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Aula 28/03/2019

Professor: Emanuel
Processo Penal I

➢ Competências No Processo Penal:


→ Artigo. 69º do CPP

Conforme já visto a jurisdição, enquanto manifestação do poder soberano do estado é una e


indivisível, não obstante, o exercício de suas atribuições é fracionado conferindo-se a cada órgão
jurisdicional determinada medida para seu exercício.
Denominamos competência a medida de jurisdição conferida em LEI para cada órgão jurisdicional.
Com vistas ai principio do devido processo legal e do juiz natural, o exercício do direito de ação fica
vinculado a definição do órgão jurisdicional competente.
Para tanto a doutrina nos apresenta critérios para definição da competência do processo penal:
I. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR DO FATO ( RATIONE LOCI):
✔ Uma vez iniciada a execução da infração no território nacional e a consumação ocorrer fora dele, a
competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução (§
1º, artigo 70, CPP);

Quando o último ato tiver sido praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime,
embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado (§ 2.º, artigo 70, CPP);
A competência será firmada pela prevenção, quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou
quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições
(§ 3.º, artigo 70, CPP);
A competência, ainda, firmar-se-á pela prevenção, na hipótese de infração continuada ou permanente, praticada
em território de duas ou mais jurisdições (artigo 71, CPP).
II. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA ( RATIONE PERSONAE):
Está relacionada a alguma característica circunstancial das pessoas envolvidas no litígio. Por
questões de política criminal, entende-se que determinadas pessoas, ao desempenhar certas
funções ou ocupar certos cargos devem ser julgados por órgãos diferentes daqueles que
ordinariamente julgariam os demais infratores.
Considerando aspectos relacionados á vitima havendo interesses na união ocorre deslocamento
de competência para a justiça federal.
Outro aspecto a ser verificado é a existência de prerrogativas inerente a função desenvolvida
pelo autor do fato pode promover alteração de competência.
III. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA:
Este critério, leva em consideração aspectos materiais e processuais relacionados com a
natureza das infrações penais envolvidas.
A definição de competência deve se preocupar em analise do caso concreto, CONFORME
OBSERVÂNCIA DE TODOS OS CRITÉRIOS.
O artigo. 69º do CPP, indica- nos os ASPECTOS OBJETIVOS a serem considerados na
definição da competência jurisdicional.
No inciso I, existe a definição do critério TERRITORIAL disciplinado nos artigos. 70º e 71º do
CPP.
Na impossibilidade de se definir o local da infração, a competência se transfere ao domicilio ou
residência do acusado.
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO
Referida no inciso I do art. 69 e tratada nos art. 70 e 71 do Código de Processo Penal, esse critério é
a regra, o lugar da consumação da infração ou da prática do último ato de execução, determinará a
competência. Nos casos em que a prática criminosa se iniciar no Brasil com o intuito de ser finalizada
em território estrangeiro a competência se fixará no local em que se der o último ato de execução em
solo nacional.
Tal critério pressupõe uma locação geográfica estratégica dos juízes, devidamente investidos de
poder jurisdicional com competência para julgar atos que se relacionem com suas localidades,
conforme Mougenot (2012).
Sua razão de ser fundamenta-se em duas ideias principais, a primeira é educativa, tratar da infração
no local em que ela ocorreu e onde certamente haverá maior repercussão, demonstra a sociedade
que o Estado está agindo e que a ordem prevalece; a segunda é de ordem instrumental, já que no
local onde se deu a infração será o mais provável para encontrarem-se evidências que facilitem sua
elucidação.

A doutrina em sua maioria trata a competência territorial, respaldados por entendimento do STF, que
se coloca firme no sentido de que a competência ratione loci é relativa e prorrogável (STF: RHC
1009/DF, 1ª T. Rel. Ricardo Lewandowski, j. 27.4.2010, Dje 14.5.2010). Deve portanto ser arguida em
tempo hábil, caso contrário resultará em prorrogação da competência.

DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU


A doutrina processual compreende quase que passivamente que os conceitos de domicílio e
residência mencionados nos art. 72 e 73 e no inciso II do art. 69do CPP são os mesmos de Direito
Civil (arts. 70 a 73 Código Civil), sendo portanto domicílio o local onde o indivíduo estabelece sua
residência com animo definitivo, lugar onde exercer profissão e na ausência dessas, o lugar onde for
encontrado e residência, por não necessitar de ânimo definitivo, será simplesmente o local da
habitação ou morada.
O forum domicilli fixará a competência em duas hipóteses, a primeira, que é aplicável a todos os tipos
de ação, será quando não for possível determinar o local onde se deu a infração, importante ressaltar
que não é a situação apresentada no art. 70, § 3º ou art. 71 do CPP, onde há pluralidade de opções
para determinação do local, a possibilidade abrangida pelo art. 72 trata de uma impossibilidade de
apuração do local.
A segunda hipótese, apresentada no art. 73, aplica-se apenas aos “casos de exclusiva ação privada”,
nessas ações ofendido, pode, mesmo que se conheça o local da infração, optar pelo foro de domicílio
ou residência do réu, tal medida visa proporcionar maior facilidade ao querelante, como percebe-se
trata-se de uma competência relativa.

IV. CRITÉRIO MATERIAL: A natureza da infração penal, conforme suas características materiais
podem influenciar na definição de competência.
Falamos na jurisdição penal ORDINÁRIA que possui competência geral para conhecer e julgar a
maior parte dos delitos.

Em contra posição a está podemos pensar nas jurisdições especiais que atraem para si
determinadas competências.

A competência do tribunal do juri, com fundamento constitucional possui carácter absoluto afastando
outros juízos o mesmo se verifica com a da competência da justiça militar quando tratamos de crimes
militares próprios.

Ainda com relação aos delitos militares a competência poderá ser afastada quando se tratar de crime
comum praticado por militar em detrimento da popula civil.

Também a justiça eleitoral possui competência com relação aos delitos de sua alçada.

Com relação aos juizados especiais criminais que se dividem entre estaduais e federal , tendo
competência para processar e julgar as infrações penais de menor potencial ofensivo.

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