquirir experiência. A formação de um discípulo afeta,
inevitavelmente, a formação do caráter, o estilo de vida e o relacionamento com Deus, consigo
mesmo, com o semelhante e com mundo. O autêntico discípulo de Jesus, pelo poder do
Espírito Santo e esforço pessoal, vive uma vida de crescimento e experimenta mudanças nas
diversas áreas da vida cristã.

36- É importante lembrar que livros, apostilas, seminários, congressos, conferências, palestras,
sermões e vídeos são ferramentas úteis para o ensino, mas, se queremos fazer discípulos,
precisamos ir além. O ensino à distância, ou impessoal, não substitui o relacionamento. Os
recursos disponíveis nos ajudam a aprender a filosofia do discipulado, mas não nos capacitam
para a obediência. Experiências como perdão, amor, justiça, solidariedade e compaixão só
podem ser aprendidas por meio do relacionamento com Deus e com o próximo.34

Conhecimento não muda ninguém, o que muda é o relacionamento com Deus.

37- Para um discipulado saudável é imprescindível o equilíbrio entre comunhão,


relacionamento, ensino e prática. Como mencionado anteriormente:

“Pregue o evangelho e, se necessário, use palavras”.


Para fazer discípulos, temos que ir além de transferir informações doutrinárias e crenças,
conhecimento ou alguma teoria teológica ou filosófica; precisamos ensinar a viver como Jesus
viveu. E Ele nos ensinou, na prática, a viver de toda a Palavra de Deus (Mt 4:4; Jo 15:12). A
obra do discipulador envolve o ensino por meio da Palavra escrita e da palavra vivida. Para que
os novos membros sejam estabelecidos e fortalecidos, os discipuladores precisam ensiná-los
as noções básicas e avançadas do cristianismo. Esses encontros precisam ser marcados pelo
amor, amizade e encorajamento. Uma maneira eficaz de mostrar cuidado pelos discípulos é
ouvindo o que eles têm a dizer, o que implica em dedicar-lhes tempo. Também é positivo fazer
coisas interessantes juntos, criando clima de cordialidade e informalidade que permita saber
mais da vida deles e partilhar da sua vida. Deus legou ao remanescente no tempo do fim a
missão de manter, restaurar e proclamar verdades específicas para seu tempo. O adventismo
nasceu com a missão de ensinar as verdades bíblicas no contexto do Grande Conflito. Ellen G.
White afirma que antes da vinda de Cristo, os membros sairão de porta em porta, visitando
famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus.35

38- C. Batizando

O processo de integração dos novos membros ao corpo de Cristo está relacionado às


doutrinas do batismo, da igreja, dos dons espirituais, da mordomia cristã e do crescimento em
Cristo.36 “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo ...” (Mt 28:19-20). Batismo significa um ato no qual se usa a água
como símbolo da purificação que esta acontecendo na vida de uma pessoa, ou seja, alguém é
alcançado por Deus, arrepende-se de seus pecados, é purificado, justificado por Jesus pela fé
e, então, se torna Seu discípulo. Essa transformação interior deve iniciar antes da pessoa ser
batizada.

39- É importante lembrar que o batismo é o rito de iniciação do cristão no discipulado, e a


ordenação para que este seja um ministro de Cristo, no ambiente onde mora e atua (1Pe
2:5,9). Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo e
testificamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida.
Assim reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos seu povo e somos aceitos
por sua igreja como membros. O batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão
de nossos pecados e do recebimento do Espírito Santo. É por imersão na água e depende de
uma afirmação de fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à
instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.37

40- As pessoas chegam à igreja de diversas maneiras, mas todas precisam ser discipuladas para
multiplicar o reino de Deus. Ajudar é responsabilidade do discipulador, da liderança e dos
membros antigos, para que os novos discípulos sejam atendidos em suas necessidades,
integrados à igreja por meio de amizades e conduzidos a algum ambiente de ensino
doutrinário e relacional. O objetivo dessas ações é motivá-los a se entregarem a Cristo por
meio da decisão pelo batismo e da prática das verdades bíblicas, que conduzirão os novos
discípulos a uma caminhada cristã coerente e saudável. Todos os que chegam à igreja precisam
ser acolhidos com amor cristão.

41- Logo após o batismo, a necessidade de maturidade na vida cristã é urgente. Sobre isso, o
apóstolo Pedro declarou:
“Antes crescei na graça e no conhecimento de Jesus Cristo” (1Pe 3:18).

O novo cristão precisa ser ensinado a cooperar com Deus no processo de transformação e
renovação da mente (Cl 3:5), e isso só acontece por meio da Palavra de Deus, das disciplinas
espirituais e da busca diária do Espírito Santo (1Co 5:5), que são as ferramentas divinas para
desenvolver o fruto do Espírito no caráter cristão (Gl 5:22, 23).38 Para auxiliar o discípulo na
luta contra a natureza carnal (Sl 51:5) e manter-se forte nesta mesma luta, o discipulador deve
acompanhá-lo em cada fase do processo de crescimento cristão. Sendo assim, é fundamental
ir além do estudo bíblico para auxiliar o novo membro a conhecer e consolidar as disciplinas
espirituais em sua vida tendo em vista alcançar a maturidade.

42- CONCLUSÃO

Ir, ensinar e batizar são os três verbos que determinam o processo de fazer discípulos. São
meios de atração, desenvolvimento, integração e multiplicação da Igreja de Deus nos últimos
dias. Sob o auxílio desse processo, a igreja conquista novos membros, desenvolvendo-os
ministerial e espiritualmente. Para que o novo discípulo não receba apenas informações do
evangelho no evangelismo, no processo de discipulado ele é acompanhado pelo discipulador e
por outros membros, tendo em vista sua transformação e crescimento nas diversas áreas da
vida cristã.

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