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Nathan Rodrigues
07/08/2018 às 11h24 - terça-feira | Atualizado em 31/10/2018 às 17h25
Não à toa, o país tem uma taxa de feminicídio* de 4,8 homicídios por cada 100 mil
mulheres. Essa é, conforme estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS),
a quinta maior do mundo.
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26/11/2018 Violência contra a mulher: quais os impactos psicológicos e sociais?
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LEIA TAMBÉM:
Antes de prosseguir nesse estudo, temos uma sugestão de leitura a
você. Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, é o grande exemplo sobre
como se deve valorizar as mulheres, bem como todas as pessoas, por serem
criação Divina. Pois ressaltou (e ressalta) em cada Ser o seu valor como Alma
Imortal. Quer compreender como a ação do Cristo trouxe inúmeros benefícios para a
sociedade? Acesse: A VISÃO DE JESUS SOBRE A MULHER
IMPACTOS PROFUNDOS
Voltando ao nosso tema central, a violência contra a mulher é sério e exige que nós,
enquanto cidadãos, não o encaremos com frieza, sem dar a devida atenção que ele
pede. Quer uma prova? Uma pesquisa da Datafolha, encomendada pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Público, mostrou que dois em cada três brasileiros dizem
ter presenciado, no ano passado, algum ato de violência física ou verbal contra uma
mulher no bairro em que moram. Conseguem visualizar isso? Segundo o estudo,
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26/11/2018 Violência contra a mulher: quais os impactos psicológicos e sociais?
uma mulher ~ que mora perto de você ~ foi vítima de violência e outra pessoa ~ que
também mora próxima à sua casa ~ presenciou isso.
E os impactos dessa ação são muito mais profundos do que se imagina. A violência
contra a mulher traz consequências negativas nos âmbitos físico, psicológico e
até social. "Os impactos são de grandes ordens", ratifica a professora mestra Maria
Fernanda Terra, especialista no tema. "É possível distinguir uma mulher que sofre
violência pelo modo como ela anda na rua", comenta.
As consequências são tão fortes que chegam a afetar toda a família. "As crianças
sofrem violência quando as mães sofrem violência. Elas podem não apanhar, mas
estão vendo as mães sofrerem. Muitas delas voltam a fazer xixi na cama, mesmo
com 5 ou 6 anos, têm dificuldade de se desenvolverem na escola, se tornam
agressivas, querem fugir de casa", destaca.
A lógica não é muito difícil de ser entendida, amigos. Se uma criança cresce num
ambiente hostil, vendo, enquanto cresce, sua mãe ser violentada, assimilará esse
tipo de comportamento e muito provavelmente será um adulto violento. O ciclo não é
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O QUE FAZER?
O passo mais importante é denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher. Ela
pode ser feita em qualquer delegacia e ainda há organizações que protegem e
buscam os direitos das vítimas. A já citada Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de
agosto de 2006, garante punições a quem agride uma mulher em âmbito doméstico
ou familiar e mostrou uma evolução significativa nos registros de denúncias, por
intermédio da Central de Atendimento à Mulher, o Disque 180.
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