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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADE – CH
CURSO DE LETRAS
DISCIPLINA: ESTÁGIO II
PROFESSOR: Prof. Me. Eleildo Alves
ALUNA: Sarah Lisboa de Oliveira – 1371550
RESENHA
FRANCO, Claudio. Por uma abordagem complexa de leitura 9. Ensino de Leitura:
Fundamentos, práticas e reflexões, p. 26, 2011.

O presente trabalho, “Por uma abordagem complexa de leitura” traz as discussões


quanto a abordagem utilizada em sala de aula, estabelecendo relações entre os conceitos chave
das correntes de pensamento do âmbito da criação e compreensão do sentido do texto. De forma
que o autor reflete acerca das duas primeiras correntes estabelecendo uma relação antagônica
mantendo uma raiz em comum das duas correntes iniciais de visão, a abordagem decodificadora
e a abordagem psicolinguística. Como resgatado por Franco em Leffa (1996), as abordagens
ascendente e descendente de leitura são antagônicas. Na primeira, ler é extrair significado do
texto; na segunda, ler é atribuir significado ao texto. (p.28)
O autor aponta a insuficiência das duas abordagens por esta raiz em comum, um ideal
platônico. Base para o estruturalismo em que se apoia a abordagem decodificadora, a ideia
platônica de que o modelo é de um plano perfeito e as formas apenas imitam esse modelo, é
ponto de chave no entendimento da abordagem decodificadora para se conceber que na
materialidade do texto jaz todo o sentido.
De modo que na abordagem psicolinguística Franco retoma em sua discussão uma
problematização simular. O conceito de gramatica universal adotado por Chomsky, isto é, a
gramatica inata remonta o mesmo pressuposto de Platão, na qual o modelo é usado para
decodificar o mundo das formas, no caso da psicolinguística de modelo descendente, o modelo
universal estaria no leitor e por meio deste o significado do texto seria “atribuído”.
Franco prioriza em seu estudo demonstrar que ambos leitor e texto estariam
emaranhados no processo de construção do significado, o processo de atribuir e extrair
significado não abrange a complexidade da linguagem. Conceito que vimos anteriormente em
nossas leituras TELP com Wittgenstein, “A linguagem é um labirinto de caminhos. Você entra
por um lado e sabe onde está; você chega por um outro para o mesmo lugar e não sabe mais
onde está”. 1 Esta definição que norteia a terceira abordagem rompe com essa raiz platônica
estabelecendo relações dialógicas entre estas cadeias complexas. No estudo, percebemos o
maior alcance da abordagem interacionista que tenta contemplar a teoria de Complexidade que
permeia estas relações, próprias de sistemas complexos.

1 Nota de aula Teoria do ensino de língua portuguesa, citação retirada de texto dado na mesma.

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