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Dimensionamento comparativo de vigas e lajes entre software e método convencional

Julho/2017
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Dimensionamento comparativo de vigas e lajes entre software e


método convencional
Murilo Kostetzer–murilo.k@hotmail.com
Projeto, Execução e Controle de Estruturas & Fundações
Instituto de Pós-Graduação – IPOG – EEFLO003
Florianópolis, UF-SC, 19 de agosto de 2016

Resumo
A engenharia está evoluindo constantemente, logo são necessários sistemas que acompanhem
as mudanças impostas pelo ambiente na qual está inserida. Nesse mundo cada vez mais
acelerado é necessário que projetos estruturais sejam realizados de forma eficiente e rápida,
o que tornou necessária a utilização de softwares para acompanhar esse ritmo. Neste
contexto, muitos engenheiros ficaram dependentes desses softwares e dos resultados gerados
pelos mesmos, sendo que muitos não tem experiência ou domínio para verificar e certificar os
resultados obtidos. Neste contexto o objetivo deste artigo é realizar o dimensionamento de
vigas e lajes maciças pelo método de cálculo convencional,através de planilhas e tabelas,
comparando os resultados obtidos através do software Eberick. A comparação é feita a partir
de um projeto base, simulando três tipos de cargas acidentais para diferentes vãos. No estudo
observa-se pequenas diferenças entre os dimensionamentos de vigas, porém em lajes maciças
houve uma diferença significante entre momentos e taxas de armadura, sendo mais elevadas
em momentos positivos e inferiores nos momentos negativos no software Eberick. Visto que
deve-se analisar os resultados gerados pelos dois métodos para prover maior segurança ao
realizar projetos. No qual recomenda-se utilizar tanto o software Eberick quanto o método
convencional para realizar cálculos e verificações dos elementos estruturais.

Palavras-chave: Dimensionamento, Czerny, Taxa de armadura, Eberick.

1. Introdução
Durante a concepção de um projeto estrutural de concreto armado, ocorre um processo de
verificação e dimensionamento continuo dos elementos estruturais, tais como vigas, lajes,
pilares, dentre outros. Sendo que esse processo é repetitivo e pode requer correções e
alterações as quais consomem muito tempo, o que gera a necessidade de processos mais
rápidos e eficazes por meio de softwares.
Com a crescente evolução de softwares para a realização de projetos estruturais, os
engenheiros ficaram cada vez mais dependentes das análises e dimensionamentos destes
programas. Visto que muitos engenheiros ainda não tem o domínio de verificar os resultados
obtidos e compara-los com métodos convencionais de resolução aprendidos no período
acadêmico.
O software Eberick é um sistema gráfico que analisa a estrutura em um modelo de pórtico
espacial, além de permitir a análise de um mesmo pavimento sob diferentes situações,
fazendo-se verificações dos mais variados parâmetros, tais como: detectar proximidade e
alinhamentos de elementos estruturais, prumadas de pilares, deformação da estrutura,
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 13ª Edição nº 012 Vol.01/2017 Julho/2017
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deslocamentos elásticos, analise de esforços de ventos, efeitos de segunda ordem, verificação


de flechas, entre outros.
Neste artigo são demonstrados os processos de cálculos convencionais para o
dimensionamento de lajes maciças e vigas, sendo executado por meio de planilhas e tabelas.
Esse processo tem o aval da NBR 6118/2014 de aplicação segura. Este método considera as
lajes como elementos isolados e apoiados em vigas indeformáveis.
O principal objetivo do artigo é realizar o dimensionamento de vigas e lajes para três tipos de
cargas acidentais. Utiliza-se valores de 200kgf/m², 400kgf/m² e 600kgf/m², calculadas para
vãos de 4m, 5m, 6m e 8m, conforme um projeto base. Os dimensionamentos desses elementos
serão realizados pelo método convencional de cálculo e comparados com os resultados
obtidos através do software Eberick.

2. Desenvolvimento
Neste capítulo são abordados conteúdos importantes para subsidiar o desenvolvimento do
trabalho. Sendo demonstrados conceitos gerais de uma edificação, metodologia de cálculo de
lajes e vigas, apresentação dos resultados adquiridos por cada método e suas comparações.
O sistema estrutural de um edifício deve ser projetado para resistir às ações verticais e
horizontais que possam provocar efeitos significativos ao longo da vida útil da construção.
As ações verticais são constituídas por peso próprio dos elementos estruturais e ações
variáveis, que podem ser cargas de pessoas, mobiliários, equipamentos, veículos e etc. Ações
horizontais são basicamente a ação do vento e empuxo do solo.
Um edifício é composto por estes seguintes elementos estruturais e com funções especificas,
tais como (PINHEIRO, 2007):
 Lajes são elementos que recebem ações de uso e transmite para os apoios, também
travam os pilares e distribuem as ações horizontais na edificação;
 Vigas são barras horizontais que contornam as lajes e recebem cargas das lajes e
paredes e transmite para os pilares;
 Pilares são barras verticais que recebem as ações das vigas e lajes que transmitem para
a fundação;
 Fundação são os elementos que recebem todas as cargas e transferem para o solo.
Neste artigo serão abordados o dimensionamento de vigas e lajes maciças, não contemplando
os cálculos de pilares, fundações e ações horizontais provocadas na edificação.
A seguir são apresentados os roteiros de cálculos de laje maciça, pelo método de Czerny, e
vigas.

2.1 Lajes

A primeira etapa de cálculo consiste em determinar os vãos livres (lo), os vãos teóricos (l) e a
relação entre os vãos teóricos.
 Vão livre é a distância livre entre as faces dos apoios.
 O vão teórico (l) é a distância entre os centros dos apoios, conforme dita NBR
6118/2014.

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Conhecidos os vãos teóricos considera-se a menor dimensão entre os lados, maior


dimensão. A seguir encontra-se a relação λ, demonstrada na fórmula abaixo:
≤ 2 çõ
 λ=
>2 çã

Figura 1- Vãos teóricos lx (menor vão) e ly (maior vão)


Fonte: Pinheiro (2007)
As lajes armadas em duas direções são calculadas para resistir os momentos fletores nessas
direções.
Lajes armadas em uma direção são calculadas como se fossem um conjunto de vigas paralelas
na direção do menor vão,a fim de resistir o momento fletor nessa direção, ignorando-se a
existência da outra direção. Na direção do maior vão, coloca-se armadura de distribuição, com
seção transversal mínima dada pela NBR 6118/2014 (BOTELHO, 2013).
Segundo passo consiste em identificar os tipos de vínculos de suas bordas. A borda livre é
caracterizada pela ausência de apoios, apresentando rotação, por exemplo lajes em balanço
(marquises). Borda simplesmente apoiada é representada com vigas sem continuidade de
lajes. E borda engastada tem continuidade de lajes, sendo o engastamento promovido pela laje
adjacente, não havendo deslocamentos verticais ou rotações. Estes três tipos de apoios são
representados na tabela a seguir:

Tabela 1 - Representação dos tipos de apoio

Fonte: Pinheiro (2007)

Na Tabela 2 são apresentados alguns casos de vinculação, com bordas simplesmente apoiadas
e engastadas.

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Tabela 2 - Casos de vinculação

Fonte: Pinheiro (2007)

A seguir são demonstrados os passos para dimensionamento da laje:


 Verificar qual dos casos a laje se encontra;
 Determinar sua espessura;
 Calcular a armadura positiva e negativa;
 Calcular as armaduras negativas (nos apoios intermediários);
Para o cálculo de pré-dimensionamento da espessura da laje é usado l/40. Visto que é
necessário seguir estes limites mínimos de acordo com a NBR 6118/2014.
a) 7 cm para cobertura não em balanço;
b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
c) 10 cm para lajes em balanço;
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com o mínimo de l / 42 para
lajes de piso biapoiadas e l / 50 para lajes de piso contínuas;
g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo, fora do capitel.
O dimensionamento da laje é realizado pelo método Czerny, o qual considera a laje formada
por uma grelha de vigas independentes cortando-se perpendicularmente. As tabelas de Czerny
fazem os cálculos diretamente, permitindo facilmente o cálculo dos momentos positivos e
negativos, para aplicação das tabelas, vale a simbologia (BOTELHO, 2013):
 – ( ã )

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 – ( ã )
 – ( )
 – ( )
 – ( ó )
 –
 –
 – ã çã
 – ã çã
O primeiro passo para o dimensionamento é calcular a relação entre os vãos das lajes, que
pode ser demonstrada na equação a seguir (BOTELHO, 2013):
 λ=
A partir desta relação é necessario buscar parâmetros , , 1, 2, 3, 4 das tabelas
vinculações de lajes Czerny. Estas não serão demonstradas no artigo e podem ser buscadas em
livros relacionados a este tema, tal como Concreto Armado Eu te Amo.
Buscados os parametros , , calcula-se (BOTELHO, 2013):
 = .

 = .

 = .

 = .
 = á ℎ
 = á
 =
 = = + + ó

A verificação da flecha é dada a partir da formula:


.
 = . .

Sendo que o modulo de elasticidade é igual a:


 = 5600 . . 0,85
 A NBR 6118/2014 limita a flecha visual em /250 .
Com os esforços de momentos fletores serão dimensionados os elementos. Este processo é
valido para qualquer dos 6 casos de vinculação, dado um momento fletor máximo e fixada a
espessura da laje, resultará a área de aço necessária. Devem ser considerados o fck do
concreto e tipo de aço.
Primeiro passo é o cálculo do k6, a partir do momento fletor, segue a fórmula (BOTELHO,
2013):

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.
 6 = 10 .
 =1 ( á );
 = â ;
 = ;
A partir do k6, é procurado o k3 na tabela de dimensionamento de lajes maciças em cruz que
podem serobtidos em literaturas relacionadas ao assunto, por exempo o livro Concreto
Armado Eu Te Amo.Buscado o k3, é calculado a armadura por metro a partir desta fórmula
(BOTELHO, 2013):
 = .
A armadura mínima de laje flexão (principal):
 í = í . .ℎ
 = 100
 ℎ=
A NBR 6118/2014 recomenda a armadura mínima conforme a tabela a seguir:

Tabela 3 - Taxas mínimas de armadura de flexão para vigas e lajes

Fonte: NBR 6118 (2014)

Armadura secundária em lajes:


0,2
 ≥
0,9 /
As armaduras secundarias ou de distribuição são necessárias para distribuir a carga de uma
forma mais homogênea sobre elas.

2.2 Vigas

Vigas são barras horizontais que delimitam as lajes, suportam paredes e recebem ações das
lajes ou de outras vigas e as transmitem para os apoios. Apresenta-se, a seguir o procedimento
de dimensionamento de viga.
O primeiro passo é o pré-dimensionamento da altura da viga, dado por (PINHEIRO, 2007):
 Tramos internos: ℎ =
 Tramos externos: ℎ =

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 Balanços: ℎ =
Segundo passo é determinar o fck, o tipo de aço usado e a largura da viga. A escolha da
largura da viga depende da disposição arquitetônica. Conforme os dados a seguir:
 =
 = .
 =
A metodologia de cálculo de vigas simplesmente armadas é igual ao dimensionamento de
lajes maciças, sendo que após conhecidos os momentos no centro do vão e nos apoios, são
calculadas as armaduras por meio de coeficientes da tabela k6 e k3, (BOTELHO, 2013):
.
 6 = 10 .
A partir do k6 é procurado o k3 na tabela de dimensionamentosque podem ser obtidos em
literaturas relacionadas ao assunto, por exemplo o livro Concreto Armado Eu Te Amo.
Conhecido o k3 é calculado a armadura por metro a partir desta fórmula (BOTELHO, 2013):
 = .
A altura da linha neutra é calculada a partir da relação:
 =
 = ℎ
 =
Se a relação é superior à 0,5, considera-se vigas superarmadas ou duplamente armadas. Vigas
duplamente armadas são caracterizadas como barras de aço na seção tracionada e na
comprimida, sendo que as barras superiores auxiliam a suportar tensões que o concreto não
permite. Para calcular vigas duplamente armadas é necessário partir do k6 limite, que
equivale a 36, deste modo é calculado o momento limite a partir desta fórmula (BOTELHO,
2013):
.
 = 10 .
A armadura inferior total (As) é calculada pela fórmula:

 = . + .( )

A armadura superior é calculada a partir desta fórmula, sendo que o k7 é retirado da tabela 3.

 ′= .( )

Tabela 4 - Cálculo de vigas duplamente armadas k7 e k8


Valores de k7 e k8
Aço Fck = 20 Mpa Fck = 25 Mpa Fck = 30 Mpa
k7 k8 k7 k8 k7 k8
CA25 0,716 0,716 0,716 0,716 0,716 0,716
CA50 A 0,358 0,358 0,358 0,358 0,358 0,358
CA50 B 0,358 0,440 0,358 0,440 0,358 0,440

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CA60 B 0,302 0,403 0,302 0,403 0,302 0,403


Fonte: (BOTELHO, 2013)

2.3Resultados
A partir da metodologia apresentada serão demonstrados os dimensionamentos de vigas e
lajes. O dimensionamento é realizado a partir de uma seção pré-estabelecida dos elementos
estruturais e calculado em cargas acidentais de 200kg/m², 400kg/m² e 600kg/m²; estabelecidos
a partir deste croqui.

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Figura 2 - Croqui de dimensionamento


Fonte: Autor (2016)

Todos os cálculos a seguir não levam em consideração dimensionamentos de comprimentos


de armaduras, transpasses, ancoragens, esforços cortantes em vigas e lajes, cálculos de pilares
e fundações.

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A tabela a seguir demonstra os resultados de dimensionamentos das 9 opções de lajes e três


tipos de carregamento pelo método de Czerny.

Tabela 5 - Dimensionamento lajes Czerny

Md x Md y Md x Md y
As As As’ As’
Momento Momento Momento Momento
Nome calculado calculado calculado calculado
Positivo Positivo Negativo Negativo
(cm²/m) (cm²/m) (cm²/m) (cm²/m)
(Kgf.m/m) (Kgf.m/m) (Kgf.m/m) (Kgf.m/m)
Carga Acidental de 200Kgf/m²
Laje 1
220,00 1,50 220,00 1,50 -615,00 2,80 -615,00 1,50
(4x4x0,1m)
Laje 2
257,00 1,50 217,00 1,50 -692,00 3,18 -651,00 2,98
(4x5x0,1m)
Laje 3
396,00 1,77 166,00 1,50 -917,00 4,30 -710,00 3,26
(4x6x0,1m)
Laje 4
396,00 1,77 166,00 1,50 -917,00 4,30 -710,00 3,26
(4x6x0,1m)
Laje 5
350,00 1,55 210,00 1,50 -887,00 4,14 -770,00 3,54
(5x6x0,1m)
Laje 6
355,00 1,57 450,00 2,01 -1080,00 5,16 -1222,00 5,93
(6x6x0,1m)
Laje 7
470,00 2,11 88,00 1,50 -1000,00 6,30 -715,00 3,28
(4x8x0,1m)
Laje 8
590,00 2,68 223,00 1,50 -1360,00 6,70 -1091,00 5,21
(5x8x0,1m)
Laje 9
680,00 2,40 460,00 1,60 -1770,00 6,69 -1624,00 6,07
(6x8x0,12m)
Carga Acidental de 400Kgf/m²
Laje 1
220,00 1,50 298,00 1,50 -840,00 3,90 -840,00 3,90
(4x4x0,1m)
Laje 2
350,00 1,53 298,00 1,50 -944,00 4,45 -888,00 4,15
(4x5x0,1m)
Laje 3
476,00 2,14 219,00 1,50 -1130,00 5,42 -945,00 4,55
(4x6x0,1m)
Laje 4
476,00 2,14 219,00 1,50 -1130,00 5,42 -945,00 4,55
(4x6x0,1m)
Laje 5
534,00 1,77 446,00 1,50 -1484,00 5,49 -1440,00 5,30
(5x6x0,12m)
Laje 6
515,00 1,80 654,00 2,30 -1575,00 5,88 -1780,00 6,72
(6x6x0,12m)
Laje 7
640,00 2,92 120,00 1,50 -1365,00 6,75 -976,00 4,59
(4x8x0,1m)
Laje 8
860,00 3,05 325,00 1,80 -1980,00 7,59 -1590,00 5,93
(5x8x0,12m)
Laje 9 990,00 2,64 670,00 1,77 -2580,00 7,27 -2370,00 6,61

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(6x8x0,15m)
Carga Acidental de 600Kgf/m²
Laje 1
774,00 2,05 324,00 2,25 -1790,00 4,89 -1390,00 3,74
(4x4x0,15m)
Laje 2
445,00 1,99 375,00 1,67 -1197,00 5,79 -1125,00 5,39
(4x5x0,1m)
Laje 3
634,00 2,23 290,00 1,80 -1510,00 5,61 -1260,00 4,60
(4x6x0,12m)
Laje 4
634,00 2,23 290,00 1,80 -1510,00 5,61 -1260,00 4,60
(4x6x0,12m)
Laje 5
634,00 2,23 380,00 1,80 -1612,00 6,03 -1397,00 5,15
(5x6x0,12m)
Laje 6
693,00 1,83 878,00 2,32 -2115,00 5,85 -2390,00 6,67
(6x6x0,15m)
Laje 7
855,00 3,04 158,00 1,80 -1820,00 6,87 -1300,00 4,75
(4x8x0,12m)
Laje 8
1150,00 3,08 437,00 2,25 -2660,00 7,51 -2132,00 5,90
(5x8x0,15m)
Laje 9
1360,00 2,56 921,00 1,72 -3540,00 6,94 -3250,00 6,31
(6x8x0,2m)
Fonte: Autor (2016)

A tabela acima demonstra os momentos máximos positivos e negativos nos seus respectivos
eixos. A coluna à direita do momento é o “As” calculado o qual representa a taxa de armadura
por metro.
Por exemplo, As = 1,5cm²/m equivale a uma barra de 6,3mm a cada 20cm. Conforme
demonstrado na tabela a seguir.

Tabela 6 - Disposição de armadura Método Czerny

Flecha
As Positivo As Positivo As Negativo As’ Negativo Flecha
limite
Nome eixo x eixo y eixo x eixo y Laje
(mm)
(inferior) (inferior) (superior) (superior) (mm)
Lx/250
Carga Acidental de 200Kgf/m²
Laje 1 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/13cm ø 6,3 c/13cm 5,42 16,00
(4x4x0,1m) c/20cm
Laje 2 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/11cm ø 6,3 c/11cm 5,20 16,00
(4x5x0,1m) c/20cm
Laje 3 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/9cm ø 6,3 c/11cm 9,90 16,00
(4x6x0,1m) c/18cm
Laje 4 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/9cm ø 6,3 c/11cm 9,90 16,00
(4x6x0,1m) c/18cm
Laje 5 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/9cm ø 6,3 c/10cm 10,90 20,00
(5x6x0,1m) c/20cm
Laje 6 ø 6,3 ø 6,3 c/16cm ø 6,3 c/7cm ø 6,3 c/7cm 20,50 24,00

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(6x6x0,1m) c/20cm
Laje 7 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/8cm ø 6,3 c/11cm 6,50 16,00
(4x8x0,1m) c/16cm
Laje 8 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 8,0 c/9cm ø 8,0 c/11cm 15,40 20,00
(5x8x0,1m) c/13cm
Laje 9 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 8,0 c/9cm ø 8,0 c/9cm 15,80 24,00
(6x8x0,12m) c/14cm
Carga Acidental de 400Kgf/m²
Laje 1 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/9cm ø 6,3 c/9cm 10,84 16,00
(4x4x0,1m) c/20cm
Laje 2 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/8cm ø 6,3 c/9cm 10,40 16,00
(4x5x0,1m) c/20cm
Laje 3 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/7cm ø 6,3 c/8cm 12,00 16,00
(4x6x0,1m) c/16cm
Laje 4 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/7cm ø 6,3 c/8cm 12,00 16,00
(4x6x0,1m) c/16cm
Laje 5 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/7cm ø 6,3 c/7cm 14,20 20,00
(5x6x0,12m) c/18cm
Laje 6 ø 6,3
ø 6,3 c/14cm ø 6,3 c/7cm ø 8,0 c/9cm 23,70 24,00
(6x6x0,12m) c/18cm
Laje 7 ø 6,3
ø 6,3 c/20cm ø 8,0 c/9cm ø 8,0 c/11cm 13,10 16,00
(4x8x0,1m) c/11cm
Laje 8 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 8,0 c/8cm ø 8,0 c/10cm 17,80 20,00
(5x8x0,12m) c/11cm
Laje 9 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 8,0 c/8cm ø 8,0 c/9cm 16,20 24,00
(6x8x0,15m) c/11cm
Carga Acidental de 600Kgf/m²
Laje 1 ø 6,3
ø 6,3 c/14cm ø 6,3 c/8cm ø 6,3 c/10cm 8,80 16,00
(4x4x0,15m) c/16cm
Laje 2 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 6,3 c/7cm ø 6,3 c/7cm 15,70 16,00
(4x5x0,1m) c/16cm
Laje 3 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 6,3 c/7cm ø 6,3 c/8cm 10,40 16,00
(4x6x0,12m) c/14cm
Laje 4 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 6,3 c/7cm ø 6,3 c/8cm 10,40 16,00
(4x6x0,12m) c/14cm
Laje 5 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 6,3 c/9cm ø 6,3 c/7cm 18,90 20,00
(5x6x0,12m) c/14cm
Laje 6 ø 6,3
ø 6,3 c/14cm ø 6,3 c/7cm ø 8,0 c/9cm 18,20 24,00
(6x6x0,15m) c/18cm
Laje 7 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 6,3 c/9cm ø 6,3 c/11cm 11,40 16,00
(4x8x0,12m) c/11cm
Laje 8 ø 6,3
ø 6,3 c/14cm ø 8,0 c/8cm ø 8,0 c/10cm 13,60 20,00
(5x8x0,15m) c/11cm
Laje 9 ø 6,3
ø 6,3 c/18cm ø 8,0 c/9cm ø 8,0 c/9cm 10,30 24,00
(6x8x0,2m) c/11cm
Fonte: Autor (2016)

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Dimensionamento comparativo de vigas e lajes entre software e método convencional
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13

Todas as flechas ficaram abaixo da flecha limite estabelecida pela NBR 6118/2014, sendo
calculadas com fck de 25Mpa.
A tabela a seguir demonstra os resultados de dimensionamentos das vigas à flexão.

Tabela 7 - Dimensionamento de vigas à Flexão

Carregamento Md Momento Md Momento


Vigas Fck As As’
máximo Positivo negativo
(seção cm) (Mpa) (cm²) (cm²)
(kgf/m) (Kgf.m) (Kgf.m)

Carga Acidental de 200Kgf/m²


20x50x400 25,00 1200,00 1.652,00 1,60 -4.018,00 3,75
20x50x500 25,00 1400,00 2.534,00 2,40 -3.178,00 2,50
20x50x600 25,00 1900,00 2.128,00 1,60 -3.178,00 2,50
20x70x800 30,00 2300,00 17.066,00 9,45 -19.180,00 12,60
Carga Acidental de 400Kgf/m²
20x50x400 25,00 1600,00 2.184,00 1,60 -5.432,00 5,00
20x50x500 25,00 1800,00 3.514,00 3,20 -3.360,00 2,50
20x50x600 25,00 2500,00 2.548,00 2,40 -3.360,00 2,50
20x90x800 30,00 3400,00 25.340,00 12,60 -27.720,00 12,60
Carga Acidental de 600Kgf/m²
20x50x400 25,00 1980,00 3.416,00 2,50 -4.760,00 3,75
20x50x500 25,00 2600,00 4.990,00 5,00 -4.620,00 6,25
20x50x600 25,00 3700,00 5.180,00 5,00 -4.620,00 6,25
20x100x800 30,00 4900,00 36.400,00 15,75 -40.600,00 15,75
Fonte: Autor (2016)
Os momentos máximos positivos e negativos foram calculados com o auxílio do programa
gratuito Ftool, este programa analisa o comportamento estrutural em pórtico planos,
desenvolvido por Luiz Fernando Martha da Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-
Rio).
A tabela abaixo apresenta soluções de barras de aços para suas respectivas somatórias de
taxas de armadura “As”.

Tabela 8 – Soluções de barras de vigas a Flexão

Vigas As positivo As negativo (As + As’) % de As


(seção cm) (Inferior) (superior) cm² equivalente

Carga Acidental de 200Kgf/m²


20x50x400 2 ø 10 3 ø 12,5 5,35 0,54%

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20x50x500 3 ø 10 2 ø 12,5 4,90 0,49%


20x50x600 2 ø 10 2 ø 12,5 4,10 0,41%
20x70x800 3 ø 20 4 ø 20 22,05 1,58%
Carga Acidental de 400Kgf/m²
20x50x400 2 ø 10 4 ø 12,5 6,60 0,66%
20x50x500 4 ø 10 2 ø 12,5 5,70 0,57%
20x50x600 3 ø 10 2 ø 12,5 4,90 0,49%
20x90x800 4 ø 20 4 ø 20 25,20 1,40%
Carga Acidental de 600Kgf/m²
20x50x400 2 ø 12,5 3 ø 12,5 6,25 0,63%
20x50x500 4 ø 12,5 5 ø 12,5 11,25 1,13%
20x50x600 4 ø 12,5 5 ø 12,5 11,25 1,13%
20x100x800 5 ø 20 5 ø 20 31,50 1,58%
Fonte: Autor (2016)

A porcentagem de aço equivalente é o resultado entre a divisão da seção da viga com a


somatória de área de aço de tração e compressão (“As” positivo e negativo). De acordo com a
NBR 6118/2014 a porcentagem não pode ter valor acima de 4% ou abaixo de 0,15%. Todas
as vigas ficaram dentro da porcentagem estabelecida, conforme demonstrado na tabela 8.
A seguir são demonstrados os resultados obtidos no software Eberick. O procedimento para
obtenção destes cálculos segue o roteiro simplificado a seguir:
 Importação de projeto;
 Definição de altura entre pavimentos;
 Lançamentos de lajes, vigas, pilares e fundações;
 Analise da estrutura;
 Verificação e dimensionamento dos elementos.
Para maiores informações e detalhes do software podem ser buscadas através do site da
AltoQi ou do manual do mesmo.
O software Eberick é um sistema gráfico que analisa a estrutura em um modelo de pórtico
espacial, fazendo-se verificações de diversos parâmetros, tais como: detectar proximidade e
alinhamentos de elementos estruturais, prumadas de pilares, deformação da estrutura,
deslocamentos elásticos, analise de esforços de ventos, efeitos de segunda ordem, verificação
de flechas, entre outros.
A tabela a seguir demonstra os resultados de dimensionamentos das 9 opções de lajes e três
tipos de carregamento geradas pelo software Eberick.

Tabela 9 - Dimensionamento lajes Eberick

Md x Md y Md x Md y
As As As’ As’
Momento Momento Momento Momento
Nome calculado calculado calculado calculado
Positivo Positivo Negativo Negativo
(cm²/m) (cm²/m) (cm²/m) (cm²/m)
(Kgf.m/m) (Kgf.m/m) (Kgf.m/m) (Kgf.m/m)

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Carga Acidental de 200Kgf/m²


Laje 1
630,00 2,32 600,00 2,55 0,00 0,00 0,00 0,00
(4x4x0,1m)
Laje 2
900,00 3,48 535,00 2,34 -140,00 1,00 -300,00 1,04
(4x5x0,1m)
Laje 3
1060,00 4,00 600,00 2,46 -100,00 0,00 -120,00 0,00
(4x6x0,1m)
Laje 4
1110,00 4,38 470,00 2,02 -770,00 0,00 -220,00 0,00
(4x6x0,1m)
Laje 5
1290,00 5,15 890,00 4,00 -340,00 1,00 -380,00 1,65
(5x6x0,1m)
Laje 6
1460,00 6,14 1250,00 6,55 -460,00 1,66 -510,00 2,37
(6x6x0,1m)
Laje 7
1280,00 5,13 521,00 2,27 -140,00 0,00 -300,00 1,04
(4x8x0,1m)
Laje 8
1700,00 7,18 920,00 4,37 -400,00 1,43 -520,00 2,28
(5x8x0,1m)
Laje 9
2120,00 4,45 1280,00 2,84 -320,00 0,00 -370,00 0,00
(6x8x0,15m)
Carga Acidental de 400Kgf/m²
Laje 1
860,00 3,25 830,00 3,69 -120,00 0,00 -130,00 0,00
(4x4x0,1m)
Laje 2
1250,00 4,87 730,00 3,11 -240,00 0,69 -265,00 0,88
(4x5x0,1m)
Laje 3
1460,00 6,14 815,00 3,91 -290,00 0,84 -310,00 1,37
(4x6x0,1m)
Laje 4
1530,00 6,32 660,00 2,95 -270,00 0,78 -400,00 1,70
(4x6x0,1m)
Laje 5
1770,00 7,54 1220,00 6,07 -630,00 2,34 -680,00 3,05
(5x6x0,1m)
Laje 6
2000,00 4,26 1720,00 3,95 -510,00 0,84 -560,00 1,03
(6x6x0,15m)
Laje 7
1770,00 7,52 700,00 3,11 -350,00 1,02 -510,00 2,24
(4x8x0,1m)
Laje 8
2350,00 4,97 1270,00 2,82 -420,00 0,00 -540,00 0,97
(5x8x0,15m)
Laje 9
3280,00 7,22 2630,00 6,31 -670,00 1,35 -1750,00 4,01
(6x8x0,15m)
Carga Acidental de 600Kgf/m²
Laje 1
1100,00 4,11 1050,00 4,45 -216,00 0,62 -234,00 0,75
(4x4x0,1m)
Laje 2
1580,00 6,35 950,00 4,38 -370,00 1,32 -400,00 1,69
(4x5x0,1m)
Laje 3
1860,00 7,66 1050,00 4,80 -440,00 1,55 -460,00 1,95
(4x6x0,1m)
Laje 4 2180,00 4,53 1100,00 2,40 -70,00 0,00 -1490,00 3,30

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(4x6x0,15m)
Laje 5
2530,00 5,43 1950,00 4,58 -400,00 1,41 -1730,00 4,00
(5x6x0,15m)
Laje 6
3370,00 7,31 2280,00 5,39 -840,00 1,68 -1650,00 3,80
(6x6x0,15m)
Laje 7
2320,00 4,85 2290,00 5,24 -270,00 0,00 -1750,00 3,90
(4x8x0,15m)
Laje 8
3700,00 - - - - - - -
(5x8x0,2m)
Laje 9
4750,00 - - - - - - -
(6x8x0,2m)
Fonte: Autor (2016)

As lajes 8 e 9 com carga acidental de 600 kgf/m² não passaram na análise realizada pelo
software Eberick, ocasionada por flechas excessivas. A tabela abaixo representa a disposição
da armadura de acordo com os cálculos da tabela 9.

Tabela 10 - Disposição de armadura Eberick (laje)

Flecha
As Positivo As Positivo As’ Negativo As’ Negativo
Flecha limite
Nome eixo x eixo y eixo x eixo y
(mm) (mm)
(inferior) (inferior) (superior) (superior)
Lx/250
Carga Acidental de 200Kgf/m²
Laje 1
ø 8,0 c/20cm ø 8,0 c/17,5cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 5,70 16,00
(4x4x0,1m)
Laje 2
ø 10,0 c/20cm ø 8,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 7,90 16,00
(4x5x0,1m)
Laje 3
ø 8,0 c/10cm ø 8,0 c/17,5cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 12,60 16,00
(4x6x0,1m)
Laje 4 ø 10,0
ø 6,3 c/15cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 11,30 16,00
(4x6x0,1m) c/17,5cm
Laje 5
ø 10,0 c/15cm ø 8,0 c/10cm ø 5,0 c/20cm ø 6,3 c/17,5cm 18,20 20,00
(5x6x0,1m)
Laje 6
ø 12,5 c/20cm ø 8,0 c/7,5cm ø 6,3 c/17,5cm ø 8,0 c/20cm 29,30 24,00
(6x6x0,1m)
Laje 7
ø 10,0 c/15cm ø 8,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/15cm 19,70 16,00
(4x8x0,1m)
Laje 8 ø 10,0
ø 10,0 c/10cm ø 6,3 c/20cm ø 8,0 c/20cm 34,30 20,00
(5x8x0,1m) c/17,5cm
Laje 9
ø 8,0 c/10cm ø 8,0 c/17,5cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 50,40 24,00
(6x8x0,15m)
Carga Acidental de 400Kgf/m²
Laje 1
ø 8,0 c/15cm ø 10,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 6,90 16,00
(4x4x0,1m)
Laje 2 ø 8,0 c/10cm ø 6,3 c/10cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 9,60 16,00

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(4x5x0,1m)
Laje 3
ø 12,5 c/20cm ø 8,0 c/12,5cm ø 5,0 c/20cm ø 6,3 c/20cm 18,10 16,00
(4x6x0,1m)
Laje 4
ø 10,0 c/10cm ø 8,0 c/15cm ø 5,0 c/20cm ø 6,3 c/17,5cm 13,90 16,00
(4x6x0,1m)
Laje 5 ø 10,0
ø 10,0 c/10cm ø 8,0 c/20cm ø 8,0 c/15cm 26,20 20,00
(5x6x0,1m) c/12,5cm
Laje 6 ø 10,0
ø 8,0 c/12,5cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/15cm 37,70 24,00
(6x6x0,15m) c/17,5cm
Laje 7
ø 10,0 c/10cm ø 6,3 c/10cm ø 5,0 c/15cm ø 8,0 c/20cm 36,00 16,00
(4x8x0,1m)
Laje 8
ø 8,0 c/10cm ø 8,0 c/17,5cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 50,60 20,00
(5x8x0,15m)
Laje 9
ø 10,0 c/10cm ø 10,0 c/10cm ø 6,3 c/20cm ø 8,0 c/12,5cm 45,00 24,00
(6x8x0,15m)
Carga Acidental de 600Kgf/m²
Laje 1
ø 8,0 c/10cm ø 8,0 c/10cm ø 5,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm 6,70 16,00
(4x4x0,1m)
Laje 2 ø 10,0
ø 10,0 c/10cm ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/17,5cm 9,70 16,00
(4x5x0,1m) c/17,5cm
Laje 3
ø 12,5 c/15cm ø 8,0 c/10cm ø 6,3 c/17,5cm ø 6,3 c/15cm 18,60 16,00
(4x6x0,1m)
Laje 4
ø 10,0 c/15cm ø 8,0 c/20cm ø 5,0 c/20cm ø 8,0 c/15cm 6,10 16,00
(4x6x0,15m)
Laje 5
ø 12,5 c/20cm ø 8,0 c/10cm ø 6,3 c/20cm ø 6,3 c/7,5cm 10,40 20,00
(5x6x0,15m)
Laje 6
ø 10,0 c/10cm ø 12,5 c/20cm ø 6,3 c/17,5cm ø 10,0 c/20cm 19,50 24,00
(6x6x0,15m)
Laje 7
ø 8,0 c/10cm ø 10,0 c/15cm ø 5,0 c/20cm ø 8,0 c/12,5cm 22,80 16,00
(4x8x0,15m)
Laje 8
- - - - 0,00 20,00
(5x8x0,2m)
Laje 9
- - - - 0,00 24,00
(6x8x0,2m)
Fonte: Autor (2016)

Como pode ser observado em alguns casos, as flechas ficaram superiores as flechas limites. A
tabela a seguir representa o dimensionamento das vigas no software Eberick.

Tabela 11 - Dimensionamento viga Eberick

Md Momento Md Momento
Vigas Fck Carregamento As’ As’
Positivo negativo
(seção cm) (Mpa) máximo (kgf/m) (cm²) (cm²)
(Kgf.m) (Kgf.m)
Carga Acidental de 200Kgf/m²
20x50x400 25,00 1200,00 1.600,00 1,60 -2.300,00 1,60

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Dimensionamento comparativo de vigas e lajes entre software e método convencional
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18

20x50x500 25,00 1400,00 3.000,00 1,60 -4.600,00 2,50


20x50x600 25,00 1900,00 4.900,00 3,75 -7.700,00 4,00
20x50x800 25,00 2300,00 11.900,00 8,00 -14.800,00 10,00
Carga Acidental de 400Kgf/m²
20x50x400 25,00 1600,00 2.200,00 1,60 -2.900,00 1,60
20x50x500 25,00 1800,00 4.000,00 2,40 -6.000,00 3,20
20x50x600 25,00 2500,00 6.500,00 3,75 -10.100,00 6,25
20x50x800 25,00 3400,00 15.700,00 9,45 -19.800,00 12,60
Carga Acidental de 600Kgf/m²
20x50x400 25,00 1980,00 2.700,00 1,60 -3.300,00 2,40
20x50x500 25,00 1300,00 6.100,00 3,75 -8.400,00 5,00
20x50x600 25,00 3700,00 8.300,00 5,00 -13.400,00 8,00
20x50x800 25,00 4900,00 14.600,00 9,45 -20.800,00 12,60
Fonte: Autor (2016)

A tabela abaixo apresenta soluções de barras de aços para seus respectivos somatórias de
taxas de armadura “As”.

Tabela 12 - Soluções de Barras Eberick (viga)

Vigas As positivo As negativo (As + As') % de As


(seção cm) (Inferior) (superior) cm² equivalente

Carga Acidental de 200Kgf/m²


20x50x400 2 ø 10 2 ø 10 3,20 0,32%
20x50x500 2 ø 10 2 ø 12,5 4,10 0,41%
20x50x600 3 ø 12,5 2 ø 16 7,75 0,78%
20x50x800 4 ø 16 5 ø 16 18,00 1,80%
Carga Acidental de 400Kgf/m²
20x50x400 2 ø 10 2 ø 10 3,20 0,32%
20x50x500 3 ø 10 4 ø 10 5,60 0,56%
20x50x600 3 ø 12,5 5 ø 12,5 10,00 1,00%
20x50x800 3 ø 20 4 ø 20 22,05 2,21%
Carga Acidental de 600Kgf/m²
20x50x400 2 ø 10 3 ø 10 4,00 0,40%
20x50x500 3 ø 12,5 4 ø 12,5 8,75 0,88%
20x50x600 4 ø 12,5 4 ø 16 13,00 1,30%
20x50x800 3 ø 20 4 ø 20 22,05 2,21%
Fonte: Autor (2016)

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2.4Comparativo

A seguir são demonstrados os comparativos entre o método convencional Czerny e o


Software Eberick. Estes comparativos são representados em forma de porcentagem,tendo
como base os dados do método convencional, conforme a fórmula abaixo:
 = − 1 ∗ 100
Exemplo:
 Md x Czerny = 220 Kgf.m/m
 Md x Eberick = 630 Kgf.m/m
 = ( − 1)*100 = -65,07%
 = 630 ∗ (−0,6507 + 1) = 220 .

O momento “Md x” está 65,08% abaixo em comparação ao Eberick, sendo representado em


uma hachura vermelha. As hachuras verdes são porcentagens superiores ao Eberick.
O comparativo abaixo tem como base os resultados das tabelas 5 e 9.

Tabela 13 - Comparativo de lajes entre Czerny e Eberick

As’ y
Md x As x Md y As y Md x As’ x Md y
negativo
Momento Positivo Momento Positivo Momento Negativo Momento
Nome calculad
Positivo calculado Positivo calculado Negativo calculado Negativo
o
(Kgf.m/m) (cm²/m) (Kgf.m/m) (cm²/m) (Kgf.m/m) (cm²/m) (Kgf.m/m)
(cm²/m)

Carga Acidental de 200Kg/m²


Laje 1
-65,08% -35,34% -63,33% -41,18% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
(4x4x0,1m)
Laje 2
-71,44% -56,90% -59,44% -35,90% 394,29% 218,00% 117,00% 186,54%
(4x5x0,1m)
Laje 3
-62,64% -55,75% -72,33% -39,02% 817,00% 0,00% 491,67% 0,00%
(4x6x0,1m)
Laje 4
-64,32% -59,59% -64,68% -25,74% 19,09% 0,00% 222,73% 0,00%
(4x6x0,1m)
Laje 5
-72,87% -69,90% -76,40% -62,50% 160,88% 314,00% 102,63% 114,55%
(5x6x0,1m)
Laje 6
-75,68% -74,43% -64,00% -69,31% 134,78% 210,84% 139,61% 150,21%
(6x6x0,1m)
Laje 7
-63,28% -58,87% -83,11% -33,92% 614,29% 0,00% 138,33% 215,38%
(4x8x0,1m)
Laje 8
-65,29% -62,67% -75,76% -65,68% 240,00% 368,53% 109,81% 128,51%
(5x8x0,1m)
Laje 9 -67,92% -46,07% -64,06% -43,66% 453,13% 0,00% 338,92% 0,00%

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(6x8x0,12m)
Carga Acidental de 400Kg/m²
Laje 1
-74,42% -53,85% -64,10% -59,35% 600,00% 0,00% 546,15% 0,00%
(4x4x0,1m)
Laje 2
-72,00% -68,58% -59,18% -51,77% 293,33% 544,93% 235,09% 371,59%
(4x5x0,1m)
Laje 3
-67,40% -65,15% -73,13% -61,64% 289,66% 545,24% 204,84% 232,12%
(4x6x0,1m)
Laje 4
-68,89% -66,14% -66,82% -49,15% 318,52% 594,87% 136,25% 167,65%
(4x6x0,1m)
Laje 5
-69,83% -76,53% -63,44% -75,29% 135,56% 134,62% 111,76% 73,77%
(5x6x0,12m)
Laje 6
-74,25% -57,75% -61,98% -41,77% 208,82% 600,00% 217,86% 552,43%
(6x6x0,12m)
Laje 7
-63,84% -61,17% -82,86% -51,77% 290,00% 561,76% 91,37% 104,91%
(4x8x0,1m)
Laje 8
-63,40% -38,63% -74,41% -36,17% 371,43% 0,00% 194,44% 511,34%
(5x8x0,12m)
Laje 9
-69,82% -63,43% -74,52% -71,95% 285,07% 438,52% 35,43% 64,84%
(6x8x0,15m)
Carga Acidental de 600Kg/m²
Laje 1
-29,64% -50,12% -69,14% -49,44% 728,70% 688,71% 494,02% 398,67%
(4x4x0,15m)
Laje 2
-71,84% -68,66% -60,53% -61,87% 223,51% 338,64% 181,25% 218,93%
(4x5x0,1m)
Laje 3
-65,91% -70,89% -72,38% -62,50% 243,18% 261,94% 173,91% 135,90%
(4x6x0,12m)
Laje 4
-70,92% -50,77% -73,64% -25,00% 2057,14% 0,00% -15,44% 39,39%
(4x6x0,12m)
Laje 5
-74,94% -58,93% -80,51% -60,70% 303,00% 327,66% -19,25% 28,75%
(5x6x0,12m)
Laje 6
-79,44% -74,97% -61,49% -56,96% 151,79% 248,21% 44,85% 75,53%
(6x6x0,15m)
Laje 7
-63,15% -37,32% -93,10% -65,65% 574,07% 0,00% -25,71% 21,79%
(4x8x0,12m)
Laje 8
-68,92% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
(5x8x0,15m)
Laje 9
-71,37% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
(6x8x0,2m)
Contagem
de Valores
0 0 0 0 24 16 21 20
acima do
Eberick
Média Geral -67,72% -54,90% -64,98% -48,07% 366,93% 236,91% 158,06% 140,47%

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Fonte: Autor (2016)

Pode-se observar que todos os momentos e taxas de armaduras positivas ficaram inferiores,
com uma média de 65%. Entretanto os momentos e taxas de armaduras negativas tiveram o
efeito contrário, tendo porcentagem muitos superiores,podendo passar de 600% em alguns
casos específicos, ficando com uma média geral de 170% acima.
A tabela abaixo representam a comparação dos resultados das vigas entre os dois métodos,
tendo como base as tabelas 7 e 11.

Tabela 14 - Comparativo de vigas entre Czerny e Eberick


Md Momento As positivo Md Momento As’ negativo
Vigas (seção cm)
Positivo (KN.m) (Inferior) negativo (KN.m) (superior)
Carga Acidental de 200Kg/m²
20x50x400 3,25% 0,00% 74,70% 134,38%
20x50x500 -15,53% 50,00% -30,91% 0,00%
20x50x600 -56,57% -57,33% -58,73% -37,50%
20x70x800 43,41% 18,13% 29,59% 26,00%
Carga Acidental de 400Kg/m²
20x50x400 -0,73% 0,00% 87,31% 212,50%
20x50x500 -12,15% 33,33% -44,00% -21,88%
20x50x600 -60,80% -36,00% -66,73% -60,00%
20x90x800 61,40% 33,33% 40,00% 0,00%
Carga Acidental de 600Kg/m²
20x50x400 26,52% 56,25% 44,24% 56,25%
20x50x500 -18,18% 33,33% -45,00% 25,00%
20x50x600 -37,59% 0,00% -65,52% -21,88%
20x100x800 149,32% 66,67% 95,19% 25,00%
Contagem de
Valores acima do 5 7 6 6
Eberick
Média Geral 6,86% 16,48% 5,01% 28,16%
Fonte: Autor (2016)

Conforme demonstrado na tabela acima os resultados ficaram semelhantes em sua maioria,


tendo 7 casos de dimensionamentos positivos e 6 em dimensionamentos negativos superiores
ao Eberick, em um total de 12 simulações. A média geral de dimensionamentoesta torno de
20% a mais em relação ao Eberick.

3. Conclusão
Os resultados encontrados pela analogia entre o método convencional e o software Eberick
divergem pelo fato de que o método convencional não considera ou ignora muitos parâmetros,
por exemplo, a influência da deformabilidade das vigas, esforços horizontais, considerações
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da rigidez à torção dos elementos, simulação de combinações de ações desfavoráveis, entre


outros. Apesar dessas desigualdade,foi possível observar diferenças nos resultados dos
dimensionamentos obtidos, tais como:
 Todos os momentos positivos das lajes do método convencional ficaram inferiores
comparando-os aosoftware Eberick, em torno de 65%. Visto que lajes com vão
maiores não passaram na análise do programa. As taxas de aços positivas ficaram em
média 50% abaixo no método convencional. Deste modo, pode dizer que há um
dimensionamento elevado em momentos positivos no software Eberick;
 Os momentos negativos das lajes foram muito superiores no método convencional.
Gerando dimensionamentosmédiosem 170%,comparando-os ao Eberick;
 As flechas das lajes no método Czerny ficaram abaixo do limite estabelecido pela
NBR 6118/2014, todavia as flechas do software Eberick não passaram em sua
maioria;
 Os cálculos de momentos positivos e negativos das vigas ficaram semelhantes entre os
métodos, visto que houve uma pequena diferença entre momentos e taxas de aços para
vãos maiores de 6m de comprimento. A média geral de dimensionamento ficou em
torno de 15% a 30% superior no método convencional.
Conclui-se que, após o estudo realizado, obteve-se resultados satisfatórios de
dimensionamentos de vigas e lajes maciças com ambos os métodos aplicados. Deste modo foi
atingido o objetivo principal de comparar os resultados obtidos entre o método convencional e
o software Eberick. Portanto, um método complementa o outro, sendo necessário analisar os
resultados gerados por diferentes procedimentos de cálculos para prover maior segurança ao
realizar projetos estruturais.
Recomenda-se utilizar tanto o software Eberick quanto o método convencional para realizar
cálculos e verificações dos elementos estruturais.

4. Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118 – Projeto de
estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado, eu te amo, vol. 1 / Manoel


Henrique Campos Boetelho, Osvaldemar Marchetti - 7 ªed. São Paulo: Blucher, 2013.

PINHEIRO, Libânio M. Fundamentos do concreto e projeto de edifícios. São Carlos, 2007.


380 p. Disponível em:
<http://coral.ufsm.br/decc/ECC1006/Downloads/Apost_EESC_USP_Libanio.pdf >. Acesso
em: 06 mar. 2016.

S3ENG Tecnologia Aplicada a Engenharia S/A. AltoQi Eberick. Versão V9 Basic.

AltoQi Eberick.Disponivel em:<http://www.altoqi.com.br/>. Acessado em: 04 jun. 2016.

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FERNANDO MARTHA, Luiz. Ftool – Two Dimensional Frame Analysis Tool, versão 3.0.
PUC – Rio Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2012.

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