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Eletrônica Digital

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Circuitos Combinacionais Dedicados:

Um circuito combinacional executa eletronicamente uma função booleana através da


interligação de portas lógicas.
A seguir serão estudados circuitos combinacionais que são muito utilizados em projetos de
sistemas digitais devido as funções lógicas que executam, assim são chamados circuitos
combinacionais dedicados.

1-Codificadores e decodificadores:

Uma grande parte dos sistemas digitais trabalham com níveis lógicos representando
informações que devem ser codificadas.
Devido a grande diversidade de informações e ao desenvolvimento da eletrônica digital,
vários códigos forma criados, e conseqüentemente vários circuitos se fizeram necessários
para a codificação e decodificação destas informações.

a) Código BCD 8421

O código BCD 8421 ou simplesmente BCD (binário codificado em decimal) é um dos mais
comuns nos sistemas digitais. Ele é composto de quatro bits, tendo cada bit um peso
equivalente ao do sistema numérico binário, ou seja, 1 para o bit a direita (bit menos
significativo) até 8 para o último bit a esquerda (bit mais significativo).

BCD
Decimal
8 4 2 1
0 0 0 0 0
1 0 0 0 1
2 0 0 1 0
3 0 0 1 1
4 0 1 0 0
5 0 1 0 1
6 0 1 1 0
7 0 1 1 1
8 1 0 0 0
9 1 0 0 1

O número decimal 2538 pode ser representado de duas formas:

-No sistema binário: (100111101010) 2


-No sistema BCD: (0010 0101 0011 1000)

b)Código Gray

O código Gray como característica principal o fato de apenas um bit variar na mudança de
um número para outro subseqüente, como mostra a tabela abaixo:
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Decimal Gray
0 0 0 0 0
1 0 0 0 1
2 0 0 1 1
3 0 0 1 0
4 0 1 1 0
5 0 1 1 1
6 0 1 0 1
7 0 1 0 0
8 1 1 0 0
9 1 1 0 1
10 1 1 1 1
11 1 1 1 0
12 1 0 1 0
13 1 0 1 1
14 1 0 0 1
15 1 0 0 0

Esta característica é chamada adjacência, sendo muito útil no processo de simplificação por
mapas de Karnaugh.

1.1-Codificadores:

Os codificadores são circuitos que transformam informações em códigos binários. A maior


aplicação dos codificadores está na conversão de dados vindos de um teclado para o código
de trabalho a ele conectado.

Exemplo: Um teclado decimal é composto por dez chaves que devem ser codificadas em
BCD:
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Pela figura pode-se ver que quando as chaves estão acionadas fornecem nível lógico 1 as
entradas do codificador, e quando desacionadas fornecem nível lógico zero. Assim pode-se
montar a tabela verdade do codificador:

E0 E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 S3 S2 S1 S0
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1
0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1

Pode-se obter as expressões lógicas das saídas:

S0 = E1 + E3 + E5 + E7 + E9
S1 = E2 + E3 + E6 + E7
S2 = E4 + E5 + E6 + E7
S3 = E8 + E9

Obs: O circuito digital 74147 é um codificador decimal-BCD.

1.2-Decodificadores:

Os decodificadores são circuitos lógicos que irão decodificar as informações de um código


binário para outro. Do caso anterior pode-se fazer o processo inverso, ou seja, transformar
um código binário para apenas uma saída ativa por vez.
Um exemplo é o decodificador de endereços.
Abaixo está a tabela de um decodificador que irá fazer o processo inverso do caso anterior.

E3 E2 E1 E0 S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9
0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
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S 0 = E 0.E1.E 2.E 3 S 5 = E 0.E1.E 2.E 3


S1 = E 0.E1.E 2.E 3 S 6 = E 0.E1.E 2.E 3
S 2 = E 0.E1.E 2.E 3 S 7 = E 0.E1.E 2.E 3
S 3 = E 0.E1.E 2.E 3 S 8 = E 0.E1.E 2.E 3
S 4 = E 0.E1.E 2.E 3 S 9 = E 0.E1.E 2.E 3
Um outro e muito importante decodificador é o utilizado na conversão de um código
binário para o acionamento de displays.

Decodificador BCD – 7 Segmentos

O circuito integrado 9368 (similar ao 7448) é um decodificador BCD para 7 segmentos,


compatível TTL, para displays de catodo comum.
Quando se aplica nas entradas BCD (pinos 7, 1, 2 e 6) níveis lógicos correspondentes, as
saídas respectivas serão acionadas, conforme mostra a tabela a seguir:
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 2
0 0 1 1 3
0 1 0 0 4
0 1 0 1 5
0 1 1 0 6
0 1 1 1 7
1 0 0 0 8
1 0 0 1 9
1 0 1 0 A
1 0 1 1 B
1 1 0 0 C
1 1 0 1 D
1 1 1 0 E
1 1 1 1 F
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DISPLAY DE 7 SEGMENTOS

Muitos displays numéricos usam a configuração de sete segmentos para formar os dígitos
de 0 a 9 e em alguns casos, dígitos hexadecimais (A até F).
Cada segmento é composto por um material que emite luz quando uma corrente circula por
ele. Na maioria das vezes o segmento é composto por um led.
A figura a seguir ilustra o aspecto de um display de 7 segmentos.

FND 560 / PD 351 PK (ou similar de catodo comum)

Se quisermos que o dígito 2 apareça no display, os segmentos a, b, d, e, e g devem brilhar,


enquanto que os segmentos f e c devem ficar escuros.
A figura abaixo ilustra as conexões do decodificador BCD - 7 segmentos com um display
de catodo comum.
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2-Multiplexadores e demultiplexadores:

Os multiplexadores e demultiplexadores pertencem a classe dos circuitos lógicos


combinacionais.
Um circuito lógico combinacional é aquele em que as variáveis de saída são funções
determinadas pelas variáveis de entrada no instante do tempo observado, ou seja, é um
circuito no qual as saídas dependem exclusivamente das entradas.
Os multiplexadores e demultiplexadores normalmente são abreviados como “mux” e
“demux” respectivamente.
O multiplexador é um dispositivo que seleciona uma das entradas de dados para a saída em
função das entradas de endereçamento, enquanto que, o demultiplexador endereça uma
única entrada de dados para uma das saídas, também em função das entradas de
endereçamento. Veja a figura abaixo.

1. O multiplexador mostrado possui 4 entradas de dados D0 a D3 e 2 entradas de


endereçamento ou seleção A0 e A1.
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2. O número da entrada de dados é uma função das entradas de seleção ou endereçamento,


ou seja, 2n, onde “n” representa a quantidade de entradas de endereço. Para o “mux” em
questão o número de entrada de dados é 22 = 4.

3. Se um multiplexador tiver 3 entradas de endereçamento ou seleção, a quantidade de


entradas de dados será 23 = 8.

4. O demultiplexador mostrado possibilita a distribuição da entrada de dados para uma das


saídas, também em função da quantidade das entradas de seleção ou endereçamento. A
exemplo do multiplexador, a quantidade de saídas é uma variável dependente das
entradas de endereçamento. Assim, um demultiplexador com 3 entradas de
endereçamento possuirá 8 saídas (23 = 8).

CONCLUSÕES:

Multiplexador é um circuito lógico que tendo diversas entradas de dados, permite que
apenas uma delas atinja a saída por vez. O multiplexador tem como principais aplicações:
seleção de dados, encaminhamento de dados, operações seqüenciais, etc.
Demultiplexador é um circuito lógico que executa a operação inversa do multiplexador, ou
seja, recebe os dados de uma única entrada e os distribui separadamente para uma das
diversas saídas. O demultiplexador é muito utilizado na recepção de dados do
multiplexador e em transmissão síncrona de dados.

TABELA DA VERDADE DE UM
MULTIPLEXADOR
DADOS A0 A1 SAÍDA
D0 0 0 S (D0)
D1 0 1 S (D1)
D2 1 0 S (D2)
D3 1 1 S (D3)
Se por exemplo, tivermos A0 = 1 e A1 = 0, teremos o dado da entrada 3 (D2) na saída S.

TABELA DA VERDADE DE UM
DEMULTIPLEXADOR
DADOS A0 A1 S0 S1 S2 S3
1 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1

Se por exemplo, tivermos A0 = 0 e A1 = 0, o dado na entrada estará presente em S0.


Através das tabelas da verdade apresentadas poderemos tirar a expressão lógica que dará
origem ao esquema de blocos de um multiplexador e de um demultiplexador.
Para o multiplexador teremos:
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Geralmente uma entrada adicional é utilizada para controle da entrada de dados, onde os
dados somente serão transferidos para a saída se esta entrada estiver habilitada. Essa
entrada é chamada Strobe (G) e dessa forma, a expressão da saída será:

Para o demultiplexador teremos:

A exemplo do multiplexador, o demultiplexador poderá ter também uma terceira entrada


habilitadora, permitindo a transferência do dado na entrada para a saída, somente se esta
estiver habilitada.

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