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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO

PAOLA KAROLINE SWENAR AUCELI

DIFERENTES ESCALAS DE AVALIAÇÃO NA BOVINOCULTURA DE LEITE

GUARAPUAVA
2019
Avaliação do Escore Corporal

A avaliação da condição corporal é uma técnica que pode ser utilizada pelos
produtores para corrigir possíveis falhas no plano nutricional de seu rebanho e
consequentemente aumentar os índices produtivos e reprodutivos de seus animais. Entre as
vantagens dessa prática destaca-se a facilidade de aprendizado, a simplicidade, o baixo custo
e o fato de não necessitar nenhum equipamento especializado. Para avaliar a condição
corporal não se usa rotineiramente a pesagem dos animais pela falta de praticidade, então foi
desenvolvido um sistema que classifica os animais pela observação visual, que é um método
prático, que se baseia no grau de cobertura dos tecidos do corpo nas regiões da cauda e
lombo do animal.

A avaliação da condição corporal é obtida através da observação e da palpação da


gordura subcutânea das costelas, processos espinhosos e transversos das vértebras lombares
e/ou dorsais, tuberosidades isquiática e sacral e inserção da cauda (Figura 1). Os escores
extremos (superior ou inferior) são indesejáveis em qualquer escala e em qualquer espécie
animal avaliada.

Figura 01 – Pontos utilizados na avaliação da condição corporal

Fonte: Michel A. Wattiaux

Recentemente, foi apresentada uma proposta de avaliação da condição corporal


baseada apenas na visualização da garupa da vaca. Nesse sistema, as vacas receberam
índices de 1 a 5 (Figura 02), os quais apresentaram concordância entre avaliadores e também
alta correlação com a espessura de gordura da camada subcutânea, mensurada por
ultrassonografia.
Figura 02 - Índices de condição corporal (ICC) baseados na avaliação visual da garupa.

Fonte: Maciel (2006).

A escala mais difundida está ilustrada na Figura 03 e abrange escores de 1 a 5. O


escore 1 é para vacas muito magras e é caracterizado por cavidade profunda na região de
inserção da cauda, costelas e ossos da pélvis (bacia) pronunciados e facilmente palpáveis,
ausência de tecido gorduroso na pélvis ou na área do lombo e profunda depressão na região
do lombo. O escore 2 é para vacas magras e é caracterizado por cavidade rasa ao redor da
inserção da cauda, pélvis facilmente palpável, extremidades das costelas mais posteriores
arredondadas e superfícies sentidas com ligeira pressão, e depressão visível na área do
lombo. O escore 3 é para vacas em estado corporal intermediário e é caracterizado por
ausência de cavidade, mas presença de gordura na inserção da cauda, pélvis palpável com
ligeira pressão, camada de tecido sobre a parte superior das costelas, sentidas sob pressão, e
ligeira depressão no lombo. O escore 4 é para vacas gordas e é caracterizado por pregas de
gordura visíveis na inserção da cauda e pequenas porções de gordura sobre os ísquios, pélvis
sentida somente com pressão firme, costelas mais posteriores não palpáveis e ausência de
depressão no lombo. O escore 5 é para vacas muito gordas e é caracterizado por inserção da
cauda imersa em camada espessa de tecido adiposo, ossos pélvicos não mais palpáveis, nem
mesmo com pressão firme, e costelas posteriores cobertas por espessa camada de tecido
gorduroso.

Figura 03 – Sistema de índice de condição corporal.

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Fonte: Edmonson et al. (1989)

A seguir, apresenta-se outra escala de 1 a 5 proposta (Figura 04) por Ferguson e


colaboradores (1994). É importante lembrar que a adoção de um programa rotineiro de
avaliação aliada à tomada de decisões quando necessárias pode prevenir futuros problemas
na produção, reprodução e bem estar animal. Pode-se fazer uma avaliação mensal para que,
em momentos estratégicos como, o início, o meio e o final da lactação e, no início do período
seco, os animais possuam a condição corporal adequada. A condição corporal das vacas
leiteiras é influenciada pelo ambiente (especialmente pela época do ano ao parto), pelo estádio
da lactação e pela ordem de parto, além do grau de sangue dos animais.

Figura 04 – Escore Corporal de Vacas Leiteiras em Diferentes Fases da Lactação

Fonte: Ferguson et al. (1994).

Início da lactação: o ideal é que o animal não venha a perder mais do que 1 ponto de
condição corporal, no período inicial de pós-parto. Isto se justifica porque, neste período, é
necessário que a fêmea retorne a ciclicidade e venha a conceber. Sabe-se que animais que
ganham condição corporal nas seis semanas anteriores à inseminação artificial, apresentam
maiores taxas de prenhez na primeira inseminação. Deseja-se que a vaca tenha condição
corporal entre 3 e 4 (3.5) no momento do parto para que, mesmo perdendo peso, sua CC não
seja inferior a 2.5, nos primeiros quatro meses após o mesmo. Neste período a fêmea mobiliza
suas reservas corporais, pois a demanda energética é maior do que a capacidade de consumo
(balanço energético negativo) e perde peso. Fêmeas com CC inferiores a 2,5 ou que estejam
perdendo peso apresentam dificuldades em retomar sua atividade cíclica e de conceber dentro
do período desejado para atingir a meta de 12 meses de intervalo entre partos.

Meio da lactação: neste período os animais iniciam a fase de recuperação da condição


corporal, passando a ganhar peso e chegando a escore 3.0, do quarto ao sexto mês pós-parto.
Final da lactação: segue o processo de ganho de peso e esta fase é importante porque é no
seu final (cerca de três meses antes do parto) que ocorre o maior crescimento do terneiro. A
condição corporal ideal deverá estar entre 3 e 4 (3.5). A CC muito elevada predispõe ao
excessivo crescimento do terneiro (problema de parto) e a ocorrência de problemas
metabólicos. Período seco: a condição ideal está na faixa entre 3 e 4 (3.5) e para manter esta
condição os animais devem ter à disposição alimento de qualidade e ambiente adequado. A
secagem da vaca ocorre 60 dias antes do parto e tem como objetivos preparar a glândula
mamária para a lactação seguinte e assegurar também a ciclicidade da fêmea após o parto.
Neste período continua a ocorrer o maior crescimento fetal (2/3). É fundamental que a fêmea
tenha uma alimentação adequada permitindo assim a formação de reservas corporais
necessárias para próxima produção de leite e manutenção. A falta de cuidados na secagem
das fêmeas provoca grandes prejuízos, tais como, queda na produção de leite na lactação
seguinte, redução na vida reprodutiva da vaca, intervalo de partos maiores que 12 meses,
nascimento de terneiros fracos e aumento de problemas sanitários.

Após a secagem, as vacas devem ser conduzidas para um pasto de boa qualidade
onde possam caminhar e exercitar-se. É recomendado que fêmeas no final da gestação não se
movimentem em demasia e tenham o máximo de conforto animal, evitando a ocorrência de
estresse (calor excessivo, pancadas, traumatismos) e abortos consequentes.

Escore de Locomoção

O escore de locomoção é uma ferramenta de manejo que auxilia o levantamento da


prevalência de afecções de casco em um rebanho, bem como auxilia na interpretação da
severidade e duração dos casos de claudicação. A avaliação é realizada através da
observação dos animais em locomoção sob uma superfície plana, então é feito uma
classificação, numa escala de 5 pontos, sendo que 1 indica uma locomoção normal e 5 uma
claudicação severa.
Tabela 01 - Escores de locomoção, descrições e exemplos.

Escore Descrição
1 A linha do dorso permanece reta em qualquer posição. Todas as
patas são apoiadas firmemente ao chão. (Fig. 05)
2 A linha do dorso fica levemente arqueada quando o animal cama.
O apoio ao chão é anormal. (Fig. 06)
3 A linha do dorso fica arqueada em qualquer posição. Os passos
são mais curtos com uma das patas. (Fig. 07)
4 A linha do dorso fica sempre arqueada. Proteção de uma ou mais
patas, apoiando pouco peso sobre elas. (Fig. 08)
5 A linha do dorso fica sempre arqueada. Praticamente existe
recusa do animal para apoiar-se sobre uma das patas. (Fig. 09)
Fonte: Adaptado de Oliveira (2007) apud Plautz et al. (2013)

Figura 05 - Escore de locomoção 1 - a vaca se mantém em pé e anda normalmente,


apoia-se firmemente sobre as 4 patas e as costas permanecem retas.

Fonte: Adaptado de Oliveira (2007) apud Plautz et al. (2013)

Figura 06 - Escore locomoção 2 - a vaca para em pé normalmente e com as costas


retas, mas ao caminhar arqueia as costas; as passadas mostram ligeira claudicação.

Fonte: Adaptado de Oliveira (2007) apud Plautz et al. (2013)

Figura 07 - Escore de locomoção 3 - tanto parada em pé como caminhando, as


costas ficam arqueadas; passadas mais curtas com pelo menos uma das patas.
Fonte: Adaptado de Oliveira (2007) apud Plautz et al. (2013)

Figura 08 - Escore de locomoção 4 - tanto parada em pé como ao caminhar as costas


ficam arqueadas; evita em parte depositar o peso em uma ou mais patas.

Fonte: Adaptado de Oliveira (2007) apud Plautz et al. (2013)

Figura 09 - Escore de locomoção 5 - tanto parada em pé como ao caminhar as costas


ficam arqueadas; evita totalmente depositar o peso em uma ou mais patas; pode recusar ou
apresentar grande dificuldade em caminhar.

Fonte: Adaptado de Oliveira (2007) apud Plautz et al. (2013)

Estudos demonstram que o efeito da suplementação de vacas leiterias com altas


concentrações de proteína causou um aumento no escore e que a prática do casqueamento
gerou resultados positivos, diminuindo o mesmo. Também foi observado que os a claudicação
tem efeito sobre o desempenho reprodutivo das fêmeas, que apresentaram dificuldade em
demonstrar cio e também na produção do leite, já que o consumo de alimento diminui (Tabela
02).
Tabela 02 – Porcentagem de redução de produção de leite associada com o aumento do
escore de locomoção.

Escore de Ingestão de Perda na


Locomoção MS Produção de Leite
2 -1% 0%
3 -3% -5%
4 -7% - 17 %
5 - 16 % - 36 %
Fonte: P. H. Robison, apud Melotti (2017)

São muitas as etiologias das afecções podais, dentre elas, destacam-se fatores
individuais da vaca, tais como estágio da lactação, idade e número de partos, ocorrência de
infecção sistêmica, conformação dos membros e herança genética. Em relação aos fatores de
rebanho, destacam-se a nutrição, o manejo, nível de atividade física, conforto e ambiente.

Um plano econômico preventivo para os problemas de casco em um rebanho deve


considerar quatro fatores principais: fatores nutricionais, ambientais, infecciosos e genéticos.

Escore Fecal
As fezes e como elas se apresentam (forma e consistência) podem dizer um pouco
sobre a ocorrência de alterações no trato gastrointestinal e suas implicações na saúde e
desempenho dos animais. Se as fezes estão moles, podem indicar que está ocorrendo
excesso nitrogênio (proteína) no rúmen ou baixa degradabilidade, e que talvez haja acelerada
taxa de passagem do amido no rúmen devido às fontes alimentares. Por outro lado, se as
fezes são muito firmes, sugere-se que há excesso fibras na dieta.

O escore de condição fecal pode ser um bom indicativo para auxiliar a avaliação de
como uma mudança na dieta possa esta afetando os animais. Certamente, em curtos períodos
uma pequena variação é aceitável, porém os animais devem apresentar consistência de fezes
adequadas, normalmente pastosas ao firme, sem grandes variações de semana para semana.

As fezes podem ser avaliadas e pontuadas com base em sua consistência, o que pode
indicar desequilíbrios da dieta e suas fontes alimentares e sinalizar potenciais problemas.
Desta forma, a caracterização fecal de bovinos constitui uma ferramenta auxiliar para técnicos,
produtores e pessoal de lida no campo na tomada de decisões em relação à nutrição e manejo
no dia a dia da fazenda, como no aspecto sanitário relacionado à criação de bovinos. A Tabela
03 descreve de modo sucinto o escore de condição fecal de bovinos com pontuação de 1 a 5.
Tabela 03 - Escores de consistência fecal, descrições e exemplos.

Pontuação Descrição das fezes Exemplos


1 Fino filme, fluida, verde Vacas doentes, sem se alimentarem;
vacas sem consumo de pasto
2 Soltas, com ondulações, sem Vacas recém-paridas; vacas sem
definição de forma consumo de pasto
3 Pilhas com 1-1,5 cm de altura, Recomendando para vacas de alta
ondulações, 2 a 4 anéis concêntricos produção
4 Pilhas com 5,08 a 7,62 cm Vaca seca, consumindo dieta com baixo
teor de proteína e alto teor de fibra
5 Pilhas com mais de 7,62 cm Dieta exclusivamente a base de
forragem; vacas doentes

Outra maneira é o escore adotado por Walker et al. (1998), o qual varia de uma escala
de 0 a 3, descrito na Tabela 04.

Tabela 04 - Escores de consistência fecal, descriminação e descrição das fezes.

Escore Discriminação Descrição das Fezes


0 Normal Fezes bem formadas (firmes)
1 Anormal Fezes tendendo a pastosas, mas
ainda não caracterizando diarreia
2 Fezes pastosas Diarreia moderada
3 Fezes aquosas Diarreia intensa
Fonte: adaptado de Walker et. al. (1998)

O sistema de pontuação adotado por Litherland (2007) é o mesmo que Looper et al.
(2001), contudo este enfatiza a importância de se adotar esta simples metodologia. Como
segue o sistema de pontuação do escore fecal: escore fecal 1: o estrume é muito líquido
(diarreia), indicando excesso de proteína ou amido; escore fecal 2: o estrume aparece solto,
não forma uma pilha diferente, muitas vezes causados por uma falta de fibra efetiva na dieta;
escore fecal 3: esta é a pontuação ideal, este estrume vai empilhar entorno de 5,08 centímetros
de altura, com vários anéis concêntricos com um pequeno depressão da covinha no meio;
escore fecal 4: este estrume é mais espesso e forma pilhas de mais de 5,08 centímetros, vacas
secas devem ter essa pontuação; escore fecal 5: este estrume aparece como espessas bolas
fecais.

De acordo com as várias fases de produção das vacas leiteiras, correlacionaram cada
fase com um escore fecal adequado, e sugeriram os seguintes escores fecais: 3,5 para vacas
secas; 3,0 para vacas secas em fim de gestação (pré-parto de 3 semanas); 2,5 para vacas
recém paridas (pós-parto de 3 semanas); 3,0 para vacas de alta produção e 3,5 para vacas em
fim de lactação.

Escore de Sujidade de Úbere

O leite, ao ser secretado no interior da glândula mamária é considerado estéril, porém,


no decorrer do seu percurso em direção ao exterior do úbere contamina-se com componentes
da microbiota normal do animal. O leite pode ser contaminado por micro-organismos a partir de
três principais fontes: de dentro da glândula mamária, da superfície exterior do úbere e tetos, e
da superfície de equipamentos e utensílios de ordenha e do tanque.

A condição de limpeza do úbere está diretamente relacionada à quantidade e aos tipos


de bactérias presentes na superfície da glândula mamária e essa sujeira encontrada nos tetos
e úbere é considerada a principal fonte de microrganismos ambientais para a glândula mamária
e para o leite. Sistemas de escore de sujidade de úbere têm sido utilizados para avaliação da
higiene dos tetos e úberes das vacas e do ambiente de permanência de uma maneira geral.
Como o que utiliza uma classificação de escore que vai de 1 (totalmente limpo) a 4 (totalmente
sujo).

Figura 10 – Escore para a sujidade do úbere

Fonte: Ruegg, 2002

Escore de Rume
O escore de rúmen é uma maneira de verificar a ingestão de alimentos e a velocidade
em que ele está se movendo no trato digestivo do animal. Para avaliar o escore de rúmen é
necessário posicionar atrás da vaca e olhar para o flanco esquerdo do animal. O
preenchimento indica o consumo de alimento, a velocidade de fermentação e a taxa em que o
alimento passa através do sistema digestivo do animal. A fermentação e a velocidade
passagem dependem da quantidade e das propriedades dos alimentos, como quantidade de
fibra e tamanho de partículas.
Tabela 05 - Escores de rume, características e ilustração

Escore Características
1 Um vazio profundo no flanco esquerdo. A pele
sob as curvas da região lombar voltada para
dentro das vértebras. A fossa paralombar atrás
da última costela é mais do que uma mão
largura de profundidade. Visto de lado, esta
parte do flanco tem uma aparência retangular.
A vaca come pouco ou nada, o que poderia ser
devido a doença súbita, alimentação
insuficiente ou intragável.
2 A pele sob as curvas da região lombar voltada
para dentro das vértebras. A fossa paralombar
atrás da última costela é uma mão largura de
profundidade. Visto de lado, esta parte do
flanco tem uma aparência triangular. Esta
pontuação é visto frequentemente em vacas
na primeira semana após o parto. Mais tarde,
em lactação, este é um sinal de ingestão
alimentar insuficiente, ou uma taxa de
passagem muito elevada.
3 A pele sob as vértebras da região lombar vai
verticalmente para baixo e em seguida para
fora. A fossa paralombar atrás da última
costela ainda é visível. Esta é a pontuação
correta para vacas leiteiras bem alimentadas.
É indício que o rúmen está recebendo
alimento em quantidade correta e com boa
taxa de passagem pelo trato digestivo.
4 A pele sob as curvas da região lombar para
fora das vértebras. Sem fossa paralombar
visível por trás da última costela. Esta é a
pontuação correta para as vacas se
aproximando do final da lactação, e para vacas
secas.

5 As vértebras lombares não são visíveis. A pele


sobre a região abdominal é bastante esticada.
Não há transição visível entre o flanco e
costelas. Este é o escore correto para vacas
secas.
Escore de Cocho

A maioria dos animais confinados no Brasil é que recebem ração por livre acesso aos
cochos ou por sistema de cochos limpos (escore de cocho). Para esses dois métodos, a
quantidade de ração fornecida é determinada por: 1) estimativa da quantidade de alimento
comestível que sobra no cocho em períodos de tempo específicos após o fornecimento de
ração dos animais, 2) avaliação da voracidade dos animais e 3) registro histórico do
fornecimento e consumo da ração. Como um método padrão de escore, pode servir de
exemplo o sistema de escala de Pritchard (1998), demonstrado a seguir.

Tabela 06 – Sistema de escore de cochos

Escore Descrição
0 Cocho vazio ou com presença esporádica de material não comestível (paus, pedras).
½ Presença esparsa de comida no cocho e fundo do mesmo bem visível.
1 Cocho com linha de alimento. Fundo facilmente visível. Desejável.
2 Sobra de 25% a 50% do último trato do dia anterior.
3 Sobra de 50% ou mais do último trato do dia anterior.
4 Ração praticamente intocada.
Fonte: Pritchard (1998)

Quando se pretende fornecer livre acesso ao alimento para animais alimentados uma
vez por dia durante a manhã, um escore de 2 durante a noite e 1 ou ½ pela manhã é desejado;
os fornecimentos diários de ração são ajustados para manter esses níveis, com aumentos de
no máximo 10% do trato prévio. Os decréscimos diários no fornecimento de ração podem
exceder 10%. Para restringir o consumo de forma branda e empregar um sistema de cocho
liso, um escore de 1 a 2 à noite e de 0 pela manhã, imediatamente antes do trato, é preferível.
Se o escore do cocho é 0, mas os animais não estão procurando com voracidade o alimento, a
quantidade fornecida não precisa ser aumentada. Mas com consecutivos escores 0 por vários
dias e animais vorazes, a quantidade fornecida dever ser aumentada. Com esse sistema, a
quantidade de alimento sobrando antes do próximo trato é a medida mais crítica. Se a ração é
fornecida duas vezes no dia , aumentos nos suprimento de alimento e mudanças de ração
devem ser feitos sempre à noite e com animais que não estão com fome ou vorazes.
Referências

BERCHIELLI, T. T.; PIRES, A. V.; OLIVEIRA, S. G. Nutrição de Ruminantes. 2. ed. Jaboticabal:


FUNEP, 2011. v. 1. 616p .

COOK, N.B.; REINEMANN, D.J. Ferramenta para avaliação da higiene do úbere e tetos da
vaca. University of Wisconsin-Madison, Wisconsin, USA.

CÓRDOVA, H. A. Influência da profundidade do úbere na limpeza dos tetos e na saúde da


glândula mamária em ordenha robótica. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.70, n.5, p.1443-1452,
2018.

FLOWER, F.C.; WEARY, D.M. Effect of hoof pathologies on subjective assessments of dairy
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LOOPER, M. L.; STOKES, S. R.; WALDNER, D. N.; JORDAN, E. R. Managing Milk


Composition: Evaluating Herd Potential. Cooperative Extension Service College of Agriculture
and Home Economics. Guide D-104. New Mexico State University. March, 2001.

MACIEL, A.B. de B. Proposta de avaliação da condição corporal em vacas holandesas e


nelores. 2006. 103 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP.

SOUZA, D.; OLIVEIRA, R. Efeito das afecções de casco sobre o comportamento no estro e
desempenho reprodutivo de vacas leiteiras. 2004. Tese (doutorado) Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia, – Universidade de São Paulo, SP.

WALKER, et al. A reliable, practical, and economical protocol for inducing diarrhea and severe
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213, 1998.

WATTIAUX, M. A. Escore de condição corporal. Instituto Babcock para Pesquisa e


Desenvolvimento da Pecuária Leiteira Internacional. University of Wisconsin-Madison.
Disponível em: < https://federated.kb.wisc.edu/images/group226/52752/8-18/de_12.pt.pdf>.
Acesso em: 03 de março de 2019.

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