Sei sulla pagina 1di 55

26/03/2018

Estresse Oxidativo

Ariana Schmitz
Nutricionista
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional
Pós-graduanda em Nutrição Esportiva Funcional
Docente dos cursos de Pós graduação VP Consultoria Nutricional/ UNICSUL
Mestre em Neurociências
Doutora em Bioquímica

Radicais Livres
O que são Radicais Livres?
São espécies químicas reativas que possuem elétrons
desemparelhados na sua órbita mais externa, sendo
capazes de existir independentemente.

Principais tipos de Radicais Livres?

Espécies Reativas Espécies Reativas


de Oxigênio (ROS) de Nitrogênio (RNE)

2
B. Poljsak, D. Šuput, I. Milisav Achieving the balance between ROS and antioxidants: when to use the synthetic antioxidants. Oxid. Med. Cell. Longev., 2013 (2013)

1
26/03/2018

Relembrando...
Constituição básica de um átomo...

Relembrando...
Oxigênio Nitrogênio

Família 6A: Família 5A:


Possui 6 e- , sendo que poderia ter 8. Possui 5 e- , sendo que poderia ter 8.
Logo, ele pode receber 2e-! Logo, ele pode receber 3e-! 4

2
26/03/2018

Relembrando...
Oxidação Redução

Perder e- Ganhar e-

Agente redutor Agente oxidante


5

Caso clínico
Dados pessoais e objetivo:
 39 anos, sexo masculino, procurou nutricionista para redução de peso corporal
e melhora da qualidade de vida e melhora no rendimento da corrida.

Queixas:
 Ganho de peso no último ano. Corre há 6 meses, mas relata que não consegue
aumentar o rendimento na corrida, sente cansaço excessivo, dores no corpo e
alterações de humor, dificuldade para dormir, memória ruim, desconforto
gástrico (azia) e flatulência excessiva.

3
26/03/2018

Caso clínico

Histórico:
Fumante há 20 anos.
 Vem tentando várias dietas nos últimos meses, mas
não percebe melhora.
História familiar de infarto, obesidade, câncer e
diabetes.

Caso clínico
Avaliação do consumo alimentar:
 5h da manhã: café (fuma nesse horário)
 6h - café da manhã: pão de trigo com margarina + café com leite com açúcar
 12h30 – almoço: arroz, feijão, carne (gosta de bife a milanesa ou coxa de frango
assada com pele), bolinho de aipim ou arroz frito, farofa, as vezes come salada de
tomate e repolho. Come sobremesa, geralmente o doce ofertado pelo restaurante.
 Lanche da tarde - 17h (pré-treino): bisnaguinhas + mel + requeijão + café com açúcar.
 Jantar – 21h: hambúrguer (lanche) ou pastel de forno ou carne com arroz e feijão ou
pizza.
 Ceia 23h – chocolate.

 Observações:
 Ao longo do dia toma vários cafés em copos de plástico;
 Fuma de 8 – 10 cigarros ao longo do dia (está tentando reduzir);
 Não costuma beber muita água;
 Nos finais de semana costuma tomar cerveja e comer churrasco. 8

4
26/03/2018

Estresse oxidativo e Teia de inter-relações

Onde está o paciente?

Formação de Oxidantes na Célula

10
Toren Finkel and Nikki J. Holbrook. Oxidants, oxidative stress and the biology of ageing. Nature 408, 239-247(9 November 2000)

5
26/03/2018

Tipos de Radicais Livres


Radicais livres de Oxigênio Radicais livres de Nitrogênio
(ROS) (NRE)

11

Espécies Reativas de Oxigênio (ROS)

Formam-se a partir da redução incompleta do oxigênio


molecular.

12
V.I. LushchakFree radicals, reactive oxygen species, oxidative stress and its classification. Chemico-Biological Interactions, 224C (2014), pp. 164-175

6
26/03/2018

Espécies Reativas de Nitrogênio (RNS)

Originam-se a partir do Óxido Nítrico (ON●)

na sua formação

Estresse Nitrosativo

13
M. Carmen Martínez and Ramaroson Andriantsitohaina. Antioxidants & Redox Signaling. January 2009, 11(3): 669-702. https://doi.org/10.1089/ars.2007.1993

Espécies Reativas de Nitrogênio (ERN)


ON origina-se a partir da arginina

Heme, BH4, Flavina

L-arginina L-citrulina

*Óxido Nítrico Sintase


BH4 = tetrahidrobiopterina

Calabrese V1, Mancuso C, Calvani M, Rizzarelli E, Butterfield DA, Stella AM. Nitric oxide in the central nervous system: neuroprotection versus neurotoxicity.14
Nat Rev
Neurosci. 2007 Oct;8(10):766-75.

7
26/03/2018

Espécies Reativas de Nitrogênio (ERN)


Isoformas e localização da ONS

nNOS

iNOS

eNOS

15
N Engl J Med 2006; 355:2003-2011. DOI: 10.1056/NEJMsa063904

Espécies Reativas de Nitrogênio (ERN)

Regulação da ONS

nNOS
eNOS iNOS

Reguladas por Regulada por


Ca2+/calmodulina baixas [ ] de Ca2+

16
M. Carmen Martínez and Ramaroson Andriantsitohaina. Antioxidants & Redox Signaling. January 2009, 11(3): 669-702. https://doi.org/10.1089/ars.2007.1993

8
26/03/2018

Espécies Reativas de Nitrogênio (ERN)


ON e Sistema Nervoso

Calabrese V1, Mancuso C, Calvani M, Rizzarelli E, Butterfield DA, Stella AM. Nitric oxide in the central nervous system: neuroprotection versus neurotoxicity.17
Nat Rev
Neurosci. 2007 Oct;8(10):766-75.

Espécies Reativas de Nitrogênio (ERN)


ON e Relaxamento de Musculatura Lisa

18
Luke Fazio and Gerald Brock. Erectile dysfunction: management update. CMAJ April 27, 2004 170 (9) 1429-1437; DOI: https://doi.org/10.1503/cmaj.1020049

9
26/03/2018

Espécies Reativas de Nitrogênio (ERN)


Formação das ERN

* Por ser um gás, o ON


sempre age/reage próximo ao
seu local de produção.

19
.S.Koskenkorva-Franketal./FreeRadicalBiologyandMedicine65(2013)1174–1194

Alvos moleculares das ERN

Ángel Chamorro, Ulrich Dirnagl, Xabier Urra, Anna M Planas Neuroprotection in acute stroke: targeting excitotoxicity, oxidative and nitrosative stress, and inflammation
www.thelancet.com/neurology Vol 15 July 2016. 20

10
26/03/2018

Nitrato, ERN e Exercício

J Appl Physiol (1985). 2017 Mar 1;122(3):642-652. doi: 10.1152/japplphysiol.00909.2016. 21


Sports Med (2014) 44 (Suppl 1):S35–S45. DOI 10.1007/s40279-014- J Appl Physiol (1985). 2018 Mar 1. doi: 10.1152/japplphysiol.00047.2018.
0149-y

Radicais Livres

 Baixas concentrações;
Condições  Sinalização celular;
Fisiológicas  Fagocitose;
 Antimicrobiana.

 Dano nos componentes


Condições celulares;
Patológicas  Aumento de inflamação;
 Morte celular.

22
James P. Kehrer & Lars-Oliver Klotz (2015): Free radicals and related reactive species as mediators of tissue injury and disease: implications for Health, Critical Reviews in
Toxicology

11
26/03/2018

Estresse oxidativo (EO)


Definição antiga
(Sies, H. 1985)

Um desequilíbrio no balanço de oxidantes e


antioxidants, em favor dos oxidants.

Definição atual
(Jones, D & Sies, H. 2007)

“Um desequilíbrio entre oxidantes e antioxidants (em


favor dos oxidants), promovendo uma alteração da
sinalização redox e/ou dano molecular.”

H. Sies. Oxidative stress: introductory remarks. H. Sies (Ed.), Oxidative Stress, Academic Press, London (1985), pp. 1-8 23
H. Sies, D. Jones. Oxidative stress (2nd ed.)G. Fink (Ed.), Encyclopedia of Stress, 3, Elsevier, Amsterdam (2007), pp. 45-48

Tipos de Estresse Oxidativo (EO)


• Estresse oxidativo fisiológico
• Tecidos diferentes concentrações de Oxigênio.
• Limiares diferentes para definir padrão basal de EO.
• Essencial à vida.
*EO induzido por exercício entra nesta categoria.

Ativação de Ativação de
macrófagos e Receptores
Mitocôndria
neutrófilos glutamatergicos Exercício
NMDA físico
24
H. Sies, D. Jones. Oxidative stress (2nd ed.)G. Fink (Ed.), Encyclopedia of Stress, 3, Elsevier, Amsterdam (2007), pp. 45-48

12
26/03/2018

Tipos de Estresse Oxidativo (EO)


• Estresse oxidativo dietético/nutricional
ocorre em decorrência do consumo excessivo de oxidantes na
dieta, ou consumo inadequado de nutrientes, favorecendo as
reações oxidantes);

• Baixo consumo de antioxidantes: Vit E e C,


Carotenóides, Polifenóis e outros micronutrientes,
como selênio, por exemplo.
• Consumo excessivo de pró-oxidantes (Fe, Cu, Hg, Pb,
Al)
• Baixo consumo de frutas e vegetais.
• Dietas hipercalóricas.
• Consumo excessivo de químicos (corantes,
conservantes etc).
25
H. Sies, D. Jones. Oxidative stress (2nd ed.)G. Fink (Ed.), Encyclopedia of Stress, 3, Elsevier, Amsterdam (2007), pp. 45-48

Tipos de Estresse Oxidativo (EO)


• Estresse oxidativo pós-prandial
• Sub-forma do EO dietético. Ocorre devido a estados
prolongados de hiperglicemia e/ou hipertrigliceridemia.
• Associado ao aumento do risco de desenvolvimento de
Aterosclerose, Diabetes e Obesidade.

• Alto consumo de AG insaturados (aumento oxidação


LDLc)
• Consumo de hidroperóxidos lipídicos (rancidez)

• Refeições ricas em
antioxidantes EO pós-
• Polifenóis (vinho, cacau, prandial
chá verde)
26
H. Sies, D. Jones. Oxidative stress (2nd ed.)G. Fink (Ed.), Encyclopedia of Stress, 3, Elsevier, Amsterdam (2007), pp. 45-48

13
26/03/2018

Tipos de Estresse Oxidativo (EO)


• Foto-oxidativo (radiação ultravioleta (UV-A, UV-B) e infravioleta)
• Induzido por radiação (tratamento de câncer)

Proteção Nutricional:
carotenóides e polifenóis
(picnogenol 20-200mg)

H. Sies, D. Jones. Oxidative stress (2nd ed.)G. Fink (Ed.), Encyclopedia of Stress, 3, Elsevier, Amsterdam (2007), pp. 45-48 27
Gupta, A. et al. Ultraviolet Radiation in Wound Care: Sterilization and Stimulation. ADVANCES IN WOUND CARE, VOLUME 2, NUMBER 8 (2013)

Estresse Nitrosativo

Formação
excessiva de
peróxinitrito

Dano a
biomoléculas

28stress, and
Ángel Chamorro, Ulrich Dirnagl, Xabier Urra, Anna M Planas Neuroprotection in acute stroke: targeting excitotoxicity, oxidative and nitrosative
inflammation www.thelancet.com/neurology Vol 15 July 2016

14
26/03/2018

Causas do EO e Estresse Nitrosativo?


• Aumento nos níveis de compostos endógenos e exógenos sofrendo auto-
oxidação (radicais livres) associado a produção de ROS e RNE.

• Depleção celular das reservas de antioxidantes (*GSH, principalmente).

• Inativação de enzimas antioxidantes (SOD, GPx, Catalase).

• Diminuição na produção de enzimas antioxidantes e moléculas antioxidantes


de baixo peso molecular.

• Combinações de dois ou mais eventos dos citados.

*GSH (glutationa) = glutamato + cisteína + glicina.


29
V.I. LushchakFree radicals, reactive oxygen species, oxidative stress and its classification. Chemico-Biological Interactions, 224C (2014), pp. 164-175

Intensidade do Estresse Oxidativo

Patológico

Aumentos crônicos na produção de oxidantes levam


ao desenvolvimento de patologias.
30
V.I. LushchakFree radicals, reactive oxygen species, oxidative stress and its classification. Chemico-Biological Interactions, 224C (2014), pp. 164-175

15
26/03/2018

Patologias Associadas ao EO

31
Ivana Celardo, Jens Z. Pedersen, Enrico Traversa and Lina Ghibelli. Pharmacological potential of cerium oxide nanoparticles. Nanoscale, 2011, 3, 1411

Resposta Celular ao Estresse Oxidativo

32
A NIL K. J AISWAL. Free Radical Biology & Medicine, Vol. 36, No. 10, pp. 1199–1207, 2004

16
26/03/2018

Defesas Antioxidantes
Moléculas que quando presentes em pequenas
concentrações, em relação aos compostos oxidantes,
retardam ou previnem o dano oxidativo causado por estes.

Halliwell B, Gutteridge JM. Role of free radicals and catalytic metal ions in human disease: an overview. Methods Enzymol. 1990;186:1–85. 33
Halliwell B, Aruoma OI. DNA damage by oxygen-derived species. Its mechanism and measurement in mammalian systems. FEBS Lett. 1991;281:9–19.

Defesas Antioxidantes
Endógenas Exógenas

Oxidative Medicine and Cellular Longevity 3:4, 228-237; July/August 2010;


Halliwell B, Gutteridge JM. Role of free radicals and catalytic metal ions in human disease: an overview. Methods Enzymol. 1990;186:1–85.
34
Halliwell B, Aruoma OI. DNA damage by oxygen-derived species. Its mechanism and measurement in mammalian systems. FEBS Lett. 1991;281:9–19.

17
26/03/2018

Defesas Antioxidantes
Vitamina C e E

35
Animal Production Science 56(8) 1285-1298 https://doi.org/10.1071/AN15263

Receita antioxidante
Smoothie de abacate com kiwi
Vit E
Ingredientes: +
•½ abacate pequeno; Vit C
•2 kiwis picados;
•1 xícara de água de coco;
•folhas de hortelã a gosto;
•1 colher de suco de limão.

Modo de preparo:
Separe a polpa do abacate, pique os
kiwis descascados e lave as folhas de
hortelã. Bata com o suco de limão e
água de coco até obter uma mistura
homogênea. Sirva com cubos de gelo! *Boa opção para ceia!
36

18
26/03/2018

Alimentos fontes de Vitamina C e E

37

Defesas Antioxidantes Endógenas – Via Nrf2

Molecules. 2017 Mar 9;22(3). pii: E436. doi: 10.3390/molecules22030436.


Antioxid Redox Signal. 2017 Oct 20. doi: 10.1089/ars.2017.7358.
38
Mitsuishi et al. Front. Oncol., 26 December 2012

19
Young-Joon Surh. NATURE REVIEWS -CANCER. VOL3, OCT 2003 Mol. Nutr. Food Res. 2016, 60, 1731–1755
Lee et al (2017) Asian-Australas J Anim Sci 30:299-308
S. Qin, D.-X. Hou / Engineering 3 (2017) 738–752

Antioxidantes
Mecanismo de Ativação de Nrf2

Principais Fitoquímicos Indutores de Nrf2

40
39
S.K. Niture et al. / Free Radical Biology and Medicine 66 (2014) 36–44
26/03/2018

20
26/03/2018

Receita antioxidante Indução


Nrf2
Salada de repolho picante
Para o molho:
Ingredientes:
●suco de 1 1/2 limão ou menos se não
•1/2 repolho roxo
gostar do molho muito ácido
•2 tomates
●1 1/2 colher de chá de mel
•1 cenoura
●1 1/2 colher de sopa de molho de soja
•1/2 cebola (crua ou marinada)
●1 1/2 colher de sopa de tahine
•1 mão cheia de salsinha picadinha
●sal, molho de pimenta tabasco e
•4 pepinos em conserva (opcional)
pimenta dedo de moça sem sementes a
•amêndoas sem casca em lâminas e maçã
gosto
picada (opcionais).
●1/3 xícara de azeite de oliva extra
Modo de preparo: Rale ou corte em fatias
virgem
bem fininhas a cebola, a cenoura e o repolho.
Modo de preparo: Misture todos os
Pique os pepinos e os tomates em pedaços
ingredientes e depois acrescente o
pequenos. Pique a salsinha.
azeite em fio enquanto mistura com um
batedor de arame ou um garfo.
Jogue o molho sobre a salada,
acrescente as lâminas de amêndoas e a
maça picada e sirva. A salada pode ser
guardada tampada na geladeira por até 3
dias, já misturada ao molho.
41

Enzimas Antioxidantes Induzidas por Nrf2

Se

Fe

Advances in Medical Sciences 63 (2018) 68–78


Am J Physiol Lung Cell Mol Physiol. 2017 Feb 1;312(2):L155-L162.
doi: 10.1152/ajplung.00449.2016.
42
Maria-Luisa Lazo-de-la-Vega-Monroy and Cristina Fernández-Mejía. Oxidative Stress in Diabetes
Mellitus and the Role Of Vitamins with Antioxidant Actions. 2013.DOI: 10.5772/51788

21
26/03/2018

Glutationa – antioxidante endógeno

43
Biochimica et Biophysica Acta 1830 (2013) 3143–3153

Glutationa (GSH) – antioxidante endógeno

44
Biochimica et Biophysica Acta 1830 (2013) 3143–3153

22
26/03/2018

Glutationa e GGT

*Níveis elevados de GGT indicam


dano oxidativo 45
Adv Cancer Res. 2014 ; 122: 103–141. doi:10.1016/B978-0-12-420117-0.00003-7.

AA sulfurados e GSH
Consumo de aa
sulfurados pode
gerar aumento de
GSH

*CUIDADO: A
conversão a GSH
depende de um estado
nutricional adequado

*Niveis elevados de Homocisteina


indicam dano oxidativo
46
Biology 2015, 4, 383-396; doi:10.3390/biology4020383

23
26/03/2018

N-acetilcisteína e GSH
• Estudo comparativo sobre a biodisponibilidade da NAC, GSH oral e GSH sublingual.
• 20 indivíduos com Síndrome Metabólica, por 3 semanas
• Os participantes foram orientados a não mudar os hábitos.

Não há diferença significativa


entre a suplementação de
NAC(oral), GSH (oral) e GSH
(sublingual).

V1=semana 1
V2=semana 2
47
V3=semana 3
B. Schmittetal./RedoxBiology6(2015)198–205

N-acetilcisteína e GSH

• 100 indivíduos, Sexo


masculino, 18-29 anos
• 30 dias, 2x600mg NAC.
• .Avaliado VO2 max –
teste ergométrico.
48

24
26/03/2018

N-acetilcisteína e GSH

49

Locais de Formação dos Radicais Livres

50
James P. Kehrer & Lars-Oliver Klotz (2015): Free radicals and related reactive species as mediators of tissue injury and disease: implications for Health, Critical Reviews in Toxicology

25
26/03/2018

Produção de ROS via Mitocôndria


Superóxido (O2●-) e Peróxido de Hidrogênio (H2O2)

90% das ROS são formadas na mitocôndria!


51
Miguel Antonio Aon, et al., Glutathione/thioredoxin systems modulate mitochondrial H2O2 emission: An experimental-computational study. J Gen Physiol. 2012 Jun;139(6):479-91. doi: 10.1085/jgp.201210772.

Dieta HFHS (ricas em gordura e açúcar) e produção


de ROS na Mitocôndria

Dieta rica em açúcar e


gordura:
- Aumento de ROS e
- Diminuição de ATP
em células cardíacas.

Increased cardiac mitochondrial H2O2 production in high-fat Decreases in complex I and II substrate–driven cardiac mitochondrial
high-sucrose (HFHS) diet–fed mice is prevented by ATP synthesis rates in high-fat high-sucrose (HFHS) diet–fed mice
are prevented in mitochondrial catalase (mCAT) mice. 52
transgenic expression of mitochondrial catalase (mCAT).

26
26/03/2018

Restrição Calórica e produção de ROS na Mitocôndria

Restrição calórica
diminui a formação de
ROS na mitocôndria.

Fig. 1. Caloric restriction reduces mitochondrial ROS emission


in as little as two weeks. The effect of caloric restriction on
mitochondrial H2O2 production was determined in
mitochondria isolated from rat skeletal muscle. 53

Restrição Calórica e produção de ROS na Mitocôndria

Timo E.S. Kauppila, Johanna H.K. Kauppila,and Nils-Go ran Larsson. Mammalian Mitochondria
and Aging: An Update. Cell Metabolism 25, January 10, 2017. 54

27
26/03/2018

Mitocôndria, Antioxidantes e Exercício

ROS induzem biogênese


mitocondrial e estimulam
o sistema da GSH

Esse efeito é inibido pela


presença de
antioxidantes em altas
concentrações.

55

Exercício Físico e Estresse Oxidativo

Cadeia Transportadora de e-
Xantina Oxidase
NADPH oxidase
Exercício

Aumentar ROS
Efeito Ativar NRF2
adaptógeno Aumento defesas antioxidantes

Front. Endocrinol., 05 May 2017 | https://doi.org/10.3389/fendo.2017.00087 56


H. Sies, D. Jones. Oxidative stress (2nd ed.)G. Fink (Ed.), Encyclopedia of Stress, 3, Elsevier, Amsterdam (2007), pp. 45-48

28
26/03/2018

Exercício Físico e Estresse Oxidativo

57
Front. Endocrinol., 05 May 2017 | https://doi.org/10.3389/fendo.2017.00087

Mitocôndria, Antioxidantes e Exercício

58

29
26/03/2018

Mitocôndria, Antioxidantes e Exercício

59

Mitocôndria e Ácido Lipóico

Ácido Dihidro-lipoico
Ácido α-lipóico
(forma reduzida/ativa)

• Cofator enzimático (síntese de AcetilCoA);


• Regeneração de outros antioxidantes
• Quela metais

K.P. Shay et al. / Biochimica et Biophysica Acta 1790 (2009) 1149–1160


60
MedicalExpress (Sao Paulo, online) 2017 February;4(1):M170105 N. Pınar et al. Biomedicine & Pharmacotherapy 97 (2018) 1486–1492

30
26/03/2018

Mitocôndria e Ácido Lipóico


Ácido lipóico reduz as formas oxidadas da
GSH, Vitamina C, Coenzima Q10.

61
K.P. Shay et al. / Biochimica et Biophysica Acta 1790 (2009) 1149–1160 N. Pınar et al. Biomedicine & Pharmacotherapy 97 (2018) 1486–1492

Mitocôndria e Ácido Lipóico

62
K.P. Shay et al. / Biochimica et Biophysica Acta 1790 (2009) 1149–1160

31
26/03/2018

Fontes Alimentares de Ácido alfa-Lipóico

63

Mitocôndria e Coenzima Q10

Ubiquinol (reduced form, CoQ10H2) Antioxidante de membrana

Concentração plasmática de Coenzima Q10 após suplementação em diversas


formas:

64
J. Jankowski et al. / Pharmacological Reports 68 (2016) 1015–1019

32
26/03/2018

Mitocôndria e Coenzima Q10


*Atenção para o uso de estatinas:

65
Thomas P Ahern et al. Statins and breast cancer prognosis: evidence and opportunities. The Lancet, Volume 15, No. 10, e461–e468, September 2014.

Coenzima Q10 – alimentos fonte

66

33
26/03/2018

Produção de ROS via Xantina Oxidase

Alopuridol

67
D.N. Granger,P.R.Kvietys/RedoxBiology6(2015)524–551

Xantina Oxidase – Metabolismo de Purinas

*Relembrando...

68

34
26/03/2018

Alimentos Ricos em Purinas

69
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/especialidades/nutricao/Orientacao_nutricional_para_Acido_Urico_Alto_FO1231.pdf

Xantina Oxidase – Metabolismo de Purinas

70
Chen C. et al.: Hyperuricemia and XOR Inhibitors. Med Sci Monit, 2016; 22: 2501-
2512

35
26/03/2018

Excesso de Ácido Úrico Induz Estresse Oxidativo

71
Chen C. et al.: Hyperuricemia and XOR Inhibitors. Med Sci Monit, 2016; 22: 2501-
2512

Níveis Plasmáticos de Ácido Úrico em Humanos

72
Chen C. et al.: Hyperuricemia and XOR Inhibitors. Med Sci Monit, 2016; 22: 2501-
2512

36
26/03/2018

Xantina Oxidase e Exercício Físico

Ratos submetidos a corrida na esteira por 90 min.

Atividade da XO
aumenta 12h após
exercício físico.

Effect of downhill running on a) the xanthine oxidase


activity in the gastrocnemius muscle at 12, 24, and 48 h
73
post-exercise L.T. Retamoso et al. / Life Sciences 152 (2016) 52–59 53

Compostos Naturais Inibidores da Xantina Oxidase


Ratos com hiperuricemia
Taurina (1 ou 2%) na água de beber,
7 dias antes + 17 dias após a
hyperuricemia.

Ácido úrico plasmático

Atividade XO

74

37
26/03/2018

Compostos Naturais Inibidores da Xantina Oxidase

Genisteína Curcumina
Journal of Photochemistry & Photobiology, B: Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters
Biology 153 (2015) 463–472 19 (2009) 5990–5993

Flavonóides do Café Extrato folha de Oliveira – Olea


Planta Med. 2003 europaea
Dec;69(12):1125-9.
Phytomedicine 18 (2011) 561–
566

75

NADPH oxidase
Células Fagocíticas - Neutrófilos/Células polimorfonucleares

Ác.
Hipocloroso

Bactericida

76
Fatma Vatansever et al., Antimicrobial strategies centered around reactive oxygen species--bactericidal antibiotics, photodynamic therapy, and beyond. FEMS Microbiol Rev. 2013 Nov;37(6):955-89. doi: 10.1111/1574-6976.12026

38
26/03/2018

NADPH oxidase
Células Fagocíticas - Neutrófilos/Células polimorfonucleares

NADPH
oxidase

77

Inibidores da NADPH oxidase

Curcumina

Quercetina

78

39
26/03/2018

Produção de ROS via Citocromo P450


CYP450 - Familia de heme-proteinas

Drogas, Citocromo P450 Metabólitos


componentes
polares
químicos,
O2 , NADPH (OH)
esteróides
O2-

Bioativação de
compostos

Sintetize
esteróides
Eliminação
Ativação de
fármacos Mutagênese e
carcinogênese
79
Adv Pharmacol. 2015 ; 74: 131–161. doi:10.1016/bs.apha.2015.04.001.

CYP 450 e detoxificação

80

40
26/03/2018

Produção de ROS via Reação de Fenton e Haber-Weiss

• A reação de Fenton ocorre entre o Fe2+ e o H2O2, formando o radical


hidroxila (OH-) e Fe3+ .

• Os radicais OH- formados, reagem então com H2O2, formando


superóxido (O2-)

• O O2- reage então com outra molécula de H2O2, formando O2 , o


radical hidroxil (OH-) e o ânion hidroxil (OH )

Cu2+

81
Arch Neurosci. 2014 July; 2(3):
e20078.

Produção de ROS via Reação de Fenton e Haber-Weiss

82
Int. J. Environ. Res. Public Health 2010, 7

41
26/03/2018

Suplementação de Ferro e Estresse Oxidativo

Ferro Espécies Reativas

83
T.S. Koskenkorva-Frank et al./Free Radical Biology and Medicine 65(2013)1174–1194.

Ferro e Estresse Oxidativo

84

42
26/03/2018

Suco de Acerola e EO

85

Produção de ROS via Reação de Fenton e Haber-Weiss

86

43
26/03/2018

Carbonilação de Proteínas
Carbonilação de proteínas é um tipo de oxidação que
pode ser promovida por ERO.

87
Antioxid Redox Signal. 2010 Feb 1; 12(3): 323–325. D. Weber et al. / Redox Biology 5 (2015) 367–380Mass Spectrom Rev. 2014 Mar-Apr;33(2):79-97. doi: 10.1002/mas.21381

Carbonilação de Proteínas
Proteínas carboniladas geralmente são cetonas ou aldeídos reativos.

88
Biomolecules 2015, 5, 194-222; doi:10.3390/biom5010194

44
26/03/2018

Doenças Associadas a Carbonilação de Proteínas

89
Trends in Endocrinology & Metabolism 2012 23, 399-406DOI: (10.1016/j.tem.2012.05.008)

Patologias Associadas a AGEs

90
Experimental Gerontology 68 (2015) 71–75

45
26/03/2018

AGEs e Diabetes

91

Glicação de proteínas

FIGURE 54–5 Protein


glycation can lead to the
formation of protein-protein
crosslinks. Shown are the
sequence of reactions that
generate the Amadori product
on the surface of the protein
marked in green, and the
subsequent formation of a
protein-protein crosslink via
an amino group on the
surface of a second, red,
protein.

92
International Journal of Biological Macromolecules, Volume 100, July 2017, Pages 67-
74

46
26/03/2018

Glicação de proteínas
Suplementação de
Q10 (<200mg, + 12
semanas) diminui [ ]
glicose no sangue.

93

Glicação de Proteínas

Conclusions: Better outcome in neuropathic impairments following 4-year treatment with α-lipoic acid was
predicted by normal BMI and blood pressure and higher burden due to CVD, diabetes, and neuropathy, while
improvement in cardiac autonomic function was predicted by ACE inhibitor treatment. Thus, optimal control 94 of
CVD risk factors could contribute to improved efficacy of α-lipoic acid in patients with higher disease burden.

47
26/03/2018

Glicação de Proteínas

Ácido cafeico (café)


Calendula officinalis Ácido ursólico (alecrim)
Nozes Ácido elágico
Resveratrol (uva) (morango)
Catequinas (chá verde) Flavonóides da canela
Carnitina Flavonídes do própolis
Quercetina (maçã,
cebola, alho)
95

Peroxidação Lipídica

96

48
26/03/2018

Peroxidação Lipídica
Moléculas reativas (Radicais livres, AGEs etc)

Indicadores
de estresse
oxidativo

97

Marcadores de Peroxidação Lipídica

Malondialdeído
F2- isoprostanos
4-hidroxi-2-nonenal
Acroleína

98

49
26/03/2018

Vitamina E e Peroxidação Lipídica

Antioxidante de Peroxidação
Membrana lipídica
Celular
99

Perfil Oxidativo

100

50
26/03/2018

Antioxidante

101

Antioxidantes

102

51
26/03/2018

Antioxidantes

103

Sistemas de Defesa Antioxidantes

104

52
26/03/2018

Sistemas de Defesa Antioxidantes

105

Sistemas de Defesa Antioxidantes

106

53
26/03/2018

Caso Clínico – Onde está o paciente?

107

Sugira um modelo de cardápio


Café da manhã
• Suco de acerola-laranja-couve-gengibre + ovos mexidos com cúrcuma e
pimenta-do-reino
Lanche da manhã
• Oleaginosas + chá verde
Almoço
• Salada de vegetais variados (repolho, brócolis, tomate, cenoura) + frango assado
+ arroz integral + feijão + Suco de limão. Sobremesa: maçã + canela
Lanche da tarde
• Açaí sem xarope de guaraná batido com banana
Jantar
• Peixe grelhado + aipim + vegetais no vapor
Ceia
• Smoothie de abacate com kiwi

108

54
26/03/2018

Fim!

Contato:
E-mail: arianaschmitz.nutri@gmail.com

109

55

Potrebbero piacerti anche