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A “ESFERA” CRIATIVA E INOVADORA NA ARQUITETURA

IMPORTÂNCIA DA TEORIA E DA HISTÓRIA

Tomando como exemplo a Arte


Significado - Complexo de regras e processos para a produção de um efeito estético
determinado. Habilidade. Manufatura. Habilidade calculada, por vezes, inocente, mas,
outras vezes, implicando dissimulação e hipocrisia; artimanha, astúcia, engano.
Objetivação social, isto é, coisa que, como os outros fenômenos culturais, é determinada,
em forma e conteúdo, pela estrutura social.
Fonte: http://www.meusdicionarios.com.br/

A obra de arte não é fruto de uma atividade misteriosa, mas objeto feito por seres humanos
para seres humanos. Originalmente eram feitos para serem tocados e manipulados, motivo
de barganha.
Mas, o artista não obedece regras fixas, ele intui o caminho a seguir. Nunca se sabe de
antemão o que o artista pretende obter.
A obra de arte se renova a cada vez que nos colocamos à sua frente – poder de novidade,
cada fruição é única, de acordo com a visão de cada época, de cada indivíduo.
Esse “fruir de acordo com épocas e indivíduos” também se altera por meio de
conhecimentos construídos em teoria.
O que é Arte?

- A arte é um objeto estético, feito para ser visto e apreciado pelo seu valor intrínseco.
(Janson)
- Por outro lado, o nosso gosto e as nossas opções são exclusivamente condicionados pela
cultura em que estamos inseridos (Janson)
- ...não podemos escapar à necessidade de apreciar as obras de arte no contexto de seu
tempo e circunstancialidade (Janson)
- A sociedade continua produzindo a arte que merece (John Ruskin)
- ...a arte continua a ser criada a nossa volta, abrindo-nos quase todos os dias os olhos a
novas experiências e obrigando-nos a reajustar nossas percepções (Janson)
Artesanato ou Arte?
- O que distingue a arte do artesanato é a originalidade. (Janson)
- A dificuldade está em determinar o grau de originalidade e não o fato de ser ou não ser
original. (original não é necessariamente inédito)

-Eduardo Manet “O piquenique no bosque” -Rafael “O Juízo de Páris”


- Manet é devedor de Rafael – mas não copiou ou representou a composição de Rafael
- Apenas tirou dela os traços principais – transpondo as figuras em tempos modernos
- Deu nova vida à velha e esquecida composição, tornando-a protagonista.

-Eduardo Manet “O piquenique no bosque” -Rafael “O Juízo de Páris” (pormenor)


- Se “nenhum homem é uma ilha” John Donne (1572-1631) Poeta Inglês
- o mesmo cabe a obras de arte.
- o encadeamento das influências, inspirações e citações podemos dizer que forma uma
teia que chamamos de tradição.

-Picasso -Deuses fluviais (sarcófago romano)


- Embora a tradição seja comum a artesanato e artes, o domínio da tradição habilita o
artista como um meio e o artífice como um fim
- É necessário a criatividade para se dar um passo para além do domínio das tradições
artísticas de seu tempo e cultura
- Esse pensamento pode ser aplicado também a outros modos de expressão artística como
música, arquitetura ou literatura.
-Vesta (Roma)
-Delphos -tholos- (Grécia)

-Bossa Nova -Renascimento – Tempietto de Bramante

- Portanto perscrutar a arte, arquitetura, música, literatura entre outros campos, exige um
esforço para se identificar esse campo de originalidade que provém da tradição cultural
associada à criatividade do artista
Retomando a Arquitetura
-A partir do Quattrocento italiano a arquitetura se tornou arte liberal, o que
impulsionou o desenvolvimento epistemológico de teorias que para além da
tradição, impulsionam-na para a inovação e originalidade, sem necessariamente
alterar antes a tradição.
-Sendo assim, a teoria altera a percepção não só do ambiente e do indivíduo, como também
constrói novos princípios ou postulados que serão seguidos por indivíduos ou grupos de
profissionais a eles vinculados, orientando assim a criatividade.

História Teoria consolidação


matriz
construtiva
fruir
postulados

originalidade arquitetura
como
tradição meio e criatividade inovadora

como arquitetura tradicional


fim
-Pode-se concluir que a história e a teoria nos permitem entender a evolução
de pensamentos e princípios que perspassaram a sociedade produtora dos
objetos e obras em análise, e além disso são matrizes para se produzir a
inovação e a criatividade

- igreja de Sant’Apollinare in
Classe, de Ravena, séc. VI
- campanário acrescentado
na Idade Média
-Laszlo Moholy Nagy –
Composition - 1921
-Laszlo Moholy Nagy –
Composição K IV - 1922
-E em uma perspectiva lato sensu, pode-se
associar teorias de campos afins para ampliar o
entendimento de aspectos em outras áreas de
atuação do homem
Tomando como exemplo a teoria de Heinrich Wolfflin
-Segundo Heinrich Wolfflin, em Conceitos Fundamentais da
História da Arte, podemos identificar no decorrer dos séculos XV
ao XVII uma linguagem clássica e anti-clássica. Mas pode-se
estender isso a outros momentos ou formas da arte.

-Tales de Mileto – “Tudo é água” – Escultura clássica


-Obra concebida com elementos autônomos
-Planos distintos e ordenados
-Limites firmes e claros
-Obra fechada e autônoma

-Heráclito de Éfeso – “Tudo é fogo” – Escultura helênica


-Elementos da obra se submetem a um motivo principal
-Efeito de profundidade
-Forma indeterminada e contorno fugidio
-Obra aberta extrapolando seus limites físicos
Tomando como base para análise o cinema

-O cinema é a imagem em movimento – busca grega concretizada


-Justaposição de vários fotogramas que ao serem projetados em sequência iludiam o
observador
-Teve um papel muito importante nas difusões e consolidações da estética no século XX
-Podemos analisar um filme sobre vários aspectos (montagem; fotografia; efeito sonoro;
roteiro; etc)
-Cada aspecto desse pode imprimir um caráter na obra final que nos permite construir um
juízo sobre sua qualidade
-Ao tomarmos como referência o pensamento de Heinrich Wolfflin de anti-clássico e
clássico, encontramos alguns exemplos
Irmãos Lumiére - 1895
Les Triplettes de Belleville - 2003

Encouraçado Potemkim - 1925

O Grande Ditador - 1940

Blade Runner - 1982

Branca de Neve e os Sete Anões - 1937

Hero - 2002 Pavilhão de Lisboa – Álvaro Siza -1998

Ran - 1985
A Noiva Cadáver - 2005
O Sétimo Selo - 1956

Guggenheim Bilbao – Frank Gehry - 1997 2001 Uma Odisséia no Espaço - 1968

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