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Projecto de Investigação
Nampula
Dezembro de 2016
2
Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................1
1.1Tema............................................................................................................................................2
1.2.Objecto de estudo......................................................................................................................2
1.3.Pergunta de Partida....................................................................................................................2
1.4. Hipóteses...................................................................................................................................2
1.5.Objectivos..................................................................................................................................2
1.5.1.Objectivo Geral.......................................................................................................................2
1.5.2.Objectivos Específicos............................................................................................................2
1.6. Justificativa...............................................................................................................................3
1.7.Estrutura do Trabalho................................................................................................................4
CAPITULO II: ESTADO DA ARTE...............................................................................................5
2.1. Breve Historial Sobre Actividade Mineira...............................................................................5
2.2. Actividade mineira em África...................................................................................................6
2.3. Actividade mineira em Moçambique........................................................................................7
2.3.1. Impactos Socioeconómicos da Mineração Artesanal............................................................9
2.3.2. Impacto Ambiental da Exploração Mineira Artesanal...........................................................9
2.3.2.1. Poluição atmosférica.........................................................................................................10
2.3.2.2. Contaminação química da água e do solo.........................................................................10
2.3.2.3. Perturbações ecológicas....................................................................................................11
2.3.2.4. Perturbações paisagísticas.................................................................................................11
2.3.3. Critérios de Prática de Actividade Mineira Artesanal em Moçambique..............................11
CAPÍTULO III: CONSTRUÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE................................................13
3.1.Definição dos Conceitos..........................................................................................................13
3.2.Estruturação de Conceitos em Dimensões e em Indicadores..................................................14
3.3.Modelo de Análise (Diagrama)................................................................................................15
CAPÍTULO IV: OPCÇÕES METODOLOGICAS.......................................................................16
4.1. Tipo de pesquisa.....................................................................................................................16
4.1.1. Pesquisa Explicativa............................................................................................................16
4.1.2. Método qualitativo dedutivo................................................................................................16
4.1.3.Técnicas de colecta de dados................................................................................................16
4.1.3.1. Inquérito............................................................................................................................17
3
4.1.3.2.Consulta bibliográfica........................................................................................................17
4.1.4.Universo e Amostra..............................................................................................................17
4.1.5. Previsão de dificuldades......................................................................................................17
4.1.6. Estratégias à superar as dificuldades...................................................................................18
4.1.7.Cronograma..........................................................................................................................18
4.1.8. Orçamento............................................................................................................................18
Bibliografia....................................................................................................................................19
Apêndice........................................................................................................................................20
1
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
A exploração mineira artesanal é uma actividade que cria condições para o melhoramento da
renda familiar, pese embora ser difícil quantificar os benefícios ganhos por uma população, em virtude
da informalidade, nomadismo e desorganização (ALEXANDRE, 2009).
De acordo com Mucanhiua (2009), actividade mineira envolve 30 milhões de pessoas em todo
mundo, contudo o autor relembra também que os postos de trabalho indirectos tendem a ser
considerados. Assim, de 250 á 300 milhões de pessoas constituem a quantidade de mão-de-obra
envolvida no sector mineiro. Contudo, esta actividade, por outro lado tem gerado problemas a vários
níveis, como por exemplo a contaminação das águas, problemas entre as autoridades e os garimpeiros
ilegais, criminalidade nas comunidades envolvidas, bem como o abandono da prática de actividades
agro-pecuárias, marginalização das terras exploradas, criando problemas ambientais como a erosão dos
solos, baixa fertilidade dos solos, desmatamentos e poluição do ar (MUCANHIUA, 2009).
Perante a situação acima referenciada, que por um lado, a actividade mineira artesanal gera
benefícios socioeconómicos, mas que por outro, origina problemas ambientais, administrativos e
políticos, se confere relevância a esta pesquisa, que tem como objectivo, perceber o impacto da
actividade mineira artesanal para o desenvolvimento de uma comunidade, sob ponto de vista
socioeconómico, administrativo e ambiental.
Os resultados deste trabalho poderão contribuir sob uma visão teórica, na compreensão dos
impactos da exploração mineira artesanal no desenvolvimento das comunidades, em particular de
Marraca, que poderá também a partir desta pesquisa, perceber melhor sobre esta actividade económica,
que trás consigo tantos benefícios sociais positivos, e quanto negativos para o ambiente.
2
1.1. Tema
Impacto da Exploração Mineira Artesanal no Desenvolvimento das Comunidades: Aplicação no
Posto Administrativo de Iuluti-Comunidade de Marraca, Província de Nampula.
1.4. Hipóteses
Hipótese 1: A expansão da actividade mineira artesanal, contribui para o desenvolvimento da
comunidade de Marraca;
Hipótese 2: A oportunidade da exploração mineira na comunidade de Marraca diversifica as
fontes de produção de renda o que contribui para o seu desenvolvimento;
Hipótese 3: Só com a fiscalização mineira artesanal a comunidade Marraca pode assistir um
desenvolvimento sustentável.
1.5. Objectivos
Esta pesquisa compreende objectivos geral e específicos, tal como se apresentam a seguir:
1.6. Justificativa
Segundo Almeida (2007), mais de metade da população Moçambicana vive em situações de
pobreza absoluta. A agricultura constitui a principal fonte de sobrevivência. Contudo, a escassez de
chuvas, as técnicas usadas, aliados as mudanças climáticas tem resultado no aumento dos níveis de
pobreza com o consequente o agravamento das condições de vida.
A necessidade de sobrevivência, sobretudo nas zonas rurais, tem levado algumas famílias a
optarem por outras vias para a solução deste problema. Uma das saídas adoptadas para o aumento do
nível de rendimento nas comunidades é o seu envolvimento em várias outras actividades incluindo o
garimpo.1
Segundo Castel-Branco (2000), nota-se que o nível de vida das populações que vivem nestas
regiões, tende a melhorar uma vez que são substituídas as casas construídas com material precário em
material convencional, aquisição de meios de transportes como carros, motociclos; criação de
oportunidades de negócios, por exemplo cantinas rurais, salão cabeleireiro, internet-café e fonte robusta
para colecta de receita.
Para Almeida (2007), a relação existente entre actividade de exploração mineira e o
desenvolvimento de qualquer comunidade gera benefícios na vida da população mas também contribui
de forma negativa na área ambiental através da destruição dos ecossistemas, poluição das águas,
marginalização dos hectares de terras aráveis, minando a prática de agricultura e pecuária, aquecimento
global e a saúde pública, porque nos locais de ocorrências desta actividade há movimentação de muitas
pessoas dando o espaço de eclosão de doenças diarreicas e de transmissão sexual, sendo um facto que
afecta a este grupo alvo como consequência da ignorância da população em relação a este fenómeno.
1
Garimpo: é a forma mais rudimentar de mineração, pois são localizados em áreas remotas e não contam com apoio de
qualquer empresa ou órgão público, sendo muitas vezes considerado ilegal.
4
importância para a preservação dos recursos naturais assim como do meio ambiente para o bem estar das actuais e
futuras gerações.
A estrutura do trabalho irá compreender quatro capítulos: primeiro capítulo: abordará sobre a
introdução do projecto de pesquisa onde será discutido as motivações da escolha do tema, sua
importância, objectivos da escolha do tema, relação entre prática da actividade mineira artesanal e o
desenvolvimento da comunidade, metodologia a ser usado; o segundo capítulo versará sobre o Estado
de Arte, onde vai se fundamentar teoricamente com base nas consultas bibliográficas sobre o tema em
estudo; o terceiro capítulo irá falar sobre Construção do Modelo de Análise, onde serão sintetizados e
estruturação dos conceitos, descrição das hipóteses assim como o diagrama do modelo de análise; o
quarto capítulo: Opções Metodológicas irá tratar sobre o tipo pesquisa e técnica de colecta de dados,
previsão de dificuldades, estratégias de superação das dificuldades, cronograma e orçamentação das
actividades, consulta bibliográfica e amostragem.
Esta actividade de mineração veio evoluindo, porém foi na antiguidade que teve sua maior
importância histórica, já que era através dela que muitos recursos naturais iam sendo descobertos. As
pirâmides do Egipto, por exemplo, foram construídas com grandes blocos extraídos das pedreiras; estes
blocos tinham cerca de 15 toneladas cada. Em 3000 a.C. o Egipto tornou-se a mais importante
civilização do mundo, especialmente por terem dominado a mineração de metais como o cobre. Este foi
apenas um dos fatos históricos importantes que envolviam a actividade de mineração (NHACA, 2009).
Um dos primeiros métodos de mineração foi documentado pelo povo romano, e consistia em
acender fogo sobre as rochas e esperar que elas se expandissem e rachassem, por conta do calor. Além
deste método, foi descoberto em seguida o uso de picaretas, martelos, bombeamento, ventilação e carros
de mão. Algumas das técnicas antigas ainda são utilizadas (SELEMANE, 2009).
De acordo Pereira (2005), com o passar do tempo, foi descoberto o uso da pólvora, o que fez a
técnica de mineração progredir, e da dinamite, que aumentou ainda mais este progresso. Em seguida,
foram desenvolvidas técnicas de perfuração, como a sonda rotativa, que existe desde 1813 e já recebeu
diversas versões aprimoradas. Já na contemporaneidade, a exploração dos minerais foi a base do
progresso industrial e comercial, além de ser uma das bases do poder económico, militar e político.
Para Selemane (2009), “Nas explorações mineiras todas as fases desde a extracção, o
processamento e a beneficiação do minério têm um impacto negativo no ambiente. Os problemas
principais associados à extracção mineira são o grande volume de escombreiras 2 gerado e a
contaminação de solos e águas pelas drenagens dos efluentes.
2
Escombreiras - é o local onde, numa exploração mineira, se acumulam os fragmentos de rochas que não tem interesse
económico (SELEMANE, 2009).
6
É reconhecido que as minas e os impactos ambientais associados a elas podem ser de natureza
física, química ou biológica. As espécies aí encontradas têm um papel fundamental na caracterização do
meio, sendo por isso utilizadas como bioindicadores.3 É visível que os autores convergem no
pensamento de que a exploração mineira tem um impacto ambiental negativo, o que concordaria
(PEREIRA, 2005).
A política geológico-mineira dos países como Líbia, Sudão, Lesotho, Suazilândia, Congo devem
tomar em conta a necessidade de incentivar as empresas a reservar recursos minerais a serem usados em
cada país. No caso de Moçambique, por exemplo, maior parte das empresas como a MOZAL, SASOL
faz a fundição do alumínio e exploração do gás natural para a exportação. E muitas vezes, mesmo que
algumas empresas de processamento procurem matéria-prima para usar no processo produtivo, o
mercado não a disponibiliza, porque é exportada pelas empresas mineiras. (NHACA, 2009).
A África do Sul é um dos países que já avançou na mineração, visto que a exploração mineira
responde, primeiro às necessidades internas do país, facto que é também justificado pelo estado
avançado da sua indústria mineira (NHACA, 2009). De acordo com o autor, é notório o uso de bens,
resultante da transformação de ouro bruto em jóias, o gás natural processado para o uso doméstico.
3
Bioindicadores: são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de
ecossistemas( PEREIRA, 2005).
7
Esta capacidade que África do sul tem internamente, em transformar a matéria-prima em bens de
consumo é ilustrada como representante, em vários países africanos como Malawi, Congo, Zimbabwe e
Moçambique, onde foi construída um organismo, com apoio aos governos na exploração mineira
investidos valores elevados não especificados, a não aplicação ao projecto inicial ou desvios de
aplicação como também, devido aos desvios do projecto para o bolso dos dirigentes do governo, põem
em causa o desenvolvimento do continente africano (SELEMANE, 2009).
Segundo Mucanhiua (2009), as receitas dos recursos naturais podem quebrar o elo de
responsabilização entre o governo e os cidadãos, se os governos puderem confiar exclusivamente em
tais receitas sem a necessidade de cobranças adicionais de impostos aos cidadãos. O ambiente
institucional vai, consequentemente, desenvolver-se no sentido de garantir o poder do governo e não a
prosperidade e direitos comuns a todos.
O primeiro nível tem estado a dominar a atenção de investidores estrangeiros do Brasil, África
do sul, Inglaterra, América, China, Nigéria, Somália, Burundi entre outros, do governo, da comunicação
social e da comunidade doadora pelo facto de Moçambique se estar a tornar um novo-rico nesse campo.
E, por via disso, a pouca discussão que tem havido sobre a mineração no país concentra-se nas questões
relacionadas com o quadro legal e fiscal, a transparência, as exportações (CASTEL-BRANCO, 2010).
Para Fernandes (2012), “estima-se que mais de cem mil pessoas em Moçambique, entre
nacionais e estrangeiras, estejam envolvidas no exercício de mineração artesanal, alguns casos de forma
ilegal e clandestina, com maior incidência para as províncias de Manica, Tete, Zambézia, Niassa,
Nampula e Cabo Delgado, que apresentam alto potencial mineiro como águas marinhas, ouro, quartzo,
turmalinas, vernalite, granada”.
“No âmbito do Programa Quinquenal do Governo 2010-2015, a exploração sustentável dos
recursos minerais constitui uma das prioridades na promoção do crescimento económico, melhoria da
8
De acordo com Castel-Branco (2010), “a mineração artesanal precisa de ser tratada com mais
seriedade do que tem sido até agora. Está claro que nem a perseguição policial aos garimpeiros, os
projectos de “educação” dos garimpeiros, nem mesmo o incentivo ao associativismo resolvem o
problema da extracção desregrada de minérios. A medida central, nestes casos, deve ser a criação de
alternativas de sobrevivência, através de outras actividades socioeconómicas. O Governo deve legislar,
regulamentar e controlar o uso do mercúrio na mineração artesanal no país”.
“Tal pode ser assegurado pelo Fundo do Fomento Mineiro (FFM), instituição governamental que
tem estado a comprar parte do ouro processado, com base em mercúrio proveniente do mercado negro. E
uma das principais razões da venda de ouro aos ilegais é exactamente a garantia de acesso ao mercúrio
para processamentos futuros, uma vez que o FFM não possui mercúrio”.4
.
Castel-Branco (2010), sustenta que “A instalação de refinarias de ouro em Manica e nos outros
pontos do país, pode ser uma boa solução para estancar o garimpo ilegal e nocivo ao ambiente. No
entanto, será preciso colocar a questão de como fazer para que a instalação de refinarias de ouro
contribua para a redução do garimpo ilegal, pois os aspectos salariais, os termos contratuais e demais
condições e benefícios sociais devem ser bem negociados, porque, caso contrário, nenhum garimpeiro
entregará o seu trabalho a uma refinaria para ganhar menos, sabendo que pode ganhar muito mais se for
cavar a terra para dela extrair ouro com os amigos, mesmo na incerteza que rodeia o garimpo”.
Outro dos problemas ecológicos é consequência da drenagem ácida. Esta pode dificultar o
desenvolvimento de uma cobertura vegetal espontânea nas áreas circundantes, bem como sobre as
escombreiras, e contribuir deste modo para o aumento da erosão. Das perturbações ecológicas resulta
uma perda de biodiversidade e o desequilíbrio dos ecossistemas tanto terrestres como aquáticos que
existem nas zonas mineiras (PRESS at all, 2006).
Certificado Mineiro; é um título emitido pela entidade de tutela na área de minas, para fins de
exploração ou prospecção mineira industrial mediante o requente singular ou requerentes colectivas5
5
Idem
12
Senha Mineira: é uma licença de exploração mineira artesanal atribuída a pessoas singular ou
colectivas numa determinada área autorizada pelas entidades de tutela.6
O exercício da actividade mineira sem título, ou autorização constitui infracção punível com
multa que varia de 5 á 100 mil meticais, consoante a gravidade do caso em concreto, apreensão do
produto extraído e o confisco do equipamento utilizado (Decretonº31 /1995).
6
Idem
13
Exploração Mineira: é uma actividade que explora os recursos minerais do solo ou subsolo, bem
como o seu tratamento e transformação (PEREIRA, 2005).
Comunidade: É um agrupamento de pessoas que vivem dentro de uma mesma área geográfica,
rural ou urbana, unidas por interesses comuns e que participam das condições gerais de vida
(FERNANDES, 2012).
“O desenvolvimento é a condição de evolução que sempre tem uma conotação positiva já que
implica num crescimento ou passo para etapas ou estágios superiores” (CASTEL-BRANCO, 2010).
Exploração Mineira Artesanal: é uma actividade que explora os recursos minerais do solo ou
subsolo, bem como o seu tratamento e transformação sendo feita utilizando métodos, técnicas e meios
tradicionais (PEREIRA, 2005).
Impacto Ambiental: é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, biológicas, do meio
ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante das actividades humanas que
afectam directamente ou indirectamente a saúde, a segurança e o seu bem-estar da população, das
actividades sociais e económicas, abiota, as condições estéticas e sanitárias ambientais, a qualidade de
recursos ambientais.7
7
Idem
8
Idem
14
Comunidade
Representantes da comunidade
Criação de Projectos de desenvolvimento
sustentáveis
Comunidade Exótica
Fonte: O Autor
Comunidade Nativa
Prestação de Serviços Realizados na
Comunidade
Comunidade
Representantes da comunidade
Comunidade Exótica
Criação de Projectos de
desenvolvimento sustentáveis
Para a realização deste trabalho, será efectuada uma pesquisa qualitativa, porque os dados que
posteriormente serão analisados e interpretados, para além da sua forma objectiva, ganharão uma
subjectividade lógica fundamentada de autores consagrados de acordo com o trabalho de campo. De
acordo com os objectivos far-se-á, consultas bibliográficas, assim como técnicas de colecta de dados em
particular o inquérito de modo a obter informações relativas ao contributo da actividade mineira
artesanal no desenvolvimento da comunidade.
pesquisa quanto aos objectivos“ são identificados os factores que determinam ou que contribuem para a
ocorrência dos fenómenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a
razão, e quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa procura o aprofundamento de uma realidade
específica. É basicamente realizada por meio da observação directa das actividades do grupo estudado e
de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações que ocorrem naquela
realidade”.
4.1.3.2.Consulta bibliográfica
Segundo Bogdan (1994:156), “bibliografia é um termo generalizado para designar a listagem das
fontes de consulta utilizadas na pesquisa de determinado tema para elaboração de um trabalho escrito”.
4.1.4.Universo e Amostra
A pesquisa vai decorrer na comunidade de Marraca. Segundo Gil (1991:30/32), “universo é o
conjunto de fenómenos a serem trabalhados, definidos como critério global da pesquisa”. Assim, o
tamanho da população da comunidade de Marraca é de 6.584 habitantes segundo o censo populacional
2007, que constitui universo da pesquisa, donde vai se extrair uma amostra que será seleccionada de
forma aleatória envolvendo 50 residentes desta comunidade, dentre os quais garimpeiros, estruturas
locais da comunidade.
17
O método estatístico a ser usado, será o inferencial ou indutivo, ''porque se infere sobre os
parâmetros da população, isto é, permitem com determinado grau de probabilidade, generalizar à
população certas conclusões, por comparação com os resultados amostrais e como usar os dados para
tentar obter conclusões acerca do todo ou população de onde são originários os dados'' (SILVER, 2000).
Está previsto o orçamento que irá suportar as despesas de deslocação na cronologia de actividade
no valor 3.000,00 para o período de contacto com o terreno;
Apresentar-se nas instituições de tutela, Distrital, Posto Administrativo e da comunidade
acompanhado de uma credencial no sentido dos responsáveis estejam ciente em colaborar no
trabalho;
Interagir com os líderes comunitários no sentido de sensibilizar a sua população a colaborar com
o pesquisador.
4.1.7.Cronograma
Elaboração do
4 trabalho final do
curso
5 Revisão do texto
Entrega do
6 trabalho do final
do curso
4.1.8. Orçamento
Total 15.000,00
19
Bibliografias
ALEXANDRE, E.(2009): O papel do Governo na Promoção da Mineração Artesanal e da Pequena
Escala como parte integrante do Desenvolvimento Rural, MIRE, Direcção Nacional de Minas,
CASM/09.
BARRETO, Alcyrus Vieira Pinto; HONORATO, Cezar de Freitas. Manual de sobrevivência na selva
acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto, 1998.
BOGDAN, Roberto, BIRKLE, Sari. Investigação quantitativa em educação. Uma introdução à teoria e
aos métodos. Portugal, porto editora. Lisboa, 1994.
Decreto no 31/95 de 25 de Junho, BR no 29, I Série, 3º Suplemento de Terça Feira, 25 de Junho de 1995,
pag. 133(4) à 134(7).
GIL, António, Carlos. Como elaborar projecto de pesquisa. 3 ed. São Paulo. Atlas, 1991.
MUCANHIUA,T. O. A. Deniasse, Mineração Artesanal de Ouro, 2009.
MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 7.ed., São Paulo: Malheiros, 2000. 971 p
PRESS, F.; Siever, R.; Grotzinger, J.; Jordan, T.; Para Entender a Terra; Cap. 22. 4ª Edição; Bookman,
2006.
APÊNDICE
22
APÊNDICE 1
INSTITUTO SUPERIOR MONITOR
UNIVERSIDADE ABERTA
CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DO MEIO AMBIENTE
O presente guião tem por objectivo obter informações sobre O impacto da Exploração Mineira no
Desenvolvimento da Comunidade de Marraca: Posto Administrativo de Iuluti, Província de Nampula
2012-2015. A pesquisa tem em vista a obtenção do grau académico de Licenciatura em Gestão do Meio
Ambiente no Instituto Superior Monitor. Apela-se que se responda com clareza e precisão as questões
que lhes são colocadas sem omitir qualquer informação, pois, a utilidade destas informações é pura
exclusivamente académica.
1. Sexo M F
2. Idade
18 á 35 anos
36 á 49 anos
50 á 60 anos
61 Anos ou mais
3. Há quanto tempo que pratica esta actividade mineira?
Menos de 1 ano
De 1 a 5
A mais de 5 anos
4. Antes de praticar a exploração mineira, praticava outra actividade?
Sim
Não
Se sim, qual? _______________________________
4.1. O que lhe fez/obrigou a mudar de actividade? _______________________________________
4.2. Agora, para além da exploração mineira, tem uma outra actividade que pratica?
Sim
Não
Se sim, Qual? ____________________________________________________________________
5. Qual é a actividade que dá mais dinheiro?
Agricultura
Pecuária
Comércio
Outra se tiver_____________________________________________________________________
6. Está satisfeito/a com a actividade de exploração mineira?
Sim
Não
7. Como era a sua vida economicamente antes desta actividade?
Boa
Má
Razoável
8. Quantos membros da sua família praticam esta actividade?
Especifique o número
24
O presente guião tem por objectivo obter informações sobre O impacto da Exploração Mineira no
Desenvolvimento da Comunidade de Marraca: Posto Administrativo de Iuluti, Província de Nampula
2012-2015. A pesquisa tem em vista a obtenção do grau académico de Licenciatura em Gestão do Meio
Ambiente no Instituto Superior Monitor. Apela-se que se responda com clareza e precisão as questões
que lhes são colocadas sem omitir qualquer informação, pois, a utilidade destas informações é pura
exclusivamente académica.
INFORMAÇÕES GERAIS
Comunidade
1. Nível académico
25
1ª á 5ª
6ª á 7ª
8ª á 10ª
11ª á 12ª
Ensino superior
Não