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Um impulso avassalador, mais forte do que a razão, que culmina numa vida sem freios.
Quem sofre de transtornos obsessivos-compulsivos e de dependências químicas se vê
refém da vontade incontrolável e repetitiva de comer, jogar, fazer sexo, beber, fumar,
entre outras atividades. Um círculo vicioso que prejudica a saúde, os relacionamentos
e o andamento do cotidiano.
É sofrido, é penoso, mas, felizmente, não se trata de uma sentença definitiva. Com
tratamentos adequados e força de vontade, é possível recuperar a soberania sobre as
próprias escolhas e voltar a viver bem, livre dos sintomas e capaz de alcançar objetivos
e sonhos.
No nível cognitivo, essa linha terapêutica trabalha com as crenças que desenvolvemos
desde o nascimento na interação com o meio e com os outros. São elas que
influenciam nossos pensamentos, emoções e comportamento. Já a parte
comportamental do tratamento insere as chamadas terapias de exposição, espécies de
tarefas que, gradualmente, vão colocando o paciente em contato com os motivadores
da ansiedade e da angústia. “É uma técnica cercada de cuidados e de
acompanhamento cujo objetivo é expor a pessoa à essa ansiedade e à essa angústia
até que os sintomas vão reduzindo e ela passa a controlar tanto as emoções como os
pensamentos”, explica a terapeuta.
Por exemplo, aqueles que têm medo de contaminação (pensamento obsessivo) evitam
tocar objetos e maçanetas. Por isso, quando os tocam, lavam muito as mãos,
compulsivamente. Na terapia de exposição, o psicólogo e o paciente elaboram uma
lista das situações que mais causam ansiedade até chegarem às que soam menos
ameaçadoras. Feito isso, começam pelas mais brandas. Se tocar num copo trouxer
menos ansiedade do que tocar numa maçaneta, a tarefa começa pelo copo. “Nessa
ação, o desafio é sentir a ansiedade e sustentar esse estado sem lavar as mãos. Assim
o desespero vai se amainando e a pessoa aprende que a ansiedade diminui sem que
ela precise lavar as mãos”.
Outra técnica consiste em substituir a compulsão por algo que a pessoa goste de fazer,
que seja prazeroso. Por exemplo, ao invés de comer ou fumar ela vai ler um livro. Com
o tempo, a troca se consolida e a pessoa se sente mais no controle das suas escolhas.
O cuidado aqui, segundo a profissional, é não permitir que a leitura ou outras
atividades passem a ser também compulsões.
Compreendendo as emoções
Mesmo que a pessoa esteja tomando medicação, uma coisa não interfere na outra,
pois os florais vão colaborando para o equilíbrio emocional. A terapeuta conta que há
casos em que a pessoa melhora e vai caminhando para reduzir a medicação até, enfim,
retirá-la, com a orientação do psiquiatra.
Confira, a seguir, os Florais de Bach indicados pela psicóloga e terapeuta Ana Lúcia
Pedrozo para os casos de compulsão: