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Obrigatoriedade
A Dirf 2019 deverá ser apresentada pelas pessoas físicas e jurídicas que, pagaram ou
creditaram rendimentos sobre os quais tenha havido retenção do Imposto sobre a Renda
Retido na Fonte (IRRF) ou das Contribuições Sociais Retidas (CSL, PIS-Pasep e Cofins), ainda
que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros.
A Dirf 2019, relativa ao ano-calendário de 2018, deverá ser apresentada por meio do
programa Receitanet, até às 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 28 de fevereiro de
2019. É importante verificar a consistência das informações, pois, durante a transmissão dos
dados, a declaração será submetida a validações que poderão impedir sua apresentação. O
recibo de entrega será gravado somente nos casos de validação sem erros.
Eventos especiais
No caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocorrida no
ano-calendário de 2019, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a declaração relativa ao
ano-calendário de 2019 até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento,
exceto se o evento ocorrer no mês de janeiro de 2019, caso em que a declaração poderá ser
entregue até o último dia do mês de março de 2019.
Programa gerador
O Programa Gerador da Dirf 2019 (PGD Dirf 2019), de uso obrigatório pelas fontes
pagadoras, pessoas físicas e jurídicas, para preenchimento ou importação de dados da
declaração, utilizável em equipamentos da linha PC e compatíveis, será utilizado para
apresentação das declarações relativas ao ano-calendário de 2018, bem como das relativas ao
ano-calendário de 2019, nos casos de: extinção de pessoa jurídica em decorrência de
liquidação, incorporação, fusão ou cisão total; de pessoas físicas que saírem definitivamente do
País; e, de encerramento de espólio.
Para transmissão da declaração das pessoas jurídicas, exceto para as optantes pelo Simples
Nacional é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado
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Retificação da declaração
Para alterar a declaração apresentada anteriormente deverá ser apresentada a declaração
retificadora, contendo todas as informações anteriormente declaradas, alteradas ou não, exceto
aquelas que se pretende excluir, bem como as informações a serem adicionadas, se for o caso.
A declaração retificadora substituirá integralmente as informações apresentadas na declaração
anterior.
No caso das instituições administradoras, intermediadoras de fundos ou clubes de
investimentos, as declarações retificadoras deverão conter as informações relativas aos fundos
ou clubes de investimentos anteriormente declaradas, ajustadas com as exclusões, ou com a
adição de novas informações, conforme o caso.
Via Flyhigh
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Uma grande dúvida de várias pessoas todo início de ano é de como fazer a declaração
do Imposto de Renda. Todos que recebem proventos devem contribuir para as contas do
governo, e o valor do imposto vai depender da quantia recebida.
Assim, quanto mais você ganha mais, maior será o montante a ser pago. Geralmente,
o prazo de entrega termina no fim de abril.
Esse processo exige bastante atenção, tempo e organização, afinal, caso esqueça de
preencher algum dado importante ou faça anotações erradas na declaração, poderá ter vários
problemas, inclusive ser penalizado com multas elevadas.
Por isso, elaboramos este texto com um passo a passo para você fazer a sua declaração do
Imposto de Renda de forma correta. Confira!
Junte os documentos
Reúna todos os documentos para comprovar os valores recebidos no ano e fazer
a declaração do imposto de renda.
Entre os documentos estão o informe emitido pelo empregador com dados sobre salários, IR
retido na fonte e contribuição ao INSS e o informe emitido pelo banco com detalhes sobre
investimentos e saldo na conta, comprovantes de despesas (plano de saúde, faculdade) e
demais.
Esses documentos devem ter nome, endereço e CPF ou CNPJ de quem recebeu os
pagamentos e dados dos dependentes. É primordial guardar esses recibos por, no mínimo
cinco anos, pois a Receita Federal poderá solicitar a comprovação dos dados nesse período.
Recolha também os documentos comprobatórios sobre a posse de bens, como veículos e
imóveis, pois a Receita confere seus patrimônios para identificar se a renda informada é
compatível com os bens que possui.
Preencha os dados
Depois de baixar a ferramenta, já pode começar o processo. Na tela inicial coloque seu nome
e número do CPF.
Você pode importar os dados da declaração do imposto de renda anterior, contudo, deve
verificar se está tudo certo. Caso não transfira, o primeiro campo a ser preenchido é a
identificação do declarante, informe endereço, número do título de eleitor, ocupação principal,
entre outros.
Dependentes e alimentandos
Você deve preencher as informações dos dependentes e alimentandos. Para isso, clique
no campo “dependentes ou alimentandos”, selecione em “novo” e coloque os dados (nome,
data de nascimento e número do CPF para quem tem mais de 8 anos de idade).
Rendimentos
Preencha os rendimentos tributáveis adquiridos de pessoa jurídica. Devem ser inseridos
os ganhos com salários, pagamentos com contribuição previdenciária, imposto de renda
retido na fonte, ganho com serviços prestados de pessoas físicas para pessoas jurídicas
e outros. É preciso informar o CNPJ de quem pagou.
Depois, coloque os valores recebido de pessoas físicas ou do exterior, ganhos com serviços
fornecidos a pessoas físicas — com o CPF do pagador — e ganhos com alugueis e demais
recebidos do exterior.
Declare também as despesas com dependentes, pensão alimentícia e gastos com livro-caixa
e quitação feita com Carnê-Leão.
Rendimentos isentos e não tributáveis também devem ser declarados. Como o ganho com
investimentos e bolsas de estudos. No geral, são 26 opções dessa natureza.
Declare as informações sobre rendimentos e aplicações financeiras, participação nos lucros
(sujeitos à tributação exclusiva) e os recebidos de forma acumulada (referentes a outros anos,
mas recebidos no último ano base).
Se tiver recebíveis com atividade rural acima de R$ 142.798,50, deve preencher o campo
“receitas e despesas anuais”, além dos ganhos com bens móveis, imóveis, moeda estrangeira
etc..
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Pagamentos realizados
Preencha primeiro o campo de “imposto pago/retido”. É necessário indicar valores de
impostos complementares cujo pagamento foi feito por meio do Documento de Arrecadação de
Receitas Federais (Darf) e impostos quitados no exterior.
No item “pagamentos efetuados”, coloque os gastos dedutíveis no Imposto de Renda (saúde,
educação, previdência complementar, pensão alimentícia etc.) e outras despesas não
dedutíveis como, por exemplo, pagamento de aluguéis. Mesmo não dedutíveis, é importante
inserir o máximo de informações para reduzir as possibilidades de cair na malha fina.
Para informar os pagamentos feitos, é necessário escolher o código dele, se o gasto foi
realizado com o titular, alimentandos ou dependentes, o CPF ou CNPJ da pessoa que recebeu,
o nome dele e o valor pago.
Quem fez doações deve inseri-las no campo “doações efetuadas” e “doações a partidos
políticos e candidatos”. Conforme a Receita Federal, é possível deduzir até 6% do imposto
cabido com doações para incentivo à atividade audiovisual, cultura, entre outros.
Quem não entregar o IR no prazo deverá pagar uma multa mínima de R$ 165,74 até 20% do
valor do imposto de renda devido.