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CULTURA DO ABACAXIZEIRO

Prof.ª Aparecida C. Boliani

1. ORIGEM
Regiões centro-oeste e norte do Brasil.

2. DISTRIBUIÇÃO NO MUNDO:

PAÍSES EXPORTADORES:

PAÍSES IMPORTADORES:

3.DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL

Maiores produtores nacionais:

SP > consumidor e produtor de suco concentrado para exportação.

Aspectos Sociais: a ocupação da mão-de-obra contratada e dos familiares é praticamente


constante durante o processo produtivo.

4.DISTRIBUIÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO

5. IMPORTANCIA ALIMENTAR
Composição:
Sais 0,40g
Vitamina A 70U. I
Vitamina B1 (Tiamina) -80mg
Vitamina B2 (Riboflavina) - 128mg
Niacina -0,820g
Vitamina C (Ácidoascórbico)100g -10,20mg
Potássio - 321mg
Sódio - 16mg
Fósforo - 11mg
Cálcio - 16mg
Ferro - 0,3mg

6. FORMAS DE CONSUMO
In natura, suco, cristalizado, balas, bromelina, sorvetes, alimentação animal.
7. CLASSIFICAÇÃO BOTANICA
Família: Bromeliacea
Gênero: Ananas
Espécies: importante comercialmente Ananas comosus

SISTEMA RADICULAR

CAULE OU TALO

FOLHAS

INFLORESCENCIA

FRUTOS

PEDUNCULO

9. CLIMA
 Tropical
 Temperatura ideal: 21 a 27 °C
 Menor 20°C – planta entra em repouso
 Maior 32°C – danos perda de água excessiva
 Não tolera geada
 Maturação dos frutos: 12 – 14°C amplitude térmica é bom
 Maturação verão: frutos aromáticos, rico em açúcares, menos ácidos

O ciclo da cultura pode variar de 12 a mais de 24 meses, em função do tamanho das mudas e
condições climáticas
LUZ

ALTITUDE
 0 – 400m – ideal
 Aumento altitude:aumenta ciclo, diminui numero de folhas, diminui tamanho das plantas

PRECIPITAÇÃO

SOLO
 bem drenado
 permeável
 pH – entre 5,5 a 6,0

10. PROPAGAÇÃO
Sementes

Mudas:
Coroa
Filhote
Filhote-rebentão
Rebentão
Secção de Talo
Gemas

A propagação é feita vegetativamente


A muda constitui um elemento disseminador de patógenos (Ex.: Fusariose) e veiculo da
disseminação da cochonilha.

MUDAS
O sucesso econômico no cultivo depende: material de plantio de boa qualidade, de escassez
de mudas de boa qualidade, que tenham vigor e sanidade adequados para garantir um
bom desenvolvimento inicial das plantas e um risco mínimo de ocorrerem doenças e
pragas.
FILHOTES

REBENTÕES

FILHOTES-REBENTÕES:

COROA

SECCIONAMENTO DO TALO

MUDAS MICROPROPAGADAS

10. MANEJO DAS MUDAS


 Ceva
 Cura
 Seleção
 Classificação
 Tratamento fitossanitário
 Armazenamento
 Plantio

11. CULTIVARES

CARACTERISTICAS DESEJÁVEIS DE ACORDO COM CONSUMO

INDUSTRIA:
- frutos olhos rasos
- cilíndrico
- 1,5 – 2,0 Kg
- diâmetro > 10 cm
- maturação uniforme
- 40% de suco
- sólidos solúveis totais – 14 a 16 ° Brix

MERCADO EXTERNO
- 1,3 a 1,5 Kg
- sólidos solúveis totais – 14 ° Brix
- polpa amarela ou branca
- > 40% de suco
- sem podridões e ma formação fisiológica
MERCADO INTERNO:

CARACTERÍSTICAS MORFOAGRONÔMICAS

Quadro 1. Características de planta, em comparação com a dos cultivares comerciais ‘Smooth


Cayenne’ (‘Hawai’ ou ‘Bauru’) e ‘Pérola’.
Cultivar Altura média Número de Espinho- Coloração da Ciclo total
da planta (cm) folhas (1) sidade folha (2) (meses)
IAC - Gomo- 80 40 Total verde-escura 19,5
de-mel
Smooth 90 40 Parcial verde-arroxeada 20,0
Cayenne
Pérola 70 30 Total verde-arroxeada 19,0
(1) Planta adulta. (2) Do plantio à maturação de frutos

CARACTERÍSTICA FRUTOS
Cultivar Peso médio do “Coroa” Número médio
fruto com de
“coroa”(g) Peso médio (g) Comprimento filhotes/planta
médio(cm)
IAC Gomo-de-mel 1044 77,0 11,0 7,8
Smooth Cayenne 1660 220,0 16,7 3,8
Pérola 1212 121,0 20,4 10,4

Quadro 2. Características externas de fruto, em comparação com a dos cultivares comerciais


‘Smooth Cayenne’ (‘Hawai’ ou ‘Bauru’) e ‘Pérola’.
Cultivar Comprimen Diâmetro médio do fruto(cm) Espessura Frutilho “olho”
to médio do da casca
fruto (cm) Base Meio Ápice Tamanho Formato
IAC-Gomo- 12,9 10,4 11,8 8,8 média grande saliente
de-mel
Smooth 15,7 10,3 12,0 9,0 média médio achatado
Cayenne
Pérola 16,1 7,9 9,6 7,0 fina médio achatado

CARACTERISTICAS DA POLPA
Cultivar Coloração Suculencia Sabor Diametro do cilindro
central
Gomo de mel Amarelo - ouro suculenta otimo 2,9
Smooth cayenne amarelo suculenta bom 2,8
Perola Branco-perola Muito suculenta Muito bom 2,1

Cultivar Sólidos solúveis totais(%) Acidez total titulavel Teor de vitamina C


Gomo de mel 20,9 0,51 20,5
Smooth cayenne 13,5 0,74 20,0
Perola 11,9 0,57 26,6
CULTIVARES COM POTENCIAL:
Fatores limitantes: Preço e disponibilidade de mudas

12. PREPARO DO SOLO E PLANTIO

Preparo
Limpeza da área, duas gradagens pesadas, uma com grade aradora e outra com grade
niveladora, uma aração profunda . duas gradagens leves.
Em algumas situações locação de curvas de nível e, de acordo com resultado da análise do
solo, aplicação de calcário.

Plantio
Varia conforme o fotoperíodo do local e disponibilidade de água de irrigação.
Com irrigação :
Sem irrigação :

Terrenos em declive :
Terrenos com problemas de drenagem:

13.ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO


Tipo de plantio Distância entre filas e plantas (m) Plantas/ha
0,90 x 0,30 37.000
Filas simples 0,80 x 0,30 41.600
0,70 x 0,30 47.600
Filas duplas 0,90 x 0,40 x 0,30 51.200
0,80 x 0,40 x 0,30 55.500

14. CULTURA INTERCALAR

CONSORCIAÇÃO E ROTAÇÃO: O abacaxi pode ser consorciado com feijão, amendoim,


girassol, melancia e outras culturas de ciclo curto, que são plantadas nas entrelinhas e na
mesma época da cultura do abacaxi.
Tem-se cultivado o abacaxi como cultura secundária, nas entrelinhas de culturas perenes
como citros, seringueira, café, abacate, servindo para minimizar o custo de implantação da
cultura principal.

15. TRATOS CULTURAIS

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

Épocas de controle:
 Preparo do solo
 Logo após o plantio
 Durante a fase vegetativa (após capina manual)
 Ervas pouco ou medianamente desenvolvidas

Capinas Manuais
Herbicidas
16. USO DE REGULADOR VEGETAL

VANTAGENS
 Maior eficiência no uso dos fatores de produção e também uso intensivo da terra
 Uniformização da frutificação e concentração da colheita, com redução do seu custo
 Fornecimento regular e constante de frutos para a indústria e o mercado, mantendo sua
qualidade em épocas favoráveis
 Facilidade no controle fitossanitário de determinadas pragas e doenças
 Controle do peso e do tamanho do fruto, de acordo com as exigências do mercado consumidor
 Aumento do rendimento, pelo maior número de frutos colhidos
 Melhor distribuição de mão de obra e facilidade na administração da propriedade
 Possibilidade de exploração de uma segunda safra (soca)

DESVANTAGENS

FATORES CONSIDERADOS PARA INDUÇÃO


 Idade da planta (?) – 8 – 12 meses
 Diâmetro da planta
 Folha D - Comprimento, peso ou ângulo de inclinação).

PRODUTOS E APLICAÇÃO
 Ethrel (etefon 480 g.l) – 1 a 6 l hectare
 Ethrel (etefon 720 g.l) – 3 a 3,5 l alqueire
 Acrescentar uréia
 Epoca do ano

Uréia: adição de uréia a 2% - aumenta eficiência- promove melhor difusão do ethephon,


facilitando absorção pelo abacaxizeiro.

Carbureto de cálcio: 350 g/100l água

HORARIO DE APLICAÇÃO
 20:00 as 5:00h
 Dias nublados
 Temperaturas não superiores a 26 – 28°C
 Altas temperaturas diurnas – descarboxilação intensa – aumentando nível de CO2 (funcionando
como inibidor de etileno)
 Inibindo florescimento ou reduzindo eficiência do tratamento
 Dependendo das condições climáticas – 40 – 50 dias após tratamento surgimento da
inflorescência
 O intervalo entre esse tratamento e a colheita dos frutos varia de 150 a 250 dias, dependendo da
época do ano.

PROTETOR DOS FRUTOS

TRATAMENTO COROA
FASCIAÇÃO

DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO ANORMAL

IRRIGAÇAO
 A quantidade de água necessária para a cultura é de 60 a 150 mm/mês. Quando tal situação não
é alcançada recomenda-se a irrigação pois corre-se os riscos de:
 Queda de produção
 Baixa qualidade dos frutos
 Desuniformidade dos frutos

NECESSIDADES HÍDRICAS
a) Do plantio ao segundo mês:

b) Do terceiro ao quinto mês:

c) Do sexto mês ao término da diferenciação floral (aproximadamente 50 dias após a indução):


- ;

d) Da floração a colheita: nessa fase os frutos crescem e ganham forma

e) Durante a fase propagativa (produção de mudas) ou da segunda safra:

ADUBAÇÃO

DOENÇAS DO ABACAXIZEIRO:

FUSARIOSE, GOMOSE OU RESINOSE FUNGICA

PODRIDÃO NEGRA DO FRUTO

PODRIDÃO NEGRA

MANCHA NEGRA DO FRUTO


PODRIDAO DO OLHO
 Phytophthora nicotiana var. Parasitica

PRAGAS DO ABACAXIZEIRO

BROCA-DO-FRUTO
Strymon megarus antiga Thecla basalides
BROCA-DO-COLO
Paradiophorus crenatus

BROCA-DO-TALO
Castnia icarus

COCHONILHA
Dysmicoccus brevipes

NEMATÓIDES
Pratylenchus brachyurus

Colopterus sp
Ordem: Coleoptera
Família: Nitidulidae

COLHEITA

O ciclo da cultura do abacaxi pode ser dividido em três etapas:


 Fase vegetativa -
 Fase produtiva -
 Fase propagativa – inicia-se na fase produtiva, segue-se à colheita do fruto e abrange o
desenvolvimento e a colheita das mudas.

Colheita
• Fruto não climatério
• Época: ano todo
• Produtividade: 30 mil a 45 mil frutos/ha/safra
• Industria: colhido maduro (casca mais amarelada que verde)
• Mercado “in natura”- colhidos “de vez” (primeiros sinais de amarelecimento da casca.
• Mercados locais: fruto com ate metade da casca amarelada.

TRANSPORTE
Mercado interno: transporte a granel
Mercado Externo: caixas de madeira ou papelão

PONTO DE COLHEITA

CLASSIFICAÇÃO

EMBALAGEM
ROTULAGEM
A rotulagem da embalagem é importante, pois ajuda a identificar o produto, facilitando o manuseio
pelos recebedores.

ARMAZENAMENTO E VENDA
Temperatura: entre 8 a 12°C
Umidade: aproximadamente 90%

Armazenamento
As caixas com as frutas devem ser armazenadas a uma temperatura constante, que não pode ser
menor que 7°C, pois podem ocorrer injúrias na casca das frutas causadas pelo frio excessivo
(chilling), nem superior a 10°C, já que acima desta temperatura a susceptibilidade ao ataque de
fungos é aumentada.
A umidade relativa do ar deve estar em torno de 90%. Sob estas condições é possível conservar as
frutas por até quatro semanas.

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