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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA –

CAMPUS IX

DIONES PIMENTEL DOS SANTOS


EMANUELA DE PAULA SOUZA
IVANA KELLY RIBEIRO

O ENSINO DE GEOMETRIA NO CURSO DE LICENCIATURA: O


DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS GEOMÉTRICOS NUMA PERSPECTIVA DE
ENSINO NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA.

Barreiras/BA
2016
DIONES PIMENTEL DOS SANTOS
EMANUELA DE PAULA SOUZA
IVANA KELLY RIBEIRO

O ENSINO DE GEOMETRIA NO CURSO DE LICENCIATURA: O


DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS GEOMÉTRICOS NUMA PERSPECTIVA DE
ENSINO NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA.

Esse trabalho consiste num projeto de estudo de caso


apresentado a Universidade do Estado da Bahia -
UNEB, CAMPUS IX, como forma de avaliação no
componente curricular Seminário Temático III.
Orientador (a): Prof.ª Simone Barros

Barreiras
2016
Esse trabalho trata-se de um projeto de estudo de caso que será realizado com turmas do curso
de licenciatura em matemática onde o intuito maior é entender uma das muitas questões
relacionadas ao ensino-aprendizagem da geometria que é basicamente, o progresso de
aprendizagem dos conceitos geométricos para o ensino. Além do mais, de forma
despretensiosa, pretendemos instigar pesquisas a respeito das diversas problemáticas também
relacionadas ao tema, visto que várias linhas de discussão poderiam ser abordadas. Entretanto,
delimitando o assunto do presente trabalho à vertente já anunciada, acreditamos que nosso
trabalho possivelmente colaborará para o entendimento da situação de aprendizagem de
nossos futuros professores podendo assim favorecer a formação inicial e, eventualmente,
ajudar em outras investigações.

TEMA:

O ensino de geometria no curso de licenciatura em matemática.

DELIMITAÇÃO:

O desenvolvimento dos conceitos geométricos numa perspectiva de ensino no curso de


licenciatura em matemática.

INTRODUÇÃO:

Analisando, de modo breve o histórico do ensino geométrico, em especifico após 1950 com a
restruturação do currículo pelo movimento da Matemática Moderna e o consequente
abandono da geometria, podemos afirmar, como reflexo disso, uma aprendizagem deficiente
do assunto em questão. Nas escolas secundaristas, segundo PAVANELLO (1989) 1, ocorria
que nos livros didáticos a programação relativa as aulas de geometria viam na maioria das
vezes ao final, o que reforçava o costume de deixar a temática por ultimo, conferindo desse
modo menos importância ao ensino e a aprendizagem da geometria. Por consequência disso,
deduz-se uma graduação, principalmente em matemática, comprometida no sentido de
aprender geometria para ensinar.

Gardner apud Thomas (1975) 2, por meio da Teoria das inteligências Múltiplas, afirma que:

1
PAVANELLO, Regina Maria. O abandono de ensino de geometria: uma visão histórica. 1989.
2
E. J. Eliot e N. Slakind, Children’s Spatial Development (Springfield, 11I.: Charles C. Thomas, 1975).
Disponível em: < https://oaprendizemsaude.wordpress.com/2009/10/27/gardner-e-a-inteligncia-espacial-visual-
conceito/>
“Centrais à inteligência espacial estão às capacidades de
perceber o mundo visual com precisão, efetuar transformações
e modificações sobre as percepções iniciais e ser capaz de
recriar aspectos da experiência visual, mesmo na ausência de
estímulos físicos relevantes.”

Trazendo a definição de inteligência espacial, defendida por Gardner como algo inato ao ser
humano (mesmo que mais desenvolvidas em uns), e relacionando com assuntos geométricos,
percebemos que a aprendizagem geométrica poderia ser facilitada visto que todo ser humano,
por mais que mostre algumas limitações em sua aprendizagem escolar, possui também em seu
âmago diferentes habilidades, das quais inclui a aptidão geométrica, que podem ser
aperfeiçoadas.

PROBLEMA:

As implicações de uma aprendizagem deficiente no ramo da matemática constituem uma


grande preocupação, principalmente quando se trata de conhecimentos geométricos.

A respeito dessa problemática KALEFF (1994) 3


argumenta que “Nos cursos de graduação
em matemática, observa-se que mesmo os alunos cursando os últimos semestres apresentam
deficiências no desenvolvimento do pensamento abstrato em geometria”. Diante das
dificuldades relacionadas a compreensão dos conteúdos referentes a geometria nos cursos de
licenciatura e do próprio histórico da geometria no ensino médio, questiona-se: No curso de
licenciatura de matemática há entendimento e desenvolvimento dos conceitos geométricos
para o ensino?

HIPÓTESES:

Certamente, a maior parte dos problemas relacionados à compreensão de determinados


assuntos deve-se a falta de domínio dos conteúdos anteriores que servem de base.

Ao chegarem ao ensino superior, muitas vezes os alunos não tem domínio dos assuntos
básicos devido às falhas decorrentes do ensino antecedente. Às vezes, professores que se
comprometem a ministrar a disciplina nem são professores dessa área. Como consequência,

3
KALEFF, Ana Maria et al. “Desenvolvimento do pensamento geométrico: Modelo de Van Hielle” Bolema. Rio
Claro 10 (1994): 21-30
os alunos ao longo de sua graduação não conseguem absorver algumas noções básicas da
geometria, não conseguindo também deter um conhecimento mais aprofundado na área e por
isso supomos que o seu entendimento e desenvolvimento dos conceitos geométricos para o
ensino será mínimo, implicando em uma futura atividade docente limitada.

JUSTIFICATIVA:

Partindo da ideia de que o ensino geométrico foi negligenciado, agora mais nunca, é
importante uma compreensão mais apurada a fim de poder repassar esse conhecimento.

Através deste trabalho conseguiremos obter dados importantes, necessários para o


entendimento da situação de aprendizagem de nossos graduandos. De modo geral, tendo em
vista a quantidade de alunos que possuem base nesses conhecimentos e em como eles
entendem essa base a fim de explicar, estaremos colaborando, primeiramente, para um parecer
a respeito da condição de ensino-aprendizagem em que se encontra nossa universidade. E
depois com base em nossa metodologia, estaríamos colaborando também com as diversas
vertentes que poderiam ser abordadas (comentado na introdução), citando como exemplo a
importância do raciocínio lógico para a o processo de ensino-aprendizagem da geometria, as
novas ou aperfeiçoadas metodologias de ensino geométrico, a associação da geometria à
importância da resolução de problemas e aplicações, a capacidade inata do entendimento
geométrico etc.

OBJETIVOS:

GERAL;

Compreender a situação/dificuldades referente à aprendizagem de geometria no curso de


licenciatura em matemática.

ESPECÍFICOS;

- Identificar conhecimentos prévios e possíveis dificuldades com o auxilio de um


questionário;

- Verificar se há avanço/diferença na compreensão do assunto relacionando os resultados das


turmas de alunos recém-chegados e concluintes;

- Propor uma reflexão sobre o próprio raciocínio comparado os conceitos básicos da


geometria a problemas de aplicação;
- Analisar através dos resultados obtidos a influencia dos conhecimentos adquiridos na
universidade na construção de uma metodologia para o ensino;

METODOLOGIA:

Como dito anteriormente, esse trabalho trata-se de uma pesquisa de campo e será realizado
com base em um questionário aplicado em duas turmas distintas do curso de licenciatura de
matemática, com ênfase tanto no qualitativo como quantitativo. As turmas serão a de alunos
recém-chegados e a de alunos prestes a se formarem. Avaliaremos a argumentação de
questões abertas, a interpretações que exigem do raciocínio logico e conteúdo básico.

Seguiremos às etapas:

1° momento;

Aplicação do mesmo teste simultaneamente. (mais detalhado, como ai ser, acontecer)?

2° momento;

Entrevista com professor.(qual prof. metodologia ou geometria?)

3° momento;

Organização e avaliação dos dados.

(Podem fazer citações sobre metodologia de pesquisar de campo trazendo algum autor. obs:
Estudando Lakatos)

CONSIDERAÇÕES PACIAIS (conclusão):

Os atuais modelos escolares encaminham a responsabilidade de educar os alunos


exclusivamente ao professor. Mesmo sendo evidente um déficit no ensino da geometria, por
conta da decadência e desvalorização desse conhecimento, observa-se uma tentativa de
restabelecê-lo nos currículos com ênfase a uma abordagem diferenciada por parte do
educador. Tendendo ás metodologias de ensino geométrico, citamos ZANI, NOGUEIRA
(2006) que afirma que “No processo de ensino-aprendizagem existem pelo menos dois
sujeitos, o aluno e o professor, e há uma relação entre eles”. Isso reforça a evidente
responsabilidade do professor, afirma o mesmo como a principal referencia na educação do
aluno. Uma abordagem diferenciada e mais eficaz talvez inclua uma ação por parte da escola
também, algo maior que evidencie a importância desses conhecimentos geométricos,
expandindo assim a capacidade e melhorando o desenvolvimento cognitivo do aluno.

PRINCIPAIS REFERÊNCIAS:

1 PAVANELLO, Regina Maria. O abandono de ensino de geometria: uma visão histórica.


1989.

2 E. J. Eliot e N. Slakind, Children’s Spatial Development (Springfield, 11I.: Charles C.


Thomas,1975). Disponível em: <
https://oaprendizemsaude.wordpress.com/2009/10/27/gardner-e-a-inteligncia-espacial-visual-
conceito/>

3 KALEFF, Ana Maria et al. “Desenvolvimento do pensamento geométrico: Modelo de Van


Hielle” Bolema. Rio Claro 10 (1994): 21-30

Simone.cefet@yahooo.com.br

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