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CURITIBA
2011
2
TERMO DE APROVAÇÃO
COMISSÃO EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7
1 A MOROSIDADE DA JUSTIÇA E SUAS CAUSAS ..................................... 10
1.1 A estrutura do Poder Judiciário...................................................... 18
1.2 O comportamento dos sujeitos processuais .................................. 25
1.3 A inflação legislativa ...................................................................... 28
1.4 A legislação processual ................................................................. 30
1.5 O aumento da litigiosidade ............................................................ 35
1.6 As demandas repetitivas ............................................................... 41
1.7 A postura do Poder Público ........................................................... 42
2 AS CONSEQUÊNCIAS DA MOROSIDADE DA JUSTIÇA........................... 47
2.1 O descrédito na justiça .................................................................. 50
2.2 A impunidade ................................................................................. 53
2.3 A insegurança jurídica ................................................................... 58
2.4 A violação do direito de acesso à justiça ....................................... 64
2.5 O desrespeito ao direito à razoável duração do processo ............. 76
2.6 A denegação da justiça ................................................................. 83
2.7 A responsabilidade do estado........................................................ 86
2.8 Os prejuízos para a economia ....................................................... 96
3 A MOROSIDADE DA JUSTIÇA E O DESENVOLVIMENTO
SOCIOECONÔMICO ..................................................................................... 101
3.1 A atuação do Poder Judiciário ..................................................... 106
3.1.1 O embate entre constitucionalismo e democracia ............ 107
3.1.2 O ativismo judicial ............................................................ 111
3.1.3 A autolimitação judicial ..................................................... 115
3.1.4 O controle das políticas públicas ...................................... 117
3.2 A morosidade da justiça e o desenvolvimento social................... 124
3.2.1 A tutela jurisdicional do meio ambiente ............................ 134
3.3 A morosidade da justiça e o desenvolvimento econômico .......... 138
CONCLUSÃO ................................................................................................ 152
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 156
8
INTRODUÇÃO
Um dos grandes problemas dos sistemas judiciários do mundo todo
é a morosidade1, que impede a prestação tempestiva da tutela jurisdicional,
causando o descrédito da população na justiça.
De fato, há muito Rui Barbosa proclamava que justiça tardia não é
justiça, senão injustiça qualificada e manifesta, pois a dilação ilegal nas mãos
do julgador contraria o direito escrito das partes, lesando-as no patrimônio,
honra e liberdade, sendo que os juízes tardinheiros são culpados, com a
terrível agravante de que o lesado não tem meios de reagir contra o
delinquente poderoso, em cujas mãos jaz a sorte do litígio pendente.2
A lentidão da justiça sempre foi um problema a desafiar a argúcia e
o talento dos juristas e dos legisladores, já que desde a bula Clementina Saepe
a questão afligia a todos, tal como ocorre na atualidade, mas a solução da
mazela não depende somente de lei, devendo mesmo se arredar tal enfoque
que constitui marca de subdesenvolvimento, qual seja, o de se pensar que
problemas marcadamente econômicos possam ser resolvidos apenas com
mudanças legislativas.3
A morosidade da justiça é um problema que existe há muito tempo,
inclusive não só no Brasil, mas que precisa ser enfrentado e solucionado.4 A
gravidade da questão levou o legislador, inclusive, a promulgar a Emenda
Constitucional nº. 45, de 08.12.04, que introduziu mais um direito fundamental
no art. 5º da Constituição da República, qual seja, o direito à razoável duração
1
CALMON, Eliana. Tutelas de urgência. Informativo Jurídico da Biblioteca Ministro Oscar
Saraiva, Brasília, v. 11, n. 2, p. 159-168, jul./dez. 1999, p. 159.
2
BARBOSA, Rui. Oração aos moços. 5. ed. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa,
1999. p. 40.
3
ARMELIN, Donaldo. Acesso à justiça. Revista da Procuradoria Geral do Estado de São
Paulo, São Paulo, v. 31, p. 171-182, 1989, p. 172-173.
4
Segundo dados existentes no relatório sobre administração da justiça, publicado no ano de
1998, na Itália girava em torno de quatro anos a duração média dos processos em primeiro
grau de jurisdição; no Japão, antes da entrada em vigor do novo código, em 1998, não era raro
que os feitos se arrastassem por mais de dez anos até decisão final da Suprema Corte; na
Inglaterra, o descontentamento com a morosidade é tamanho que, em 1999, rompeu-se com a
multissecular tradição da common law, adotando-se um código de processo civil, com prazos
bem fixados, mas igualmente bem descumpridos; nos Estados Unidos, há relatos no sentido de
que os feitos costumam durar, na primeira instância, de três a cinco anos; na França, os
processos levam, em média, 21 meses para ser julgados em primeira instância e 20 meses
para julgamento em grau de apelação. Cf.: GAJARDONI, Fernando da Fonseca. Os reflexos do
tempo no direito processual civil (anotações sobre a qualidade temporal do processo civil
brasileiro e europeu). Revista de Processo, São Paulo, v. 153, p. 99-118, nov./2007, p. 103.
9
5
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004. p. 33.
6
ADORNO, Sérgio; PASINATO, Wânia. A justiça no tempo, o tempo da justiça. Revista
Tempo Social, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 131-155, nov./2007, p. 131-132.
10
razão pela qual a denegação de uma justiça ágil e eficaz fere não só o direito
do cidadão, mas também a própria dignidade do ser humano.7
A análise do tempo no processo, portanto, é deveras importante,
especialmente porque a demora na entrega da prestação jurisdicional, além de
causar prejuízos aos litigantes, prejudica também o desenvolvimento social e
econômico do país, cumprindo ao legislador e aos operadores do direito buscar
reformas processuais que garantam não só o direito à tutela jurisdicional
efetiva, mas também o direito à dignidade da pessoa humana, que somente
será atingido, processualmente falando, quando o estado prestar a tutela
jurisdicional de forma tempestiva.
Por outro lado, quando o sistema de justiça funciona mal, a
corrupção, o abuso de autoridade, a falta de respeito pelas normas legais e a
utilização de meios de ação direta para resolver problemas, na cultura de
aceitação da impunidade, são inevitáveis. Ademais, um país com melhor justiça
será mais justo, mais livre, mais forte, menos arcaico e economicamente mais
desenvolvido.8
O objetivo do presente trabalho consiste, portanto, no estudo do
problema do tempo da justiça, que impede a pacificação social, bem como
afronta o direito constitucional à razoavel duração do processo.
O objetivo específico consiste na análise das consequências sociais
e econômicas da morosidade da justiça, notadamente dos prejuízos que ela
traz para o desenvolvimento do país, já que o problema da ineficiência da
justiça não atinge somente as partes litigantes, mas a sociedade como um
todo.
7
DUARTE, Francisco Carlos; GRANDINETTI, Adriana Monclaro. Comentários à emenda
constitucional 45/2004: os novos parâmetros do processo civil no direito brasileiro. Curitiba:
Juruá, 2005. p. 22-23.
8
COIMBRA, Arménia. Os Custos da justiça: quem os suporta ou deve suportar. In: DIAS, João
Álvaro (Coord.). Os Custos da justiça: actas do colóquio internacional. Coimbra: Almedina,
2005. p. 62.
11
9
RAMOS, Carlos Henrique. Processo civil e o princípio da duração razoável do processo.
Curitiba, Juruá, 2008. p. 47. Para saber mais sobre a influência do tempo nas sociedades ver:
DUARTE, Francisco Carlos; ROCHA, Leonel Severo. CADEMARTORI, Luiz Henrique Urquhart.
A Constitucionalização do tempo. Direitos Fundamentais & Justiça, Porto Alegre, n. 12, p.
141-157, jul./set. 2010.
10
DUARTE, Francisco Carlos. Tempo e decisão na sociedade de risco: um estudo de direito
comparado. Revista de Processo, São Paulo, n. 148, p. 99-110, jun./2007, p. 106.
11
PAULA, Jônatas Luiz Moreira de. A Jurisdição como elemento de inclusão social:
revitalizando as regras do jogo democrático. Barueri: Manole, 2002. p. 51.
12
DUARTE, Francisco Carlos. Tempo e decisão na sociedade de risco: um estudo de direito
comparado. Revista de Processo, São Paulo, n. 148, p. 99-110, jun./2007, p. 106.
12
13
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004. p. 183.
14
SILVEIRA, Fabiana Rodrigues. A Morosidade no poder judiciário e seus reflexos
econômicos. Porto Alegre: Sérgio Antonio Frabis, 2007. p. 147.
15
ROCHA, Leonel Severo. A Construção do tempo pelo direito. In: ROCHA, Leonel Severo;
STRECK, Lenio Luiz. Anuário do programa de pós-graduação em direito. São Leopoldo:
Edições Portão, 2003. p. 311. (Grifo do autor)
16
ROCHA, César Asfor. A Luta pela efetividade da jurisdição. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2008. p. 85.
13
17
DUARTE, Ricardo Quass. O Tempo inimigo no processo civil brasileiro. São Paulo: LTr,
2009. p. 15.
18
CARNEIRO, Athos Gusmão. Da Antecipação de tutela no processo civil. 2. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1999. p. 2-3.
19
SILVA, Ivan de Oliveira. A Morosidade processual e a responsabilidade civil do estado.
São Paulo: Pillares, 2004. p. 31-32.
20
DIDIER JR. Fredie. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo e processo
de conhecimento. v. 1. 12. ed. Salvador: JusPODIVM, 2010. p. 68.
21
GUERRA, Marcelo Lima. Direitos fundamentais e a proteção do credor na execução
civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. p. 102.
14
sorte que não basta a simples entrega da prestação jurisdicional, mas sim que
ela seja prestada em tempo oportuno.
Assim, o direito à duração razoável do processo deve ser entendido
como significativo do direito à tutela jurisdicional efetiva do estado, que para ser
realmente efetiva deve ser prestada em tempo razoável.
Todavia, nem sempre o tempo será inimigo do processo, pois ele
também é importante para propiciar melhor qualidade dos julgamentos, em
homenagem aos princípios do contraditório e da ampla defesa:
22
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. v. I. 5. ed. rev. e
atual. São Paulo: Malheiros, 2005. p. 160. (Grifo do autor)
23
DUARTE, Ricardo Quass. O Tempo inimigo no processo civil brasileiro. São Paulo: LTr,
2009. p. 19.
24
OST, François. O Tempo do direito. Trad. Maria Fernanda Oliveira. Lisboa: Instituto Piaget,
1999. p. 382-383.
15
25
SILVA, Ivan de Oliveira. A Morosidade processual e a responsabilidade civil do estado.
São Paulo: Pillares, 2004. p. 35.
26
VELLOSO, Carlos Mário da Silva. Problemas e soluções na prestação da justiça. In:
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. (Coord.) O Judiciário e a constituição. São Paulo: Saraiva,
1994. p. 94.
27
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. v. I. 5. ed. rev. e
atual. São Paulo: Malheiros, 2005. p. 160.
28
COMOGLIO, Luigi Paolo. Durata ragionevole del giudizio e forme alternative di tutela.
Revista de Processo, n. 151, p. 72-98, set./2007, p. 72-73. (Tradução nossa). No original: Che
l’eccessiva durata dei processi sia il “vizio congenito” (o, se si preferisce, il “peccato originale”)
dei principali modelli di procedimento, in cui, con il necessario corredo di strutture e di forme più
o meno solenni, si amministra l’umana giustizia dinanzi agli organi giurisdizionali di qualsiasi
ordinamento statale, è constatazione ben risalente – sul piano storico – a vetuste tradizioni ed
ormai pressoché comune – nella prospettiva comparatistica (cfr. infra) – a quasi tutte le civiltà
giuridiche dell’era moderna. In altre parole, il difficile rapporto fra tempi processuali lunghi e
disfunzioni istituzionali della giustizia pubblica, la cui inesorabile conseguenza è molto spesso
quella di convertire una giustizia tardiva in una sostanziale ingiustizia (o, al di là delle ipocrisie
verbali, in una vera e propria “giustizia denegata”), è, dunque, un connotato ormai abituale degli
apparati giudiziari a qualsiasi latitudine (e, purtroppo, in qualsiasi epoca), nonché, in particolare,
del nostro sistema giudiziario.
16
29
MOREIRA, José Carlos Barbosa. A duração dos processos: alguns dados comparativos.
Revista da Ajuris, Porto Alegre, v. 32, n. 98, p. 151-159, jun./2005, p. 152.
30
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 23.
31
VELLOSO, Carlos Mário da Silva. Problemas e soluções na prestação da justiça. In:
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. O Judiciário e a constituição. São Paulo: Saraiva, 1994. p.
94.
17
32
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. Compromisso com o direito e a justiça. Belo Horizonte:
Del Rey, 2008. p. 50-51.
33
LOPES, João Batista. Efetividade do processo e reforma do código de processo civil: como
explicar o paradoxo processo moderno – justiça morosa? Revista de Processo, São Paulo, a.
27, v. 105, p. 105-128, jan./mar. 2002, p. 128.
34
STOCO, Rui. Tratado de responsabilidade civil. 6. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2004. p. 1021.
18
35
SADEK, Maria Tereza. A crise do judiciário vista pelos juízes: resultados de uma pesquisa
quantitativa. In: _____________. Uma introdução ao estudo da justiça. Rio de Janeiro:
Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2010. p. 19.
36
SADEK, Maria Tereza. A crise do judiciário vista pelos juízes: resultados de uma pesquisa
quantitativa. In: _____________. Uma introdução ao estudo da justiça. Rio de Janeiro:
Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2010. p. 21.
19
37
WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no
direito. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Alfa Omega, 2001. p. 99-100.
38
PINHEIRO, Armando Castelar. Magistrados, judiciário e economia no Brasil. In:
ZYLBERSZTAJN, Decio; SZTAJN, Rachel. Direito e economia. 4. reimp. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. p. 246-247.
39
STUMPF, Juliano da Costa. Poder judiciário: morosidade e inovação. Porto Alegre:
Departamento de Artes Gráficas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, 2009.
p. 16.
20
40
ARMELIN, Donaldo. Acesso à justiça. Revista da Procuradoria Geral do Estado de São
Paulo, São Paulo, v. 31, p. 171-182, jun./1989, p. 173.
41
SILVA, Edith Seligmann. Desgaste mental no trabalho dominado. Rio de Janeiro: Cortez,
1994. p. 58.
42
FACCHINI. Luiz Augusto. Uma contribuição da epidemiologia: o modelo de determinação
social aplicado à saúde do trabalhador. In: BUSCHINELLI, José Tarcísio Penteado; ROCHA,
Lys Esther; RIGOTTO, Raquel Maria. (Orgs.). Isto é trabalho de gente? Vida, doença e
trabalho no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 180.
43
OTEIZA, Eduardo. Abuso de los derechos procesales em américa latina. Revista de
Processo, São Paulo, a. 24, n. 95, p. 152-170, jul./set. 1999, p. 165 (em nota de rodapé).
21
44
BEAL, Flávio. Morosidade da justiça = impunidade + injustiça. Florianópolis: OAB/SC
Editora, 2006. p. 129.
45
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Justiça em números 2009: indicadores do poder
judiciário. Brasília, setembro de 2010. p. 177.
46
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Justiça em números 2009: indicadores do poder
judiciário. Brasília, setembro de 2010. p. 27, 75 e 133.
47
Segundo Armando Castelar Pinheiro, todavia, o número de juízes no Brasil é comparável à
média internacional e ao de países em que o Judiciário é mais bem avaliado. Além disso, o
gasto com o Judiciário aumentou muito nos últimos 20 anos e há indicações de que ele não é
pequeno em relação aos padrões internacionais. Por outro lado, há indícios de que os recursos
aplicados na Justiça são mal aproveitados. Cf.: PINHEIRO, Armando Castelar. Reforma do
judiciário: um novo estágio. In: LEVY, Paulo Mansur; VILLELA, Renato (Orgs.). Texto para
discussão n.º 1234: uma agenda para o crescimento econômico e a redução da pobreza: Rio
de Janeiro: Ipea, 2006. p. 106. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/tds/td_1234.pdf>. Acesso em: 05 dez. 2010.
22
magistrado que tem sob sua responsabilidade 4.000, 5.000, 6.000 processos
ou mais.52 A essa conclusão também chegou Sálvio de Figueiredo Teixeira:
52
LOPES, João Batista. Efetividade do processo e reforma do código de processo civil: como
explicar o paradoxo processo moderno – justiça morosa? Revista de Processo, São Paulo, a.
27, n. 105, p. 128-138, jan./mar. 2002, p. 136.
53
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. Compromisso com o direito e a justiça. Belo Horizonte:
Del Rey, 2008. p. 50.
54
DIAS, Rogério A. Correia. Administração da justiça: a gestão pela qualidade total.
Campinas: Millenium, 2004. p. 18.
55
CLUNY, António. Formação de magistrados e advogados: custos financeiros baixos: custos
económicos elevados. In: DIAS, João Álvaro (Coord.). Os Custos da justiça: actas do colóquio
internacional. Coimbra: Almedina, 2005. p. 39.
56
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. Compromisso com o direito e a justiça. Belo Horizonte:
Del Rey, 2008. p. 51.
24
57
CLUNY, António. Formação de magistrados e advogados: custos financeiros baixos: custos
económicos elevados. In: DIAS, João Álvaro (Coord.). Os Custos da justiça: actas do colóquio
internacional. Coimbra: Almedina, 2005. p. 40.
58
BEAL, Flávio. Morosidade da justiça = impunidade + injustiça. Florianópolis: OAB/SC
Editora, 2006. p. 131.
59
BEAL, Flávio. Morosidade da justiça = impunidade + injustiça. Florianópolis: OAB/SC
Editora, 2006. p. 132.
60
TUCCI, José Rogério Cruz. Tempo e processo: uma análise empírica das repercussões do
tempo na fenomenologia processual (civil e penal). São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p.
105-106. (Grifo do autor)
25
63
VIGORITI, Vincenzo. Notas sobre o custo e a duração do processo civil na Itália. Revista de
processo, São Paulo, a. 11, n. 43, p. 142-148, jul./set. 1986, p. 146.
64
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. Compromisso com o direito e a justiça. Belo Horizonte:
Del Rey, 2008. p. 49.
65
DALLARI, Dalmo de Abreu. O Poder dos juízes. 3. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 81.
66
RODRIGUES, Francisco César Pinheiro. Morosidade da justiça cível brasileira: causas e
remédios. Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil, Porto Alegre, v. 6. n. 32, p. 40-
62, nov./dez. 2004, p. 41.
27
67
CARNEIRO, Paulo Cezar Pinheiro. Acesso à justiça: juizados especiais cíveis e ação civil
pública. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. p. 72.
68
DIDIER JR. Fredie. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo e processo
de conhecimento. v. 1. 12. ed. Salvador: JusPODIVM, 2010. p. 60.
28
69
BEAL, Flávio. Morosidade da justiça = impunidade + injustiça. Florianópolis: OAB/SC
Editora, 2006. p. 156.
70
PINHEIRO, Armando Castelar. Magistrados, judiciário e economia no Brasil. In:
ZYLBERSZTAJN, Decio; SZTAJN, Rachel. Direito e economia. 4. reimp. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. p. 259.
29
71
RODRIGUES, Francisco César Pinheiro. Morosidade da justiça cível brasileira: causas e
remédios. Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil, Porto Alegre, v. 6. n. 32, p. 40-
62, nov./dez. 2004, p. 44.
72
RODRIGUES, Francisco César Pinheiro. Morosidade da justiça cível brasileira: causas e
remédios. Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil, Porto Alegre, v. 6. n. 32, p. 40-
62, nov./dez. 2004, p. 46.
73
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Trad. Ellen Gracie Northfleet.
Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1988. p. 156.
30
74
FARIA, José Eduardo. O Direito na economia globalizada. 1. ed. 4. tir. São Paulo:
Malheiros, 2004. p. 117.
75
MACIEL, Adhemar Ferreira. Dimensões do direito público. Belo Horizonte: Del Rey, 2000.
p. 277.
76
ROTERDÃ, Erasmo de. A Educação de um príncipe cristão. In: ISÓCRATES et al.
Conselhos aos governantes. Brasília: Senado Federal, 1988. p. 387. Disponível em:
<http://www2.senado.gov.br/bdsf/bitstream/id/1026/4/207084.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2010.
77
SADDI, Jairo. Crédito e judiciário no Brasil: uma análise de direito & economia. São Paulo:
Quartier Latin, 2007. p. 215.
31
78
FARIA, José Eduardo. Inflação legislativa e a crise do estado no Brasil. Revista da
Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, São Paulo, n. 42, dez./1994, p. 165-182.
Disponível em: <http://www.leonildocorrea.adv.br/curso/socio13.htm>. Acesso em: 06 jan.
2011.
79
FARIA, José Eduardo. O Direito na economia globalizada. 1. ed. 4. tir. São Paulo:
Malheiros, 2004. p. 129.
32
80
VELLOSO, Carlos Mário da Silva. Problemas e soluções na prestação da justiça. In:
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. O Judiciário e a constituição. São Paulo: Saraiva, 1994. p.
109.
81
REZEK, Francisco. O direito que atormenta. Jornal Folha de São Paulo, caderno 1, Edição
de 15 nov. 1998, p. 3.
82
SAKO, Emília Simeão Albino. Direitos humanos e acesso à justiça. In: RIBEIRO, Maria de
Fátima; MAZZUOLI, Valerio de Oliveira (coords.). Direito internacional dos direitos
humanos: estudos em homenagem à Prof.ª Flávia Piovesan. Curitiba: Juruá, 2004. p. 132.
33
83
RODRIGUES, Francisco César Pinheiro. Morosidade da justiça cível brasileira: causas e
remédios. Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil, Porto Alegre, v. 6. n. 32, p. 40-
62, nov./dez. 2004, p. 43.
84
PINHEIRO, Armando Castelar. Magistrados, judiciário e economia no Brasil. In:
ZYLBERSZTAJN, Decio; SZTAJN, Rachel. Direito e economia. 4. reimp. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. p. 257-258.
85
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 23.
34
86
BEAL, Flávio. Morosidade da justiça = impunidade + injustiça. Florianópolis: OAB/SC
Editora, 2006. p. 140.
87
VELLOSO, Carlos Mário da Silva. Do Poder judiciário: como torná-lo mais ágil e dinâmico.
Efeito vinculante e outros temas. Revista de Informação Legislativa, Brasília, a. 35, n. 138, p.
75-87, abr./jun. 1998, p. 77.
88
HARADA, Kiyoshi. Controle externo do judiciário. Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 31,
maio/1999. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/211>. Acesso em: 07 dez. 2010.
35
89
CASTRO, Honildo Amaral de Mello. O Abuso do direito e a litigância de má-fé no novo
agravo. Cadernos de Direito Constitucional e Ciência Política, São Paulo, v. 19, p. 130-136,
abr./jun. 1997, p. 133.
90
THEODORO JÚNIOR, Humberto. A Execução de sentença e a garantia do devido
processo legal. Rio de Janeiro: Aide, 1987. p. 64. Eis o teor do art. 4º da referida Constituição:
“En matière de procédure, le formalisme constitue un déni de justice quand il n’est imposé pour
la protection d’aucun intérêt et qu’il complique d’une manière insoutenable l’applicacion du droit
matériel”.
91
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. A reforma da legislação processual no contexto de uma
nova justiça. In: PAULA, Adriano Perácio de (Coord.). Modificações no CPC. Belo Horizonte:
Del Rey, 1995. p. 69-91. Disponível em: <http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/handle/2011/431>. Acesso
em: 07 dez. 2010.
36
92
MACHADO, Hugo de Brito. O processualismo e o desempenho do poder judiciário. Revista
do Instituto de Pesquisas e Estudos, Bauru, n. 23, p. 31-44, dez./mar. 1998, p. 32.
Disponível em:
<http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/20155/O_Processualismo_e_o_Desempenh
o.pdf?sequence=1>. Acesso em: 16 dez. 2010. (Grifo do autor)
93
HABERMAS, Jürgen. A Crise de legitimação no capitalismo tardio. 3. ed. Trad. Vamireh
Chacon. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999. p. 13.
37
94
GRINOVER, Ada Pellegrini. O Processo em evolução. 2. ed. São Paulo: Forense
Universitária, 1998. p. 20-21.
95
GRINOVER, Ada Pellegrini. O Processo em evolução. 2. ed. São Paulo: Forense
Universitária, 1998. p. 21.
96
BUZAID, Alfredo. Estudos de direito. v. 1. São Paulo: Saraiva, 1972. p. 144.
97
NALINI, José Renato. A Rebelião da toga. Campinas: Millennium, 2006. p. 80.
38
fazendo com que os novos conflitos emergentes dos novos direitos sociais
fossem constitucionalmente conflitos jurídicos, cuja solução caberia aos
tribunais, entre os quais litígios sobre a relação de trabalho, segurança social,
habitação, bens de consumo etc.98
Essa explosão de litigiosidade, todavia, aumentou já na década de
70, num período em que a expansão econômica terminava e começava a
época de recessão, resultando na redução progressiva dos recursos do estado
e na consequente incapacidade de cumprir os compromissos assistenciais e
providenciais assumidos com as classes populares na década anterior:
98
SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução à sociologia da justiça. In: FARIA, José Eduardo
(Org.). Direito e justiça: a função social do judiciário. São Paulo: Ática, 1989. p. 43-44.
99
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de alice: o social e o político na pós-
modernidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997. p. 166.
39
100
MAURO, Adalgiza Paula Oliveira. Direitos individuais e coletivos: novos direitos, novos
conflitos e a busca do efetivo acesso à justiça. Revista Nacional de Direito e Jurisprudência,
Ribeirão Preto, a. 6, n. 65, p. 11-22, maio/2005, p. 17.
101
MOSCOGLIATO, Marcelo. Demanda e oferta de decisões judiciais. In: Instituto Brasileiro de
Ética Concorrencial. Direito e economia. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 77-78.
40
102
NALINI, José Renato. A Rebelião da toga. Campinas: Millennium, 2006. p. 78.
103
VELLOSO, Carlos Mário da Silva. Do Poder Judiciário: como torná-lo mais ágil e dinâmico.
Efeito vinculante e outros temas. Revista de Informação Legislativa, Brasília, a. 35, n. 138, p.
75-87, abr./jun. 1998. p. 76.
104
SADEK, Maria Tereza. Poder judiciário: perspectivas e desafios. Opinião Pública,
Campinas, v. 10, n. 1, p. 01-62, maio/2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762004000100002>. Acesso
em: 19 dez. 2010.
41
105
PERROT, Roger. O Processo civil francês na véspera do século XXI. Trad. José Carlos
Barbosa Moreira. Revista de Processo, São Paulo, ano 23, v. 91, p. 203-212, jul./set. 1998, p.
204.
106
BERIZONCE, Roberto O. Recientes tendencias en la posición del juez. Revista de
Processo, São Paulo, a. 24, n. 96, p. 125-149, out./dez. 1999, p. 141.
107
SVEDAS, Andréia Mendes. Morosidade da justiça: causas e soluções. In: SVEDAS, Andréa
Mendes [et al.]. Morosidade da justiça: causas e soluções. Brasília: Consulex, 2001. p. 18.
108
Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Direito e economia. São Paulo: Saraiva, 2008. p.
50-51.
42
109
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de direito processual Civil:
processo de conhecimento. v. 2. 6. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2007. p. 524.
43
110
MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela antecipatória, julgamento antecipado e execução
imediata da sentença. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p. 181.
111
Segundo pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná a pedido do
Conselho Nacional de Justiça, coordenada pela Prof.ª Claudia Maria Barbosa, o sistema de
concessão e tomada de crédito é o principal responsável pelo progressivo aumento de
demandas judiciais de massa, no que diz respeito às demandas repetitivas cíveis no país. Cf.:
CARVALHO, Luiza de. Agência CNJ de notícias. Disponível em:
<http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13097:concessao-de-
credito-lidera-o-aumento-de-demandas-judiciais&catid=1:notas&Itemid=675>. Acesso em: 17
dez. 2010.
44
112
AGUIAR, Alexandre Magno Fernandes Moreira. Como a administração pública contribui
para a morosidade do poder judiciário. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2075, 7 mar. 2009.
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12420>. Acesso em: 7 jan. 2011.
45
113
Apud: Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Direito e economia. São Paulo: Saraiva,
2008. p. 65.
114
Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Direito e economia. São Paulo: Saraiva, 2008. p.
50.
115
Conselho Nacional de Justiça. 100 maiores litigantes. Brasília, março de 2011. p. 15.
Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/52058724/Pesquisa-100-Maiores-Litigantes-Cnj>
Acesso em: 15 mar. 2011.
116
BEAL, Flávio. Morosidade da justiça = impunidade + injustiça. Florianópolis: OAB/SC
Editora, 2006. p. 156.
46
117
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 11. ed. rev., atual. e
ampl. São Paulo: Malheiros, 1999. p. 32.
47
118
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 6. ed. rev. e atual. Belo
Horizonte: Fórum, 2010. p. 1.222.
48
119
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004. p. 183.
120
VARGAS, Jorge de Oliveira. Responsabilidade civil do estado pela demora na
prestação da tutela jurisdicional. 1. ed. 5. tir. Curitiba: Juruá, 2009. p. 59.
121
CABRAL, Célia da Costa; PINHEIRO, Armando Castelar. A Justiça e seu impacto sobre as
empresas portuguesas. In: DIAS, João Álvaro (Coord.). Os Custos da justiça: actas do
colóquio internacional. Coimbra: Almedina, 2005. p. 371-372.
122
TROCKER, Nicolò. Processo civile e costituzione: problemi di diritto tedesco e italiano.
Milano: Giuffrè, 1974. p. 276-277. No original: “Una giustizia realizzata a rilento è soprattutto un
grave male sociale; provoca danni economici (imobilizzando beni e capitali), favorisce la
speculazione e l’insolvenza, accentua la discriminazione tra chi ha la possibilità di attendere e
chi nell’attesa ha tutto da perdere. Un processo che si trascina per lungo tempo diventa anche
un cômodo strumento di minaccia e di pressione, un’arma formidabile nelle mani de più forte
per dettare all’avversarioa lê condizioni della resa”.
49
123
PINHEIRO, Armando Castelar. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou
confronto? In: TIMM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 19.
124
PINHEIRO, Armando Castelar. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou
confronto? In: TIMM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 21.
125
WALD, Arnoldo. Os efeitos e desafios da economia globalizada. In: WALD, Arnoldo et al.
(Coord.). O Direito brasileiro e os desafios da economia globalizada. Rio de Janeiro:
América Jurídica. p. 3-4.
50
126
PINHEIRO, Armando Castelar. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou
confronto? In: TIMM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 20-21.
127
LIMA, Hermes. Introdução à ciência do direito. 25. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
1977. p. 240.
128
STIGLER, George Joseph. Law or economics. Journal of Law and Economics, v. 35, n. 2,
oct./1992, p. 463. Disponível em:
<http://www.competitionlaw.cn/upload/temp_09020618515094.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2010.
No original: “The difference between a discipline that seeks to explain economic life (and,
indeed, all rational behavior) and a discipline that seeks to achieve justice in regulating all
aspects of human behavior is profound. This difference means that, basically, the economist
and the lawyer live in different worlds and speak different languages.”
51
129
COOTER, Robert. Direito e desenvolvimento: inovação, informação e a pobreza das
nações. Revista de Direito Público da Economia, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 165-190,
jan./mar. 2007, p. 180.
130
COOTER, Robert. Direito e desenvolvimento: inovação, informação e a pobreza das
nações. Revista de Direito Público da Economia, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 165-190,
jan./mar. 2007, p. 180-181.
131
BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição federal anotada. 3. ed. rev. e atual. São Paulo:
Saraiva, 2001. p. 847.
52
132
MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada e legislação
constitucional. São Paulo: Atlas, 2002. p. 1276.
133
BARBOSA, Júlio César Tadeu. O que é justiça. 6. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984. p.
59.
134
PINHEIRO, Armando Castelar. Magistrados, judiciário e economia no Brasil. In:
ZYLBERSZTAJN, Decio; SZTAJN, Rachel. Direito e economia. 4. reimp. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. p. 246.
53
135
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Sistema de indicadores de percepção social.
Brasília, 2010. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/101117_sips_justica.pdf>. Acesso
em: 09 jan. 2011.
136
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Sistema de indicadores de percepção social.
Brasília, 2010. p. 12. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/101117_sips_justica.pdf>. Acesso
em: 09 jan. 2011.
137
SILVEIRA, Fabiana Rodrigues. A Morosidade no poder judiciário e seus reflexos
econômicos. Porto Alegre: Sérgio Antonio Frabis, 2007. p. 165.
54
Poder Judiciário, que lhe dão a imagem de lento, formalista, elitista e distante
da realidade social, tudo isso compõe um quadro desfavorável ao prestígio da
magistratura.138
A consequência primordial da lentidão da justiça é o descrédito e
desgaste do Poder Judiciário, cuja imagem fica, cada vez mais,
desprestigiada.139
O Poder Judiciário, em razão da morosidade, tende a perder o
reconhecimento da sociedade e a sua própria legitimidade, conforme adverte
José Eduardo Faria:
2.2 A impunidade
138
DALLARI, Dalmo de Abreu. O Poder dos juízes. São Paulo: Saraiva, 1996. p. 77-78.
139
TUCCI, José Rogério Cruz. Tempo e processo: uma análise empírica das repercussões do
tempo na fenomenologia processual (civil e penal). São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p.
110.
140
FARIA, José Eduardo. O Poder judiciário no Brasil: paradoxos, desafios e alternativas.
Brasília: Conselho da Justiça Federal, 1995. p. 57.
141
TUCCI, José Rogério Cruz. Tempo e processo: uma análise empírica das repercussões do
tempo na fenomenologia processual (civil e penal). São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p.
110-111.
55
142
SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. Rio de Janeiro: Forense, 2001. p. 418.
143
MESQUITA, Myriam. Violência, segurança e justiça: a construção da impunidade. Revista
de Administração Pública, Rio de Janeiro, v 32, n. 2, p. 109-134, mar./abr. 1998, p. 110.
144
Em vernáculo: a impunidade estimula a delinquência.
56
145
STOCO, Rui. Impunidade - razões e formas. Revista dos Tribunais, São Paulo, a. 86, v.
742, p. 466-475, ago./1997, p. 471.
146
STOCO, Rui. Impunidade - razões e formas. Revista dos Tribunais, São Paulo, a. 86, v.
742, p. 466-475, ago./1997, p. 473.
147
BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de direito penal: parte geral. v. 1. 6. ed. rev. e
atual. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 82-84.
148
BECCARIA, Cesare. Tratado de los delitos y de las penas. Buenos Aires: Heliasta, 1993.
p. 116.
57
149
GOMES, Luiz Flávio. A Impunidade no Brasil: de quem é a culpa? (esboço de um decálogo
dos filtros da impunidade). Revista CEJ, Brasília, v. 5, n. 15, p. 35-38, set./dez. 2001. p. 36-37.
Disponível em: <http://www2.cjf.jus.br/ojs2/index.php/cej/article/view/433/614>. Acesso em: 05
jan. 2010.
150
TUCCI, Rogério Lauria. A Impunidade no Brasil: de quem é a culpa? Como combatê-la?
Revista CEJ, Brasília, v. 5, n. 15, p. 35-39, set./dez. 2001. p. 36. Disponível em:
<http://www2.cjf.jus.br/ojs2/index.php/cej/article/view/431/612>. Acesso em: 04 jan. 2010.
151
TUCCI, Rogério Lauria. A Impunidade no Brasil: de quem é a culpa? Como combatê-la?
Revista CEJ, Brasília, v. 5, n. 15, p. 39-42, set./dez. 2001. p. 37. Disponível em:
<http://www2.cjf.jus.br/ojs2/index.php/cej/article/view/431/612>. Acesso em: 04 jan. 2010.
58
152
GOMES, Luiz Flávio. A Impunidade no Brasil: de quem é a culpa? (esboço de um decálogo
dos filtros da impunidade). Revista CEJ, Brasília, v. 5, n. 15, p. 35-38, set./dez. 2001. p. 37.
Disponível em: <http://www2.cjf.jus.br/ojs2/index.php/cej/article/view/433/614>. Acesso em: 05
jan. 2010.
153
BEAL, Flávio. Morosidade da justiça = impunidade + injustiça. Florianópolis: OAB/SC
Editora, 2006. p. 192.
154
MARIANO, Benedito Domingos. Por uma nova política de segurança e cidadania. São
Paulo: Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, 1994. p. 9-10.
59
155
TUCCI, José Rogério Cruz. Tempo e processo: uma análise empírica das repercussões do
tempo na fenomenologia processual (civil e penal). São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p.
114.
156
LOPES JR. Aury. Direito processual penal e sua conformidade constitucional. v. I. 4.
ed. rev. e atual. 2. tir. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. p. 143.
60
157
SILVA, Bruno Boquimpani. O Princípio da segurança jurídica e a coisa julgada
inconstitucional. Disponível em:
<http://www.mundojuridico.adv.br/sis_artigos/artigos.asp?codigo=183>. Acesso em: 29 dez.
2010.
158
CHACON, Paulo Eduardo de Figueiredo. O Princípio da segurança jurídica. Disponível
em: <http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=4318>. Acesso em: 30 dez. 2010.
159
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 43.
160
MONTORO FILHO, André Franco. Convite ao diálogo. In: Instituto Brasileiro de Ética
Concorrencial. Direito e economia. São Paulo: Saraiva, 2008. p. xii.
61
161
BEAL, Flávio. Morosidade da justiça = impunidade + injustiça. Florianópolis: OAB/SC
Editora, 2006. p. 193-194.
162
BARROS, Evandro Silva. Coisa julgada inconstitucional e limitação temporal para a
propositura da ação rescisória. Revista de Direito Constitucional e Internacional, São Paulo,
a. 12, n. 47, p. 55-98, abr./jun. 2004, p. 83-84.
163
PINHEIRO, Armando Castelar. PIB potencial e segurança jurídica no Brasil. In: SICSÚ,
João; MIRANDA, Pedro. (Orgs.). Crescimento econômico: estratégias e instituições. Rio de
Janeiro: Ipea, 2009. p. 33-34.
62
164
WOLKMER, Antonio Carlos. História do direito no Brasil. 3. ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Forense, 2003. p. 31-32.
165
BARROS, Evandro Silva. Coisa julgada inconstitucional e limitação temporal para a
propositura da ação rescisória. Revista de Direito Constitucional e Internacional, São Paulo,
a. 12, n. 47, p. 55-98, abr./jun. 2004, p. 85.
166
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional. 5. ed. Coimbra: Almedina,
1992. p. 377.
63
167
Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Direito e economia. São Paulo: Saraiva, 2008. p.
14.
64
168
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 47-48.
169
Apud: CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 48.
65
170
WALD, Arnoldo. A Estabilidade do direito e o custo Brasil. Revista Jurídica da
Presidência, Brasília, v. 1, n. 6, out./nov. 1999. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_06/Estabilidade_direito.htm>. Acesso em: 30
nov. 2010.
171
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004. p. 183.
172
OLIVEIRA, Rogério Nunes de. A Morosidade da entrega da jurisdição e o direito à razoável
duração do processo judicial. Revista da Faculdade de Direito de Campos, Campos, ano IV,
n. 4, p. 609-644, 2003, p. 615.
173
BARBOSA, Rui. Oração aos moços. 5. ed. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa,
1999. p. 40.
66
174
DINAMARCO, Cândido Rangel. A Instrumentalidade do processo. 11. ed. São Paulo:
Malheiros, 2003. p. 193.
175
BENETI, Sidnei Agostinho. Demora judiciária e acesso à justiça. Revista dos Tribunais,
São Paulo, a. 84, v. 715, p. 377-378, maio/1995, p. 377.
176
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. v. I. 5. ed. rev. e
atual. São Paulo: Malheiros, 2005. p. 133.
67
pessoas o direito de reivindicar seus direitos e/ou resolver seus litígios sob os
auspícios do estado e produzir resultados individual e socialmente justos.177
Por meio do direito de acesso à justiça, ou direito de acesso à ordem
jurídica justa, que não significa apenas a possibilidade de ingresso em juízo,
deve-se permitir a maior gama de pessoas e causas ao processo, a
observância das regras que consubstanciam o devido processo legal, o direito
ao contraditório, a efetividade de uma participação em diálogo, tudo com vistas
a viabilizar uma solução justa e capaz de eliminar todo o resíduo de
insatisfação.178
O direito de acesso à justiça fez-se perceber, definitivamente, no
pós-guerra, com a consagração constitucional dos novos direitos, ocasião em
que o acesso à justiça passou a ser um direito garantidor de todos os demais
direitos.179
Ademais, modernamente, ninguém mais duvida de que a amplitude
da garantia constitucional de acesso à tutela jurisdicional do estado significa
também o direito de acesso à efetiva tutela jurisdicional, que é um direito
fundamental instrumental, pois a sua não efetividade compromete todos os
outros direitos fundamentais.180
Com efeito, sem o acesso à justiça, os novos direitos sociais e
econômicos seriam meras declarações políticas, apenas de caráter
mistificador:
177
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Trad. Ellen Gracie Northfleet.
Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1988. p. 8.
178
CINTRA, Antonio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido
Rangel. Teoria geral do processo. 17. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 33.
179
MARINONI, Luiz Guilherme. Novas linhas do processo civil. 3. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Malheiros, 1999. p. 25.
180
WAMBIER, Luiz Rodrigues. A Efetividade do processo e a nova regra do art. 14 do CPC. In:
CALMON, Eliana; BULOS, Uadi Lammêgo (Coords.). Direito processual (inovações e
perspectivas): estudos em homenagem ao ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira. São Paulo:
Saraiva, 2003. p. 356.
68
181
SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução à sociologia da administração da justiça. In:
FARIA, José Eduardo (Org.). Direito e justiça: a função social do judiciário. São Paulo: Ática,
1989. p. 45-46.
182
DIDIER JR. Fredie. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo e processo
de conhecimento. v. 1. 12. ed. Salvador: JusPODIVM, 2010. p. 107.
183
BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade do processo e técnica processual.
São Paulo: Malheiros, 2006. p. 49.
69
184
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004. p. 33.
185
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Trad. Ellen Gracie Northfleet.
Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1988. p. 20-21.
186
CARPI, Federico. La provvisoria esecutorietà della sentenza. Milano: Giuffrè, 1979. p. 11.
70
187
ARRUDA, Samuel Miranda. Direito fundamental à razoável duração do processo.
Brasília: Brasília Jurídica, 2006. p. 81.
188
SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. Rio de Janeiro: Forense, 2001. p. 274.
189
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional: um estudo comparativo dos
sistemas regional europeu, interamericano e africano. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 11-12.
71
190
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos
fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 252.
191
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos
fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 253.
192
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Trad. Ellen Gracie Northfleet.
Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1988. p. 11-12.
193
NASCIMENTO, Tupinambá Miguel Castro do. Comentários à constituição federal:
princípios fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997. p. 211.
72
194
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos
arts. 1º a 5º da constituição da república federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2002. p. 39. (Grifo do autor)
195
COMPARATO, Fábio Konder. Afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva, 2004. p. 11.
196
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 6. ed. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2006. p. 35-36.
73
197
NICZ, Alvacir Alfredo. Os Direitos fundamentais na ordem constitucional. Revista do
Instituto de Pesquisas e Estudos, Bauru, n. 38, p. 75-81, 2003, p. 77.
198
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos
arts. 1º a 5º da constituição da república federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2002. p. 41.
74
199
Nesse sentido: DONNELLY, Jack. Universal human rights in theory and practice. 2. ed.
Ithaca: Cornell University Press, 2003. 290p.
200
SANTOS, Boaventura de Sousa. Por uma concepção multicultural de direitos humanos.
Revista Crítica de Ciência Sociais, Coimbra, n. 48, p. 11-32, junho/1997.
201
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 11. ed.
rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 152-153.
202
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 11. ed.
rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 156.
75
203
SANTOS, Boaventura de Sousa. Por uma concepção multicultural de direitos humanos.
Revista Crítica de Ciência Sociais, Coimbra, n. 48, p. 11-32, junho/1997, p. 19.
204
FACHIN, Melina Girardi. Fundamentos dos direitos humanos: teoria e práxis na cultura
de tolerância. Rio de Janeiro: Renovar, 2009. p. 233.
205
FLORES, Joaquín Herrera. Direitos humanos, interculturalidade e racionalidade de
resistência. Disponível em:
<http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/viewFile/15330/13921>. Acesso: em
14 dez. 2010.
76
206
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 11. ed.
rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 160.
207
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires. Curso de direito constitucional.
4. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 545.
77
208
LOUREIRO, Caio Márcio. O Acesso à justiça e os direitos humanos. In: RIBEIRO, Maria de
Fátima; MAZZUOLI, Valerio de Oliveira (coords.). Direito internacional dos direitos
humanos: estudos em homenagem à Prof.ª Flávia Piovesan. Curitiba: Juruá, 2004. p. 90-91.
209
Art. 8.º – Garantias judiciais
1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo
razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido
anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na
determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer
outra natureza.
Art. 6.º – Direito a um processo equitativo
1. Qualquer pessoa tem direito a que a sua causa seja examinada, equitativa e publicamente,
num prazo razoável por um tribunal independente e imparcial, estabelecido pela lei, o qual
decidirá, quer sobre a determinação dos seus direitos e obrigações de caráter civil, quer sobre
o fundamento de qualquer acusação em matéria penal dirigida contra ela. O julgamento deve
ser público, mas o acesso à sala de audiências pode ser proibido à imprensa ou ao público
durante a totalidade ou parte do processo, quando a bem da moralidade, da ordem pública ou
da segurança nacional numa sociedade democrática, quando os interesses de menores ou a
proteção da vida privada das partes no processo o exigirem, ou, na medida julgada
estritamente necessária pelo tribunal, quando, em circunstâncias especiais, a publicidade
pudesse ser prejudicial para os interesses da justiça.
78
210
SLAIBI FILHO, Nagib. Reforma da justiça. Niterói: Impetus, 2005. p. 19.
211
Art. 113 - A Constituição assegura a brasileiros e a estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade dos direitos concernentes à liberdade, à subsistência, à segurança individual e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
35) A lei assegurará o rápido andamento dos processos nas repartições públicas, a
comunicação aos interessados dos despachos proferidos, assim como das informações a que
estes se refiram, e a expedição das certidões requeridas para a defesa de direitos individuais,
ou para esclarecimento dos cidadãos acerca dos negócios públicos, ressalvados, quanto às
últimas, os casos em que o interesse público imponha segredo, ou reserva.
212
BERMUDES, Sérgio. A Reforma do judiciário pela emenda constitucional n. 45. Rio de
Janeiro: Forense, 2005. p. 11.
79
representa a Constituição real e efetiva do país, pois “de nada serve o que se
escreve numa folha de papel se não se ajusta à realidade, aos fatores reais e
efetivos do poder”.213
Assim, a simples previsão na Constituição do direito à razoável
duração do processo não significa qualquer melhoria no sistema judiciário
brasileiro, já que não basta a simples garantia formal de um direito para que ele
exista:
213
LASSALE, Ferdinand. O Que é uma constituição? Trad. Hiltomar Martins Oliveira. Belo
Horizonte: Líder, 2002. p. 48.
214
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 24. ed. São Paulo:
Malheiros, 2005. p. 432.
215
Ver, a respeito do tema, a obra: CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição
dirigente e vinculação do legislador: contributo para a compreensão das normas
constitucionais programáticas. Coimbra: Coimbra Editora, 2001. 539p.
216
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004. p. 33.
80
217
DIDIER JR. Fredie. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo e processo
de conhecimento. v. 1. 12. ed. Salvador: JusPODIVM, 2010. p. 59.
218
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 1. 20. ed. rev. e
atual. São Paulo: Saraiva, 1998. p. 295.
219
NERY JR., Nelson; NERY, Rosa Maria Andrade. Código de processo civil comentado. 3.
ed. rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p. 433.
220
CARNELUTTI, Francesco. Diritto processo. Napoles: Morano, 1958. p. 154.
81
221
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional. 6. ed. rev. Coimbra: Almedina,
1993. p. 652-653.
222
GAJARDONI, Fernando da Fonseca. Os reflexos do tempo no direito processual civil
(anotações sobre a qualidade temporal do processo civil brasileiro e europeu). Revista de
Processo, São Paulo, v. 153, p. 99-118, nov./2007, p. 102.
223
WAMBIER, Luiz Rodrigues; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; MEDINA, José Miguel Garcia.
Breves comentários à nova sistemática processual civil. 3 ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2005. p. 29.
82
224
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. vol. I. 5. ed. São
Paulo: Malheiros, 2005. p. 44. (Grifo do autor)
225
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. vol. I. 5. ed. São
Paulo: Malheiros, 2005. p. 31-49.
226 o
§ 4 Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de
despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando
necessários.
227
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. v. I. 5. ed. São
Paulo: Malheiros, 2005. p. 31-49.
228
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires. Curso de direito constitucional.
4. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 545.
83
229
Do ponto de vista da teoria dos sistemas, a função de solucionar conflitos não pertence ao
sistema processual, já que o conflito social não é eliminado na realidade, razão pela qual o
sistema só produz operações jurisdicionais, sendo impotente para agir na realidade. Cf.:
DUARTE, Francisco Carlos. O Direito processual como sistema. Revista de Estudos
Jurídicos, Curitiba, v. IV, n. 1, p. 179-185, ago./1997.
230
GAJARDONI, Fernando da Fonseca. Os reflexos do tempo no direito processual civil
(anotações sobre a qualidade temporal do processo civil brasileiro e europeu). Revista de
Processo, São Paulo, v. 153, p. 99-118, nov./2007, p. 115.
84
231
DIAS, Ronaldo Brêtas de Carvalho. Responsabilidade do estado pela função
jurisdicional. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. p. 200.
232
ANDRIGHI, Fátima Nancy. A Ordem constitucional e o novo código civil. Palestra
proferida no CEPAD, Hotel Glória, Rio de Janeiro, 03 de junho de 2005. Disponível em:
<http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/729/Ordem_Constitucional_Novo.pdf?seque
nce=4>. Acesso em: 16 dez. 2010.
233
TUCCI, José Rogério Cruz. Tempo e processo: uma análise empírica das repercussões do
tempo na fenomenologia processual (civil e penal). São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p.
110.
85
234
MOREIRA, José Carlos Barbosa. Temas de direito processual: terceira série. São Paulo:
Saraiva, 1984. p. 3.
235
BIELSA, Rafael A.; GRAÑA, Eduardo R. El Tiempo y el proceso. Disponível em:
<http://www.argenjus.org.ar/publi/publicacion/granabielsa.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2010.
236
DUARTE, Francisco Carlos; CADEMARTORI, Luiz Henrique Urquhart; CADEMARTORI,
Sérgio Urquhart. Governança sustentável: nos paradigmas sistêmico e neoconstitucional.
Curitiba: Juruá, 2007. p. 134.
237
MARINONI, Luiz Guilherme. Novas linhas do processo civil. 3. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Malheiros, 1999. p. 35.
86
238
MARINONI, Luiz Guilherme. Novas linhas do processo civil. 3. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Malheiros, 1999. p. 33.
239
Apud: TUCCI, José Rogério Cruz. Tempo e processo: uma análise empírica das
repercussões do tempo na fenomenologia processual (civil e penal). São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1997. p. 112.
240
DUARTE, Ronnie Preuss. Garantia de acesso à justiça. Coimbra: Coimbra Editora, 2007.
p. 209.
241
SILVA, Ivan de Oliveira. A Morosidade processual e a responsabilidade civil do estado.
São Paulo: Pillares, 2004. p. 33.
87
242
CAPPELLETTI, Mauro. Proceso, ideologias, sociedad. Trad. Santiago Sentis Melendo y
Tomas A. Banzhaf. Buenos Aires: EJEA, 1974. p. 133-134.
243
CENEVIVA, Walter. Afastamento entre o judiciário e o povo: uma reavaliação. In: TEIXEIRA,
Sálvio de Figueiredo (Coord.). O Judiciário e a constituição. São Paulo: Saraiva, 1994. p.
259.
244
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno: de acordo com a EC 19/98. 4. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. p. 429-430.
88
245
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno: de acordo com a EC 19/98. 4. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. p. 430.
246
CAHALI, Yussef Said. Responsabilidade civil do estado. 2. ed. São Paulo: Malheiros,
1995. p. 40-41.
89
247
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 11. ed. São Paulo:
Malheiros, 1999. p. 672. (Grifo do autor)
248
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 17. ed. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2007. p. 489.
249
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. v. 7. 9. ed.
aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 1995. p. 32.
90
deixou-se de lucrar, ou seja, deve ser reparado tanto o dano emergente quanto
o lucro cessante.250
O dano passível de reparação não precisa ser econômico, podendo
ser única e exclusivamente moral, mas deve ser certo, ou seja, não apenas
eventual ou possível. Por outro lado, pode ser atual ou futuro, desde que seja
certo, real.251
Para configurar o dever de indenizar, além da ação ou omissão e do
dano, deve estar presente o nexo causal, indispensável para justificar a
responsabilização do estado. Assim, deve-se demonstrar que o prejuízo da
vítima foi o efeito necessário de eventual ação ou omissão na prestação do
serviço público. Caio Mário da Silva Pereira, sobre a necessidade da existência
do nexo causal, afirma:
250
GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade civil. 8. ed., rev. São Paulo: Saraiva,
2003. p. 529.
251
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 11. ed. São Paulo:
Malheiros, 1999. p. 680.
252
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Responsabilidade civil. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense,
1994. p. 289.
91
253
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional administrativo. São Paulo: Atlas, 2002. p.
235. (Grifo do autor)
254
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: responsabilidade civil. v. 4. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2006. p. 46.
92
255
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 6. ed. rev. e atual. Belo
Horizonte: Fórum, 2010. p. 1.214.
93
256
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 17. ed. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2007. p. 495.
257
GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade civil. 8. ed. rev. São Paulo: Saraiva,
2003. p. 206.
94
258
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007. p.
607.
259
BITTENCOURT, Gisele Hatschbach. Responsabilidade extracontratual do estado. Belo
Horizonte: Fórum, 2010. p. 123.
95
260
FIGUEIREDO, Lucia Valle. Curso de direito administrativo. 5. ed. rev., atual. e ampl. São
Paulo: Malheiros, 2001. p. 281.
261
DELGADO, José Augusto. A demora na entrega da prestação jurisdicional:
responsabilidade do estado: indenização. Disponível em:
<http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/9548/A_Demora_na_Entrega_da_Presta%E
7%E3o.pdf?sequence=1>. Acesso em: 15 dez. 2010.
262
DELGADO, José Augusto. A demora na entrega da prestação jurisdicional:
responsabilidade do estado: indenização. Disponível em:
<http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/9548/A_Demora_na_Entrega_da_Presta%E
7%E3o.pdf?sequence=1>. Acesso em: 15 dez. 2010.
263
LASPRO, Orestes Nestor de Souza. A Responsabilidade civil do juiz. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2000. p. 226.
96
de algo mais grave que o erro judiciário, pois a omissão significa a própria
denegação da justiça.264
Segundo Horácio Wanderlei Rodrigues, quando a demora na
prestação jurisdicional decorrer da forma de atuação do órgão encarregado de
prestar a jurisdição, não cumprindo os prazos legais de forma efetiva, ou
possuindo comportamento profissional ou ético incompatível com a função
pública exercida, ocorrerá desrespeito à garantia da prestação jurisdicional em
um prazo razoável. Tal demora, para ferir a garantia constitucional, deve
decorrer de inércia ou omissão do órgão jurisdicional, quer seja ela voluntária,
isto é, quando o órgão jurisdicional propositalmente não cumpre os prazos
estabelecidos, ou involuntária, ou seja, quando decorre do excesso de trabalho,
da falta de material humano e de estrutura e de problemas contidos na própria
legislação processual. Tanto no caso de demora voluntária como involuntária a
culpa é do estado, pois no primeiro caso ele responde pelos atos de seus
agentes e no segundo ele responde pela incompetência na gestão pública.265
Todavia, a simples demora na entrega da prestação jurisdicional não
tem o condão de configurar a responsabilidade do estado, que para estar
presente precisa da constatação de todos os requisitos legais, quais sejam, a
conduta ativa ou omissiva do estado, o dano e o nexo causal.
Assim, se a morosidade decorre da omissão dos agentes do estado,
não imputável às partes ou terceiros, se está configurado o dano certo e se
esse dano foi causado pela morosidade da justiça (nexo causal), deve-se
admitir a responsabilidade estatal, mas no caso ela é subjetiva, devendo a
comprovação da culpa ficar a cargo da parte lesada.
O dano, para gerar o dever de indenizar pela duração não razoável
do processo, precisa ser comprovado pela vítima, devendo ser certo, uma vez
que não se admite a responsabilidade pelo dano eventual ou possível, de sorte
que simples prejuízos financeiros, em regra, não admitem indenização, já que
264
LASPRO, Orestes Nestor de Souza. A Responsabilidade civil do juiz. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2000. p. 232.
265
RODRIGUES, Horácio Wanderlei. EC n. 45: Acesso à justiça e prazo razoável na prestação
jurisdicional. In: WAMBIER, Tereza Arruda Alvim et at. (Coord.). Reforma do judiciário:
primeiras reflexões sobre a emenda constitucional n. 45/2004. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2005. p. 290.
97
266
HOFMANN, Paulo. O direito à razoável duração do processo e a experiência italiana. In:
WAMBIER, Tereza Arruda Alvim et at. (Coord.). Reforma do judiciário: primeiras reflexões
sobre a emenda constitucional n. 45/2004. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. p. 585.
267
FARIA, Ana Maria Jara Botton. Judiciário & Economia: equalização desejada e necessária.
Revista Direitos Fundamentais & Democracia, Curitiba, v. 2, n. 2, jun./dez. 2007. Disponível
em: <http://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/86/75>. Acesso em:
10 jan. 2011.
98
268
SILVEIRA, Fabiana Rodrigues. A Morosidade no poder judiciário e seus reflexos
econômicos. Porto Alegre: Sérgio Antonio Frabis, 2007. p. 44.
269
DUARTE, Francisco Carlos; GRANDINETTI, Adriana Monclaro. Comentários à emenda
constitucional 45/2004: os novos parâmetros do processo civil no direito brasileiro. Curitiba:
Juruá, 2005. p. 28.
270
RODRIGUES, Francisco César Pinheiro. Morosidade da justiça cível brasileira: causas e
remédios. Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil, Porto Alegre, ano VI, n. 32, p.
40-62, nov./dez. 2004, p. 47.
99
Com discutido (sic), entre outros, por Aith (2000), Pinheiro e Cabral
(2001) e Laeven e Majoni (2003), a ineficiência judicial – envolvendo
a morosidade das decisões, o custo de uso da Justiça e o risco
embutido na falta de imparcialidade e previsibilidade – é uma causa
importante desses altos spreads. Aith estima que de 10% a 30% do
spread bancário no Brasil se deve à ineficiência do judiciário. Pinheiro
e Cabral mostram que, controlando para o efeito da legislação e de
diferenças de renda per capita, obtém-se que a qualidade do
judiciário afeta significativamente a quantidade de crédito bancário na
economia, medida pela razão crédito/PIB. Laeven e Majoni mostram
que, controlando para um conjunto de características de diferentes
países, a eficiência do judiciário é, junto com a inflação, o principal
determinante das diferenças de spreads de juros entre os 106 países
271
analisados.
271
PINHEIRO, Armando Castelar. O Componente judicial dos spreads bancários. In: Banco
Central do Brasil. Economia bancária e crédito: avaliação de 4 anos do projeto juros e spread
bancário. 2003. p. 34. Disponível em:
<http://www.bcb.gov.br/ftp/rel_economia_bancaria_credito.pdf>. Acesso em: 29 dez. 2010.
272
SADDI, Jairo. Crédito e judiciário no Brasil: uma análise de direito & economia. São
Paulo: Quartier Latin, 2007. p. 159-160.
100
273
FACHADA, Pedro; FIGUEIREDO, Luiz Fernando; LUNDBERG, Eduardo. Sistema judicial e
mercado de crédito no Brasil. Notas Técnicas do Banco Central do Brasil, Brasília, n. 35,
maio/2003, p. 10. Disponível em:
<http://www.bcb.gov.br/pec/NotasTecnicas/Port/2003nt35sistemajudicialmercadocredbrasilp.pdf
>. Acesso em: 05 jan. 2011.
274
RODRIGUES, Francisco César Pinheiro. Morosidade da justiça cível brasileira: causas e
remédios. Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil, Porto Alegre, ano VI, n. 32, p.
40-62, nov./dez. 2004, p. 48.
275
SILVEIRA, Fabiana Rodrigues. A Morosidade no poder judiciário e seus reflexos
econômicos. Porto Alegre: Sérgio Antonio Frabis, 2007. p. 45.
101
276
CABRAL, Célia da Costa; PINHEIRO, Armando Castelar. A Justiça e seu impacto sobre as
empresas portuguesas. In: DIAS, João Álvaro (Coord.). Os Custos da justiça: actas do
colóquio internacional. Coimbra: Almedina, 2005. p. 396.
102
277
TUCCI, José Rogério Cruz. Tempo e processo: uma análise empírica das repercussões do
tempo na fenomenologia processual (civil e penal). São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p.
110.
278
Art. 11. O direito ao desenvolvimento deve ser realizado de modo a satisfazer
equitativamente as necessidades ambientais e de desenvolvimento de gerações presentes e
futuras. A Conferência Mundial sobre Direitos Humanos reconhece que a prática de
descarregar ilicitamente substâncias e resíduos tóxicos e perigosos constitui uma grave
ameaça em potencial aos direitos de todos à vida e à saúde.
103
não é, nem deveria ser, uma opção política, mas sim uma obrigação
constitucional.279
Segundo Eros Roberto Grau, a ideia de desenvolvimento significa a
elevação não só do nível econômico, mas também do nível cultural-intelectual
comunitário:
279
BARBOSA, Claudia Maria. Reflexões para um Judiciário socioambientalmente responsável.
Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, v. 48, p. 107-
120, 2008, p. 111.
280
GRAU, Eros Roberto. Elementos de direito econômico. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1981. p. 7-8.
281
SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 17.
282
SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 17-18.
104
288
NUSDEO, Fábio. Curso de economia: introdução ao direito econômico. 6. ed. rev. e atual.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 350-351.
289
NUSDEO, Fábio. Curso de economia: introdução ao direito econômico. 6. ed. rev. e atual.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 353.
290
SILVEIRA, Fabiana Rodrigues. A Morosidade no poder judiciário e seus reflexos
econômicos. Porto Alegre: Sérgio Antonio Frabis, 2007. p. 126-127.
291
SILVEIRA, Fabiana Rodrigues. A Morosidade no poder judiciário e seus reflexos
econômicos. Porto Alegre: Sérgio Antonio Frabis, 2007. p. 127.
106
292
VEIGA, José Eli da. A Emergência socioambiental. São Paulo: Editora Senac, 2007. p. 21.
293
SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 29.
294
OLIVEIRA, Gilson Batista de. Uma discussão sobre o conceito de desenvolvimento. Revista
da FAE, Curitiba, v.5, n.2, p. 37-48, maio/ago. 2002, p. 40.
107
295
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 451.
296
DELGADO, José Augusto. Ativismo judicial: o papel político do poder judiciário na sociedade
contemporânea. In: JAYME, Fernando Gonzaga; FARIA, Juliana Cordeiro de; LAUAR, Maira
Terra. Processo civil novas tendências: homenagem ao professor Humberto Theodoro
Júnior. Belo Horizonte: Del Rey, 2008. p. 319.
297
BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, ativismo judicial e legitimidade democrática.
Revista Atualidades Jurídicas, Brasília, n. 4, jan./fev. 2009, p. 6. Disponível em:
<http://www.oab.org.br/oabeditora/users/revista/1235066670174218181901.pdf>. Acesso em:
30 nov. 2010.
298
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 19. ed. rev. e atual. São
Paulo: Malheiros, 2001. p. 113.
108
299
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7.
ed. Coimbra: Almedina, 2003. p. 1309.
300
SCHMITT, Carl. La Defensa de la Constitución. Madrid: Tecnos, 1998. p. 213-251.
109
301
KELSEN, Hans. Jurisdição constitucional. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 239-298.
302
KELSEN, Hans. Jurisdição constitucional. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 184-185.
303
MALISKA, Marcos Augusto. Acerca da legitimidade do controle da constitucionalidade.
Justitia, São Paulo, v. 63, n. 193, p. 81-96, jan./mar. 2001, p. 83. Disponível em:
<http://bdjur.stj.gov.br/dspace/handle/2011/23783>. Acesso em: 09 jun. 2010.
304
SCHMITT, Carl. La Defensa de la Constitución. Madrid: Tecnos, 1998. p. 57.
305
Texto do artigo 48 da Constituição de Weimar:
110
Quando um Estado (Land) não cumpre os deveres que lhe são impostos pela Constituição ou
pelas leis do Reich, o Presidente do Reich pode obrigá-lo com ajuda da força armada.
Quando, no Reich alemão, a ordem e a segurança públicas estão consideravelmente alteradas
ou ameaçadas, o Presidente do Reich pode adotar as medidas necessárias para o
restabelecimento da segurança e ordem públicas, inclusive com ajuda da força caso
necessário. Para tanto, pode suspender temporariamente, em todo ou em parte, os direitos
fundamentais consignados nos artigos 114, 115, 117, 118, 123, 124 e 153.
De todas as medidas que adote com fundamento nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, o
Presidente do Reich deverá dar conhecimento ao Parlamento”.
306
KELSEN, Hans. Jurisdição constitucional. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 275.
307
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos
fundamentais e a construção do novo modelo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 87-88.
111
308
BARBOZA, Estefânia Maria de Queiroz. Jurisdição constitucional: entre
constitucionalismo e democracia. Belo Horizonte: Fórum, 2007. p. 50.
309
BARBOZA, Estefânia Maria de Queiroz. Jurisdição constitucional: entre
constitucionalismo e democracia. Belo Horizonte: Fórum, 2007. p. 25.
310
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos
fundamentais e a construção do novo modelo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 88.
311
KELSEN, Hans. Jurisdição constitucional. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 283.
112
312
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet.
Curso de direito constitucional. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 155.
313
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos
fundamentais e a construção do novo modelo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 283-284.
113
314
LEITE, Evandro Gueiros. Ativismo judicial, Brasília, maio/2008. Disponível em:
<http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/16980/Ativismo_Judicial.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 25 set. 2010.
315
LEITE, Evandro Gueiros. Ativismo judicial, Brasília, maio/2008. Disponível em:
<http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/16980/Ativismo_Judicial.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 25 set. 2010.
114
316
AGRA, Walber de Moura. Manual de direito constitucional. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2002. p. 129.
317
FERRAZ, Anna Cândida da Cunha. Conflito entre poderes: o poder congressual de sustar
atos normativos do Poder Executivo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994. p. 14.
318
GARAPON, Antoine. O Guardador de promessas: justiça e democracia. Trad. Francisco
Aragão. Lisboa: Instituto Piaget, 1998. p. 283.
115
319
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos
fundamentais e a construção do novo modelo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 391.
320
BARCELLOS, Ana Paula de. Neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e controle de
políticas públicas. Revista Diálogo Jurídico, Salvador, n. 15, jan./fev./mar. 2007, p. 7.
Disponível em:
<http://www.direitopublico.com.br/pdf_seguro/artigo_controle_pol_ticas_p_blicas_.pdf>. Acesso
em: 02 set. 2010. (Grifo do autor)
321
BARCELLOS, Ana Paula de. Neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e controle de
políticas públicas. Revista Diálogo Jurídico, Salvador, n. 15, jan./fev./mar. 2007, p. 9.
Disponível em:
<http://www.direitopublico.com.br/pdf_seguro/artigo_controle_pol_ticas_p_blicas_.pdf>. Acesso
em: 02 set. 2010.
116
325
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos
fundamentais e a construção do novo modelo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 285.
118
326
HORBACH, Carlos Bastide. Controle judicial da atividade política: as questões políticas e os
atos de governo. Revista de Informação Legislativa, Brasília, a. 46, n. 182, p. 7-16, abr./jun.
2009, p. 16.
327
GONÇALVES, Alcindo. Políticas públicas e a ciência política. In: BUCCI, Maria Paula Dallari
(Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 75.
328
GONÇALVES, Alcindo. Políticas públicas e a ciência política. In: BUCCI, Maria Paula Dallari
(Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 77.
119
329
GRAU, Eros Roberto. O Direito posto e pressuposto. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
p. 26. (Grifo do autor)
120
esta, por sua vez, deve ser administrada com sabedoria pelo
330
Judiciário.
330
Ao prefaciar a seguinte obra: TIMM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. 2. ed. rev.
e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 17.
331
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7.
ed. Coimbra: Almedina, 2003. p. 946.
332
BUCCI, Maria Paula Dallari. O conceito de política pública em direito. In: BUCCI, Maria
Paula Dallari (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo:
Saraiva, 2006. p. 23.
121
333
BARROSO, Luís Roberto. Da falta de efetividade à judicialização excessiva: direito à saúde,
fornecimento gratuito de medicamentos e parâmetros para a atuação judicial. Revista Jurídica
UNIJUS, Uberaba, v. 11, n. 15, p. 13-38, nov./2008, p. 31. Disponível em:
<http://www.uniube.br/publicacoes/unijus/arquivos/unijus_15.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2010.
122
334
BRASIL, Superior Tribunal de Justiça, Recurso Especial n.º 1185474/SC, Relator: Ministro
Humberto Martins, Brasília, 2010, julgado em 20/04/2010, Diário da Justiça eletrônico de
29/04/2010.
335
BITTENCOURT, Marcus Vinicius Corrêa. Estudos de direito público. Belo Horizonte:
Fórum, 2008. p. 101.
336
BRASIL, Superior Tribunal de Justiça, Recurso Ordinário em Mandado de Segurança n.º
28.962/MG, Relator: Ministro Benedito Gonçalves, Brasília, 2009, julgado em 25/08/09, Diário
de Justiça eletrônico de 03/09/2009.
337
GRAU, Eros Roberto. Despesa pública: conflito entre princípios e eficácia das regras
jurídicas: o princípio da sujeição da administração às decisões do poder judiciário e o princípio
da legalidade da despesa pública. Revista Trimestral de Direito Público, São Paulo, n. 2, p.
130-148, 1993, p. 144.
123
338
SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos direitos fundamentais. 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2001. p. 323.
339
SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos direitos fundamentais. 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2001. p. 265.
124
340
NICZ, Alvacir Alfredo. Os Direitos fundamentais na ordem constitucional. Revista do
Instituto de Pesquisas e Estudos, Bauru, n. 38, p. 75-81, 2003, p. 80.
341
Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Direito e economia. São Paulo: Saraiva, 2008. p.
56.
125
342
FULGENCIO, Paulo Cesar. Glossário vade mecum: administração pública, ciências
contábeis, direito, economia, meio ambiente: 14.000 termos e definições. Rio de Janeiro:
Mauad X, 2007. p. 201.
343
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 98.
126
344
Extraído do site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/duvidas/desenvolvimentosocial.html>. Acesso em: 15 dez.
2010.
345
KLIKSBERG, Bernardo. Falácias e mitos do desenvolvimento social. São Paulo: Cortez,
2001. p. 21-22.
346
KLIKSBERG, Bernardo. Falácias e mitos do desenvolvimento social. São Paulo: Cortez,
2001. p. 24.
347
SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. Trad. de Laura Teixeira Motta.
São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 58.
127
348
VEIGA, José Eli da. A Emergência socioambiental. São Paulo: Editora Senac, 2007. p. 20.
349
FURTADO, Celso Monteiro. Entrevista concedida a Ciro Biderman. In: BIDERMAN, Ciro;
COZAC, Luis Felipe L; REGO, José Marcio. Conversas com economistas brasileiros. 1. ed.
São Paulo: Editora 34, 1996. p. 64.
128
350
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 370.
351
MONREAL, Eduardo Novoa. El Derecho como obstáculo al cambio social. 14. ed.
México: Siglo Veintiuno, 2002. p. 17.
352
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 63.
353
Apud: TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. Compromisso com o direito e a justiça. Belo
Horizonte: Del Rey, 2008. p. 127.
129
354
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. Compromisso com o direito e a justiça. Belo Horizonte:
Del Rey, 2008. p. 128.
355
BUSCAGLIA, Edgardo; RATLIFF, William. Law and economics in developing countries.
Stanford: Hoover Institution, 2000. p. 56-57.
356
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 33.
357
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 104-
105.
130
358
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. Compromisso com o direito e a justiça. Belo Horizonte:
Del Rey, 2008. p. 129.
359
REALE, Miguel. Miguel Reale na UnB: conferências e comentários de um seminário
realizado de 9 a 12 de junho de 1981. Brasília: Editora UnB, 1981. p. 139.
360
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. Compromisso com o direito e a justiça. Belo Horizonte:
Del Rey, 2008. p. 40.
361
FARIA, Ana Maria Jara Botton. Judiciário & economia: equação desejada e necessária.
Revista Direitos Fundamentais & Democracia, Curitiba, v. 2, n. 2, jun./dez. 2007. Disponível
em: <http://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/viewFile/86/75>. Acesso
em: 13 dez. 2010.
362
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 372.
363
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 32.
131
Com efeito, o problema que temos diante de nós não é filosófico, mas
jurídico e, num sentido mais amplo, político. Não se trata de saber
quais e quantos são esses direitos, qual é sua natureza e seu
fundamento, se são direitos naturais ou históricos, absolutos ou
relativos, mas sim qual é o modo mais seguro para garanti-los, para
impedir que, apesar das solenes declarações, eles sejam
366
continuamente violados.
364
Apud: LEAL, Rogério Gesta. Impactos econômicos e sociais das decisões judiciais:
aspectos introdutórios. Brasília: ENFAM, 2010. p. 41. Disponível em:
<http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/download.wsp?tmp.arquivo=1768>. Acesso em: 05
jan. 2011.
365
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 31.
366
BOBBIO, Norberto. A Era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro:
Campos, 1992. p. 25.
132
367
BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição federal anotada. 3. ed. rev. e atual. São Paulo:
Saraiva, 2001. p. 178.
368
NALINI, José Renato. Ética em tempos de crise. Revista dos Tribunais, São Paulo, a. 88,
n. 760, p. 461-471, fev./1999, p. 466.
133
369
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos
arts. 1º a 5º da constituição da república federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2002. p. 52.
370
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 6. ed. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2006. p. 35-36.
371
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos
arts. 1º a 5º da constituição da república federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2002. p. 45. Segundo Paulo Bonavides há, ainda, os direitos fundamentais de
quarta geração, que compreendem o direito à democracia, o direito à informação e o direito ao
pluralismo. Cf.: BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 10. ed. São Paulo:
Malheiros, 2000. p. 524.
134
372
CASTRO JÚNIOR, Osvaldo Agripino de. Teoria e prática do direito comparado e
desenvolvimento: Estados Unidos x Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 105.
373
ALEXY, Robert. Teoria de los derechos fundamentales. Trad. Ernesto Garzón Valdés.
Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, 1993. p. 194-210.
374
NICZ, Alvacir Alfredo. Os Direitos fundamentais na ordem constitucional. Revista do
Instituto de Pesquisas e Estudos, Bauru, n. 38, p. 75-81, 2003, p. 78.
135
375
FARIA, José Eduardo. O Direito na economia globalizada. 1. ed. 4. tir. São Paulo:
Malheiros, 2004. p. 272-273.
136
376
NALINI, José Renato. A Cidadania e o protagonismo ambiental. Revista de Direito
Ambiental, São Paulo, n. 35, p. 56-64, jul./set. 2004, p. 57.
377
NALINI, José Renato. O Juiz e a proteção dos interesses difusos. Revista dos Tribunais,
São Paulo, ano 81, v. 680, p. 260-275, jun./1992, p. 265.
378
BARBOSA, Claudia Maria. Reflexões para um Judiciário socioambientalmente responsável.
Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, v. 48, p. 107-
120, 2008, p. 116-117.
137
379
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004. p. 375.
138
380
BENJAMIN, Antonio Herman de Vasconcellos e. A insurreição da aldeia global contra o
processo civil clássico: apontamentos sobre a opressão e a libertação judiciais do meio
ambiente e do consumidor. In: MILARÉ, Edis (Coord.). Ação civil pública: Lei 7.347/85 –
reminiscências e reflexões após dez anos de aplicação. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1995. p. 108.
381
FREITAS, Vladimir Passos de. O Poder Judiciário e o Direito Ambiental no Brasil. Justitia,
São Paulo, v. 65, n. 198, p. 95-107, jan./jun. 2008, p. 102.
382
MEIER, Gerald M; BALDWIN, Robert E. Desenvolvimento econômico: teoria, história e
política. 1. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1968. p. 12.
140
383
JAGUARIBE, Hélio. Desenvolvimento econômico e desenvolvimento político: uma
abordagem teórica e um estudo do caso brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969. p. 13.
384
SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. Trad. de Laura Teixeira Motta.
São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 57.
385
RESENDE, André Lara. Entrevista concedida a Ciro Biderman. In: BIDERMAN, Ciro;
COZAC, Luis Felipe L; REGO, José Marcio. Conversas com economistas brasileiros. 1. ed.
São Paulo: Editora 34, 1996. p. 297.
386
JAGUARIBE, Hélio. Desenvolvimento econômico e desenvolvimento político: uma
abordagem teórica e um estudo do caso brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969. p. 14.
387
BATISTA JR., Paulo Nogueira. Entrevista concedida a Ciro Biderman. In: BIDERMAN, Ciro;
COZAC, Luis Felipe L; REGO, José Marcio. Conversas com economistas brasileiros. 1. ed.
São Paulo: Editora 34, 1996. p. 352.
141
operante, independente, técnica e que faça com que as leis sejam cumpridas é
um elemento indispensável para o desenvolvimento econômico.388
O Judiciário impacta os agentes econômicos (os investidores) por
meio da atuação em seu aspecto decisório a respeito de como, quando, quanto
e onde investir, já que o objetivo principal desses agentes é obter lucro.389
De fato, quanto mais eficiente e independente for o sistema
judiciário, maior será o desenvolvimento econômico do país:
388
SADDI, Jairo. Crédito e judiciário no Brasil: uma análise de direito & economia. São
Paulo: Quartier Latin, 2007. p. 211.
389
SILVEIRA, Fabiana Rodrigues. A Morosidade no poder judiciário e seus reflexos
econômicos. Porto Alegre: Sérgio Antonio Frabis, 2007. p. 87.
390
SADDI, Jairo. Crédito e judiciário no Brasil: uma análise de direito & economia. São
Paulo: Quartier Latin, 2007. p. 218.
391
PINHEIRO, Armando Castelar. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou
confronto? In: TIMM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 45.
142
questão da morosidade, mas também em razão dos custos que ele representa,
como taxas e honorários advocatícios.392
De acordo com Armando Castelar Pinheiro, três aspectos podem ser
considerados para avaliar como sistemas judiciários eficientes podem
beneficiar o crescimento econômico, quais sejam: o progresso tecnológico, a
eficiência e o investimento.393
O progresso tecnológico pode ser encorajado pelo funcionamento
eficiente da justiça, que pode proteger efetivamente a propriedade intelectual.
De fato, a proteção à propriedade intelectual facilita a compra de tecnologia de
países industrializados, bem como encoraja as empresas situadas no país a
investirem em pesquisas de desenvolvimento.
Por outro lado, a implementação com rapidez e eficiência dos
contratos privados reduz os custos de transação e estimula os agentes
econômicos a aumentar o número de transações em que se engajam e a
dispersar-se geograficamente.
Contudo, como os contratos não são suficientemente garantidos, “as
firmas podem decidir não executar determinados negócios, deixar de explorar
economias de escala, combinar insumos insuficientemente, não alocar sua
produção entre clientes e mercados da melhor forma, deixar recursos ociosos,
etc.”394, bem como tendem a se verticalizar, trazendo para dentro da empresa
atividades que poderiam ser melhor desenvolvidas por outras firmas.
A eficiência da economia também pode ser acelerada pelos
sistemas judiciários, pois o mau funcionamento deles atrapalha o crescimento
ao estimular o uso ineficiente de recursos e de tecnologia, fazendo com que os
altos riscos e custos das transações no país afastem-se dos padrões
internacionais, distorcendo a alocação de recursos e segmentando o mercado
a ponto de reduzir significativamente a competição.
392
Apud: Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Direito e economia. São Paulo: Saraiva,
2008. p. 63.
393
PINHEIRO, Armando Castelar. Impacto sobre o crescimento: uma análise conceitual. In:
PINHEIRO, Armando Castelar (Org.). Judiciário e economia no Brasil. São Paulo: Sumaré,
2000. p. 39-50.
394
PINHEIRO, Armando Castelar. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou
confronto? In: TIMM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 29-30.
143
395
CABRAL, Célia da Costa; PINHEIRO, Armando Castelar. A Justiça e seu impacto sobre as
empresas portuguesas. In: DIAS, João Álvaro (Coord.). Os Custos da justiça: actas do
colóquio internacional. Coimbra: Almedina, 2005. p. 372-373.
396
PINHEIRO, Armando Castelar. Impacto sobre o crescimento: uma análise conceitual. In:
PINHEIRO, Armando Castelar (Org.). Judiciário e economia no Brasil. São Paulo: Sumaré,
2000. p. 41.
144
serviços públicos; a rapidez com que vai solucionar contendas que envolvam
essas garantias.397
Um bom Judiciário, com efeito, pode reduzir a instabilidade das
políticas econômicas, estimulando com isso o investimento e a produção:
397
SILVEIRA, Fabiana Rodrigues. A Morosidade no poder judiciário e seus reflexos
econômicos. Porto Alegre: Sérgio Antonio Frabis, 2007. p. 88-89.
398
PINHEIRO, Armando Castelar. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou
confronto? In: TIMM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 31.
399
PINHEIRO, Armando Castelar. Impacto sobre o crescimento: uma análise conceitual. In:
PINHEIRO, Armando Castelar (Org.). Judiciário e economia no Brasil. São Paulo: Sumaré,
2000. p. 41-42.
400
WILLIAMSON, Oliver E. The Mechanisms of governance. New York: Oxford University
Press, 1996. p. 332-333.
145
401
AITH, Marcio. O Impacto do judiciário nas atividades das instituições financeiras. In:
PINHEIRO, Armando Castelar (Org.). Judiciário e economia no Brasil. São Paulo: Sumaré,
2000. p. 170.
402
LUNDBERG. Eduardo; RODRIGUES, Eduardo. Ações e medidas – avaliação e propostas.
In: Banco Central do Brasil. Economia bancária e crédito: avaliação de 4 anos do projeto
juros e spread bancário. 2003. p. 34. Disponível em:
<http://www.bcb.gov.br/ftp/rel_economia_bancaria_credito.pdf>. Acesso em: 29 dez. 2010. p.
32.
403
AITH, Marcio. O Impacto do judiciário nas atividades das instituições financeiras. In:
PINHEIRO, Armando Castelar (Org.). Judiciário e economia no Brasil. São Paulo: Sumaré,
2000. p. 171-172.
146
407
AITH, Marcio. O Impacto do judiciário nas atividades das instituições financeiras. In:
PINHEIRO, Armando Castelar (Org.). Judiciário e economia no Brasil. São Paulo: Sumaré,
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PINHEIRO, Armando Castelar (Org.). Judiciário e economia no Brasil. São Paulo: Sumaré,
2000. p. 181. Embora o autor identifique no mau funcionamento do Judiciário sérios problemas
para os custos, operações e investimentos dos bancos, ele noticia que o maior problema
apontado pelos empresários consultados é a elevada carga tributária.
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153
CONCLUSÃO
A sociedade globalizada é regida pelo tempo, onde tudo deve
apresentar-se de modo fragmentado e urgente, razão pela qual o fator tempo
tem um papel muito relevante em todas as áreas do conhecimento.
Todavia, os operadores do Direito não têm dado ao tema a
importância que ele merece, especialmente porque o tempo do direito é
diferente do tempo da sociedade, que urge por respostas no menor prazo
possível.
O processo ideal consiste no mecanismo capaz de propiciar a justiça
em curto espaço de tempo, devendo cessar o quanto antes o conflito social
apresentado ao Poder Judiciário.
O tempo figura como um dos maiores inimigos dos sistemas
judiciários, pois quando uma demanda leva muito tempo para terminar ocorre o
aumento do descrédito na justiça, bem como aumenta a angústia e a frustração
das partes.
Um dos mais graves problemas enfrentados pela justiça brasileira é
o tempo de tramitação processual, que impede a tutela jurisdicional efetiva e
significa um verdadeiro entrave à obtenção da justiça, uma vez que o processo
será tanto mais efetivo quanto mais rápido.
A morosidade da justiça é um problema que aflige os sistemas
judiciários há muito tempo, caminhando no sentido inverso dos anseios da
sociedade, que atualmente exige o máximo aproveitamento do tempo.
A lentidão da justiça não é um problema exclusivamente brasileiro,
mas universal e multissecular, pois desde o Papa Clemente V já era alto o grau
de insatisfação com a morosidade dos processos.
O problema da morosidade existe em todo o sistema judiciário
brasileiro, tanto no âmbito da justiça civil quanto criminal. Na área cível,
reclama-se que a intervenção judicial não acompanha o ritmo dos negócios
imposto pelo mercado, causando sérios prejuízos à economia, bem como a
morosidade frustra as legítimas expectativas das partes de obter justiça por
meio do processo judicial. No âmbito penal, a sociedade brasileira vem
percebendo o crescimento de todas as modalidades de crimes e de conflitos
154
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