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Yasmin Nascimento – 5º Período – Perda de Sangue


– Dr. R Adams Cowley desenvolveu o conceito de “Hora de ouro” do trauma – ele acreditava que
o tempo entre a ocorrência da lesão e seu tratamento definitivo era crítico; atualmente é definido
como “período de ouro” uma vez que não corresponde necessariamente a uma hora, sendo que
em alguns casos se necessita de menos de uma hora para receber tratamento;
 Para proporcionar o tratamento definitivo ao doente traumatizado, a gravidade das lesões que
colocam a vida em risco deve ser rapidamente identificadas;
 TÓRAX: o tórax é um cilindro oco, constituído por estruturas ósseas e musculares;  O objetivo final é a avaliação e o tratamento rápidos e eficiente do doente;
o São 12 pares de arcos costais, todas se conectam a coluna vertebral na parte posterior
 Sempre que possível, o tempo na cena não deve ser maior que 10min;
e na parte anterior os 10 primeiros se conectam ao esterno – funciona como proteção
para os órgãos internos da caixa e as flutuantes se protege os órgãos do abdome  ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES: há 3 prioridades imediatas e é necessário
superior (baço e fígado); reforçado por musculatura, músculos intercostais. pensamento crítico necessário para realizar uma avaliação adequada, interpretar achados e definir
o Também estão no tórax os músculos da respiração, incluindo o diafragma e músculos prioridades.
do pescoço que se conectam aos arcos costais superiores; o A primeira é avaliar a cena, incluindo segurança do local, riscos de explosões e outros;
o Uma artéria, uma veia e um nervo seguem na extremidade inferior de cada arco costal, o Os socorristas devem reconhecer a existência de incidentes com múltiplas vítimas ou
fornecendo sangue e estimulo aos músculos intercostais; vítimas em massa; na segunda ocasião a prioridade muda, sendo que os recursos devem
o O pulmão, maior órgão da cavidade, é recoberto de pleura parietal e visceral, esses ser dirigidos para o salvamento do maior número possível de doentes. Os fatores que
ocupam o lado direito e esquerdo da cavidade e limitam o mediastino que contém podem impactar nas decisões de triagem quando há vários doentes incluem a gravidade
das lesões e os recursos disponíveis;
traqueia, brônquios principais, coração, artérias e veias que passam pelo coração e
esôfago; o A atenção se volta para a avaliação do doente, o processo de avaliação e atendimento
inicia ao focar o doente ou os doentes que foram identificados como os mais graves;
deve-se dar ênfase a: condições que podem resultar na perda vida, condições que
possam resultar na perda de um membro e todas as outras condições que não coloquem
 A avaliação é a base do tratamento do doente, para o politrauma é o fundamento que define as y em risco a vida ou um membro.
medidas terapêuticas e de transporte;  AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: no trauma, a prioridade do tratamento é a identificação e o
 O primeiro objetivo é determinar a atual condição do doente – impressão geral sobre o estado e tratamento rápido das condições que colocam a vida em risco;
valores basais de seus sistemas respiratório, circulatório e neurológico; quando se tem risco de o Em 90% dos casos as lesões são simples e que envolvem apenas um sistema; para o
vida, iniciam-se intervenção e reanimação em caráter de urgência; trauma grave o socorrista só deve realizar a avaliação primária;
 Se a condição do doente permitir, se realiza a avaliação secundária – lesões que não colocam a o O estabelecimento das prioridades, a avaliação inicial e o reconhecimento de lesões
vida ou membro em risco – normalmente durante o transporte; que impõe risco a vida devem ser claras;
 Todas as etapas devem ser feitas de forma rápida e eficiente; o O socorrista deve pensar na fisiopatologia das lesões e das condições de um doente;
o Doentes em estado grave só devem permanecer na cena o tempo necessário para o A causa mais comum de lesões que ameaçam a vida é a falta de oxigenação adequada
estabilização para transporte, a menos que estejam presos; aos tecidos, conduzindo a um metabolismo anaeróbico – por consequência choque;
o São necessários 4 componentes para metabolismo normal: quantidade adequada e
 As principais preocupações na avaliação e tratamento inicial do politraumatizado são: (1)
disponíveis de glóbulos vermelhos, oxigenação dos glóbulos vermelhos nos pulmões,
exsanguinação, (2) via aérea, (3) oxigenação, (4) ventilação, (5) controle da hemorragia, (6)
fornecimento de glóbulos vermelhos para as células teciduais por todo corpo e oferta
perfusão e (7) função neurológica – a sequência protege a capacidade do organismo de ser
de oxigênio para essas células;
oxigenado e as hemácias de distribuir oxigênio aos tecidos;;
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 E – exposion; exposição/ambiente
o Antes do XABCDE é necessário salvaguardar a vida da equipe, como: avaliar
segurança do local, usar EPIs e sinalizar a cena;
o X – exsanguinação: consiste na contenção de hemorragia externa grave, a abordagem
deve ser a primeira coisa a ser feita, já que o que mais mata no trauma são as
hemorragias graves. (os: obstrução de VA mata mais rápido);
o A – Via aérea e estabilização cervical
 VA: é feito um exame rápido para manter a permeabilidade (aberta e limpa)
o Impressão geral: visão global da condição dos sistemas respiratório, circulatório e e que não haja perigo de obstrução; se estiver comprometida, deverá ser
neurológico do doente para identificar problemas externos significativos relacionados aberta incialmente por métodos manuais (elevação do mento ou tração de
à oxigenação, circulação, hemorragia ou deformidades macroscópicas. mandíbula) e a remoção de sangue, substancias orgânicas e corpos estranhos
 Na abordagem inicial se observa se o paciente está respirando de maneira deve ser realizada conforme necessário;
eficaz, se está consciente ou irresponsivo, se consegue sustentar e se  Quando se tem equipamento e tempo disponível, o tratamento
apresenta movimentação espontânea; pode ser feito por meios mecânicos (cânula, dispositivos
 Ao lado desse deve-se apresentar e perguntar seu nome, além de perguntar supragloticos e intubação endotraqueal ou métodos
“O que aconteceu com você?”; se houver resposta de forma confortável e transtraqueais);
corrente pode-se concluir que a via aérea esta permeável;  Estabilização da coluna: existe a suspeita de que todo doente traumatizado
 Se não houver resposta das mesmas perguntas acima, a avaliação primaria com mecanismo de lesão contundente apresenta lesão medular até que se
detalhada deve ser feita para identificar os problemas com risco à vida; prove o contrário; portanto, ao estabelecer uma via aérea permeável a
 A avaliação primaria deve ser continuada rapidamente e em uma sequência possibilidade de lesão na coluna deve ser sempre considerada. A solução é
lógica; garantir que a cabeça e pescoço sejam manualmente mantidos em posição
 Se o socorrista estiver sozinho, algumas intervenções importantes podem ser neutra durante toda avaliação. Logo, deve-se proteger a coluna
feitas para que as condições de risco à vida sejam identificadas, se não puder simultaneamente contra movimento desnecessário – uso de colar cervical -,
ser rapidamente resolvido, as etapas finais são concluídas e o transporte é se necessário retirada dos dispositivos estabilizar manualmente até
feito; imobilização novamente;
 Se forem 2 socorristas um pode fazer a avaliação primaria, enquanto o outro o B – ventilação: o primeiro passo é fornecer oxigênio de maneira eficaz para que haja
inicia o tratamento dos problemas; manutenção do processo metabólico aeróbico, sendo que a hipóxia é resultante da
 A abordagem da avaliação primária é a mesma em todas as pessoas, as ventilação inadequada dos pulmões e pode conduzir à ausência de oxigenação tecidual
etapas são sequenciais e podem/devem ser realizadas simultaneamente – os do doente; com a via aérea permeável a qualidade e quantidade da ventilação devem
componentes são listados em ordem de prioridade para o tratamento ideal, e ser feitas:
deve ser feita: XABCDE (em inglês):  Verificar se está ventilando;
 X – exsanguinação; hemorragia externa grave  Se não estiver ventilando (em apneia), iniciar o procedimento de ventilação
 A – airway; via aérea e estabilização da coluna cervical assistida com dispositivo de mascara com válvula e balão e suplementação
 B – breathing; ventilação de oxigênio;
 C – circulation; circulação  Verificar se a VA esta desobstruída, prosseguir com ventilação assistida e
preparar para inserção de cânula oro ou nasofaringea ou outros meios de
 D – disfunction; disfunção neurológica
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proteção mecânica; observar a frequência ventilatória  Pode ser difícil diferenciar um problema nas VAs de um ventilatório, e nesse
(inspiração/expiração); caso deve-se manter uma VA segura e se isso não resolver o problema é
 Se o doente estiver ventilando, estime a adequação da frequência e provavelmente respiratório.
profundidade ventilatória para determinação se está movimentando ar o C – circulação: a hemorragia é a causa mais comum de morte evitável decorrente do
suficiente e avalie a oxigenação (acima 90%). O oxigênio suplementar é trauma;
fornecido conforme necessário.  Controle de hemorragia: se externa, foi contemplada no passo X. Existem 3
 Observar elevação do tórax do doente e se estiver consciente se é capaz de tipos de hemorragia externa:
formular uma frase inteira;  Capilar: é causada por abrasões que lesionam pequenos capilares
 A frequência ventilatória é dividida em 5 níveis: localizados abaixo da superfície da pele;
 Apneia: doente não ventila;  Venosa: provem das camadas mais profundas do tecido e é, em
Lenta: frequência ventilatória muito lenta pode indicar geral, controlada mediante uma pressão moderada no local, de
isquemia cerebral; se a frequência for inferior a 10 modo que que não é uma ameaça a vida;
ventilações/min (bradpneia), necessário auxiliar ou  Arterial: causada por laceração de uma importante artéria, esse é
assumir completamente a respiração do doente o tipo de perda mais difícil de se controlar, caracterizada por
empregando o dispositivo de máscara com válvula e balão. sangue na cor vermelho intenso e que jorra; mesmo feridas
Normal: se a frequência entre 10 e 20 ventilações/min perfurantes pequenas e profundas pode produzir hemorragia que
(eupneia) – observar o doente com atenção, em alguns cause risco a vida;
casos considerar suplementação.  A avaliação primária não pode avançar se não houver controle da
Rápida: entre 20 e 30 ventilações/min (taquipneia), o hemorragia;
doente deverá ser observado atentamente se está  Em casos de hemorragia externa, a aplicação de pressão direta no
melhorando ou piorando; o estimulo para o aumento da local controlará grande parte do sangramento até o transporte;
frequência é o acúmulo de dióxido de carbono no sangue e sendo que o controle é iniciado na avaliação primaria e mantido
redução do oxigênio. durante todo o transporte. Ventilação e controle devem ser feitos
 Anormalmente rápida: uma frequência acima de 30 simultaneamente (mais de um socorrista);
ventilações/min (taquipneia severa) indica hipóxia, metabolismo  Pode-se controlar a hemorragia por: pressão direta (realizada
anaeróbio ou ambos, com acidose. A ventilação com oxigênio exatamente onde há o sangramento, com curativo ou compressas
suplementar deve ser aplicada imediatamente, a investigação deve cirúrgicas diretamente sobre a lesão; exige total atenção do
ser feita para se verificar se o problema é de oxigenação ou de socorrista; se não controlada a perfusão não melhorará);
distribuição do oxigênio. torniquetes (já foi contraindicado e definido como “último
 Na ventilação anormal, o tórax deve ser exposto observado e palpado recurso”, mas houve uma revisão e eles devem ser usados se a
rapidamente, em seguida se ausculta os pulmões identificará sons pressão direta ou curativo compressivo não controlarem a
respiratórios anormais, MV reduzidos ou ausentes; as lesões que podem hemorragia de uma extremidade);
impedir a ventilação incluem pneumotórax hipertensivo, lesão raquimedular  Os locais primários de hemorragia interna maciça inclui o tórax
e lesões cerebrais traumáticas; (cavidades pleurais), o abdome (cavidade peritoneal) o espaço
retroperitoneal e ossos longos; se houver suspeita de hemorragia
interna, o tórax, abdome e pelve devem ser expostos na busca de
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sinais de lesão e o tratamento pré-hospitalar consiste em  Oxigenação cerebral diminuída (hipóxia/hipoperfusão)


transporte até centro mais equipado e com profissionais  Lesão no SNC
disponíveis;  Intoxicação por drogas ou álcool
 Perfusão: o estado do sistema circulatório pode ser avaliado ao verificar  Distúrbio metabólico (diabetes, convulsão, PCR);
pulso, cor, temperatura e umidade da pele; pode ser mais difícil em idosos e
 A pontuação da Escala de Coma de Glasgow (GCS – nova) é uma ferramenta
crianças, atletas ou alguns casos em uso de medicação.
para determinar o NC e preferida em relação ao AVDI. É um método rápido
 Pulso: avaliado quanto à presença, qualidade e regularidade. O e simples para determinar função cerebral e é preditivo do desfecho clinico
periférico fornece uma estimativa da pressão arterial; a verificação do doente, especialmente o componente melhor resposta motora. A nova
rápida também revela taquicardia, bradicardia ou ritmo cardíaco ECG continua sendo dividida em 3 passos: (1) abertura ocular – máx: 4pts;
irregular. Se o pulso radial não for palpável em uma extremidade (2) resposta verbal – máx: 5 pts; (3) resposta motora – máx: 6 pts; sendo que
sem lesões, provável que o paciente esteja na fase descompensada soma-se as 3 análises, sendo a melhor pontuação 15 e a pior 3, a diferença é
do choque, sinal tardio da condição grave. FC não precisa ser que se alguma área não puder ser avaliada, nenhuma pontuação numérica
observada com exatidão, uma estimativa é suficiente (oxímetro). será dada e será considerada “não testável.
Se um paciente inconsciente não tem pulso carotídeo ou femoral
 Hoje se orienta pressão no leito ungueal por 10s para avaliar a
se considera PCR. A combinação de perfusão comprometida +
resposta ocular e os estímulos dolorosos como a fricção do esterno
ventilação prejudicada deve levar a consideração de pneumotórax
são amplamente desencorajados. Além do leito ungueal, se indica:
hipertensivo com conduta imediata.
trapézio e incisura supraorbitária (resposta motora).
 Pele: cor (perfusão adequada a pele encontra-se rosada, a pele fica
 Uma pontuação de 8 ou menos configura uma definição
pálida quando há desvio de fluxo para algum lugar ou perfusão
geralmente aceita de coma ou lesão cerebral grave – intubação
deficiente. Coloração azulada indica oxigenação incompleta e é
indicada; de 9 a 12 lesão moderada, 13 a 15 lesão leve;
causada pela ausência de sangue ou oxigênio.); temperatura (é
 As atualizações também incluíram as pupilas, não contempladas
influenciada pelas condições ambientais; a pele fria indica
no ATLS ou PHTLS. A análise da reação pupilar se faz da maneira
perfusão diminuída; normalmente se examina com o dorso das
que: 2 pontos para pupilas não reagente, 1 ponto para pupila
mãos – uso de luvas dificulta); umidade (pele seca indica boa
reagente unilateralmente, 0 para pupilas reagentes bilateralmente
perfusão, úmida está associada ao choque e à perfusão diminuída.)
– esse valor é diminuído do encontrado na Escala de Coma de
o D – disfunção neurológica: é a avaliação da função cerebral, que é uma medida
Glasgow.
indireta da oxigenação cerebral, e objetiva determinar o nível de consciência do
paciente e o potencial para hipóxia.  Impressão da nova escala!
o E – exposição/ambiente: a etapa inicial da avaliação é remover as roupas do paciente,
 O socorrista pode inferir que um doente confuso, combativo ou não
pois a exposição é essencial para identificar as lesões;
cooperativo está em hipóxia, até que se prove o contrário.
 Depois de examinar todo corpo do doente, o socorrista deve cobri-lo
 Se o doente recusa ajuda, o motivo deve ser questionado, incluindo a
novamente para conservar o calor do corpo;
sensação de ameaça.
 A quantidade de roupa que deve ser removida durante a avaliação varia com
 Durante a avaliação do histórico pode ajudar a determinar se o paciente
as condições ou lesões identificadas;
perdeu a consciência em algum momento desde a ocorrência da lesão, quais
substancias podem estar envolvidas e se existem condições pré-existentes.  Deve-se ter cuidado ao cortar ou remover as roupas de uma vítima de um
crime para que a evidencia não seja acidentalmente destruída;
 O rebaixamento do NC alerta o socorrista sobre 4 possibilidades:
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 AVALIAÇÃO E TRATAMENTO SIMULTÂNEOS: realizar o máximo de procedimentos  A hemorragia externa deve ser controlada antes de iniciar a reposição
possíveis simultaneamente. volêmica;
 MEDIDAS AUXILIARES À AVALIAÇÃO PRIMÁRIA  A administração agressiva de fluidos EV poderá deslocar o coagulo,
o Oximetria de pulso – deve ser instalado após a avaliação primária, também alerta sobre resultando em hemorragia interna recidivante à medida que a PA aumenta.
a FC, qualquer queda de SpO2 deve ser atentamente observada.  AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: é a avaliação da cabeça aos pés do paciente, realizada apenas
o Monitoramento do dióxido de carbono ao final da expiração – útil na confirmação do após o termino da avaliação primaria, com identificação e tratamento de todas as lesões que
posicionamento intratraqueal do tubo e medida indireta do nível de dióxido de carbono colocam a vida em risco e início da reanimação.
arterial do doente. o O objetivo dessa avaliação é encontrar problemas que não foram identificados
o Monitoramento eletrocardiográfico (ECG) – menos útil que o oximetro, pois nem primariamente;
sempre um padrão organizado está relacionado a uma boa perfusão. o Nessa se usa a abordagem “ver, ouvir e sentir” – o socorrista explora todo corpo do
o Monitoramento automático não invasivo da PA – fornece mais informações sobre o doente e identifica as lesões e correlaciona os achados físicos de região em região, no
grau de choque do doente. sentindo crânio-caudal.
 REANIMAÇÃO: descreve as etapas de tratamento aplicadas para corrigir os problemas que o O socorrista não fornece apenas transporte, mas tudo que for possível para garantir a
colocam a vida em risco conforme identificados na avaliação primária, no PHTLS é baseada em sua sobrevida.
“tratar à medida que encontrar”; o Ver:
o Transporte: se identificadas condições que colocam a vida em risco o paciente deve  Examinar toda pele
ser removido o mais rápido possível após o início da intervenção na cena. Deve ser  Ficar atento para hemorragia externa ou sinais de hemorragia interna
feito para o hospital mais próximo com capacidade de recebimento. A menos que (distensão abdominal, tensão exagerada de extremidade, hematoma em
exista circunstancias complicadoras o tempo na cena deve ser limitado a 10min ou expansão)
menos.  Observar lesões de tecidos moles – abrasões, queimaduras, contusões,
o Terapia de reposição volêmica: é a restauração do sistema cardiovascular por meio de hematomas, lacerações e ferimentos penetrantes;
um volume adequado de perfusão tão logo quanto possível. Isso não envolve a  Massas, inchaço ou deformidades ósseas;
restauração da PA para níveis normais, porém fornece fluido suficiente para garantir  Reentrâncias anormais da pele e coloração
que órgãos vitais sejam perfundidos. Normalmente não há sangue no ambiente pré-  Qualquer coisa que não pareça correta;
hospitalar, logo usa-se solução de ringer lactato ou SF para reanimação no trauma; o
o Ouvir:
ringer contem além do sódio e cloreto, potássio, cálcio e lactato – expansor eficaz de
 Quaisquer sons incomuns a inspiração ou expiração
volume – porém não recupera a capacidade de transporte de oxigênio das hemácias
perdidas, nem as plaquetas.  Sons anormais ao auscultar o tórax
 A caminho do hospital, um ou dois cateteres venosos calibrosos (14 ou 16)  MV bilateralmente em ambos pulmões
devem ser instalados no antebraço ou nas veias antecubitais do paciente, se  Carótidas
possível e se o tempo permitir. Não é adequado o uso de linhas intravenosas  Sons incomuns nos vasos podem indicar lesão vascular;
centrais – risco de contaminação. o Sentir:
 A velocidade de administração de fluidos depende do estado do paciente, se  Mover cada osso cuidadosamente e observar crepitação ou dor;
a hemorragia foi ou não controlada quando o fluido foi iniciado ou se há  Palpar firmemente todas as partes da região, observando mobilidade,
evidencias de lesão no SNC. aspecto, sensibilidade, se os pulsos estão presentes.
 Instalar punção venosa na cena apenas atrasa o transporte;
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o Sinais vitais: pulso, FC, FR e outros são continuamente reavaliados já que podem  COMUNICAÇÃO: deve-se comunicar com o serviço de emergência do hospital assim que
haver alterações de maneira rápida. Avaliados a cada 3-5min, sempre que possível ou possível, para que a equipe se prepare para o recebimento do paciente, e deve fornecer um breve
acontecer alteração. relatório que inclua:
o Historico SAMPLE: obtido um histórico rápido sobre o doente, deve ser documentado o Sexo e idade
e repassado ao médico do hospital. O mnemônico SAMPLE serve como lembrete dos o Mecanismo do trauma
principais componentes. o Lesões com risco a vida, condições identificadas e localização anatômica das lesões;
 Sintomas: de que o paciente se queixa. Dor? Dificuldade de respirar? o Intervenções realizadas, incluindo resposta do doente ao tratamento
Dormência? Torpor? o Tempo estimado de chegada.
 Alergias: alergias conhecidas, principalmente medicamentos. o Outras informações relevantes podem ser incluídas.
 Medicamentos: quais faz uso, prescritos ou não. o O relatório de atendimento pré-hospitalar deve ser fornecido e bem escrito. Este
 Passado médico e cirúrgico anterior: problemas significativos, quais normalmente fica junto com doente e faz parte do prontuário médico
cirurgias já foram realizadas?
 Líquidos e alimentos (última refeição): quanto tempo passou desde a última
refeição.
 Eventos: o que precedeu a lesão.
 TRIAGEM DE DOENTES FERIDOS NA CENA: dividido em 4 sessões.
o Doentes com critérios fisiológicos ou anatômicos devem ser transportados para o nível
mais alto de atendimento traumatológico disponível; enquanto que os que atendem ao
mecanismo de trauma ou condições especiais – centro de trauma mais próximo.
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abordagem de VA (organizados e testados); soluções de cristaloides aquecida,


equipamentos de monitorização; rotinas de resposta rápida laboratorial e radiológica,
 Os objetivos do ATLS são: em condições ideais transferência com um centro de trauma; uso de EPIs pelos
o Formar uma equipe e se preparar para reanimação do traumatizado profissionais;
o Identificar a sequência correta de prioridades no atendimento inicial ao doente  TRIAGEM: envolve a classificação dos doentes de acordo o tipo necessário e os recursos
o Aplicar os princípios descritos na avaliação primaria e secundária disponíveis; o tratamento deve ser baseado nas prioridades;
o Aplicar normas e técnicas na reanimação inicial e na fase de tratamento definitivo o Também inclui a classificação dos doentes no local e à escolha do hospital para qual
o Explicar de que maneira a história e mecanismos do trauma contribuíram para as lesões esse deverá ser transportado se necessário;
o Identificar as armadilhas associadas à avaliação inicial do doente o Normalmente existem dois tipos de triagem:
o Conduzir a avaliação inicial de um politrauma, usando as sequências corretas de  Múltiplas vítimas: os doentes com risco de vida iminente e com
prioridades e técnicas utilizadas; traumatismos multissistêmicos são atendidos primeiro – priorizar quem tem
o Reavaliar o doente que não esta respondendo mais chance de sobrevida.
o Reconhecer os doentes que precisam de transferência para tratamento definitivo.  Vítimas em massa: nesse caso os doentes com maior chance de sobrevida,
 O tratamento de um politrauma requer avalição rápida das lesões e instituição de medidas cujo atendimento implique em menor gasto de tempo, equipamentos,
terapêuticas de suporte de vida. A avaliação inicial inclui: recursos e pessoal serão atendidos primeiro.
o Preparação  AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: os doentes são avaliados e as prioridades de tratamento
o Triagem estabelecidas de acordo lesões, sinais vitais e mecanismo de lesão;
o Avaliação primária (XABCDE) o As funções vitais devem ser avaliadas rápida e eficientemente e seu tratamento deve
o Medidas auxiliares à avaliação primaria e à reanimação consistir em: avaliação primária rápida, reanimação das funções vitais, avaliação
secundária e por fim tratamento definitivo;
o Considerar necessidade de transferência
o Esse processo consiste o XABCDE dos cuidados do paciente traumatizado; (mesmo
o Avaliação secundária
que PHTLS)
o Medidas auxiliares a avaliação secundária
o Uma rápida avaliação do ABCD pode ser
o Reavaliação e monitorização continua
obtida quando você se apresenta, pergunta
o Tratamento definitivo
o nome e o que aconteceu – sugere que não
 A avaliação primária deve ser repetida com frequência para identificar qualquer alteração há comprometimento grave de VA,
de estado clínico do doente que indique a necessidade de intervenção adicional. ventilação não esta comprometida
 Se apresenta em sequência para didática, mas na prática muitas atividades ocorrem em paralelo; gravemente, não há maior diminuição do
 Os princípios do ATLS orientam a avaliação e reanimação, é necessário julgas quais pacientes nível de consciência.
precisam dos procedimentos; o Durante a avaliação inicial da VA e
 PREPARAÇÃO: ocorre em dois cenários clínicos, na fase pré-hospitalar (na cena) e na realização de manobras para estabelecer
hospitalar; permeabilidade devem ser feitas com colar
o Pré-hospitalar: é o tópico de comunicação do PHTLS, e diz respeito a notificação e cervical, até que se prove que não existe
recursos necessários para recebimento de tal resgate. lesão de coluna cervical;
o Hospitalar: nesse caso planejamento diz respeito a preparação antes da chegada do
doente, sendo que deve-se ter uma área de reanimação, equipamentos apropriados para
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o As hemorragias internas devem ser identificadas por exame físico e de imagem (RX, o Outras monitorações: FR e gasometria arterial; oximetria de pulso; PA;
e FAST – devem ser realizados); o Radiografia e outros procedimentos: as imagens não devem retardar a reanimação;
o Fluidos intravenosos devem ser aquecidos antes de administrados – garantir a  Deve ser feito RX AP: tórax, pelve, cervical e membro (se houver relato de
temperatura corporal do doente; acometimento);
 REANIMAÇÃO: a reanimação e o tratamento das lesões potencialmente fatais logo que  LPD e FAST são amplamente preconizados no trauma para detecção rápida
identificadas são essenciais para maximizar a sobrevivência do doente; também segue a de sangramento oculto intra-abdominal e isso depende do manejo do
sequência XABC e ocorre simultaneamente a avaliação primária; médico;
o VA: se houver qualquer dúvida sobre a capacidade do doente de manter permeabilidade  CONSIDERAR TRANSFERENCIA: se nas fases anteriores se perceber a necessidade de
de sua VA, deve-se estabelecer uma definitiva; transferência, esse deve iniciado imediatamente por profissional administrativo com orientação
o Ventilação, respiração e oxigenação: pneumotórax hipertensivo requer tratamento médica que está no atendimento enquanto se toma outras medidas de estabilização;
imediato e todo doente traumatizado deve receber oxigenoterapia suplementar;  AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: só deve ser iniciada depois de completa a avaliação primária e
o Circulação e controle de hemorragia: o controle da hemorragia deve ser feito em quando as medidas iniciais já tiverem sido adotadas e o paciente demonstre tendência para
conjunto com a reposição apropriada do volume intravascular; assim que houver normalização das funções vitais;
punção deve-se retirar amostras de sangue para tipagem sanguínea e prova cruzada e o É um exame do doente da cabeça aos pés – história clínica e exame físico completo,
exames de rotina, além de teste de gravidez em todas as mulheres em idade fértil. incluindo a reavaliação de todos os sinais vitais.
 A reanimação volêmica continua não substitui o controle definitivo da  História: da vida e do trauma – se não possível com o doente, consultar
hemorragia; família;
 Deve ser iniciada a administração EV de fluidos com solução de cristaloides,  Trauma fechado
uma infusão em bolus de 1 a 2 litros de solução isotônica pode ser necessária
 Trauma penetrante
para resposta apropriada no adulto; se não houver resposta com cristaloide,
 Lesões térmicas
infundir sangue;
 Ambiente de risco
 Deve-se ter medidas agressivas para evitar a perda de calor corporal,
recomenda-se aquecimento das soluções de cristaloides e aquecedores;  MEDIDAS AUXILIARES À AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: pode-se realizar testes
específicos para identificar lesões especificas; incluindo RX adicionais, TC, urografia excretora
 MEDIDAS AUXILIARES À AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E REANIMAÇÃO:
e arteriografia, USG e outros;
o Monitorização eletrocardiográfica: é importante em todos os traumas. A presença de
o Deve-se obter radiográfica completas da coluna cervical e toracolombar;
arritmias, fibrilação atrial, alteração de ST – pode indicar trauma cardíaco contuso;
atividade elétrica sem pulso pode indicar tamponamento cardíaco, pneumotórax  REAVALIAÇÃO: o paciente politrauma deve ser reavaliado constantemente para assegurar que
hipertensivo e/ou hipovolemia profunda. Quando há bradicardia, condução aberrante novos achados não sejam negligenciados e descobrir deterioração nos achados prévios;
ou extrassistoles – suspeitar de hipóxia ou hipoperfusão. o Para o adulto é desejado a manutenção de um débito urinário de 0,5mL/kg/h;
o Sondas urinárias e gástricas: o O alivio da dor é importante no manuseio do politraumatizado, principalmente lesões
 Urinárias: o debito urinário é um indicador sensível da volemia e reflete a musculoesqueléticas – geralmente se usa opiáceos intravenosos ou ansiolíticos EV
perfusão renal, a monitoração do débito é realizado de forma mais adequada (cautela);
pela inserção de sonda vesical; porém se houver suspeita de lesão uretral não  TRATAMENTO DEFINITIVO: a transferência deve ser considerada toda vez que as
se deve fazer, sendo que deve-se suspeitar: sangramento no meato, equimose necessidades de tratamento do doente excederem a capacidade da instituição que o recebeu;
perineal, deslocamento cranial da próstata ou não palpável ao toque;  REGISTROS E CONSIDERAÇÕES LEGAIS: é necessário um registro preciso e detalhado
 Gástrica sobre todos os procedimentos, condutas e materiais utilizados; o consentimento deve ser
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conseguido antes de se instalar o tratamento, em casos de risco de vida esse é obtido  CHOQUE HIPOVOLÊMICO: inadequado débito cardíaco em razão da perda de volume,
posteriormente; deve-se preservar as evidencias que relacionem a lesão com crime: roupas, sendo que se divide em hemorrágico e não hemorrágico;
projéteis e tudo que tiver implicação legal; o É dividido em 4 classes:

 Choque e uma síndrome caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório de fornecer


oxigênio aos tecidos, o que pode levar a disfunção multissistemica e morte. E fundamental o seu
reconhecimento precoce para que haja a correção das disfunções, assim como e fundamental
tratar a causa de base. Tipicamente, o diagnóstico de choque e baseado em três variáveis:
o a. Má perfusão periférica, na maioria das vezes manifestada como hipotensão +
taquicardia. O valor de PA sistólica pede estar na variação “normal”, especialmente,
em pacientes com história de hipertensão.
o b. Achados clínicos de hipoperfusao periférica, os quais incluem: extremidades frias,
muitas vezes com cianose; oliguria (diurese < 0,5 mL/kg/hora) e manifestação de baixo o Do ponto de vista fisiológico, com a progressão da depressão volêmica, ocorre
debito no SNC (sonolência, confusão e desorientação). diminuição das pressões de enchimento cardíaco, incialmente compensada por uma
o c. Hiperlactatemia, indicando metabolismo celular de oxigênio alterado. Apesar da taquicardia; seguida de um aumento de atividade simpática, hiperventilação, intensa
sobreposição de mecanismos, vasoconstricção venosa, ativação do SRAA e liberação de mediadores de estresse;
 Os estados de choque são classificados em: hipovolêmico, distributivo, cardiogênico e o Os tecidos aumentam a extração de O2 e ocorre queda na saturação venosa mista;
obstrutivo; o Com a manutenção da hipoperfusão, o metabolismo anaeróbico cresce mais e os
estoques de ATP são depletados, o que gera produção de íons hidrogênio e lactato;
o Intensa resposta inflamatória/imunológica, ativação plaquetária, coagulopatia e estase
microvascular, além de lesão endotelial e mitocondrial indicam disfunção orgânica e
rosco de morte;
o No choque hemorrágico, quando relacionado ao trauma, mecanismos adicionais
podem influenciar nas manifestações, como:
 Lesão tecidual do próprio trauma, fraturas, rabdómiolise e liberação de
substancias tóxicas na circulação – resposta inflamatória sistêmica e
acréscimo de componente distributivo;
 Trauma torácico com lesão pulmonar – piora na oferta de oxigênio
 Contusão miocárdica – somar componente cardiogênico ao mecanismo do
choque;
 Obstrução ao fluxo sanguíneo – pneumotórax ou tamponamento pericárdico;
o Os mecanismos compensatórios começam a falhar com uma perda de 20 a 25% de
volume; com a perda de 40% ocorre hipotensão grave e a hipoperfusão ativa a cascata
 FISIOPATOLOGIA – CECIL inflamatória, conduzindo a lesão celular disseminada; ele se torna irreversível após
mais de 2h.
Yasmin Nascimento – 5º Período – Perda de Sangue

o Tratamento: o objetivo principal é a infusão de volume adequado para a restauração de um fluxo sanguíneo adequado (PAM 50 a 60mmHg) – abaixo desse nível isquemia ocorre.
da perfusão antes do início da lesão tecidual irreversível, sem elevação das pressões de Alterações ácido-básicas podem contribuir para lesão neuronal;
enchimento cardíaco a níveis que produzam um edema pulmonar hidrostático.  CORAÇÃO: muitas das manifestações evidentes do comprometimento cardíaco resultam da
 A restauração da oferta de oxigênio é obtida pela transfusão de concentrados estimulação simpático-adrenal, sendo a taquicardia o indicador mais sensível da presença de
de hemácias e o objetivo é manter a concentração de hemoglobina maior do choque. Existem fortes evidências que haja depressão miocárdica e alterações de complacência
que 10g/dL; no choque hipovolêmico;
 A restauração de volume deve ser acompanhada de avaliação para identificar
fonte do sangramento, tratar e impedir sangramento adicional;  PULMÃO: a lesão pulmonar aguda compromete a troca de gases, diminui a complacência e
provoca shunt do sangue através das VAs hipoventiladas; na hipoxemia grave, associada a
infiltrados pulmonares bilateralmente gera SARA. O trabalho do aparelho respiratório é
aumentado, com a falência da musculatura respiratória e insuficiência ventilatória, normalmente
precisando de ventilação mecânica;
 RINS: IRA é uma das principais complicações do choque e está associada a uma alta taxa de
mortalidade; frequentemente no choque ocorre a hipoperfusão da vasculatura renal –
redirecionamento; é importante diferenciar a necrose tubular aguda e a hipovolemia pois ambas
se associam a oligúria;
 TGI E FÍGADO: as manifestações típicas de comprometimento do intestino durante o choque
incluem o íleo paralitico, gastrite erosiva, hemorragia submucosa. A manifestação mais comum
do comprometimento hepático é um discreto aumento das transaminases e desidrogenase lática;
na hipoperfusão grave, a falha de fígado pode se manifestar por elevações maciças das
transaminases e extensa lesão hepatocelular;
 HEMATOLOGICO: a trombocitopenia pode resultar da diluição durante a reposição de
volume ou da destruição imunológica de plaquetas; a ativação da cascata de coagulação pode
levar a CIVD;
 METABÓLICA: ocorre de forma precoce uma hiperglicemia e tardiamente um hipoglicemia;

 SNC: os achados mais frequentes no choque são alterações do nível de consciência, variando de
confusão ao coma. A autorregulação protege os neurônios sensíveis a isquemia, pela manutenção
Yasmin Nascimento – 5º Período – Perda de Sangue

 O uso de sangue e hemoderivados é necessário quando a perda estimada de sangue ultrapassa 30% do volume
de sangue total (hemorragia classe III). No entanto, determinar este valor é extremamente difícil durante uma
hemorragia aguda devido à hemodiluição produzida pela fluidoterapia. Apesar das fórmulas propostas para
estimar a perda de sangue, o uso de sangue como fluido de reanimação contínua empírico.
 Atualmente, um doente hipotenso com evidência de hemorragia e que não responda aos cristalóides iniciais,
deve ser tratado com sangue e hemoderivados.
 Uma transfusão deve ser efetuada com base na resposta do doente à reanimação inicial com fluidos. A
capacidade da transfusão manter uma concentração normal de glóbulos vermelhos, plaquetas e fatores da
coagulação diminui à medida que a hemorragia avança.
 Várias diretrizes recomendam um nível de hemoglobina entre 6 e 8 g/dL como o limite para transfusão em
doentes sem fatores de risco conhecidos. A transfusão profilática não é executada porque não está provado que
doentes com níveis de hemoglobina superiores a 10 g/dL beneficiem com a transfusão de sangue;

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