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VLIBRAS
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Núbio Vidal de Negreiros Gomes
José Lyryal Rolim de Castro
Thiago Tavares Soares
HANDEBOL
BASQUETEBOL
1ª Edição
Sobral/2017
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4
5
6
Sumário
Palavras do Professor
Ambientação
Trocando ideias com os autores
Problematizando
CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO AO BASQUETE
O Criador do Jogo
O que determinou a criação de um novo jogo
Princípios fundamentais do novo jogo
O Primeiro Regulamento do jogo
Introdução do Basquete no Brasil
Cronologia dos Movimentos Significativos no Basquete
Simbologias do Mundo do Basquete
Algumas Terminologias do Basquete
Caracterizações do Jogo de Basquete
Caracterizações das etapas de evolução da qualidade do jogo
Caracterização dos níveis de jogo
Fatores de desenvolvimento do bom jogo
Observação da situação de abordagem do basquete
Etapas do jogo dos principiantes
Defesa
O Basquete na Escola
Princípios Básicos no Jogo dos Principiantes
Soluções Táticas
Estruturas Táticas
A Transição Defesa-Ataque (TDA)
Objetivos de defesa-ataque
Princípios táticos da fase de transição defesa-ataque
Defesa
Fundamentos da técnica individual ofensiva
7
Recepção do passe da bola
Arremessos
Drible
Passe
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Palavras dos autores
A elaboração deste material didático partiu de uma motivação extra, visto que
o Basquete e o Handebol a cada dia se popularizam mais no Brasil e no mundo. E
também por saber que este livro estará contribuindo na formação de acadêmicos
que em breve estarão colocando estes esportes no currículo de Educação Física e
em todos os níveis de Ensino da Educação Básica de forma lúdica e inclusiva.
E foi, pautado nessa perspectiva pedagógica que produzimos este livro, não
se limitando apenas em descrever os movimentos e gestos característicos, mas
estabelecer um diálogo entre as manifestações desses esportes com o contexto
social, cultural e educacional dos estudantes para, a partir daí formar seres
autônomos, reflexivos, cooperativos, transformadores e construtores não apenas
das atividades desenvolvidas, mas também da sua realidade social.
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Sendo assim convidamos você, caro estudante, para nesta disciplina, imergir
na vastidão de informações e conhecimentos que tal conteúdo dispõe. Somente
assim você poderá futuramente conduzir com êxito o processo de ensino e
aprendizagem sem causar prejuízos aos seus educandos.
Os Autores
10
Sobre os autores
11
Thiago Tavares Soares
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Ambientação à disciplina
Indicamos para esse momento inicial o livro: Métodos e Planos para o Ensino
dos Esportes. Esta obra aborda uma síntese histórica de ambos os esportes, assim
como seus principais fundamentos e regras, além de sugestões de planos de aula. A
leitura deste livro contribuirá para uma melhor compreensão da disciplina.
Bons estudos!
13
Trocando ideias com os autores
14
Guia de Estudo:
Após a leitura destas importantes obras, sugerimos a realização de uma
resenha crítica sobre um dos livros apontados. Aproveite também para
compartilhar a mesma no ambiente virtual.
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Problematizando
O professor de Educação Física chega à sala de aula e diz “Bom dia pessoal,
hoje iremos conhecer dois novos esportes, o Basquete e o Handebol”. A turma fica
empolgada e se manifesta positivamente e já se prepara para ir até a quadra.
Quando então novamente o professor intervém e diz “Hoje a aula não é prática, é
teórica, vamos estudar a origem e as regras do Basquete e Handebol”. Observando
a postura do professor e a reação da turma: Será mesmo importante falar sobre
história do basquete e do handebol? Como seria abordada essa temática na sala de
aula? Que recursos poderiam utilizar para envolver os discentes durante a aula? O
professor poderia aliar teoria e prática para facilitar a aprendizagem dos estudantes?
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INTRODUÇÃO AO
BASQUETE
1
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
17
O Criador do Jogo
Portanto, era preciso começar a funcionar uma atividade desportiva nova, que:
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Fosse praticada numa sala (ginásio);
Distinguisse da ginástica da época, pouco apreciada pelos estudantes;
Mantivesse a condição física;
Motivasse os estudantes.
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O Primeiro Regulamento do jogo
1o – A bola pode ser lançada em qualquer direção, com uma ou as duas mãos.
2o – A bola pode ser batida em qualquer direção, com uma ou as duas mãos (nunca
com o punho fechado)
3o – O jogador não pode correr com a bola na mão. O jogador deve atirá-la do lugar
em que a agarrar. Deve haver benevolência para o jogador que agarra a bola
quando corre com grande velocidade.
4o – A bola deve ser agarrada nas mãos ou entre as mãos. Os braços e o corpo não
podem ser usados para agarrar a bola.
5o – Não é permitido agarrar, empurrar, puxar, rasteirar ou bater de qualquer modo
na pessoa do adversário:
- A primeira infração a esta regra, por qualquer jogador, é contada como falta;
- Uma Segunda falta desqualifica o jogador que deve abandonar a quadra até ser
feito novo ponto. Se houver intenção de machucar o adversário a desqualificação
será para o resto do jogo e não pode ser substituído.
6o – Bater a bola com o punho fechado é falta por violação às regras 2 o, 4o e deve
ser punida tal como se descreve na regra de número 5o.
7o – Se em qualquer das duas equipes os jogadores fizerem três faltas seguidas e
consecutivas (sem que os adversários tenham feito uma) será contado um ponto
para o adversário.
8o – Conta-se um ponto sempre que a bola seja atirada ou batida de dentro da
quadra para dentro do cesto e fique lá dentro. Aqueles que defendem não podem
tocar no cesto ou deslocá-lo:
- Se a bola ficar na borda do cesto e os adversários mexerem no cesto, conta-se
golos como se a bola entrasse.
9o – Quando a bola sai da quadra pode ser posta em jogo pelo primeiro jogador que
lhe toque e que deve atirá-la para dentro da quadra:
- Para este arremesso concedem-se cinco segundos. Se a bola for agarrada mais
tempo, a bola pertence ao adversário;
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- Se uma das equipes demorar o jogo e teimar na demora o árbitro deve marcar uma
falta.
10o – O árbitro auxiliar será juiz dos jogadores e deve apontar as faltas avisando
quando forem cometidas três faltas consecutivas. Tem poderes para desqualificar os
jogadores de acordo com a regra número 5o.
11o – O árbitro será o juiz da bola, devendo decidir quando se encontra em jogo,
quando sai da quadra, a quem pertence tomar conta do tempo. O árbitro decidirá
quando é ponto, tomará conta dos pontos marcados e tem todos os deveres que se
coloquem sob a sua responsabilidade.
12o – O tempo de jogo é de 30 minutos, divididos em duas partes de 15 minutos com
um intervalo de 5 minutos.
13o – A equipe que fizer mais golos nesse tempo será declarada vencedora.
No caso de empate o jogo deve continuar até que se faça outro ponto, desde que os
capitães concordem.
Evolução do Basquete
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No âmbito regulamentar
a) Número de jogadores
ANO No de Jogadores/Equipe
1891 9 3........................40
1893 5 ou 9
1894 5,7 ou 9
1897 5
1932 5 + 2 suplentes
1937 5 + 5 suplentes
1948 5 + 7 suplentes
1973 5 + 5 suplentes
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ANO REGRA
1933/34 - O jogador não desqualificado por faltas podia entrar no jogo uma vez.
- Jogador não desqualificado por faltas pode entrar no jogo “nº” vezes.
Nos primeiros jogos, a única maneira de marcar pontos era pela introdução da
bola na cesta, através de arremesso de quadra. A equipe que cometesse três faltas
consecutivas, sem que o adversário fizesse alguma, seria penalizada com a perda
de um ponto a favor do adversário. Esta disposição revelou-se imediatamente
desajustada ao comportamento dos jogadores que constantemente cometiam faltas.
Evolução desta regra:
ANO REGRA
- As equipes passam a marcar um ponto por cada falta do adversário e
1893/94
três pontos por arremesso de quadra.
- A equipe que sofre falta tem direito a lançar a cesta sem oposição, a
1894/95
uma distância de 20 pés (lance livre) e marcar um ponto quando a bola
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entra;
- O arremesso de quadra retoma o valor de um ponto.
- A distância para o lance livre é diminuída para 15 pés e marcar-se um
1895/96
corredor até à parede onde a cesta se fixa.
- O arremesso de quadra passa a valer 2 pontos e o lance livre 1
1896/97
ponto.
Dimensão da quadra
24
Deste modo, no seguimento a evolução da qualidade do jogo, Naismith
determinou que doravante (significa a partir de agora ou de agora em diante) a bola
pertencesse à equipe contrária.
Evolução:
- É autorizada a marcação de uma zona final de 0,6 metros por baixo e atrás
1917/18
da cesta;
1923/24 - A zona da linha final, por baixo e atrás da zona da cesta, é incluída na área
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de jogo;
- Surge, como opção, uma zona de 1,2 metros de largura, para além do
1938/39
plano da tabela;
26
Dimensões atuais:
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Duração do jogo
Árbitros
Início do jogo
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ANO CARACTERÍSTICAS DO JOGO
A bola ao ar, que era obrigatória depois de cada cesta, eliminada. A bola
1937/38 passa a ser posta em jogo pela linha final, visando aumentar a velocidade
(ritmo) do jogo.
Drible
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Introdução do Basquete no Brasil
30
chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do América que triunfou
pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o América foi o primeiro clube carioca
a adotar o basquete.
31
1927 - Nascimento da equipe dos Harlem-Globetrotters
1927 - Fundação da Federação Portuguesa de Basquete
1931 - Realização do 1o Campeonato de Europa Masculino, em Genebra
1932 - Criação da Federação Internacional de Basquete (FIBA) em Genebra
1934 - Uniformização internacional das regras
1935 - Realização do 1o Campeonato de Europa Masculino, em Genebra
1936 - O Basquete passa a modalidade Olímpica nos jogos Olímpicos de Berlim
1938 - Realização do 1o Campeonato de Europa Feminino (Itália)
1940 - 1a Transmissão televisiva de um jogo de Basquete
1950 - Realização do 1o Campeonato do Mundo Masculino, na Argentina
1953 - Realização do 1o Campeonato do Mundo Feminino em Santiago do Chile
1958 - Início das provas europeias de clubes
1976 - Realização da 1a competição Olímpica Feminina, em Montreal, Canadá.
Técnico
Jogador atacante
X Jogador defensor
Bola
Deslocamento de um jogador
Bloqueio
Trajetória do passe
ARREMESSO (arremesso)
Mudança de direção
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Drible
R Rebote
Ro Rebote Ofensivo
Rd Rebote defensivo
Giro
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Fases do jogo – representam as situações ou etapas percorridas no
desenvolvimento tanto do ataque como da defesa, desde o início até a sua completa
consumação.
Finta – movimento ou gesto realizado para retirar o defensor da sua posição.
Lado da bola – lado da quadra no qual o jogador tem a pose de bola.
Linha de passe – trajetória provável da bola, num passe direto entre os dois
atacantes.
Linha de penetração – caminho direto que leva o jogador com bola até a
cesta.
Passe e corte – ação ofensiva na qual um jogador passa a bola a um colega
da equipe e movimenta-se (corta) imediatamente na direção do cesto adversário
para tentar receber de novo a bola.
Passe picado ou de rebote – passe no qual a bola ressalta no chão antes de
ser recebida pelo jogador.
Rebote – ato de ganhar a posse da bola através de arremesso errado pelo
adversário (rebote defensivo) ou pelo colega de equipe (rebote ofensivo).
Giro – técnica de pés na qual o jogador mantém um pé em contato com o
solo enquanto movimenta o outro pé em qualquer direção.
Segundo arremesso – arremesso que resulta de um rebote ofensivo ganho.
Sistema de jogo – é a forma geral de organização das ações ofensivas ou
defensivas dos jogadores pelo estabelecimento de um dispositivo, concreto e
preciso, de determinadas tarefas, assim como certos princípios de colaboração entre
eles.
Tática – o conceito de tática refere-se ao conjunto de normas,
comportamentos individuais e coletivos com o objetivo de realizar uma prestação
com sucesso a partir da contribuição ativa do fator consciência, tanto durante o jogo
como no decorrer da preparação desportiva.
Tática Individual – representa o conjunto das ações individuais utilizadas
conscientemente por um jogador na luta com um ou vários adversários, tanto no
ataque como na defesa.
Técnica – entende-se o sistema de ações motoras racionais, que realizadas
de forma eficiente, permitem elevados níveis de eficácia na obtenção de um
resultado.
Trayler – jogador ofensivo que segue o contra-ataque inicial e que toma uma
posição perto do círculo da área restrita adversária para receber a bola.
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Triângulo de ajudas – triângulo formado pelos defensores do lado contrário
ao da bola ou “lado da ajuda” e constituído por três vértices: o defensor, o atacante
que ele marca a bola.
Turnover – perda de posse de bola resultante de um erro técnico ou violação
às regras.
A quadra de jogo
Uma linha a meio da quadra divide o espaço em duas meias quadra: a meia
quadra ofensiva e a meia quadra defensiva.
35
Figura da quadra
A bola
As regras
Os pontos
Pivô
Armadores
37
bem como na conclusão do contra-ataque. Atendendo à qualidade de desempenho
nas ações de defesa e de ataque de posições exteriores (exterior da área restritiva),
são cada vez mais designados por jogadores universais.
A Técnica-Tática
38
Ataque
1. Conservar a bola;
2. Progredir com a bola até a cesta adversária;
3. Tentar marcar pontos.
Defesa
Cooperação – Oposição
Quadro Nº___
Estruturação do
Fases Comunicação na Ação Relação com a Bola
Espaço
Jogo Pedagógico
- Centralização na
- Abuso da verbalização,
bola - Aglutinação em torno - Elevada utilização da
sobretudo para pedir a
- Problemas na da bola. visão central.
bola.
compreensão do
Jogo
Descentralização
- Ocupação do espaço
- A função não - Prevalência da - Da visão central para
em função dos
depende apenas da verbalização. a periférica.
elementos do jogo.
posição da bola
Estruturação
- Ocupação racional
- Consciencialização - Verbalização e - Do controle visual
do espaço (tática
da coordenação das comunicação gestual. para o proprioceptivo.
individual e de grupo)
funções
Elaboração - Polivalência
- Otimização das
- Ações inseridas na - Prevalência da funcional.
capacidades
estratégica da comunicação motora. - Coordenação das
proprioceptivas.
equipe ações (tática coletiva)
Fig. 1 – Fases dos diferentes níveis de jogo nos JDC (GARGANTA, 1994)
40
Observação da situação de abordagem do basquete
O fato dominante que caracteriza o jogo nesta fase é o da Atração pela Bola,
materialização do desejo de cada um se apossar da bola, o que produz o fenômeno
da Aglomeração em torno da Bola.
2ª etapa:
Defesa
42
FUNDAMENTOS DO
BASQUETE NO AMBIENTE
ESCOLAR
2
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
43
O basquete na escola
Dessa forma a Educação Física escolar através de seus meios e fins será o
espaço/tempo destinado ao ensino-aprendizagem das práticas corporais produzidas
pela humanidade ao longo do tempo, dentre elas o esporte e particularmente o
basquete.
45
Vejamos os princípios básicos em um jogo:
Soluções táticas
46
da cesta, resultando daqui a necessidade de definir um objetivo intermédio que é a
progressão da bola. Como deve ser feita? Os meios para realizá-la são: o drible e o
passe.
Estruturas táticas
47
Recuperação da bola - Progressão ofensiva
Objetivos de defesa-ataque
48
Contra-ataque;
Criar condições facilitadoras do ataque planeado;
Estabelecer as convenções de suporte ao processo de comunicação entre os
jogadores;
Subfase – Início
Intercepção
Cesto sofrido
Rebote defensivo
Desarme
Objetivos:
Subfase - Desenvolvimento
Objetivos:
50
Condução da bola pelo corredor central
Objetivos:
51
Sub-fase da Finalização
Passar?
Driblar?
Lançar?
Princípios a respeitar:
a) 2x1
Princípios (Fig. a, b, c e d)
Ataque:
53
Defesa:
Conceito Fundamental
O atacante com bola no corredor central na meia-quadra ofensiva deve
deslocar-se para o lado do não possuidor da bola mais adiantado (Fig.)
54
Ocupação das “estações de recepção” descoordenada com o tempo próprio
da ação (atraso); deficiente percepção.
Ocupação estática das “estações de recepção” sem abrir linhas de passe
Distribuição desequilibrada dos jogadores no espaço de jogo entre si, sem ter
em conta o seu potencial técnico.
Uma posição é função de uma situação. Assim, o jogador deve tomar uma
posição corporal básica de forma a poder responder de imediato a qualquer tipo de
ações desencadeadas durante o jogo.
55
Posição corporal ofensiva
56
Para a posição de armador, os pontos a serem observados serão os
diferentes princípios referidos anteriormente (ponto).
ERROS CORREÇÕES
- Afastar os pés à largura dos ombros.
Pés demasiados juntos; - Alargar a base de sustentação.
Membros inferiores poucos fletidos; - Indicar ao jogador para se colocar em
uma posição mais baixa.
- Repartir o peso do corpo pela parte
Peso do corpo sobre os calcanhares. anterior dos pés, de modo a facilitar o
equilíbrio dinâmico.
Princípios a respeitar:
Os dedos devem envolver a bola, dedos afastados para sentir bem a bola;
Contato ativo assegurando o livre jogo articular o pulso e dedos;
A palma da mão (parte calosa) não deve estar em contato com a bola;
A bola deve ser sempre segura pelos dedos;
Cotovelos juntos ao tronco.
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Arremessos
Tipos de Arremesso
Princípios na execução:
58
3. Recepção da bola: a) com as duas mãos, perto do corpo e do lado exterior
(proteção); b) e conduzida para frente da cintura e depois para cima, pelo
lado do arremesso, concentrando-se o executante no alvo.
4. A bola deve tocar na tabela acima da linha da cesta
5. Necessidade de treinar mão direita e mão esquerda.
Execução técnica:
Recomendações:
Arremesso em Apoio
Posição corporal:
Arremesso em suspensão
61
- Flexão de pernas; salto na vertical; equilíbrio;
Suspensão:
Queda:
Arremesso de gancho
62
Proteção da bola olhando a cesta por cima do ombro, de forma a enquadrar o
defensor e a cesta;
Deslocar a perna de impulsão afastando-a do defensor para ganho de
posição ofensiva;
Colocação do peso do corpo sobre a perna de impulsão;
Rodar os ombros de forma a “alinhá-los” ao aro da cesta;
Elevação do joelho contrário assegurando o equilíbrio do arremesso e
facilitando a impulsão vertical;
Simultaneamente às ações anteriores, elevar a pega da bola pelo lado oposto
da posição do defensor, protegendo-a o melhor possível;
Quando a bola chega um pouco acima do ombro, a mão contrária à do
arremesso abandona o contato com a bola transformando-se em proteção da
bola;
Não baixar o braço de proteção;
A saída forçada da bola na fase total de extensão do corpo com trabalho de
pulso e dedos, completando a rotação dos ombros e ficando em posição
facial a cesta.
Drible
O drible é o ato de lançar a bola no chão com uma mão parado, em corrida ou
passo.
Regulamentamente, um drible tem lugar quando “um jogador, de posse da
bola, a impulsiona, lançando-a, batendo-a, ou fazendo-a rolar, e tocando-a
novamente antes que ela toque em qualquer outro jogador”.
* Num drible a bola deve tocar o solo;
* O jogador termina o drible no momento em que toca a bola simultaneamente
com ambas as mãos ou permite que a bola fique parada em uma ou ambas as mãos;
* Não há limite para o no de passos que um jogador pode dar quando a bola
não está em contato com as mãos;
* É permitido a um jogador executar um drible de cada vez que se apodere da
bola.
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Momentos que justificam a utilização do drible:
- O drible parado;
- O drible de proteção;
- O drible de progressão;
- O drible com mudança de mão;
64
Caso de drible de progressão:
Sugestões:
- Ver antes de driblar;
- Não driblar se o passe é possível;
- Não olhar para a bola;
- Não driblar sistematicamente após cada recepção;
Passe
O passe é uma das três técnicas básicas do jogo e que como tal merece um
estudo atento e cuidadoso.
65
O passe é um ato essencial da colaboração entre os jogadores da mesma
equipe para alcançar os seus objetivos (de cesto favorável, de preparação do ataque,
de controle da bola, etc.), e no qual um deles (o passador) transfere o controle da
bola a outro (o recebedor). Esta ação requer uma boa coordenação entre os dois
elementos, pois de contrário a equipe revelará debilidade ofensiva, uma vez que
uma parte significativa do jogo ofensivo desenrola-se através do movimento preciso
da bola de um para outro jogador.
a) Histórica: na origem do jogo o drible não era permitido, pelo que o passe
era o elemento técnico que permitia a progressão da bola;
b) É um elemento de ligação entre os vários componentes de uma equipe, o
que lhe dá um significado coletivo;
c) É o elemento técnico mais vezes exultado durante o jogo (uma equipe
pode fazer mais de 300 passes);
d) É o elemento que melhor permite controlar as ações ofensivas.
66
INTRODUÇÃO AO
HANDEBOL
3
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
67
Histórico e evolução do handebol
A bola é considerada um dos instrumentos desportivos mais antigos do
mundo e vem encantando o homem há vários séculos. Nesse sentido, o handebol é
um dos esportes mais remotos de que se tem notícia. Sendo praticado de vários
formatos. A origem do nome handebol (hand significa mão em inglês e Ball, bola) é
um jogo coletivo, disputado entre duas equipes e jogado com uma bola apenas, seu
objetivo é marcar o maior número de gols possível, ao contrário de futebol que é
jogado com pés o handebol se joga com as mãos.
É um jogo cuja origem antiga faz menção aos poemas de Homero citado na
Odisséia quando se praticava na Grécia Antiga um jogo denominado “urânia” jogada
com as mãos, com uma bola do tamanho de uma maçã e sem balizas, cujo objetivo
era ultrapassar o oponente, através de passes (isso está gravado em uma pedra na
cidade de Atenas, que data de 600 a.C.).Também na Roma Antiga registrou-se um
jogo com as mãos o Harpastom.
68
e, quando os homens começaram a praticá-lo, o campo foi aumentado para as
medidas do futebol.
A partir do que foi dito logo acima, o histórico do surgimento do handebol não
é preciso; pois o mesmo se apresenta baseado em interesses de nações que se
balizam em ter reconhecido o seu direito de criação. Embora a Alemanha receba a
preferência dos historiadores como a criadora deste esporte, na realidade, outras
nações se dizem precursoras da modalidade. Uruguaios e dinamarqueses, entre
outros, colocam-se também como paises que fundamentam os seus primeiros
rumos.
69
Em 1925, aconteceu a primeira partida internacional de handebol, entre as
equipes da Alemanha e da Áustria. Em que os vencedores foram os austríacos, a
partida terminou de 6 a 3 sob os alemães.
Assim, a federação Internacional de Handebol foi criada em 1927, com 39
países inscritos e em 1934, o Comitê Olímpico Internacional (COI) inseriu o
handebol como esporte Olímpico.
Devido ao rigoroso inverno europeu que trazia meses de muito frio e inverno e
por dividir espaço com futebol que crescia muito rapidamente, ocupando os
gramados, o handebol de campo foi substituído pelo handebol de sete jogadores
também chamado de handebol de salão.
70
Algumas fontes apontam que o handebol de campo surgiu no Brasil por volta
de 1930 e 1932, introduzido pela colonização alemã em São Paulo. Existem indícios
de que a prática do handebol de salão tenha começado por volta de 1950, mas
curioso é o fato de que a primeira federação registrada surgiu cerca de dez anos
antes: o registro da Federação Paulista aconteceu em 26 de fevereiro de 1940.
O goleiro, colocado dentro da área de gol, onde nenhum outro jogador pode
entrar, defende, de qualquer modo, sua baliza de três melros de largura por dois de
altura, quando a bola e endereçada a ele. Pode sair de sua área, mas não lhe e
permitido sair ou retomar a ela, estando de posse da bola.
O jogo é iniciado no centro da quadra. Cada equipe fica dentro do seu campo
de defesa. A equipe que ganhou a sorteio escolhe a saída, enquanto a outra fica
afastada três metros da linha central; depois de se cumprimentarem, mediante a
autorização do árbitro, saem os jogadores da equipe de posse da saída com a bola
em qualquer direção.
Por meio de passes e dribles, os jogadores procuram marcar gol, isto é: fazer
a bola transpor a baliza adversária por dentro, sem cometer falta. Vence a equipe
que conseguir maior número de gols.
72
Vale destacar que no jogo de handebol, algumas regras básicas devem ser
esclarecidas como: o quantitativo de substituições é ilimitado; os jogadores podem
invadir a área pelo ar, mas devem arremessar a bola antes de pisar na área. Só
podem pisar na linha durante a cobrança de um lateral; durante um bloqueio; o
ataque deve ser com as mãos esticadas; o goleiro deve a bola com o pé; andar com
a bola na mão até três passos, depois deve passar a bola ou quicá-la no chão.
73
Resumo das regras
Técnica individual
74
d) Drible;
e) Arremessos simples e especiais;
f) finta;
g) bloqueio ou corta luz;
75
Passes
O direto é o mais rápido, pois a bola percorre o caminho mais curto e preciso.
O picado é utilizado quando se tem um ou dois adversários pela frente e não
se pode ultrapassá-los diretamente. A bola é lançada ao chão, do lado, pouco
a frente ou pouco atrás do adversário, em direção ao companheiro, sem
permitir que seja interceptada.
O parabólico é utilizado quando se procura vencer um ou mais adversários
por cima. É usado nos contra-ataques em profundidade ou nos passes de
76
longa distância. Deve ser bem executado, pois sua trajetória é lenta,
possibilitando ao adversário perceber e interceptar a bola.
Quanto à distância - pode ser curto, médio ou longo, de acordo com a necessidade
de utilização, dependendo do local onde está ou onde vai estar o companheiro que
deverá receber a bola.
77
É a forma de reter a bola, estando os jogadores em movimento. Se ganha
terreno e se possibilita a ação individual no ataque, principalmente quando não se
tem para quem passar, ou quando se está pressionado na defesa, tentando sair e
iniciar o contra-ataque. Pode ser feito por meio de batidas sucessivas, com dribles; a
bola é empurrada, por uma só mão (com todos os dedos), para baixo e pouco à
frente, mais ou menos na altura da cintura (conforme a velocidade). Deverá ficar à
frente do corpo, tronco semiflexionado para frente, com outro braço, procurando
protege-la. O olhar deve estar firme no desenrolar do jogo, procurando a melhor
solução para o próximo lance; caso o drible pare, a bola é empurrada verticalmente,
ficando o corpo mais estendido.
A progressão pode ser feita ainda por meio de até três passos com a bola na
mão. É utilizada na preparação de um arremesso, para se ganhar terreno e
velocidade. Salta-se no último passo, tanto em profundidade como em altura,
conforme o interesse. É usada ainda na execução do passe a longa distância, ou
quando se procura fazer uma jogada entre dois adversários.
Drible
É o ato de controlar a bola quicando-a várias vezes ao solo, por meio desse
fundamento pode-se progredir com a bola, realizar jogadas de contra ataque
individual e alguns tipos de finta.
78
O drible só deve ser utilizado em caso de necessidade, ou quando se quer
reter a bola, esperando a colocação ou vinda de um companheiro, pois ele retarda
as jogadas de contra-ataque coletivo, permitindo ao adversário recompor sua
defesa.
Arremessos
Arremessos simples
Sua execução se dará pela impulsão da bola para frente (a bola deve ficar
atrás da cabeça, segura pela mão, palma para cima e dedos envolvendo-a para
frente).
A impulsão se dará pela ação de todo o corpo, iniciando pelo tronco, com
rotação e inclinação à frente, ombro, braço, antebraço e mãos, utilizando a quebra
de pulso na exploração e direção da bola.
80
Arremesso de frente por baixo
Pode ser executado com simples salto para cima, ou para cima e para frente;
no primeiro caso, tenta-se arremessar por cima do adversário; e no segundo, tenta-
se ganhar terreno, aproximando-se da baliza para o arremesso.
81
Arremessos especiais
82
amortecer o corpo por flexão dos dois braços (primeiro, o braço solto e depois o
braço de arremesso, em apoio, de frente para o solo); movimento de arremesso
igual ao arremesso simples em todos os sentidos.
84
requer do arremessador grande impulso, equilíbrio e habilidade na execução do
arremesso e do amortecimento na queda.
O arremesso com duas mãos e queda para frente é pouco utilizado, pois não
consegue imprimir tanta velocidade e variação final na trajetória da bola, como no
arremesso com uma só mão.
A bola estará ao nível da cintura, presa por uma só mão, com alavanca
formada de cima para baixo e torcida, pois a bola é levada para o lado contrário ao
do braço de arremesso, com o dorso da mão voltado para trás, para os quadris.
Braço contrário solto ao longo do corpo, ajudando a proteger a bola, enquanto o
peso do corpo se apóia no pé contrário ao lado do arremesso.
85
incluído uma queda de costas que se amortece com o ombro do braço de arremesso
para se ganhar terreno.
Arremesso de percussão
Arremesso de encoberta
Fintas
É todo o movimento que se executa com o intuito de iludir ou deslocar o
adversário. Pode ser realizado com ou sem bola.
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Quando não está de posse da bola, o jogador utiliza o olhar, o movimento do
tronco e dos braços e o trabalho das pernas que dão apoio à arrancada do
movimento contrário ao sugerido, desequilibrando o adversário, Quando de posse
da bola, pode fintar no passe, no drible ou no arremesso, parado ou em movimento,
utilizando giros ou mudança de direção, combinando lances acrobáticos, etc.
Bloqueio ou corta-luz
Quando executado por um jogador sem bola este vai sobre o adversário que
está dando combate ao atacante com bola, fazendo o bloqueio e permitindo ao
atacante continuar sua ação ofensiva. Ou ainda pode ser executada por dois ou
mais jogadores, indo sobre adversários que poderiam dar combate ao que estar de
posse da bola, em progressão para o gol, conseguindo formar um corredor.
87
Avance com foco no seu aprendizado
I
Sistemas Defensivos Drible
Arbitragem Arremesso
88
OS MÉTODOS DE
APRENDIZAGEM DO
HANDEBOL
4
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
Reconhecer a importância das metodologias e das etapas do processo de ensino-
aprendizagem para a formação do educando.
89
O Processo de ensino-aprendizagem no handebol
90
Entende-se que o acréscimo da técnica de desenvolvimento das capacidades
coordenativas se dá entre os 12-14 anos e das habilidades técnicas entre 10-12
anos, concomitantemente, ao desenvolvimento da capacidade de jogar. Os
elementos técnicos são dois: capacidades coordenativas e habilidades técnicas.
Para o desenvolvimento das capacidades coordenativas.
Com isso, os princípios invariantes dos jogos coletivos são: o terreno de jogo,
a bola, os alvos, as regras, os companheiros e os adversários.
Propõe-se então que, os jogos coletivos possuem uma tática comum que são
os sistemas defensivos e ofensivos, e a passagem de um sistema ao outro, a
transição. Os aspectos técnicos abrangem fundamentos comuns aos jogos
91
coletivos que são a manipulação de bola, o domínio do corpo, o passe, o drible, a
recepção e a finalização.
Logo depois, devem ser incluídos ao jogo, o aspecto socioeducativo, que são
princípios indispensáveis para o desenvolvimento da personalidade do estudante
como convivência, a cooperação, participação, emancipação e coeducação.
92
As Metodologias de Ensino
Para Xavier (1986 apud TENROLLER, 2007) esse método global é mais
apropriado para crianças entre sete até dezoito anos de idade.
Método Misto: Para Xavier (1986 apud TENROLLER, 2007) este método consiste na
sincronia do global-parcial-global. Primeiro o gesto é executado geral, possibilitando
o professor identificar algum erro de execução; em seguida o estudante através da
intervenção do professor repetirá em partes o movimento com a finalidade de corrigir
os movimentos antes observados; e finalmente a terceira parte onde novamente
será realizado o gesto completo visando a redução ou eliminação dos erros
observados pelo professor no primeiro momento.
93
devidamente preparados, pois se limitam apenas a entregar a bola para os
estudantes jogar praticamente durante toda a aula de Educação Física e isto em
várias aulas sem que haja outra metodologia de ensino empregada. Para o mesmo
autor, esse método não deve ser negado, mas sua adoção repetidamente deve ser
questionada.
Método Recreativo- Nessa metodologia fundamentos técnicos e táticos são
abordados de maneira lúdica e recreativa. Por exemplo, numa atividade em que os
estudantes estão dispostos em colunas, ao sinal do professor deverão correr
conduzindo a bola de handebol até um determinado local e arremessá-la ao gol.
Nessa brincadeira, poderá treinar velocidade, alvo, coordenação motora,
lateralidade, etc.
Método transfert – Segundo Tenrolle (2007) este método foi proposto por Bayer,
esse método trabalha-se mais com uma modalidade esportiva na mesma atividade,
facilitando a aceitação por parte dos estudantes em modalidades menos comuns,
como é o caso do handebol que não tem ainda a mesma aceitação que o futsal e o
futebol.
Método da Cooperação - Deve-se através deste método dar ênfase aos valores de
cooperação entre os praticantes, sendo que neste método os adversários vistos
como um cooperador, onde o jogar “contra” passa a ser substituído pelo joga “com”.
O professor ao adotar esse método em suas aulas além de favorecer a cooperação,
elimina a exclusão advinda da competição.
Isto implica que as aulas devem ser sempre planejadas em conformidade com
os seus objetivos atingidos e os que deverão ser atingidos. Para isso num plano de
aula deverá conter um cabeçalho em que serão informados os objetivos, os
conteúdos, o método, os recursos, a faixa etária ou série dos estudantes, sexo,
tempo de duração da aula (TENROLLER, 2007). O mesmo autor apresenta alguns
elementos essenciais na elaboração do plano de ensino, vejamos:
94
Objetivos - É uma ação (verbo) projetada pelo professor que deve especificar
aprendizagens esperadas dos estudantes para a aquela aula quanto para as
demais.
Libâneo (1994, p. 119) afirma que os objetivos: “[...] antecipam resultados e
processos esperados do trabalho conjunto do professor e dos estudantes,
expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdos) a serem assimilados
de acordo com as exigências metodológicas [...]”.
Metodologia – Referem-se aos caminhos, meios e fins de que possa lançar mão o
professor com intuito de facilitar o entendimento ou o desenvolvimento de
habilidades motoras ou cognitivas dos estudantes. Segundo Libâneo (1994, p. 152)
“a escolha e organização dos métodos de ensino devem corresponder à necessária
unidade objetivos-conteúdos-métodos e formas de organização do ensino e às
condições concretas das situações didáticas”.
Vale destacar que não existe um método único de ensino, mais uma
variedade de métodos cuja escola depende dos conteúdos e que cada metodologia
tem suas características positivas e negativas.
95
Avaliação – É um processo contínuo que objetiva por meio de seus instrumentos,
diagnosticar e acompanhar passo a passo o processo de ensino-aprendizagem,
permitindo ao professor aprimorar suas ações ao estudante a sua conscientização
de sua aprendizagem.
O handebol vem ganhando muito destaque nas séries iniciais isso se deve pela
facilidade de ser jogado, combinar habilidades motoras fundamentais – quicar,
correr, saltar – muito empregadas no dia a dia das crianças através de jogos
populares como o carimba ou queimada, ter regras básicas fáceis, ter um alvo
grande que facilita um maior número de tentos, motivo de muita alegria por parte de
quem joga, possuir uma bola pequena que se adapta bem as mãos das crianças.
- Recepção.
- Passe de ombro.
- Passe por baixo com uma das mãos.
- Arremesso de ombro.
- Tiro de 7 metros.
- Noções de defesa e ataque. (ZAMBERLAN, 1999)
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Atividades para Iniciantes
98
1) utilizar duas fileiras, frente a frente, executando os recebimentos
rapidamente;
2) utilizar três fileiras, formando um triângulo; executar os recebimentos de um
lado e passar para o outro, para o primeiro da outra fileira; trocar de posição na
própria fileira ou seguir a trajetória da bota, colocando-se no fim da outra fileira:
3) com o domínio dos exercícios simples, variar a distância e a força da bola,
além de sua direção, possibilitando a prática de todos os tipos de pegadas e
recebimentos.
Manejo individual com a bola; ensino da adaptação à bola e execução de
movimentos que concorrerão para a melhora do manejo de bola:
Atividades de passes
1) Dois a dois (se o número de bolas permitir, cada dois jogadores com uma
bola), inicialmente parados, executar todos os tipos de passas direto, picado,
parabólico, etc.
2) Cada dois jogadores com duas bolas, inicialmente parados, cada um
executa um tipo de passe. Exemplo: “A” faz passe picado, o outro faz passe de
peito; combinar outros tipos de passe.
3) Introduzir movimentação nos exercícios anteriores, progressão lateral e
troca de passes; progressão de frente com troca de passe à frente, com uma mão.
4) Três a três; parados, executar todos os tipos de passes;
99
f) Fazer o "8", trocando passe;
g) Progressão para frente, cada um na sua linha, todas as bolas passam pelo
centro;
Progressão para frente com troca de posição: quem recebe a bola vai para a
posição de um dos companheiros; este passa por trás do que está com a bola e vai
para a antiga posição dele.
5 - Quatro a quatro:
Para correção das equipes que têm o vício de, ao receberem uma bola, já
batê-la no chão ou tentar driblar, pode ser utilizada uma bola murcha ou "medicine-
ball" de um quilo, que não pule, para o exercício de passes. É importante introduzir
treinamento dos passes em movimento, utilizando ida e volta na quadra.
1 - passadas alternadas para frente; passar a bola e voltar três passos atrás
para receber;
100
2 - passadas laterais para frente; passar a bola e voltar três passos atrás para
receber.
Atividades de Drible
Atividades de Fintas
101
5) Mesma movimentação, introduzindo um adversário imóvel que deve ser
fintado,
6) Mesma movimentação e finta, driblando com bola; a finta e executada só
com o corpo, permanecendo a bola na mesma direção da corrida.
7) Corrida livre e duas fintas, com ameaça ir para o outro lado, voltando para
o anterior, mas indo mesmo para o outro lado.
8) Mesma movimentação, introduzindo um a versado imóvel que deve ser
fintado.
9) Mesma movimentação e finta com drible bola.
10) Parado, marcado pelas costas, ameaçar para um lado e voltar para o
outro.
11) Mesma movimentação, utilizando a bola.
12) Parado, marcado pelas costas, ameaçar para um lado, voltar, mas ir pelo
outro Iado mesmo.
13) Mesma movimentação, utilizando a bola.
14) Driblar livremente, procurando fintar movimentos.
Vivências de Arremessos
102
9) Uma coluna de frente para o gol, sem goleiro; drible, três passos com a
bola na mão e arremesso para o gol, colocando dois agasalhos nos ângulos
inferiores da baliza.
10) Idem, colocando agasalho do goleiro, preso na trave.
11) Idem, variando o ângulo de arremesso, colunas nas laterais.
Para o aprendizado dos arremessos especiais, é necessária a prática de
alguns exercícios sem bola, que incluem quedas, giros, saltos, inclinações e
transferências de peso do corpo de uma perna para a outra.
Vivências de Bloqueio
Dois contra um: A e B são amigos; A está com a bola e é marcado por um
adversário. B corre em auxilio de A, colocando-se próximo dele, enquanto A sai
driblando por trás de B, em direção ao gol. O adversário retarda sua saída pelo
bloqueio de B.
104
bola, para A que muda de direção, passando por trás de B, saindo livre e recebendo
o beneficio do corta-luz, pois B bloqueou os dois adversários.
105
Avance com foco no seu aprendizado
106
Explicando melhor a pesquisa
107
GUIA DE ESTUDO:
Após a leitura do artigo e da monografia, faça uma resenha crítica, apontando
suas ideias e comparando com o que foi lido nos dois materiais.
108
Leitura obrigatória
Convidamos você a ler o livro Pedagogia do Esporte, O
principal objetivo Paes/Montagner | deste livro é contribuir para
o processo de formação continuada daqueles que desejam
entender um pouco mais sobre o basquetebol e atuar
profissionalmente em qualquer nível de aprendizagem ou
aperfeiçoamento. O livro dá ao basquetebol um tratamento
pedagógico, respeitando a diversidade de cenários,
personagens e significados de sua prática.
TENROLLER, Carlos Alberto. Handebol: teoria e prática Porto Alegre: Nova Prata,
2008.
Guia de Estudo:
Analise os dois livros e faça uma síntese fazendo um paralelo nas duas obras
e relacionando com o assunto abordado nessa disciplina.
109
Pesquisando na internet
Guia de Estudo:
A partir deste contexto, pesquise na internet sobre as diferentes Metodologias
utilizadas no Ensino do Basquete e Handebol na Escola. Logo após, investigue
a importância do Basquete e Handebol no âmbito escolar. Após a pesquisa,
elabore uma resposta contextualizada, respondendo à pergunta: Por que os
Esportes Basquete e Handebol são conteúdos primordiais nas aulas de
Educação Física escolar e qual metodologia é a mais indicada?
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Saiba mais
GUIA DE ESTUDO
111
Vendo com os olhos de ver
112
VÍDEO 3: O Básico do Handebol 3.
113
VIDEO 6: Regras do Jogo: Basquete
114
GUIA DE ESTUDO:
Após assistir aos vídeos faça uma autoanálise crítica aos acontecimentos
pontuando com os assuntos estudados. Depois disponibilize no ambiente
virtual.
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REVISANDO
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Autoavaliação
1. Dentro do contexto, cite e defina alguns conceitos imprescindíveis do universo do
Basquete e Handebol.
2. Sobre o Basquete e Handebol, quais são as principais características marcantes
destes dois jogos coletivos.
Com esses questionamento esperamos que você possa refletir sobre o que foi
estudado, fazendo bom uso desse conteúdo no futuro durante sua prática
profissional.
117
Bibliografia
118
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE BASQUETEBOL (1994). Regras Oficiais de Jogo
- 1994-98
GARGANTA, J. Para uma teoria dos jogos desportivos coletivos. In: GRAÇA, A. &
OLIVEIRA, J. (orgs.). O ensino dos jogos desportivos: FCDEF-UP: Centro de
Estudos dos Jogos Desportivos, p. 11-25, 1994.
KROGER, C.; ROTH K. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos
esportivos. São Paulo: Phorte, 2002
119
NUÑES, P. R. M. Handebol: motivos para a prática do esporte nos atletas das
equipes finalistas dos XXI jogos escolares de Campo Grande/MS-2006. In: VI
Encontro Nacional de Professores de Handebol das Instituições de Ensino Superior
Brasileiras. Florianópolis-SC de 03 a 07 de outubro de 2007.
SANTOS, L.R.G. 1000 Exercícios para Handebol. Rio de Janeiro: Sprint, 1997
120
Bibliografia Web
121
122