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5 SÉRIE 6 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Volume 2
MATEMÁTICA
CADERNO DO PROFESSOR
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
5a SÉRIE/6o ANO
VOLUME 2
Nova edição
2014 - 2017
São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretária-Adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Senhoras e senhores docentes,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que
permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula
de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com
os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias,
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.
Bom trabalho!
Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo
A NOVA EDIÇÃO
Os materiais de apoio à implementação f incorporar todas as atividades presentes
do Currículo do Estado de São Paulo nos Cadernos do Aluno, considerando
são oferecidos a gestores, professores e alunos também os textos e imagens, sempre que
da rede estadual de ensino desde 2008, quando possível na mesma ordem;
foram originalmente editados os Cadernos f orientar possibilidades de extrapolação
do Professor. Desde então, novos materiais dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do
foram publicados, entre os quais os Cadernos Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-
do Aluno, elaborados pela primeira vez vidades;
em 2009. f apresentar as respostas ou expectativas
de aprendizagem para cada atividade pre-
Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do sente nos Cadernos do Aluno – gabarito
Professor e do Aluno foram reestruturados para que, nas demais edições, esteve disponível
atender às sugestões e demandas dos professo- somente na internet.
res da rede estadual de ensino paulista, de modo
a ampliar as conexões entre as orientações ofe- Esse processo de compatibilização buscou
recidas aos docentes e o conjunto de atividades respeitar as características e especificidades de
propostas aos estudantes. Agora organizados cada disciplina, a fim de preservar a identidade
em dois volumes semestrais para cada série/ de cada área do saber e o movimento metodo-
ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e lógico proposto. Assim, além de reproduzir as
série do Ensino Médio, esses materiais foram re- atividades conforme aparecem nos Cadernos
vistos de modo a ampliar a autonomia docente do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-
no planejamento do trabalho com os conteúdos crever a atividade e apresentar orientações mais
e habilidades propostos no Currículo Oficial detalhadas para sua aplicação, como também in-
de São Paulo e contribuir ainda mais com as cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do
ações em sala de aula, oferecendo novas orien- Professor (uma estratégia editorial para facilitar
tações para o desenvolvimento das Situações de a identificação da orientação de cada atividade).
Aprendizagem.
A incorporação das respostas também res-
Para tanto, as diversas equipes curricula- peitou a natureza de cada disciplina. Por isso,
res da Coordenadoria de Gestão da Educação elas podem tanto ser apresentadas diretamente
Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do após as atividades reproduzidas nos Cadernos
Estado de São Paulo reorganizaram os Cader- do Professor quanto ao final dos Cadernos, no
nos do Professor, tendo em vista as seguintes Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-
finalidades: des, elas aparecem destacadas.
Além dessas alterações, os Cadernos do possibilitando que os conteúdos do Currículo
Professor e do Aluno também foram anali- continuem a ser abordados de maneira próxi-
sados pelas equipes curriculares da CGEB ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades
com o objetivo de atualizar dados, exemplos, de aprendizagem colocadas pelo mundo con-
situações e imagens em todas as disciplinas, temporâneo.
Seções e ícones
?
!
Homework Roteiro de
experimentação
Situações de Aprendizagem 13
Considerações Finais 93
7
Conteúdos básicos do volume seus lados ou sobre os nomes dos quadriláteros
tendem a ser pouco motivadoras para alunos de
Este volume inicia com o estudo da Geometria 5a série/6o ano. Em contrapartida, aulas em que
por meio do reconhecimento, da observação e há um desafio a ser resolvido, em que existe um
da classificação de figuras planas e espaciais; jogo a ser disputado ou uma atividade de ma-
nas oito últimas unidades, estudam-se os fe- nipulação concreta de figuras geométricas são
nômenos científicos e sociais que geralmente extremamente motivadoras. Ao longo do desen-
envolvem a coleta de dados e que devem ser volvimento de tais atividades, naturalmente sur-
organizadas da melhor forma possível, para ge a necessidade prática de novo vocabulário e
transmitirem adequadamente determinadas de critérios para organizar as figuras a partir de
informações. seus elementos ou propriedades. Nessa perspec-
tiva, a aula deve ser preparada de forma a criar
O estudo de Geometria na 5a série/6o ano situações motivadoras para o desenvolvimento
começa com o reconhecimento, a observação e de habilidades relacionadas à classificação com
a classificação de figuras planas e espaciais. Um base na observação e na resolução de proble-
desafio que se apresenta logo de início para o mas. Os problemas propostos devem dar conta
professor é o fato de que os alunos começam a de dirigir, sempre baseada na experimentação,
série/ano com um vocabulário geométrico bas- uma linha de investigação em que os alunos pos-
tante limitado – por exemplo, palavras como sam concluir, por conta própria, propriedades e
“quadrado” são usadas para designar qualquer formas de organizar as figuras geométricas com
tipo de quadrilátero. Sendo assim, você deve base em critérios.
concentrar seus esforços na implementação de
estratégias que possam facilitar a incorporação Dada a importância da experimentação
significativa de vocabulário, além da compre- no desenvolvimento do pensamento geomé-
ensão dos elementos mais importantes de uma trico nas séries/anos iniciais, apresentaremos
figura geométrica, da classificação de figuras nesta proposta de planejamento inúmeras
de acordo com critérios diversificados e da ve- atividades em que os alunos terão de cons-
rificação de algumas propriedades elementares truir, observar e manipular diversas figuras
das figuras geométricas. e aparatos. Nas Situações de Aprendizagem,
sugerimos a construção de poliedros com ca-
No que diz respeito ao trabalho com a clas- nudos de refrigerantes e linha, e apresenta-
sificação e ao desenvolvimento de vocabulário mos algumas abordagens possíveis de uso do
com significado, vale dizer que as estratégias geoplano e da malha quadriculada, malha de
que em geral apresentam os melhores resultados pontos e de triângulos.
são aquelas que aproximam as etapas de apren-
dizagem do universo concreto. Aulas expositi- A Geometria também abre as portas para
vas sobre classificação de triângulos quanto aos o desenho geométrico, que, inapropriada-
8
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
mente, vem sendo deixado de lado em muitos características das figuras geométricas emer-
currículos. O trabalho com os instrumentos ge da manipulação experimental e da troca de
geométricos na 5a série/6o ano, principalmente experiências em pequenos grupos. Um bom
com régua, esquadros e compasso, é impor- programa de desenvolvimento do pensamento
tante por vários aspectos. Citando apenas geométrico para crianças pequenas é aquele
três deles, esse tipo de trabalho desenvolve a que apresenta seus objetivos de forma ade-
motricidade fina, contribui para a verificação quada e propõe as perguntas capazes de de-
e compreensão de propriedades geométricas e sencadear ideias, articulações e sínteses por
exige o desenvolvimento de linguagem apro- parte dos alunos. Portanto, a ênfase de uma
priada para os registros. das propostas apresentadas na Situação de
Aprendizagem 1 é a do trabalho com a clas-
Se o desenho geométrico aparece com me- sificação de figuras geométricas com base em
nor ênfase do que a Geometria nesta propos- critérios estabelecidos inicialmente pelos pró-
ta, queremos deixar claro que tal opção se prios alunos e, em seguida, pelo professor.
deve ao grande volume de temas geométricos
e estratégias de abordagem que gostaríamos Em outra atividade, apresentamos algu-
de compartilhar com o professor neste mo- mas possibilidades de uso do tangram como
mento, e não à menor importância do dese- recurso didático. Mais uma vez, a ênfase será
nho geométrico. dada ao papel da descoberta dos alunos, que
deverá ser conduzida sempre por uma boa
As oito primeiras unidades propostas no pergunta ou sequência de perguntas. Além
planejamento do volume têm apenas a função do tangram tradicional, serão também apre-
de organizar um ponto de partida para o per- sentados outros tipos, bem como algumas
curso dos temas, mas, como no planejamento possibilidades diferentes de uso. A Situação
do Caderno do volume anterior, sempre esta- de Aprendizagem 1 é finalizada com uma
rá a critério do professor fazer a adaptação proposta de uma atividade com espelhos
mais adequada, dadas as necessidades do seu para a investigação de simetria de reflexão, a
projeto de curso de Geometria. qual tem o objetivo de auxiliar no desenvolvi-
mento da percepção de simetrias nas figuras
Na medida do possível, as quatro primei- como meio facilitador da compreensão de
ras Situações de Aprendizagem apresentadas suas propriedades e de suas representações.
neste Caderno percorrem as oito primeiras
unidades deste volume, direta ou indiretamen- A Situação de Aprendizagem 2 traz diversas
te, como veremos a seguir. atividades para o estudo inicial da geometria
dos sólidos. De início, apresentamos uma pro-
Na Situação de Aprendizagem 1, propo- posta de construção de sólidos com o uso de
mos atividades em que a compreensão das linha e canudos de refrigerante, que, além do
9
trabalho com a Matemática, permite aos alunos medidas de perímetro e área em uma malha
exercitar sua motricidade. Uma alternativa para pela composição e pela decomposição de figu-
a construção dos sólidos com canudos é a cons- ras desenvolve de forma significativa a capaci-
trução com papel a partir de suas planificações. dade de observação, habilidade indispensável
Nesse sentido, não trabalharemos propriamente para a aprendizagem da Geometria.
a construção, mas serão explorados inúmeros
desdobramentos do trabalho com a planifica- Outra atividade proposta será o uso de
ção de sólidos por meio de investigação com malhas para ampliar, reduzir ou deformar
poliminós. O trabalho com poliminós permite figuras. A compreensão visual do que será
investigar as várias perspectivas de uma figura discutido nessas atividades mantém relação
espacial, aborda o raciocínio lógico dedutivo, próxima com o desenvolvimento do tema
explora estratégias de contagem e permite o tra- transversal “Cidadania”, uma vez que estare-
balho com jogos de estratégia. mos aprimorando a competência de leitura de
imagens dos alunos.
Na Situação de Aprendizagem 3, nosso
interesse é explorar problemas de perímetro, A Situação de Aprendizagem 4 é finalizada
área, raciocínio lógico dedutivo e operações com uma proposta de construção de mosaicos
com frações, utilizando o recurso do geopla- em malhas de pontos ou de figuras. O objetivo
no, que é um tabuleiro com percevejos ou pre- aqui é possibilitar o desenvolvimento da cria-
gos no qual podemos desenhar figuras usando tividade, da observação, do senso estético e a
elásticos ou uma linha, ou da malha quadri- identificação de padrões e regularidades.
culada. A riqueza do geoplano como recurso
didático reside no fato de ele permitir o tra- Nas oito unidades finais deste volume, será
balho tanto com a Geometria quanto com a abordado o estudo dos fenômenos científicos
Aritmética, como veremos em algumas suges- e sociais, que envolve com frequência a cole-
tões do seu uso no ensino de soma e subtração ta de dados, os quais devem ser organizados
de frações. da melhor forma possível para transmitir
adequadamente determinadas informações.
Na Situação de Aprendizagem 4, apon- O eixo do planejamento, que procura desen-
tamos para a importância do uso de malhas volver habilidades associadas à organização,
de pontos, quadriculada ou de triângulos, na leitura, análise e apresentação desses dados, é
introdução ao estudo da geometria métrica. denominado Tratamento da Informação.
As malhas não nos permitem trabalhar com
qualquer tipo de figura ou com qualquer me- Esse será o conteúdo principal desta segunda
dida, porém, constituem um recurso muito parte do volume, a ser desenvolvido com base nos
valioso para a compreensão da ideia de me- seguintes tópicos: leitura e interpretação de infor-
dida associada à de comparação. Identificar mações estatísticas; coleta; organização; resumo e
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Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
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Quadro geral de conteúdos do volume 2 da 5a série/6o ano do Ensino Fundamental
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Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
DEFINIR E CLASSIFICAR EXPERIMENTANDO
Conteúdos e temas: elementos das figuras planas; classificação de figuras planas; proprieda-
des elementares das figuras planas; identificação de simetria; composição e decomposição de
figuras (primeiras ideias sobre perímetro e área de uma figura).
Competências e habilidades: estabelecer critérios de classificação; reconhecer elementos geo-
métricos que podem caracterizar uma figura; resolver problemas geométricos pela experi-
mentação; usar o raciocínio dedutivo para resolver problemas de natureza geométrica.
Sugestão de estratégias: manipulação de material concreto, trabalho em grupo e jogos.
13
pos (de 3 ou 4 participantes), discuta cada dificilmente conseguimos entender o que
uma das perguntas a seguir e escreva em seu cada uma está querendo dizer.
caderno as conclusões do seu grupo. Lembre- f Todos os membros do grupo devem parti-
-se de que, para realizar um bom trabalho co- cipar das discussões. Se um integrante está
letivo, seu grupo deve estar atento às seguin- participando muito mais do que o outro, ele
tes regras: deve deixar que aqueles que tenham partici-
pado menos possam expressar suas ideias.
f Quando um participante do grupo está fa-
lando, os outros devem ouvi-lo em silêncio. Ao final da atividade, seu grupo deverá fazer
Essa regra é importante porque, quando uma autoavaliação do trabalho levando em con-
mais de uma pessoa fala ao mesmo tempo, sideração as regras estabelecidas. Bom trabalho!
4 6
2 7
1 3
5
8
10
12
13
11 14
9
16 19 20
15 18
17
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Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
21 22 23
24
25
27 28
29 30 26
32 33
31 37
39
38
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36
34
43
40 41
42
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49
46
48 50
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1. Um participante do grupo deve escolher 2. Cada integrante do grupo deve escolher
uma das 50 figuras, e cada integrante deve- uma figura e citar uma de suas carac-
rá citar uma característica da figura esco- terísticas. Em seguida, todos os outros
lhida. Em seguida, é a vez de outro parti- integrantes do grupo devem listar quais
cipante escolher, e repete-se a atividade até das 50 figuras têm a característica esco-
que todos os integrantes tenham escolhido, lhida. Cada um deverá preencher a tabe-
cada um, uma figura. Registre na tabela a la a seguir.
seguir as características observadas.
Nome do aluno que
Nome do aluno que escolheu a figura: escolheu a figura
Número da figura escolhida:
Número da figura e
Característica característica escolhida
Nome do aluno
identificada
Número das figuras com
a característica escolhida
t'JHVSBDJODPMBEPTUPEPTPTMBEPTTÍPiSFUPTwDJODPiCJ-
DPTwVNQBSEFMBEPTQBSBMFMPTRVBOEPEPCSBEBEFGPSNB
DPOWFOJFOUF
PDPSSF TPCSFQPTJÎÍP QFSGFJUB FOUSF BT QBSUFT
EPCSBEBT SFGFSÐODJBËTJNFUSJB
QPTTVJMBEPTiFNDSV[w SFGF-
A seguir, cinco características que podem ser listadas, entre SÐODJBBPTÉOHVMPTSFUPT
OÍPQPTTVJiCVSBDPTw SFGFSÐODJBBP
outras, com a respectiva correspondência nas figuras. Note GBUPEFPQPMÓHPOPTFSDPOWFYP
QPTTVJEPJTQBSFTEFMBEPT
que explicitamos as características em linguagem informal, com as mesmas medidas entre si.
como provavelmente aparecerá no texto dos alunos. t1PSFYFNQMP
TFPBMVOPFTDPMIFVBmHVSBFDJUPVDPNP
característica o fato de ter "cinco lados", o grupo de alunos
t1FMPNFOPTiVNMBEPSFUPwEFB
EFB
EFB
pode identificar como tendo a mesma característica as figu-
EFB
EFB SBT
F
t1PTTVJiMBEPTDVSWPTwEFB
EFB
t1PTTVJBQFOBTiMBEPTSFUPTwFiCVSBDPTw
EFB
3. Utilizando as 50 figuras com
t1PTTVJiCJDPTwEFB
EFB FYDFUP
EFB
que você trabalhou em classe,
EFB preencha a tabela com os números
t'JHVSBDPNMBEPTSFUPTFQFMPNFOPTVNQBSEFMBEPTQBSB- das figuras que atendem às características
MFMPTEFB
apresentadas.
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Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
Figuras com apenas 3 lados (retos ou “curvos”)
Figuras com apenas 3 “bicos”
Polígono DPOUPSOPÏGFDIBEPFGPSNBEP
QPSTFHNFOUPTEFSFUBT&YFNQMP
Triângulo 1PMÓHPOPEFMBEPT&YFNQMP
17
Figuras com lados retos e “buracos”
1PMÓHPOPOÍPDPOWFYP (ou polígono que tem pelo menos
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um ângulo interno maior que 180o). Exemplo:
Dados dois pontos quaisquer em seu interior, o segmento que os liga está
DPOUJEPOBSFHJÍP
Polígono convexo JOUFSJPSEPQPMÓHPOP PVQPMÓHPOP
com todos os ângulos internos
NFOPSFTRVFo
&YFNQMP
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Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
5. No espaço a seguir, você deve registrar NFOUP
Ï NBJT JNQPSUBOUF RVF P BMVOP DPOTJHB FYQSFTTBS
outras definições “oficiais” da Matemáti- seu pensamento de alguma forma, mesmo que ainda sem o
ca que seu professor vai apresentar para SJHPSOFDFTTÈSJPEPWPDBCVMÈSJPNBUFNÈUJDP
a classe.
Nesta atividade, você poderá redefinir com maior rigor 6. Preencha a tabela a seguir com
algum termo ou palavra usada durante a aula. Neste mo- base nas 36 figuras apresentadas.
2 5
1 4
3
6
8
11 7
9
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12
13
16
15
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19
20 21
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26
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25
29
33
35
30
31
34
32 36
19
Nomenclatura “oficial”
Definição Figuras
na Matemática
Quadrilátero com
Retângulo
4 ângulos retos
21
Com essa atividade, iniciamos a explo- porém, que não são semelhantes (a percep-
ração de um tema central da Geometria, o ção de que eles não são semelhantes deverá
estudo da semelhança de figuras. Com os ter sido verificada a partir do experimento
experimentos propostos, os alunos deverão com um olho vedado).
perceber que:
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Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
23
MBEPT
MBEPT Resposta pessoal. Discuta com os alunos que a linha onde foi
DPMPDBEPPFTQFMIPÏDIBNBEBEFFJYPEFTJNFUSJB/FTUBBUJ-
5
4 WJEBEF
PTBMVOPTEFWFSÍPSFnFUJSRVFNVJUBTmHVSBTFMFUSBT
13 OÍPUÐNFJYPEFTJNFUSJB/BmHVSBBTFHVJS
IÈPFYFNQMPEB
9
WJTUBGSPOUBMEFVNBJHSFKB
10 1
12
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Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
17. Verifique se as letras maiúsculas e de forma nas discussões do grupo, a atitude solidária
do seu nome podem ser escritas por refle- e de respeito dos alunos, o respeito às regras
xão com o auxílio de um espelho, ou seja, determinadas para as atividades etc.
informe qual(is) tem eixo de simetria.
Resposta pessoal. Especificamente com relação aos temas ge-
&TTB BUJWJEBEF QFSNJUF USBCBMIBS JOWFTUJHBÎÜFT EF TJNFUSJB ométricos explorados, espera-se que, ao final
BYJBMEFmHVSBTHFPNÏUSJDBT das atividades, os alunos estejam aptos a:
25
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
PLANIFICANDO O ESPAÇO
Conteúdos e temas: elementos das figuras espaciais; classificação de figuras espaciais; repre-
sentação de figuras espaciais; planificações e vistas de figuras espaciais.
Competências e habilidades: estabelecer critérios de classificação; reconhecer elementos geo-
métricos que podem caracterizar uma figura espacial; ler, interpretar e representar figuras
tridimensionais; usar o raciocínio dedutivo para resolver problemas de natureza geométrica.
Sugestão de estratégias: manipulação de material concreto, trabalho em grupo e jogos.
A manipulação dos sólidos geométricos tam- nudos de refrigerantes em cores e diâmetros dife-
bém pode ser feita utilizando-se materiais simples, rentes, linha (ou barbante fino) e uma agulha para
como canudos, linha e fita adesiva. O aluno pode passar a linha pelos canudos. Convencionaremos
ser convidado a montar alguns sólidos e a inves- que seta simples (A) indicará o sentido em que a
tigar alguns de seus elementos e propriedades por linha deve ser passada no canudo vazio e a seta
meio da construção, como veremos a seguir. Para dupla (), o sentido em que a linha deve ser in-
a atividade, sugerimos que se disponibilizem ca- serida em um canudo já ocupado por uma linha.
Leia atentamente a explicação a seguir e interprete o desenho que descreve, passo a passo,
a construção de um cubo com suas diagonais. No desenho, convencionaremos que uma seta
simples (A) indicará o sentido em que a linha deve ser passada no canudo vazio, e a seta dupla
(), o sentido em que a linha deve ser inserida em um canudo já ocupado por uma linha. © Conexão Editorial
1o passo:
1
2
4
3
2o passo:
© Conexão Editorial
17 6 5 12
1 18
7 2 13
16 11
4
3 14
8 9 10 15
27
3o passo:
© Conexão Editorial
Para que o cubo fique mais rígido, divida cada quadrado em dois triângulos e construa,
com os canudos, as diagonais das faces do cubo.
4o passo:
© Conexão Editorial
A estrutura de um cubo feita com canudos trução de um tetraedro regular com canudos é
não tem a mesma rigidez que, por exemplo, a mais simples que a do cubo, e pode ser encon-
estrutura de um tetraedro feito com o mesmo trada nas referências bibliográficas listadas no
material teria. Isso pode ser explorado por meio final deste Caderno (além de tetraedro, é possí-
da investigação da rigidez dos triângulos e da au- vel construir, com canudos, pirâmides de base
sência de rigidez dos quadriláteros. Uma situa- quadrangular, icosaedro, octaedro etc.).
ção de problematização interessante que pode
ser proposta é a seguinte: Como podemos tornar A construção de sólidos geométricos tam-
a estrutura do cubo de canudinhos mais rígida bém pode ser feita utilizando cartolina, um
com a incorporação de novos canudos? estoque de polígonos de mesmos lados e fita
adesiva. Porém, outra estratégia mais inte-
É muito provável que os alunos proponham ressante para o trabalho com a construção
a colocação de canudos nas diagonais das fa- de sólidos de papel é iniciar a discussão com
ces. Pode-se discutir com eles que os novos ca- investigações sobre a planificação de figuras
nudos fixados formarão um tetraedro regular, espaciais. De posse de uma planificação da fi-
que, por ser um sólido formado apenas por gura, estaremos com uma peça já pronta para
triângulos, será uma estrutura rígida. A cons- a sua montagem.
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Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
O trabalho com planificações é interessante ção(ões) de um cubo. Caso você esteja com
porque exige dos alunos o desenvolvimento da dificuldades, copie em uma folha de papel
visualização dos sólidos em perspectivas di- cada uma das planificações e tente montar
ferentes. A seguir, apresentamos uma série de o cubo a partir delas:
atividades que trabalham diretamente com a
a)
planificação de figuras e com a representação
das vistas frontal, superior e lateral de um sólido.
a) b)
c)
Construção do cubo a partir da sua planificação
29
se isso não for possível, copie cada pla- /ÍP Ï QPTTÓWFM
QPSRVF DJODP RVBESBEPT BMJOIBEPT DPOTF-
nificação em uma folha, recorte e tente HVFNGFDIBSBQFOBTRVBUSPEBTTFJTGBDFTEPDVCP0TFYUP
montar o cubo. RVBESBEP EB QMBOJmDBÎÍP GFDIBSÈ B RVJOUB GBDF EP DVCP
F
VNBGBDFmDBSÈBCFSUB&YFNQMPTEFUBJTQMBOJmDBÎÜFTTÍP
a) b)
/PUFRVFPUJQPEFEJTDVTTÍPQSPQPTUBQPSFTTBBUJWJEBEFGB[
c) d)
DPNRVFPBMVOPUFOIBRVFFYFSDJUBSOÍPTØBWJTVBMJ[BÎÍP
FTQBDJBM
DPNPUBNCÏNPSBDJPDÓOJPMØHJDP²QPTTÓWFMRVF
NVJUPT BMVOPT FODPOUSFN FYQMJDBÎÜFT EJGFSFOUFT F
OFTTF
Apenas b e cGPSNBNDVCPT/PUFRVF
OFTTBBUJWJEBEF
GPJ DBTP
ÏJNQPSUBOUFRVFDBEBVNB EFMBT TFKB BOBMJTBEB QFMP
TVHFSJEBBSFTPMVÎÍPTFNBDPOTUSVÎÍPDPODSFUBEPDVCP professor do ponto de vista lógico para verificar sua consis-
/FN UPEPT PT BMVOPT DPOTFHVFN SFTPMWFS FTTB RVFTUÍP UÐODJB 0 FYFSDÓDJP EF DPNQSFFOEFS RVF VNB KVTUJmDBUJWB
BQFOBTDPNPQFOTBNFOUPBCTUSBUP
QPSÏN
EFWFTFSVNB OÍPÏDPSSFUBÏUÍPPVNBJTQSPWFJUPTPEPRVFBQFOBTWFSB
NFUB TVB
QSPGFTTPS
GB[FS DPN RVF HSBEBUJWBNFOUF UPEPT SFTQPTUBDPSSFUBEPQSPCMFNB
QPTTBN SFTPMWFS VN QSPCMFNB TFNFMIBOUF B FTTF TFN B
DPOTUSVÎÍPGÓTJDBEPDVCP Uma planificação formada por quadrados de
modo que eles partilhem pelo menos um lado é
Com as atividades anteriores, os alunos per- chamada de poliminó. Dependendo do número
ceberam que é necessário que a planificação de quadrados envolvidos, o poliminó receberá
seja composta por seis quadrados para que se nomes específicos como: dominó (dois quadra-
possa formar um cubo, contudo, nem todas as dos), triminó (três quadrados), tetraminó (quatro
combinações dos seis quadrados podem for- quadrados), pentaminó (cinco quadrados) etc.
má-lo. Um desdobramento interessante acerca Os exercícios de planificações de cubos traba-
dessa investigação seria pedir aos alunos que lham com os hexaminós (seis faces quadradas).
desenhem todas as possíveis planificações de
um cubo, mas, para que haja reflexão anterior Atividades com poliminós são interes-
à atividade, algumas perguntas podem facilitar santes porque exigem o uso de várias habili-
o percurso, como veremos a seguir. dades matemáticas, como abstração espacial,
raciocínio lógico-dedutivo, estratégias de con-
5. É possível formar um cubo quan- tagem de possibilidades e ideias relacionadas
do temos uma planificação com cin- à simetria de reflexão e de rotação. Veremos
co quadrados alinhados e um não agora algumas ideias que podem ser utilizadas
alinhado? Justifique sua resposta. em atividades com poliminós.
30
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
Desafio!
Poliminós são figuras planas formadas pela justaposição de certo número de quadrados
iguais, de maneira que um lado inteiro de um quadrado (face) fique em contato com um lado
inteiro de outro quadrado (outra face). Assim, por construção geométrica, existe somente um
poliminó de um quadrado (chamado monominó) e um poliminó de dois quadrados (dominó);
dois poliminós de três quadrados (triminós), cinco poliminós de quatro quadrados (tetrami-
nós), e assim sucessivamente.
1) 3)
2) 4)
31
6. Como você concluiu na seção (Observação: se não tiver uma cartolina,
Desafio!, existem 12 pentaminós desenhe diretamente na folha quadricu-
diferentes. A seguir, eles estão lada e recorte os pentaminós.)
desenhados e a cada um deles associou-se 1BSB EBS OPNF BPT QFOUBNJOØT
QPEFNPT VTBS MFUSBT RVF
uma letra do alfabeto (as letras foram esco- MFNCSFNTVBGPSNB
lhidas em referência à forma do pentaminó). 0T QFOUBNJOØT -
/
1
3 F : QPTTVFN PJUP SFQSFTFOUBÎÜFT
JEÐOUJDBT RVBUSP SPUBÎÜFT F RVBUSP SFnFYÜFT
0 QFOUBNJ-
R I L
OØ ; QPTTVJ RVBUSP SFQSFTFOUBÎÜFT JEÐOUJDBT EVBT SPUBÎÜFT
FEVBTSFnFYÜFT
7
6F8QPTTVFNRVBUSPSFQSFTFOUBÎÜFT
JEÐOUJDBT UPEBT QPS SPUBÎÍP
* QPTTVJ EVBT SFQSFTFOUBÎÜFT
JEÐOUJDBT QPSSPUBÎÍP
F9ÏPÞOJDPQFOUBNJOØRVFTØQPT-
TVJVNBSFQSFTFOUBÎÍP
N P T
Existem inúmeras atividades com penta-
minós (e outros poliminós) que podem ser
montadas, todas elas explorando a criativi-
dade, o raciocínio lógico e a visualização es-
pacial. Apresentamos a seguir um jogo com
U V W pentaminós.
32
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
¨
Figura 1
$PNPTÍPQFOUBNJOØT
UFNPTVNUPUBMEFRVBdrados.
&TTFQSPCMFNBQPEFTFSSFGPSNVMBEPQBSBPVUSBTQPTTJCJMJEB-
EFTEFSFUÉOHVMPT
DPNP¨
¨F¨"QSFTFOUBNPTB
TFHVJSVNBTPMVÎÍPQBSBDBEBVNEFTTFTDBTPT
Figura 2
¨
Desenhe o circuito que você formou na
malha a seguir.
)ÈBMHVNBTQPTTJCJMJEBEFTEFGPSNBÎÍP"QSFTFOUBNPT
BO-
UFSJPSNFOUF
VN FYFNQMP DPN RVBESBEJOIPT OB SFHJÍP 10. Monte um retângulo 4 × 15
interior. com os 12 pentaminós e pinte
no quadriculado a seguir o re-
Os poliminós podem também ser usados sultado que você obteve.
para a montagem de quebra-cabeças de pre-
enchimento, como em alguns jogos de com-
¨
putador, por exemplo, o Tetris. A atividade a
seguir explora essa ideia.
33
11. Monte um retângulo 3 × 20 com os 12 pen- 12. Determine o número de dominós, triminós
taminós e pinte no quadriculado a seguir o e tetraminós distintos.
resultado que você obteve. Existem apenas um dominó, dois triminós e cinco tetra-
NJOØT UFNPTUBNCÏNQFOUBNJOØT
RVFKÈGPSBNWJTUPT
BOUFSJPSNFOUF
¨
Desafio!
Existem 35 hexaminós. Desenhe-os em uma folha de papel quadriculado e, em seguida,
agrupe-os de acordo com o seguinte critério: completando o menor retângulo possível em
cada hexaminó formaremos retângulos 2 × 4, 3 × 3, 3 × 4, 2 × 5, 1 × 6 e 2 × 3. Agrupe os hexa-
minós pelo menor retângulo que podemos formar com cada um deles.
Nessa atividade você pode dar um exemplo para os alunos.
2×4
3×3
3×4
34
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
Superior
5 7
© Conexão Editorial
1 3 4 6
Lateral
Frontal
35
porém, é desejável que, com o tempo, os alunos
estejam aptos a identificar um sólido por sua pla-
1 2 3 nificação (e vice-versa), sem precisar montá-lo ou
superior frontal lateral direita desmontá-lo fisicamente.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
GEOMETRIA E FRAÇÕES COM O GEOPLANO OU
MALHAS QUADRICULADAS
1. Desenhe na malha de pontos os algarismos %FWFNPT PCTFSWBS RVF BMHVOT Blgarismos podem ser
de 0 a 9. DPOTUSVÓEPTEFNBOFJSBTEJGFSFOUFT7FKB
QPSFYFNQMP
RVFPBMHBSJTNPGPJDPOTUSVÓEPDPNPVTPEFBQFOBT
EPJTFMÈTUJDPT
NBTQPEFSJBUFSTJEPGFJUPDPNTFUF OFT-
TF DBTP
DBEB FMÈTUJDP MJHBSJB BQFOBT EPJT QPOUPT
"M-
HVOTBMVOPTQPEFSÍPUFSEJGJDVMEBEFQBSBJNBHJOBSVNB
forma de representar alguns algarismos e, nesse caso,
sugira que eles procurem em uma calculadora como o
algarismo aparece no visor.
38
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
2. Escreva na malha de pontos seu nome e DBEB 1PS NFJP EFTTB BUJWJEBEF
QPEFTF FYQMPSBS B JEFJB
sobrenome. (Dica: se o tamanho da malha EFTJNFUSJBBYJBMFEFTJNFUSJBEFSPUBÎÍP0DPNBOEPEP
não for suficiente, faça abreviações.) enunciado exige que a figura construída tenha dois eixos
Resposta pessoal. Havendo dificuldade, os alunos podem veri- EFTJNFUSJB
TFOEPRVFBmHVSBSFnFUJEBFNDBEBVNEFMFT
mDBSOPTMJWSPTDPNPBTMFUSBTEFGPSNBNBJÞTDVMBTTÍPFTDSJUBT EFWFSÈ TFS TFNQSF B NFTNB 1FOTBOEP P NFTNP QSPCMF-
NB TPC P QPOUP EF WJTUB EF TJNFUSJB EF SPUBÎÍP
FTUBNPT
3. Desenhe na malha: 5 quadriláteros dife- FN CVTDB EF VNB mHVSB RVF TF NBOUFOIB JEÐOUJDB TF HJ-
rentes (3 deles convexos e 2 não conve- rarmos o geoplano em de volta, volta ou de volta.
xos), 3 triângulos diferentes (1 triângulo /FTUFNPNFOUPEPDVSTP
PTBMVOPTBJOEBOÍPFTUVEBSBN
isósceles, 1 triângulo retângulo isósceles e formalmente ângulos, portanto, a ideia que deve ser usa-
1 triângulo escaleno). EB RVBOEP RVFSFNPT OPT SFGFSJS B VN ÉOHVMP Ï B EF HJSP
6NBQPTTÓWFMTPMVÎÍP DPSSFTQPOEFOUFËQBSUFEFVNBWPMUBUPEB"QSFTFOUBNPTB
TFHVJSEVBTTPMVÎÜFTQBSBPQSPCMFNB
39
f Meça com a régua as distâncias no geoplano f) trapézio de bases 2 u e 4 u.
que estão representadas na figura por 1, 2, 3, &TTB BUJWJEBEF GBWPSFDF B DPOTUSVÎÍP EF WPDBCVMÈSJP "JO-
4 e 5. Em seguida, registre suas conclusões EB RVF OÍP IBKB VNB QSFPDVQBÎÍP OP FTUVEP DPN SJHPS
sobre a comparação entre as medidas encon- EBT QSPQSJFEBEFT EBT mHVSBT HFPNÏUSJDBT
DPN CBTF OBT
tradas (existem ou não medidas iguais?). DPOTUSVÎÜFT GFJUBT
QPEFTF EJTDVUJS
QPS FYFNQMP
FJYP EF
TJNFUSJB EF BMHVNBT mHVSBT P RVBESBEP
P USJÉOHVMP JTØT-
As medidas 1, 2, 3 e 4 são iguais, e a medi- DFMFTFBQJQBQPTTVFN
SFTQFDUJWBNFOUF
FFJYPTEF
da 5 é maior que as outras. Essa atividade é TJNFUSJB
BDMBTTJmDBÎÍPEPTUSJÉOHVMPTRVBOUPBPTTFVTMB-
importante porque, para que o trabalho com EPT
QBSBMFMJTNP F QFSQFOEJDVMBSJEBEF B DMBTTJmDBÎÍP EPT
perímetro de figuras no geoplano transcorra RVBESJMÈUFSPT BJOEBRVFJOGPSNBMFTFNBQSFPDVQBÎÍPEF
bem, é necessário que os alunos percebam FYQMPSBSBJEFJBEFJODMVTÍPOBTEFmOJÎÜFTEPTRVBESJMÈUFSPT
que a diagonal de um quadrado tem medi- OPUÈWFJT
FUD
da maior que os lados do quadrado. Se, por
exemplo, estabelecermos como unidade de
medida do geoplano o lado do menor qua- a
40
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
41
A ideia de proporcionalidade explorada nessa atividade será a
muito importante quando os alunos forem estudar seme- d
MIBOÎBEFmHVSBTOBTTÏSJFTBOPTTFHVJOUFT C
e
8. Desenhe na malha a seguir as seguintes
f
figuras:
f
a) retângulo de área 2 u2;
c
42
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
10. Marque na malha todos os pontos que re- (V) Frações equivalentes, necessariamente,
presentam números naturais. estão alinhadas com a origem da malha
q e entre si.
13. Represente na malha as frações equiva-
lentes a 2 .
3
q
8
7
p
6
11. Marque na malha a fração 1 e todas as 5
2
frações equivalentes à ela. 4
3
q
2
1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 p
p
43
q
Vamos determinar um pro- 11
n
Imaginemos uma situação em que o ge-
oplano ordenado representa uma floresta,
sendo cada prego uma árvore muito fina. Se
barbante
estivéssemos localizados na origem do geopla-
m r P no e olhando na direção dessa floresta, quais
No geoplano, dois pregos que representam árvores seriam visíveis? (Essa ideia pode ser
frações de mesmo numerador sempre estão transformada em uma atividade.)
alinhados verticalmente. Nesse caso, a maior
3
das frações representadas será a de menor de- Uma árvore correspondente à fração não
6
nominador, ou seja, será aquela representada seria visível por ter à sua frente as árvores cor-
pelo ponto mais próximo do eixo p. 2 1
respondentes a e . Nessa linha de olhar, a
r 4 2
Observando a fração representada no única árvore visível seria aquela corresponden-
s r 1
geoplano, notamos que existe uma fração , te à fração . Explorando essa ideia para ou-
s 2
com s’ > s, tal que (0; 0), (m; n) e (r; s’) sejam tras frações, pode-se dizer que um ponto (p; q)
colineares. Uma vez que pontos colineares a do geoplano é visível da origem se, e somente
(0; 0) representam frações equivalentes, compa- se, p e q são números primos entre si, o que im-
rar (m; n) com (r; s) é equivalente a comparar plica dizer que as árvores visíveis são aquelas
(r; s’) com (r; s). Como (r; s) está mais próximo p
representadas por frações irredutíveis .
r m q
do eixo p do que (r; s’), segue que > .
s n
Se considerarmos uma fração redutível
A explicação anterior não deve ser utilizada 4
com formalismo para os alunos, porque perderia qualquer, como , encontramos a fração
8
totalmente seu sentido em uma 5a série/6o ano; irredutível correspondente ligando os pontos
porém, sua ideia intuitiva pode ser explorada por (4; 8) e (0; 0), e verificamos que (1; 2) representa
meio de exemplos e da investigação experimental. a árvore visível que encobre (4; 8).
45
q cionais) só se justifica no contexto de ampliação
8
7
de repertório de ideias matemáticas, podendo
6 perfeitamente ser postergado para as séries/anos
5 Frações irredutíveis seguintes, quando serão estudados os números
4 ("árvores visíveis")
racionais como um conjunto numérico.
3
2
1 Considerações sobre a avaliação
0 p
1 2 3 4 5 6 7 8
Nesta Situação de Aprendizagem, a proposta é
Sabemos que o conjunto dos racionais é que se trabalhe leitura e compreensão de enuncia-
enumerável, o que significa dizer que podemos dos, vocabulário geométrico, raciocínio lógico-de-
estabelecer uma correspondência biunívoca en- dutivo na investigação de problemas de construção
tre o conjunto dos racionais e dos números na- de figuras no geoplano e uma introdução à ideia de
turais. Uma vez que a representação no geopla- área (por composição e decomposição) e perímetro.
no ordenado das árvores visíveis com base na A identificação de simetria nas figuras geométricas
origem indica todas as frações irredutíveis que também pode e deve ser explorada por meio do
compõem o conjunto dos racionais, podemos geoplano ou de malhas quadriculadas.
utilizar o geoplano com essas frações marcadas
para colocá-las “em fila”, isto é, em correspon- Como vimos, além de muito útil para o
dência com os números naturais (bijeção entre trabalho com Geometria, o geoplano também
Q e IN), como se vê na figura a seguir: permite que se explorem as operações de adição
q e subtração de frações, bem como que se apre-
8
sentem as frações equivalentes, frações próprias
7
6
e frações impróprias em um contexto de resolu-
5 Árvores visíveis a partir da origem ção de problemas.
4
Caminho de ordenação de todas
3 1
as frações irredutíveis a partir de Com relação à avaliação, o professor pode-
2 1
1 rá utilizar o próprio geoplano, pedindo a seus
0 p
1 2 3 4 5 6 7 8 alunos que construam figuras, investiguem pro-
1 2 1 1 3 4 3 2 1 1 5 6 5 4 priedades e resolvam problemas no dispositivo.
Q : ...
1 1 2 3 1 1 2 3 4 5 1 1 2 3 A competência de leitura de enunciado também
pode e deve ser verificada, sendo necessário, para
IN: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 ... isso, que o professor faça um trabalho cuidadoso
de orientação de estratégias para a formação de
Lembre-se de que o uso do geoplano orde- um bom leitor, tais como grifar a palavra-chave,
nado para a discussão de enumerabilidade das sublinhar a pergunta, separar os dados, identificar
frações (mais especificamente dos números ra- as condições-limite do problema etc.
46
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
PERÍMETRO, ÁREA E ARTE USANDO MALHAS GEOMÉTRICAS
As ideias de perímetro e área são apresenta- leitura crítica de situações do cotidiano (co-
das nesta Situação de Aprendizagem por meio mércio, embalagens, estatística etc.).
da composição e da decomposição de figuras
na malha quadriculada. Também com o auxílio Iniciamos propondo um trabalho de cons-
de malhas, serão exploradas as ideias de am- trução de mosaicos em malhas, que podem ser
pliação e redução, e de simetria de reflexão e quadriculadas, formadas por triângulos ou
translações no plano. por losangos. A aprendizagem de conhecimen-
tos geométricos com o uso de malhas inicia-
Roteiro para aplicação da Situação -se na 5a série/6o ano e tem continuidade na
de Aprendizagem 4 6a série/7o ano. Para a 5a série/6o ano, o
que interessa é a possibilidade de explora-
O estudo da Geometria tem, entre outros ção das malhas e a descoberta de rela-
objetivos, o de possibilitar uma melhor leitura ções e propriedades de forma experimen-
do espaço em duas e três dimensões, o que cer- tal. As malhas possibilitam também um
tamente tem como consequência a ampliação ambiente adequado para se trabalhar a am-
de repertório para a apreciação estética e para pliação de vocabulário geométrico dos alunos.
a compreensão crítica da produção huma- Por exemplo, é comum que alunos da 5a série/
na, da natureza e, de forma geral, do mundo 6o ano nomeiem como “quadrado” todo e
que nos cerca. A Situação de Aprendizagem qualquer quadrilátero e que utilizem a palavra
4 tem por objetivo apresentar uma série de “reta” para designar retas, semirretas e seg-
estratégias que, de alguma forma, favorecem mentos de reta. Sabe-se que aulas expositivas
o desenvolvimento de repertório para a apre- sobre classificações geométricas nem sempre
ciação estética da arte e da natureza. Além da são bem-sucedidas com os alunos menores,
dimensão estética, também será dada ênfase porém, havendo uma atividade motivadora em
à aplicação de conhecimentos geométricos na que a questão da classificação e da ampliação
47
de vocabulário apareça de forma indireta ao Caso apenas uma seja alterada, ou se as duas
longo de toda a atividade, a aprendizagem forem alteradas, mas não pelo mesmo fator,
e a incorporação de vocabulário se dão de a transposição da figura de uma malha para
forma natural. a outra implicará algum tipo de deformação.
Vejamos os problemas a seguir, que possibili-
A malha quadriculada (ou papel quadri- tam a compreensão dessas ideias.
culado) constitui material muito útil para o
trabalho com Geometria. Com ela, podemos 1. Desenhe a figura indicada
fazer a ampliação e a redução de figuras, abaixo (uma camisa) na malha
construir mosaicos e trabalhar ideias rela- quadriculada a seguir, cujos
cionadas à Geometria métrica com o cálculo quadradinhos têm lados com o dobro da me-
de áreas e perímetros a partir de unidades dida dos quadradinhos da malha original.
preestabelecidas. Tão rica é a variedade de
possibilidades permitida pela malha que se
torna indispensável uma reflexão crítica so-
bre quais são os objetivos da atividade que
será desenvolvida com os alunos com o uso
da malha. Por exemplo, uma atividade de
ampliação e redução de figuras com o uso
da malha pode ter como objetivo permitir ao
aluno aprender a se orientar na malha pela
contagem de quadradinhos. Pode também ter
objetivos subsequentes relacionados à com- 2. Agora, desenhe a mesma figura da ativida-
preensão do uso que normalmente a mídia de 1 nas malhas a seguir (a da esquerda teve
faz de recursos de ampliação e redução de apenas a largura dobrada; a da direita, ape-
imagens para chamar mais ou menos atenção nas o comprimento). Em seguida, compare
para determinada informação. As atividades as figuras desenhadas com a original e des-
propostas a seguir têm em vista o trabalho creva o tipo de distorção que você verificou.
com esses dois objetivos aqui mencionados.
48
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
2VBOEPPDPNQSJNFOUPFBMBSHVSBEBNBMIBGPSBNEPCSB-
EPT
B DBNJTB BVNFOUPV EF UBNBOIP DPN BT QSPQPSÎÜFT
NBOUJEBT/PTDBTPTFNRVFEPCSBNPTBQFOBTBMBSHVSB
PV
BQFOBTPDPNQSJNFOUP
BDBNJTBiFTUJDBwWFSUJDBMNFOUFPV
IPSJ[POUBMNFOUF
49
0DSFTDJNFOUPEBFNQSFTBFOUSFFGPJEF
JOGPSNBÎÍP RVF QPEF TFS PCUJEB QPS NFJP EF RVBMRVFS
um dos três gráficos. Contudo, como para a empresa inte-
SFTTBJNQSFTTJPOBSTFVTBDJPOJTUBTTPCSFFTTFDSFTDJNFOUP
o gráfico indicado no item b deve ser o escolhido, porque Como existem seis triângulos equiláteros idênticos em torno
USBCBMIB DPN BNQMJBÎÍP WFSUJDBM EB NBMIB
BDFOUVBOEP do ponto, o ângulo interno de um triângulo tem de giro
a aparência do crescimento das vendas. Atividades desse de uma volta completa.
UJQPUÐNTFVWBMPSOÍPTØQFMPUSBCBMIPSFBMJ[BEPDPNB
DPNQSFFOTÍP EF UFNBT EB .BUFNÈUJDB
NBT UBNCÏN /ÍP IÈ SB[ÜFT GPSNBJT QBSB TF SFUBSEBS B BQSFTFOUBÎÍP EP
QFMP BMDBODF OB EJNFOTÍP EF DPOTUSVÎÍP EB DJEBEBOJB USBOTGFSJEPSFBVOJEBEFEFNFEJEBHSBVQBSBPTBMVOPT
BOÍP
6NCPNMFJUPSEBJOGPSNBÎÍPEFWFTFNQSFFTUBSBUFOUP TFSQFMPFYDFTTPEFUFNBTEF(FPNFUSJBRVFKÈGB[FNQBSUFEP
ËTUÏDOJDBT
RVF
NVJUBTWF[FT
TÍPVUJMJ[BEBTQBSBEFTUBDBS QSPHSBNBEBaTÏSJFoBOP/FTUBQSPQPTUBEFQMBOFKBNFOUP
um resultado positivo ou atenuar um resultado negativo. EFJYBNPTBEJTDVTTÍPEPVTPEPUSBOTGFSJEPSFEBBQSFTFOUBÎÍP
EB VOJEBEF EF NFEJEB HSBV QBSB B a TÏSJFo BOP 1PS FTTF
As malhas podem ser usadas também para NPUJWP
FTUBNPTTFNQSFUSBCBMIBOEPDPNÉOHVMPBTTPDJBEP
a construção de mosaicos. Nesse caso, o traba- BVNHJSPEFVNBGSBÎÍPEBWPMUBDPNQMFUB$BTPPQSPGFTTPS
lho pode ser feito em associação com o uso dos QSFmSBBOUFDJQBSBEJTDVTTÍPTPCSFÉOHVMPTEBaTÏSJFo ano
instrumentos geométricos, e podem ser discuti- QBSBBaTÏSJFoBOP
OÍPIÈQSPCMFNB
das e aprofundadas ideias relacionadas à sime-
tria de reflexão (axial) e de rotação. Exemplifi- 7. Adote o lado do triângulo da ma-
caremos algumas possibilidades de abordagem lha a seguir como unidade de com-
com o uso da malha de triângulos equiláteros. primento (1 u) e a área do triângulo
da malha como unidade de área (1 u2). Deter-
6. Marque um ponto na malha abaixo e, em se- mine o perímetro e a área das figuras a seguir.
guida, pinte todos os triângulos ao redor desse
ponto. Depois disso, responda: qual é a fração 1
3
de uma volta completa que corresponde ao
ângulo interno do triângulo equilátero?
2 4
50
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
EJGFSFOUFTFEFNFTNBÈSFBDPNQFSÓNFUSPTEJGFSFOUFT 0CTFS-
WBÎÍPEBEBBJNQPSUÉODJBEPUSBCBMIPDPNNBMIBTOPFTUVEP
EFQFSÓNFUSPFÈSFBEFmHVSBT
ÏSFDPNFOEÈWFMRVFFMFTFKBSF-
UPNBEPOBaTÏSJFoBOP
© Conexão Editorial
UF[BFUD
"MÏNEPWBMPSFTUÏUJDPFBSUÓTUJDPEBTBUJWJEBEFT
FOWPMWFOEP B DPOTUSVÎÍP EF NPTBJDPT
PT BMVOPT QPEF-
SÍP EFTFOWPMWFS B IBCJMJEBEF EF JEFOUJGJDBÎÍP F DSJBÎÍP
EFQBESÜFTFSFHVMBSJEBEFT
51
A construção de mosaicos também pode ser 10. Observe um desenho feito
feita em malhas de pontos ou malhas quadricu- em malha de pontos que, com o
ladas. Nas malhas, também podemos desenhar uso adequado de cores, explora
figuras no plano que simulem a percepção tri- a representação de uma imagem tridimensio-
dimensional, como nos exemplos a seguir. nal. Faça um desenho na malha a seguir que
explore o campo tridimensional.
3FTQPTUBQFTTPBM6NBQPTTÓWFMTPMVÎÍPTFSJB
Maurits Cornelis Escher (1898-1972) foi um importante artista gráfico holandês cujas
obras exploravam a construção de maravilhosas imagens por meio de técnicas que
você estudou indiretamente nesta Situação de Aprendizagem. As imagens criadas por
Escher exploram a ideia do infinito, dos opostos, da circularidade, além de paradoxos visuais.
52
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
Faça uma pesquisa em livros e/ou na internet sobre as obras de Escher, escolha uma ima-
gem criada por ele e tente identificar qual “peça básica” foi utilizada na sua composição.
"MHVNBTTVHFTUÜFTFNQPSUVHVÐTQBSBFTTBQFTRVJTBTÍP
'BDVMEBEFEF$JÐODJBTEB6OJWFSTJEBEFEF-JTCPB%JTQPOÓWFMFNIUUQXXXFEVDGDVMQUJDNJDNJDN"DFTTPFN
OPW
&3/45
#SVOPO espelho mágico de M. C. Escher5BTDIFOEP#SBTJM
&4$)&3
.$Gravuras e desenhos5BTDIFOEP#SBTJM
53
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
TABELANDO A INFORMAÇÃO
Roteiro para aplicação da Situação presente proposta, uma vez que nos interessa
de Aprendizagem 5 a formação de cidadãos alfabetizados diante
das mais diversas formas de informação e lin-
Nesta Situação de Aprendizagem, o aluno guagem disponíveis.
praticará a habilidade de organizar dados em
uma tabela; em seguida, trabalhará com a lei- Além disso, o tema facilita a abordagem de
tura da informação. Os dados aqui apresentados conteúdos em contextos de interdisciplinarida-
foram escolhidos por apresentarem relevância de (a Matemática com outras áreas do conheci-
social da informação analisada ou alguma vin- mento), intradisciplinaridade (relação entre as
culação ao contexto de vida do aluno. Sugere- partes da Matemática) e dos temas transversais
-se, a partir das tarefas propostas, o início da (ética, orientação sexual, meio ambiente, plu-
discussão sobre porcentagem, que será explorada ralidade cultural, trabalho e consumo).
com outros matizes nas séries/anos subsequentes.
Uma habilidade importante que deve ser
Ao lado de números e operações, espaço e desenvolvida em um programa que pretenda
forma, grandezas e medidas, o Tratamento estruturar um planejamento vertical da informa-
da Informação também merece destaque ção no currículo é a de organizar a informação
nos Parâmetros Curriculares de Matemática disponível. Se a proposta inicial for baseada em
do Ensino Fundamental. A relevância desse uma coleta de dados relacionados à própria rea-
tema está diretamente associada às deman- lidade do aluno, o desenvolvimento dessa habili-
das sociais pela coleta, representação e análise dade será tão significativo quanto significativas
de dados, o que justifica sua incorporação na forem as perguntas formuladas pelo professor.
54
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
Vejamos alguns problemas que podem ser uti- Depois de ter visto um exemplo, que deverá ser explicado
lizados como mote para o desenvolvimento de QFMPQSPGFTTPS
FEFSFBMJ[BSBTQSJNFJSBTUFOUBUJWBTEFTPMVDJP-
habilidades relacionadas à organização de dados OBSPQSPCMFNB
FTQFSBNPTRVFPBMVOPSFTPMWBDPNGBDJMJEB-
em tabelas e leitura de informações. EFRVFTUÜFTTFNFMIBOUFT
1PTTÓWFJTSFTQPTUBTQBSBBQSJNFJSBUBCFMB FYFNQMP
F
F
1. Faça uma lista com os no- QBSBTFHVOEBUBCFMB FYFNQMPF
mes de seus irmãos e de seus
primos. Em seguida, use as ta- &YFNQMP.FVTJSNÍPTFNFVTQSJNPT
belas abaixo para informar dados sobre o Número de irmãos Número de primos
número de pessoas que você listou. Colo-
que um título nas tabelas e, na parte som-
breada, um título para a informação apre- &YFNQMP.FVTJSNÍPTFJSNÍT
NFVTQSJNPTFQSJNBT
sentada. (Observação: não há necessidade Irmãos e primos Irmãs e primas
de usar as três linhas da tabela)
Irmãos e primos da
Irmãos e primos mais
minha idade ou mais
velhos que eu
novos que eu
&YFNQMP.FVTJSNÍPTFNFVTQSJNPT QPSTFYP
Meninos
Meninas
&YFNQMP.FVTJSNÍPTFNFVTQSJNPT QPSJEBEFFTFYP
55
que, dependendo do tipo de tabela, perdemos b) Quantas portas e janelas há em sua casa?
ou ganhamos informações. A seguir, sugerimos /FTTFDBTP
PTDSJUÏSJPTEFDMBTTJmDBÎÍPQBSBBNPOUBHFNEBT
algumas questões adequadas a esse propósito: UBCFMBT QPEFN TFS DPOUBHFN TJNQMFT EBT EVBT FTUSVUVSBT
DMBTTJmDBÎÍPQFMBGPSNBEBTFTUSVUVSBTRVBOUJEBEFEFQPSUBT
f Se alguém quiser descobrir quantos ir- JOUFSOBT EPT RVBSUPT
QPS FYFNQMP
F FYUFSOBT EB DP[JOIB
mãos meninos eu tenho, precisará de QBSBPRVJOUBM
QPSFYFNQMP
qual(is) tabela(s)?
Da tabela do exemplo 4. c) Qual é o time de futebol dos membros di-
retos da sua família (pai, mãe e irmãos)?
f Qual(is) tabela(s) permite(m) ao leitor /FTTFDBTP
PTDSJUÏSJPTEFDMBTTJmDBÎÍPQBSBBNPOUBHFNEBT
da informação saber quantos irmãos eu UBCFMBTQPEFNTFSDSV[BSBJOGPSNBÎÍPEPTUJNFTDPNPTGBNJ-
tenho no total? MJBSFTJOEJWJEVBMNFOUFBHSVQBSBQFOBTQPSUJNFTJOEJDBSPOÞ-
As tabelas dos exemplos 1 e 4. NFSPEFmMIPTRVFUPSDFNQFMPNFTNPUJNFEPQBJFPOÞNFSP
EFmMIPTRVFUPSDFNQFMPNFTNPUJNFEBNÍFFUD$PNBMHV-
f Qual tabela informa a soma dos dados NBTEFTTBTUBCFMBT
ÏQPTTÓWFMEJTDVUJSDPNPBMVOPRVFBTPNB
das colunas da tabela do exemplo 5? EPTEBEPTOVNÏSJDPTJOEJDBEPTOFNTFNQSFDPSSFTQPOEFBP
A tabela do exemplo 3. OÞNFSPUPUBMEFGBNJMJBSFT1PSFYFNQMP
TFPBMVOPUPSDFQBSBP
4ÍP1BVMP
UFNVNJSNÍPQBMNFJSFOTF
VNBJSNÍDPSJOUJBOBF
Se julgar conveniente, proponha outras op- BNCPTPTQBJTTÍPDPSJOUJBOPT
TVBGBNÓMJBÏDPNQPTUB JODMVJO-
ções de perguntas para a coleta de dados, como EPPBMVOP
QPSDJODPQFTTPBT
QPSÏN
BTPNBEBTJOGPSNB-
estas (seja qual for a tarefa escolhida, esteja ÎÜFTOVNÏSJDBTEBUBCFMBBTFHVJSOÍPBQPOUBQBSBFTTFUPUBM
sempre atento para não propor situações que
permitam algum tipo de desconforto, segrega- .FNCSPTEBNJOIB .FNCSPTEBNJOIB
família direta que família direta que
ção, discriminação ou constrangimento para o torcem pelo mesmo torcem pelo mesmo
aluno, ao trabalhar com os dados solicitados): time do meu pai UJNFEBNJOIBNÍF
TFNJODMVJSNFVQBJ
TFNJODMVJSNJOIBNÍF
3. Monte tabelas para representar as seguin-
tes informações: &TTB UBCFMB JOGPSNB DPSSFUBNFOUF B TJUVBÎÍP EP QSPCMF-
NB
QPSÏN
OÍP DPSSFTQPOEF BP UPUBM EF NFN-
a) Qual o número de lápis, borrachas e ca- CSPTEBGBNÓMJB
netas sobre sua mesa?
/FTTFDBTP
PTDSJUÏSJPTEFDMBTTJmDBÎÍPQBSBBNPOUBHFNEBT A habilidade de montagem, leitura e com-
UBCFMBTQPEFNTFSDPOUBHFNTJNQMFTEPTUSÐTUJQPTEFPCKFUP preensão das informações organizadas em ta-
DPOUBHFNEPTPCKFUPTRVFFTDSFWFNFEBRVFMFTRVFOÍPFT- belas pode ser aprimorada com a investigação
DSFWFN TFBMHVNBMVOPUJWFSVNMÈQJTDPNCPSSBDIBFNVNB de tabelas já montadas. Para isso, é interes-
EBTQPOUBT
QPEFQFOTBSOFTTBJOUFSTFÎÍP
PRVFTFSÈCFNJO- sante utilizar tabelas publicadas em jornais,
UFSFTTBOUF
DMBTTJmDBÎÍPEPTPCKFUPTQPSQBESÍPEFDPSFTFUD revistas, bulas de remédio, embalagens de
56
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
alimentos etc. Uma atividade bem elaborada a) A quantidade de água salgada do planeta
pressupõe a seleção cuidadosa de tabelas e for- é muito maior que a de água doce. Se toda
mação criteriosa de perguntas desafiadoras. a quantidade de água doce e de água sal-
Veja alguns exemplos: gada da Terra fosse mensurada por dois
baldes gigantes, quantos baldes com me-
Recorte e cole no espaço a dida equivalente ao de água doce seriam
seguir tabelas de jornais e necessários para esvaziar o de água salga-
revistas com dados numéri- da? (Sua resposta deve ser aproximada.)
$PN CBTF OB SFTQPTUB EBEB B FTTB
cos. Abaixo das tabelas recortadas e co-
QFSHVOUB
TFOTJCJMJ[F P BMVOP QBSB P GBUP EF RVF B RVBO-
ladas, escreva algumas linhas explicando
tidade de água salgada da Terra corresponde a cerca de
as informações que podem ser obtidas
WF[FTBRVBOUJEBEFEFÈHVBEPDF.FODJPOFPTBMUPTDVT-
com base nelas.
Resposta pessoal. UPTEPTQSPDFTTPTEFEFTTBMJOJ[BÎÍPEBÈHVB
PRVFEFWFTFS-
vir como um dos argumentos para estimular o uso racional
da água doce no cotidiano.
4. Faça uma leitura atenta dos
dados da tabela e responda às b) Numere as linhas da tabela que apresen-
perguntas a seguir. tam valores numéricos (de cima para bai-
xo, de 1 a 9). A soma dos dados presentes
Distribuição de água no mundo nas linhas 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 corresponde ao
Quantidade valor indicado em qual linha da tabela?
Tipos de água no mundo (em trilhões
-JOIB4VHJSBBPTBMVOPTRVFPCUFOIBNBSFTQPTUBTFNGB[FS
de toneladas)
DPOUBT
BOBMJTBOEPPTJHOJmDBEPEFDBEBJOGPSNBÎÍP
FGBÎBN
Água salgada (mares e
1 235 000 os cálculos para conferir.
oceanos)
Água doce, dividida em: 41 000
c) As águas do planeta que estão a exata-
f Congelada nas calotas
30 750 mente 750 m de profundidade do subsolo
polares e geleiras
f Subsolo (de 3 750 m a aparecem listadas em que linha da tabela?
5 652 -JOIB&YQMJRVFBPTBMVOPTRVFBPEJ[FSiFOUSFYFZwOÍP
750 m)
JODMVÓNPTYFZOPJOUFSWBMPRVBOEPEJ[FNPTiEFYBUÏZwJO-
f Subsolo (acima de 750 m) 4 424
DMVÓNPTYFZOPJOUFSWBMP
F
BPEJ[FSiBDJNBEFYwPViBCBJYP
f Lagos e lagoas 123
EFYw
OÍPFTUBNPTJODMVJOEPYOPJOUFSWBMP
f Rios 12
f Umidade do solo 25 d) Como seriam indicados os dados numé-
f Atmosfera, na forma ricos na tabela se, em vez de “trilhões de
14
de vapor-d’água toneladas”, fossem “bilhões de tonela-
Fonte dos dados: UNIÁGUA (adaptado). das”? E se fossem “quatrilhões de quilos”?
57
&TTBRVFTUÍPTFDPMPDBDPNPCPBPQPSUVOJEBEFEFUSBOT- volvendo dados reais. A tabela que apresentamos
WFSTBMJEBEF EPT DPOUFÞEPT
VNB WF[ RVF FTUBNPT FYQMP- anteriormente fornece elementos interessantes
SBOEP
QPS NFJP EB BOÈMJTF EF EBEPT 5SBUBNFOUP EB *O- para o trabalho com porcentagem. Apresenta-
GPSNBÎÍP
QSPCMFNBTSFMBDJPOBEPTBPTFJYPTEFNFEJEBT mos uma possibilidade de abordagem partindo
FEFOÞNFSPT do conteúdo previamente trabalhado com a tur-
/BQSJNFJSBMJOIBEBUBCFMBFTUÈJOEJDBEPUSJMIÍP ma sobre porcentagem associada à relação entre
EFUPOFMBEBTEFÈHVB$PNPUSJMIÍPDPSSFTQPOEFB parte e todo indicada por uma fração.
CJMIÜFT
TFBJOEJDBÎÍPEBUBCFMBGPTTFFNiCJMIÜFTEFUP-
OFMBEBTw
OB QSJNFJSB MJOIB FTUBSJB NBSDBEP 5. Com base nos dados da tabela apresentada
1PSUBOUP
PTWBMPSFTEFUPEBTBTMJOIBTBQBSFDFSJBNNVMUJ- na atividade anterior sobre a distribuição da
QMJDBEPTQPS água no mundo, faça os cálculos necessários
1PSPVUSPMBEP
TFBJOEJDBÎÍPOBUBCFMBGPTTFFNiRVBUSJMIÜFT para responder às seguintes perguntas.
EFRVJMPTw
OÍPIBWFSJBNPEJmDBÎÍPBMHVNBOPTEBEPTBQSF-
TFOUBEPT
QPSRVF
QBSB DPOWFSUFS USJMIÜFT FN RVBUSJMIÜFT
a) Qual é a porcentagem de água doce na
UFSÓBNPTRVFEJWJEJSPTOÞNFSPTQPS
F
QBSBDPOWFSUFS Terra?
UPOFMBEBT FN RVJMPT
UFSÓBNPT RVF NVMUJQMJDBS QPS BT 4FPBMVOPDPNQSFFOEFRVFVNBGSBÎÍPEFEFOPNJOBEPS
PQFSBÎÜFTTFBOVMBN
DPSSFTQPOEFRVBTFEJSFUBNFOUFBVNBQPSDFOUBHFN
TFVPC-
KFUJWPÏPEFUSBOTGPSNBSBGSBÎÍP em uma fra-
A ideia de porcentagem também está
ÎÍPFRVJWBMFOUFEFEFOPNJOBEPS
diretamente relacionada ao Tratamento da
PVTFKB
Informação e deve começar a ser explorada na
5a série/6o ano do Ensino Fundamental. Até
o momento, esperamos que o aluno tenha
habilidade de calcular: b) A água doce de aproveitamento menos
custoso é a de rios, lagos e lagoas. Do total
f quanto é “tanto” por cento de um número? de água doce da Terra, qual a porcenta-
f um número corresponde “a quanto” por gem que pode ser obtida dessa forma?
cento do outro? 6UJMJ[BOEPPNFTNPSBDJPDÓOJPFYQMPSBEPOPJUFNBOUFSJPS
PVTFKB
Explore a ideia de porcentagem por meio de
58
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
59
a) Sabendo que a população do Brasil é de, c) Compare o crescimento porcentual en-
aproximadamente, 190 milhões de habi- tre 1940 e 1990 dos números indicados
tantes, calcule a população da região Su- nas duas colunas da tabela.
deste, utilizando esse dado em conjunto 0OÞNFSPEFIBCJUBOUFTDSFTDFVBQSPYJNBEBNFOUFOP
com um dado apresentado na tabela. período comparado, enquanto o uso de água, em mIBCJ-
"QSPYJNBEBNFOUFNJMIÜFTEFIBCJUBOUFT
PRVFFRVJWBMF UBOUFBOP
DSFTDFV
B
EFNJMIÜFT
Até aqui, o cálculo de porcentagem este-
b) Calcule a área do território brasileiro, ve focado na relação entre parte e todo, para
sabendo que a área da região Sudeste é resolver problemas do tipo “um número cor-
de, aproximadamente, 924 mil km2. responde a quanto por cento do outro?”. Para
"QSPYJNBEBNFOUF
NJMIÜFTEFLN¤ que o aluno seja capaz de calcular “quanto é
tanto por cento de um número”, apresentamos
c) Por que a porcentagem de recursos hí- a atividade a seguir.
dricos da região Norte é muito maior
que a das demais regiões? 9. O Brasil produz 241 614 to-
Aproveite para promover a interdisciplinaridade com Geogra- neladas de lixo por dia, das
mBDPNFTTFJUFN"SFHJÍP/PSUFEP#SBTJMDPODFOUSBHSBOEFT quais 76% são depositadas a
SJPTFTFVTBnVFOUFT
DPNPPSJP"NB[POBTFPSJP/FHSP céu aberto em lixões; 13%, em aterros con-
trolados; 10%, em usinas; e 1% é incinera-
8. A tabela a seguir indica a evolução do uso do. Do total de lixo produzido por dia no
de água no mundo: Brasil, 53% correspondem a restos de comi-
da. Pergunta-se:
Evolução do uso da água no mundo
Uso da água a) Quantas toneladas de lixo são deposita-
Ano Habitantes
m3 / hab. / ano
das por dia a céu aberto no Brasil?
1940 2,3 . 109 400
/BaTÏSJFo ano, o tipo de cálculo solicitado nessa ativida-
1990 5,3 . 109 800
EFOPSNBMNFOUFÏGFJUPQPSEFDPNQPTJÎÍP"TTJNTFOEP
P
Fonte dos dados: UNIÁGUA (adaptado).
BMVOPGBSJBBTFHVJOUFDPOUBTFUPOFMBEBTDPSSFTQPO-
a) Escreva por extenso o número de habi- EFN B
FOUÍP DPSSFTQPOEFSÈ B
UPOFMBEBT
tantes do mundo em 1940 e em 1990. $PNPRVFSFNPT
BSFTQPTUBEPQSPCMFNBTFSÈPSFTVM-
CJMIÜFTEFIBCJUBOUFTPVIBCJUBOUFT UBEPEBDPOUBu
JTUPÏ
UPOFMBEBT
RVF
CJMIÜFTEFIBCJUBOUFTPVIBCJUBOUFT QPEFN TFS BQSPYJNBEBT QBSB UPOFMBEBT /BT TÏSJFT
BOPTTFHVJOUFT aoFao
PBMVOPEFWFDBMDVMBSQPSDFO-
b) Determine o total de m3 de água usado UBHFNVTBOEPOÞNFSPTDPNWÓSHVMB
PVTFKB
PCUFNPT
em 1990 no mundo. EFNVMUJQMJDBOEPPOÞNFSPQPS
NBT
FNVNB
CJMIÜFT.
USJMIÜFTEFN© aTÏSJFoBOP
FOUFOEFNPTBJOEBTFSQSFDJQJUBEBFTTBBCPS-
60
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
61
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
A LINGUAGEM DOS GRÁFICOS
Sugestão de estratégias: analisar alguns gráficos selecionados por intermédio de perguntas bem for-
muladas que favoreçam o desenvolvimento da competência leitora; propor situações nas quais o
aluno precise de informações obtidas em um gráfico para resolver determinado problema.
II. Identificação de escalas e/ou unidades de V. Avaliação crítica do tipo de gráfico uti-
medida: essa informação pode ser dada no lizado, da escolha da escala adotada,
62
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
63
a) Qual é a principal informação transmi- WFSUJDBMÏNBSDBEPEFFNNJMIÜFT
PRVFQFSNJUFJEFO-
tida por esse gráfico? UJmDBSPWBMPSBQSPYJNBEPEFNJMIÜFTEFQFTTPBTEBGBJYB
"MFJUVSBEPUÓUVMPEPHSÈmDPFBJEFOUJmDBÎÍPEBTCBSSBT B[VMF etária referida que consultaram um dentista BUÏPBOPEF
NBSSPN
QFSNJUFNBDPODMVTÍPEFRVFFMFJOGPSNBTPCSFPTCSB- A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7
TJMFJSPTRVFKÈGPSBNFTPCSFBRVFMFTRVFOVODBGPSBNBPEFOUJTUB
A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF* e) Em que faixa de idade o número de pes-
soas que nunca consultaram o dentista
b) Qual é a informação indicada na linha é maior que o número de pessoas que já
horizontal? E na vertical? consultaram o dentista?
&YQMPSBOEP B JOGPSNBÎÍP EP FJYP IPSJ[POUBM
JEFOUJmDBTF /BGBJYBEFBBOPTEFJEBEF1FSHVOUFQBSBPTBMVOPTRVBJT
BDBUFHPSJBVUJMJ[BEBOPBHSVQBNFOUPEBTQFTTPBT
RVFÏB TÍP TVBT IJQØUFTFT TPCSF FTTB JOGPSNBÎÍP ² QPTTÓWFM RVF B
GBJYBFUÈSJBBBOPT
BBOPT
BBOPTFUD/PFJYP NBJPSJB SFTQPOEB RVF OFTTB GBJYB EF JEBEF B DSJBOÎB BJOEB
WFSUJDBM
BJOGPSNBÎÍPEJ[SFTQFJUPBPOÞNFSPEFCSBTJMFJSPT
OÍPUFNiEPSEFEFOUFw
PRVFQPEFTFSPNPUFQBSBBEJT-
FNNJMIÜFT²JNQPSUBOUFFYQMPSBSFTTBJOGPSNBÎÍPBQBSUJS DVTTÍPTPCSFDPOTVMUBTQSFWFOUJWBTBPEFOUJTUB
da unidade informada no título do gráfico, de tal forma que A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7
PBMVOPDPNQSFFOEB
QPSFYFNQMP
RVFNBJTEFNJMIÜFT
EFCSBTJMFJSPT FOÍPCSBTJMFJSPT
OBGBJYBEFBBOPT f) Qual é a sua hipótese para o fato de a
DPOTVMUBSBNPEFOUJTUBBUÏPBOPEF maior barra marrom estar na coluna
A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT*F** “20 a 39 anos”?
Adultos nessa faixa de idade possivelmente estiveram mais
c) Por que a informação é apresentada TVKFJUPTBPTQSPCMFNBTEFOUÈSJPT
QPSOÍPUFSFNGFJUPDPOTVM-
por meio de barras duplas (nas cores UBTQSFWFOUJWBTBOUFSJPSNFOUF
QPSQSÈUJDBTEFIJHJFOFCVDBM
azul e marrom)? inadequadas ou ainda pelo consumo excessivo de alimentos
$PNPTFEFTFKBJOGPSNBSPOÞNFSPEFCSBTJMFJSPTRVFDPO- RVFGBWPSFDFNQSPCMFNBTEFOUÈSJPT
TVMUBSBNFRVFOÍPDPOTVMUBSBNPEFOUJTUB
GPSBNSFTFSWBEBT A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7
EVBTCBSSBTQBSBSFUSBUBSFTTBJOGPSNBÎÍP BB[VMQBSBiOVODB
DPOTVMUPVwFBNBSSPNQBSBiDPOTVMUPVw
g) Analisando o gráfico atentamente, é pos-
A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF* sível dizer quantos eram, em 2008, aproxi-
madamente, os brasileiros na faixa de 0 a 4
d) Identifique sua idade nas categorias etá- anos de idade? Como é possível fazer essa
rias do gráfico e responda quantos brasi- estimativa e qual é o resultado obtido?
leiros nessa mesma faixa de idade (apro- Admitindo-se que a pesquisa tenha sido feita com todos os
ximadamente) consultaram o dentista CSBTJMFJSPT
BTPNBEPTCSBTJMFJSPTRVFDPOTVMUBSBNPEFOUJTUB
até o ano de 2008. DPNPTRVFOÍPDPOTVMUBSBN
QPSGBJYBFUÈSJB
EBSÈPUPUBMEF
&TTBSFTQPTUBQFTTPBMEFQFOEFEBJEBEFEPBMVOP1FOTBOEP CSBTJMFJSPT OFTTB GBJYB EF JEBEF /P DBTP EB GBJYB TPMJDJUBEB
FNVNBMVOPEFBOPT
BSFTQPTUBTFSJBDFSDBEFNJMIÜFT FSBNDFSDBEFĉNJMIÜFTEFCSBTJMFJSPT BTPNBEPTWBMPSFT
EFCSBTJMFJSPT²JNQPSUBOUFEFTUBDBSRVFPBMVOPEFWFSÈTFS DPSSFTQPOEFOUFTËTEVBTCBSSBT
JOTUSVNFOUBMJ[BEPQBSBDPNQSFFOEFSRVFPJOUFSWBMPOPFJYP A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7
64
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
Norte
c) Qual é a porcentagem de crianças en-
© Conexão Editorial
Nordeste
378 994
1 019 855
volvidas em trabalho infantil na região
Sudeste em relação ao total de crianças
que trabalham no Brasil?
1BSBTBCFSRVBOUPDPSSFTQPOEFQPSDFOUVBMNFOUFEP
UPUBMEF
QPEFNPTUSBCBMIBSDPNBGSBÎÍP
=
Centro-Oeste
282 470
A &TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7
Sudeste
1 107 471 d) Em relação ao mapa, qual é a porcenta-
Total de crianças envolvidas
Sul gem de crianças envolvidas em trabalho
em trabalho infantil no
617 724
Brasil: 3 406 514 infantil nas demais regiões do Brasil?
3FHJÍP/PSUF ≅
≅
Fonte: IBGE, Censo 2010.
Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/trabalho
3FHJÍP/PSEFTUF ≅
≅
infantil/outros/graficos.html>. Acesso em: 20 jan. 2014.
3FHJÍP$FOUSP0FTUF ≅
≅
a) Qual é a principal informação transmi-
3FHJÍP4VM ≅
≅
tida por essa imagem?
65
e) Se você adicionar as porcentagens de comparar as regiões, deveríamos calcular as porcentagens le-
cada região, qual valor encontraria? vando em conta o número total de crianças e jovens de cada
32,5% + 11,1 + 29,9% + 8,3% + 18,1% = 99,9% ≅ 100%. O valor região. Isso será feito na atividade seguinte.
encontrado não foi exatamente 100% por causa das apro-
ximações feitas. Discuta com os alunos que esse resultado Alguns gráficos de barras podem ser de leitu-
de 100% era esperado, considerando que as porcentagens ra mais complexa, o que exigirá do aluno outros
foram calculadas considerando o “todo” da população de recursos além da leitura simples e direta dos da-
trabalhadores de 5 a 17 anos de todo o Brasil, ou seja, o de- dos. Veremos a seguir um gráfico de barras inte-
nominador da fração foi igual. ressante para explorar a ideia de porcentagem.
Também é importante discutir que, apesar de a região Norte
ter um índice relativamente “baixo”, isso não significa que 3. Observe atentamente o gráfico:
ele tenha poucos trabalhadores infantis. Para afirmar isso e
2,0%
0,0%
2004 2005 2006 2007 2009 2011
66
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
67
Gráfico do Censo 2012 do MEC
TFHVOEP
NJMIÜFTFNJMBMVOPT"OUFTEFTTFFTDMBSFDJ-
alunos de pós-graduação 203,717 mil NFOUP
QSPCMFNBUJ[FPFSSPEBTFHVJOUFGPSNB
Ensino Superior
alunos de graduação 7,04 milhões
alunos 8,38 milhões Ensino Médio A no item anterior, deve haver proporcionalidade entre a área
dos polígonos e o total de estudantes que eles representam. Veri-
68
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
450 000
400 000
350 000
300 000
250 000
200 000
150 000
100 000
50 000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
a) Qual é a principal informação que o grá- 3FHJÜFT $FOUSP0FTUF F 4VEFTUF PT OÞNFSPT
fico transmite? TÍP TJHOJGJDBUJWBNFOUF NBJPSFT TF DPNQBSBEPT DPN P
O gráfico mostra os casos confirmados de dengue em cada EB SFHJÍP /PSUF
F EBT SFHJÜFT 4VM F /PSEFT-
SFHJÍPCSBTJMFJSB /PSUF
4VM
/PSEFTUF
4VEFTUF
$FOUSP0FT- UF
1SPGFTTPS
EJTDVUB DPN TFVT BMVOPT RVF PT
UF
FPUPUBMEFDBTPTOP#SBTJMOPQFSÓPEPEFB WBMPSFTTÍPBQSPYJNBEPT
QPJTBFTDBMBEPFJYPWFSUJDBM
OÍP QFSNJUF VN HSBV EF QSFDJTÍP NBJPS %JTDVUB RVF
b) Qual foi a região brasileira em que hou- OBTSFHJÜFT/PSUF
/PSEFTUFF4VMIPVWFDBTPTEFEFO-
ve mais casos confirmados de dengue HVF
NBT
DPNPFTTFTOÞNFSPTTÍPQFRVFOPTFNSFMB-
no período de 2008 a 2013? ÎÍP Ë FTDBMB VUJMJ[BEB OP HSÈGJDP
FMFT GJDBN QSØYJNPT
" SFHJÍP 4VEFTUF GPJ B RVF BQSFTFOUPV TJHOJmDBUJWBNFOUF EF[FSP
NBJTDBTPTEFEFOHVFOPQFSÓPEPEFB
e) Compare os dados de 2010 com os da-
c) No eixo vertical, qual foi a escala utilizada? dos de 2013 e responda: os casos confir-
6UJMJ[PVTFDNQBSBDBEBDBTPT mados de dengue diminuíram em todas
as regiões nesse período?
d) Qual foi o número aproximado de casos $PNQBSBOEPPTOÞNFSPTEFDPNPTEF
DPODMVJTF
confirmados de dengue em cada grande RVFFNUPEBTSFHJÜFTCSBTJMFJSBTIPVWFEJNJOVJÎÍPEFDBTPT
região e no Brasil no ano de 2013? de dengue.
69
6. Você deve saber: uma bateria é capaz de ge- c) Quanto tempo é necessário, aproxima-
rar energia elétrica a partir da energia quí- damente, para que a bateria passe de 4,8
mica nela armazenada. Se uma bateria esti- para 4,6 unidades de energia?
ver em uso, a energia gerada por ela decai *OUFSFTTBOPTPJOUFSWBMPEFUFNQPFOUSFPTQPOUPT#F$EP
com o passar do tempo, conforme mostra HSÈmDP
PRVFDPSSFTQPOEFBQSPYJNBEBNFOUFB
NJOVUPT
o gráfico que você deverá analisar a seguir.
¦
PVTFKB
IPSB
NJOVUPTFTFHVOEPT&TTB
BUJWJEBEFTFSÈVNBCPBPQPSUVOJEBEFQBSBEJTDVUJSDPNPTBMV-
Curva de descarga de uma bateria nos os sistemas decimal e sexagesimal de medida do tempo.
5,4 A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT**F7
A
unidades de energia
5,2
5,0 d) Há maior queda de energia da bateria nos
B
4,8 primeiros 25 minutos de uso ou nos 25 mi-
C
4,6 nutos seguintes? Justifique sua resposta.
4,4 /PTQSJNFJSPTNJOVUPTBRVFEBÏEF
QBTTBEF
QBSB
4,2 D
FOPTNJOVUPTTFHVJOUFTBRVFEBÏEF
BQSPYJNBEB-
0 25 50 75 100 125 150 175 200
tempo (em minutos) NFOUF
QBTTBEF
QBSB
A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT**F7
70
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
71
Considerações sobre a avaliação aluno selecionará esses gráficos, formulará e
responderá a perguntas com base nas infor-
Os conteúdos e habilidades a serem ava- mações presentes.
liados após o desenvolvimento da Situação
de Aprendizagem 6 são: habilidade de extrair A compreensão do conceito de porcenta-
informações do título, dos eixos e da legenda gem e seu uso em situações simples também
de um gráfico, e habilidade de identificar e devem ser avaliados. Nesse sentido, procure,
compreender informações numéricas ab- sempre que possível, formular perguntas a
solutas e relativas (porcentagens) apresen- partir de um gráfico, nas quais o aluno tenha
tadas em um gráfico. A avaliação pode ser que interpretar indicações de porcentagem ou
feita por meio de provas, nas quais haverá fazer cálculos porcentuais utilizando dados.
interpretação e análise de gráficos selecio- Havendo alunos com dificuldade nesse tipo
nados e/ou por meio de trabalhos com gráfi- de cálculo, recomendamos listas de exercícios
cos extraídos de jornais e revistas: o próprio específicos sobre o assunto.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS
Conteúdos e temas: construção de gráficos de barras, linhas, setores, dispersão; escalas e medi-
das; uso de régua.
Sugestão de estratégias: apresentar tabelas com conjuntos de dados e solicitar que o aluno cons-
trua gráficos que expressem determinada relação; fazer pesquisa em classe com os alunos
para que eles elaborem tabelas e, em seguida, construam gráficos; formular perguntas que
problematizem aspectos relacionados à escolha adequada de escala, à escolha adequada do
tipo de gráfico, à escolha de cores, etc.
72
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
73
No de livros Time de Conceito
o
Idade Altura N de consultados Time de na primeira
Nome futebol
(em anos) (em m) irmãos na biblioteca futebol prova de
em 2008 do pai Matemática
Ana 12 1,54 1 6 Corinthians Corinthians C
Bruno 12 1,56 0 4 São Paulo Corinthians B
Carla 13 1,55 3 4 Corinthians Corinthians C
Diego 12 1,60 2 2 Palmeiras Palmeiras C
Fábio 12 1,62 4 0 São Paulo São Paulo D
Helena 13 1,60 3 12 Corinthians Corinthians A
João 13 1,63 2 5 Corinthians Santos B
Júlio 14 1,66 1 8 Santos Santos C
Laura 12 1,58 2 10 São Paulo São Paulo Não fez
Maria 10 1,52 3 3 Flamengo Corinthians D
Rita 13 1,60 0 4 Palmeiras São Paulo C
Atenção!
2. Analisando o gráfico que você construiu,
O gráfico deve ser feito com precisão.
responda:
6NBQPTTÓWFMTPMVÎÍPÏ
a) Quem é o aluno mais velho? E o mais
Idade dos alunos da classe
novo do grupo analisado?
+ÞMJPÏPNBJTWFMIP.BSJB
BNBJTOPWB
*EBEF FNBOPT
b) Existe um padrão médio relativo às ida-
des apresentadas ou elas são muito dis-
tintas entre os alunos?
&YJTUFVNQBESÍPNÏEJPFNUPSOPEFBOPT
a
OP
rla
go
He P
a
a
P
JP
ra
ria
An
Rit
len
J
+PÍ
Lau
'ÈC
+ÞM
Ca
Ma
Die
#SV
74
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
158
JOÃO
FÁBIO
157
HELENA
DIEGO
156
RITA
LAURA
155
BRUNO
154
CARLA
MARIA
153
ANA
"MUVSB FNDN
152
151
HELENA
150
BRUNO
CARLA
LAURA
MARIA
DIEGO
JÚLIO
FÁBIO
JOÃO
RITA
ANA
Alunos da classe
Por meio desse gráfico, a nova escala per-
mite melhor diferenciação visual da altura dos
alunos. É conveniente observar que o recurso
Alunos da classe de não iniciar o eixo vertical com valor zero
75
é muito utilizado na construção de gráficos. em um gráfico, normalmente agrupamos as
Uma atividade interessante que pode ser fei- informações em intervalos. No caso da nossa
ta na sequência dessa atividade é propor uma tabela, referente aos 11 alunos de uma classe,
pesquisa de gráficos em jornais e revistas que a pequena quantidade de dados não justifica o
utilizam esse tipo de recurso. agrupamento das informações, porém, nada nos
impede de fazê-lo para desenvolver essa habili-
Continuando a explorar os dados da tabela,
dade, como veremos na atividade a seguir.
pode-se propor aos alunos o desafio de confec-
cionar um gráfico que evidencie que, em média,
4. Desejamos construir um
os meninos da classe são mais altos do que as
gráfico de barras para repre-
meninas. Isso exigirá que os alunos usem cores
sentar o número de livros con-
diferentes para meninos e meninas, agrupem
sultados na biblioteca pelos 11 alunos da
separadamente meninos e meninas ou apro-
tabela, porém, queremos que seja feito com
veitem ambas as estratégias. Veja a seguir uma
apenas 4 barras. Proponha uma forma de
solução possível para esse problema.
construção e, em seguida, represente-a na
Altura das meninas e dos meninos da sala (em m) malha quadriculada abaixo ou em um pro-
1,70
grama de computador.
Altura (em m)
1,65
1,60 2VFN DPOTVMUPV NFOPT MJWSPT OÍP DPOTVMUPV OFOIVN
F
1,55 RVFNDPOTVMUPVNBJTMJWSPTDPOTVMUPV%JWJEJOEPTFQPS
1,50
RVFÏPOÞNFSPEFCBSSBTRVFRVFSFNPTGB[FS
EFUFSNJOB-
1,45
NPTPTFHVJOUFJOUFSWBMPQBSBDBEBVNBEFMBT
a
rla
bio
ego
ura
ria
ta
o
o
a
An
len
Joã
i
un
Júl
Ri
Ca
Ma
Fá
La
#BSSBEFBMJWSPTABMVOPT
Di
Br
He
Quando temos à nossa disposição uma quan-
EFB EFB EFB PVNBJT
tidade muito grande de dados para representar livros livros livros livros
76
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
Na atividade a seguir, o trabalho de cons- Se o aluno ainda não sabe utilizar o trans-
truir um gráfico de setores está diretamente feridor, a construção do gráfico de setores deve
associado ao trabalho com medida e cons- ser feita da seguinte forma: 1) construa uma
trução de ângulos com o transferidor, porém, circunferência com o compasso; 2) marque um
se fizermos algumas adaptações, conforme a diâmetro para definir um ângulo de meia volta;
atividade 5, é possível solicitar a construção 3) em uma das “meias voltas” da circunferência,
de um gráfico desse tipo antes mesmo que o oriente o aluno a marcar cinco arcos de mesma
aluno saiba lidar com o transferidor. A par- medida (na 5a série/6o ano, aceitamos que as
tir da tabela, represente as notas da classe na marcações sejam feitas visualmente se o uso do
primeira prova de Matemática. Observe que a transferidor e/ou o uso do compasso para o tra-
distribuição dessas notas permite entender a çado da bissetriz de um ângulo não foram traba-
ideia de ângulo como “fração de giro de uma lhados); 4) uma das cinco marcas corresponderá
volta completa”. ao setor de 1 de volta, e dois pares de marcas
10
consecutivas corresponderão, cada um deles,
5. Seu professor vai orientá-lo sobre a cons- aos setores de 1 de volta.
5
trução de um gráfico de setores. Em segui-
da, preencha a tabela com os dados obti- 6. Agora, construa um gráfico de setores com
dos nas entrevistas com os 10 alunos que os dados da tabela preenchida na atividade
realizaram a prova. anterior.
Distribuição de notas dos 10 alunos que fizeram
a primeira prova de Matemática
Distribuição de notas dos alunos que fizeram
a primeira prova de Matemática A
D
Número
Nota Porcentagem Ângulo
de alunos
#
A
de volta
C
B
de volta
C Meia volta
D
de volta
o
Carla
o
Fábio
na
João
Júlio
a
Maria
Rita
Dieg
Hele
c) O Corinthians é o time que tem mais bo- O aluno também deverá saber construir e
linhas alinhadas na sua linha horizontal. analisar um gráfico de linhas. Como discuti-
Qual é o significado dessa representação mos na Situação de Aprendizagem 6, esses grá-
na comparação com os outros times? ficos são usados, em geral, quando desejamos
78
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
Mudança de
807 2 199 1 558 1 478 598 577 474
uso da Terra
Processos
56 57 70 70 70 78 89
industriais
Fonte: UOL, 2013. Disponível em:<http://noticias.uol.com.br/meio ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/11/07/brasil-temmenor-
emissao-em-20-anos-mas-numero-deve-crescer-em-ate-3 anos.htm>. Acesso em: 20 dez. 2013. Adaptado para fins didáticos.
79
Emissões de gases do efeito estufa no Brasil
2400
2 199
2200
2000
Total, em milhões de toneladas de CO2
1800
1600 1 558
1 478
1400
Agropecuária
1200 Energia
1000 Mudança de uso da Terra
800 807
Processos industriais
600 598 577
452 474
423 430 445
400 343 349
306 384 406 430
229 371 329
200 195
56 57 70 70 70 78 89
0
1990 1995 2000 2005 2010 2011 2012
Anos
Fonte: UOL, 2013. Disponível em:<http://noticias.uol.com.br/meio ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/11/07/brasil-temmenor-
emissao-em-20-anos-mas-numero-deve-crescer-em-ate-3 anos.htm>. Acesso em: 20 dez. 2013. Adaptado para fins didáticos.
80
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
f o aluno deverá aprender o uso correto da finidas e/ou a partir de dados pesquisados e
régua e do papel milimetrado. tabelados pelo aluno, é possível verificar se o
aprendizado dos temas desenvolvidos. Um as-
Reforçamos, mais uma vez, que o conjun- pecto importante a ser trabalhado com alunos
to de atividades apresentadas deve ser inter- de 5a série/6o ano diz respeito à organização e
pretado como sugestão de abordagem do as- à qualidade do registro. O tema desenvolvido
sunto, cabendo ao professor adaptá-lo às suas na Situação de Aprendizagem 7 privilegia o
necessidades e ao seu planejamento anual. desenvolvimento desses aspectos procedimen-
tais. Portanto, sempre que necessário, indique
Por meio da proposta de construção de o que deve ser refeito para obter como resul-
gráficos a partir de tabelas de dados prede- tado um trabalho de qualidade.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
Sugestão de estratégias trabalho em grupo (pesquisa estatística); listas de exercícios sobre me-
didas de centralidade.
81
o da elaboração de questionários para uma Roteiro de trabalho em grupo para a
pesquisa, que pode ser feita com a totalida- pesquisa de Estatística
de da população ou com amostras dela. Um
questionário mal elaborado é capaz de com- Qual será a preferência musical dos
prometer definitivamente uma pesquisa de alunos da nossa classe? Será que em nos-
estatística e, portanto, investir certo tempo sa classe há mais corintianos ou são-pau-
na reflexão sobre o assunto contribui para a linos? Qual é a porcentagem de canhotos
ampliação de horizontes do estudante com entre nós? Quantas horas semanais, em
relação ao alcance e às formulações próprias média, assistimos à TV? Como é nossa
dessa área de conhecimento. alimentação? Desde que formuladas ade-
quadamente, inúmeras perguntas podem
A seguir, propomos uma atividade de pes- nos ajudar a conhecer o perfil de nossa
quisa. Proponha um tema ou deixe que os classe, e esse será o objeto de estudo para
alunos, divididos em grupos, o escolham. O o trabalho em grupo cujo tema central
objetivo de cada grupo será compreender as será a Estatística. Você fará agora uma
características dos colegas de sala com relação pesquisa para investigar questões como
ao tema escolhido e, portanto, os questioná- essas sobre os alunos da sua classe. Seu
rios devem dar conta de investigar tudo que professor vai ajudar na montagem dos
se deseja saber sobre o tema. A elaboração e grupos e na escolha dos temas.
aplicação dos questionários, a posterior ta-
bulação dos dados, a representação da infor- A seguir, apresentamos sete propostas
mação na forma de gráficos e a análise dos de temas para essa pesquisa, e cada grupo
resultados e dos problemas encontrados no poderá desenvolver uma delas. Em cada
decorrer da pesquisa fazem parte da tarefa. caso, apresentamos alguns exemplos de
perguntas que podem ser formuladas.
Para que um exercício em grupo seja produ-
tivo, é muito importante organizar bem a clas-
se; deixe claro quais são as etapas e os objetivos, I. Esporte
e, se possível, estabeleça, ao longo do processo,
momentos para avaliar a produção parcial e f Qual é o time de futebol preferido
para sinalizar possíveis correções no direciona- na sala?
mento da atividade. Vejamos uma sugestão de f Qual é o time de futebol preferido de
pesquisa a ser apresentada e o esclarecimento nossos pais?
do que deve ser realizado, além de um roteiro f Qual é o esporte preferido das meni-
contendo as etapas necessárias ao trabalho. nas? E dos meninos?
82
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
83
concluída fora do horário de aula. Re- f O grupo deverá elaborar cartazes para
comendam-se uma ou duas reuniões a apresentação dos resultados em
do grupo para elaborar o questionário, classe, que acontecerá no dia do
que deverá ser entregue ao professor mês de .
no dia do mês de .
Além da apresentação do trabalho, o
O professor deverá devolver os grupo deverá preparar um relatório sobre
questionários com comentários, su- a pesquisa, que deve ser entregue no dia
gestões e correções no dia _____ do do mês de . Esse relatório
mês de_____. Em seguida, cada gru- deve conter:
po deverá se reunir fora do horário de
aula para finalizar o questionário, le- Introdução: apresentação do tema, cópia
vando em conta as observações feitas do questionário aplicado, breve descrição dos
pelo professor. objetivos de cada pergunta.
85
uma medida de tendência central muito afetada Posição País Ouro Prata Bronze Total
86
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
a) Se fizermos uma reclassificação desses Posição País Ouro Prata Bronze Média
RVFDBJSJBQBSBPMVHBS""MFNBOIBQBTTBSJBQBSBPMVHBS
5 Alemanha
RVFBOUFTQFSUFODJBË$PSFJBEP4VM&TUBÞMUJNBDBJSJBQBSBP
6 'SBOÎB
MVHBS0+BQÍPTVCJSJBEPMVHBSQBSBPMVHBS
7 +BQÍP
15 $B[BRVJTUÍP
Monte uma tabela estabelecendo a
16 #SBTJM
classificação de acordo com esse cri-
tério e compare com a classificação 17 Nova Zelândia
oficial. 18 $VCB
" UBCFMB B TFHVJS NPTUSB B OPWB DMBTTJGJDBÎÍP VUJMJ[BOEP
19 *SÍ
VNB DBTB EFDJNBM EF BQSPYJNBÎÍP OP DÈMDVMP EB NÏEJB
20 Jamaica
QPOEFSBEB&TTBUBCFMBQPEFTFSVUJMJ[BEBQBSBEJTDVUJSDPN
PTBMVOPTBTSB[ÜFTQFMBTRVBJTPCUJWFNPTBMHVNBTNVEBO- 21 3FQÞCMJDB5DIFDB
87
Mediana realizam o cálculo da mediana com base em
um conjunto de dados, ordenados ou não).
Se nosso conjunto de dados apresenta valo-
res díspares, distribuídos ao acaso ou variando Uma das desvantagens da mediana é a
em torno de valores extremos, vimos que a mé- seguinte: se um dos dados do centro muda
dia é enganosa. ligeiramente, a mediana pode se alterar sig-
nificativamente, o que já não acontece com a
A mediana é outra medida de tendência média, que é relativamente pouco afetada por
central, calculada da seguinte maneira: uma pequena mudança nos números centrais.
No entanto, conta a favor da mediana o fato
f ordenamos os dados do nosso conjunto; de que, se um dos valores extremos muda,
f se tivermos um número ímpar de dados, mantendo-se a ordem, a mediana permanece
a mediana será o termo do meio dessa inalterada. No caso da média, quando os va-
ordenação; caso tenhamos um número lores extremos mudam ou desaparecem, essa
par de dados, a mediana será a média arit- medida pode ser significativamente alterada.
mética simples dos dois termos centrais.
Moda
3. Calcule a mediana dos conjuntos de idades
apresentados nos itens b e c da atividade 1 des- Chama-se moda o valor que se repete mais
ta seção. Em seguida, responda se a mediana é vezes no conjunto de dados. Por exemplo, no
uma boa representante dos dados ou não. item c da atividade 1 a moda é 12 anos de ida-
"PSEFOBÎÍPEPTEBEPTEPJUFNC
Ï
$PNP de. Se todos os dados do conjunto são dife-
UFNPT VN OÞNFSP ÓNQBS EF EBEPT
B NFEJBOB Ï P UFSNP rentes entre si, dizemos que não há moda. Um
DFOUSBM
PVTFKB
ÏJHVBMBBOPTEFJEBEF conjunto de dados pode ter duas, três ou mais
&NSFMBÎÍPBPTEBEPTEPJUFND
BPSEFOBÎÍPTFSÈ
modas, como nos exemplos a seguir:
FBNFEJBOB
BOPTEFJEBEF/PUFRVFFNBNCPTPTDB-
TPTBNFEJBOBÏVNBCPBSFQSFTFOUBOUFEPTEBEPTBOBMJTBEPT f 20, 20, 40, 50, 50, 70, 80: esse conjun-
to tem duas modas, que são o 20 e o 50
Vale destacar que o cálculo da mediana foi (dizemos que é um conjunto bimodal);
simples porque nosso conjunto de dados tinha f 15, 23, 12, 15, 23, 23, 15, 17, 17, 17, 17,
poucos elementos. No caso de um conjunto 15, 23: esse conjunto tem três modas,
muito grande de dados não ordenados, o cálcu- que são 15, 17 e 23 (dizemos que é um
lo manual da mediana seria extremamente des- conjunto trimodal).
gastante, uma vez que ele envolve a ordenação
dos dados. Nesses casos, os estatísticos usam o Assim como as demais medidas, a moda
computador para fazer o cálculo (as planilhas apresenta vantagens e desvantagens. Note que,
de cálculo e as calculadoras científicas também em um conjunto de dados como 1, 1, 54, 76, 129,
88
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
140, a moda é 1, e não é uma boa representante Inúmeros problemas podem ser criados
dos dados. Se, por outro lado, trocarmos um va- para verificar utilidades e limitações de cada
lor 1 por 76, a moda altera-se totalmente, o que uma dessas três medidas de centralidade.
mostra ser um tipo de medida que pode ser mui- Nossa proposta com essa breve apresentação
to afetado pela mudança de um único elemento foi apenas a de sinalizar para o tipo de dis-
do conjunto de dados. Apesar dessa desvanta- cussão que consideramos relevante no estu-
gem, a moda é uma medida estatística útil. Note do da estatística descritiva na 5a série/6o ano
que tanto no caso da média como da mediana, do Ensino Fundamental.
essas medidas podem ser boas representantes
dos dados, mas raramente correspondem dire- Considerações sobre a avaliação
tamente a um dos dados do conjunto (a não ser
no caso da mediana de um número ímpar de ter- Na Situação de Aprendizagem 8, anali-
mos). No caso da moda, isso não ocorre, já que samos, inicialmente, aspectos relacionados
ela necessariamente corresponde a um dado do à produção de questionários, à coleta e à
conjunto. A atividade a seguir pretende caracte- tabulação de dados, e à montagem de gráfi-
rizar uma utilidade prática da moda. cos. Na sequência, discutimos o cálculo, as
vantagens e os limites de cada uma das três
4. Os salários pagos aos 8 funcionários de principais medidas de tendência central: mé-
uma empresa são: R$ 500,00, R$ 600,00, dia, moda e mediana. Consideramos como
R$ 600,00, R$ 600,00, R$ 800,00, R$ 810,00, pré-requisito mínimo de aprendizagem des-
R$ 810,00, R$ 9 000,00. Calcule a média, a ses conteúdos:
mediana e a moda dos salários, e, em segui-
da, responda à seguinte pergunta: qual se- f a organização de registros em tabelas
ria o salário mais provável de um funcioná- e gráficos;
rio que viesse a ocupar o cargo de um dos f o uso dos dados para produção de texto
funcionários dessa empresa, se um desses consistente e coerente (nos relatórios do
cargos ficasse vago? trabalho proposto os alunos terão que
.ÏEJB3
argumentar sobre os resultados obtidos
.FEJBOB
3
na pesquisa);
.PEB3
f o cálculo da média, moda e mediana de
$PNP IÈ VN OÞNFSP NBJPS EF GVODJPOÈSJPT OB FNQSFTB um conjunto de dados;
DPN TBMÈSJP DPSSFTQPOEFOUF Ë NPEB
PV TFKB
3
F f saber escolher a melhor medida repre-
BENJUJOEPTF RVF RVBMRVFS VNB EBT WBHBT TFKB JHVBMNFOUF sentativa da centralidade de um conjun-
QSPWÈWFM
B DIBODF NBJPS Ï EF RVF P TBMÈSJP EP DBSHP TFKB to de dados, bem como compreender
JHVBMB3
/FTTFDBTP
BNPEBGPJPWBMPSNBJTTJHOJm- as vantagens e os limites de cada uma
cativo para representar o que queremos. das medidas.
89
A avaliação dos temas desta Situação de Consegue confrontar os dados com hipóteses
Aprendizagem privilegia o trabalho em grupo. iniciais de previsão de resultados? Consegue
Avaliar o trabalho em grupo em Matemática identificar limitações na pesquisa?
demanda a organização de etapas de acom-
panhamento, todas envolvendo algum crité- Além da avaliação formal em etapas, os
rio de avaliação. A primeira etapa pode ser a trabalhos em grupo também propiciam um
produção de questionários para aplicação em ambiente favorável à autoavaliação. Uma
classe. Após analisar a produção dos grupos, etapa importante da aprendizagem escolar
sugira ajustes e marque uma nova data para é aquela cujo objetivo é colocar o indivíduo
que essa etapa do trabalho seja concluída e diante de uma avaliação crítica sobre a pró-
reavaliada. O objetivo é incentivar o progres- pria produção e participação no trabalho
so na produção do grupo. Outra etapa é a da coletivo. Nesse aspecto, incentive sempre o
tabulação dos dados e, nesse caso, o que se espírito de cooperação entre os integrantes e
deve avaliar é se o aluno organiza os dados em a avaliação crítica da produção, o que pode
tabelas de maneira apropriada. A construção ser estimulado por meio da autoavaliação, na
dos gráficos com os dados da pesquisa cons- qual o estudante atribui uma nota para si e
titui outra etapa de avaliação do trabalho em justifica essa atribuição.
grupo. Verifique se os alunos estão escolhendo
o tipo de gráfico mais adequado para repre- Exercícios sobre medidas de tendência
sentar a informação desejada, se estão traba- central são encontrados na maioria dos li-
lhando corretamente com escalas e com o uso vros didáticos. Ressaltamos mais uma vez,
de outros elementos como cores, legendas etc. no entanto, a importância de valorizar pro-
O último item a ser avaliado é o tipo de análi- blemas que trabalhem mais com o significa-
se das informações obtidas: a turma consegue do dessas medidas do que com seu cálculo,
estabelecer relações entre os dados obtidos? isoladamente.
As quatro situações de aprendizagens ini- lizar alguns exercícios do livro didático sobre
ciais destacam o trabalho com a formação do o assunto para sistematizar conhecimentos.
pensamento geométrico. Mas, caso identifique
que os objetivos mínimos não foram plena- Em algumas situações, é possível utilizar
mente atingidos por algum aluno, o professor malhas como suporte para o desenho das
pode diversificar a abordagem dos temas por representações dos sólidos. O trabalho com
meio de novos exercícios ou de novas situa- a manipulação de sólidos já construídos, em
ções-problema com o uso do material sugeri- que os alunos têm que identificar os elemen-
do. Além disso, o professor também pode uti- tos e a relação entre os elementos dos objetos
90
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
(arestas, vértices e faces), também é uma estra- dificuldade esteja relacionada especificamente
tégia possível para recuperação. ao cálculo com porcentagens, é de extrema im-
portância que se proponham novos exercícios
Para a discussão sobre perímetro e área e, também, que se utilize a calculadora como
de figuras, bem como para o trabalho com ferramenta de investigação. Se a dificuldade
frações, o uso de papel quadriculado pode estiver na organização e análise de dados em
ser um suporte alternativo. O professor po- tabelas, sugerimos a produção de um texto em
derá preparar uma lista de exercícios na que se explique a informação de uma tabela
qual os alunos deverão compor e decompor publicada em jornal ou revista.
figuras em um papel quadriculado para tra-
balhar área e perímetro, pedindo-lhes que A iniciação da leitura de dados em gráficos
pintem barras no papel quadriculado para é um fator importante nas unidades referentes
representar as frações e a operação de adi- ao assunto Tratamento da Informação; mas,
ção entre elas. Uma alternativa ao trabalho, caso o aluno encontre dificuldades na assi-
na Situação de Aprendizagem 4, com malhas milação desse conceito, recomenda-se a re-
na recuperação envolvendo os conceitos de tomada da produção de gráficos, solicitando
área e perímetro, é a utilização do tangram. novas atividades elaboradas pelo professor ou
retiradas de livros didáticos. Além disso, você
Já as quatro últimas Situações de Apren- também pode buscar auxílio em planilhas ele-
dizagens abordam o tema Tratamento da In- trônicas para construir gráficos, no caso de
formação. Um conceito importante a ser tra- haver a possibilidade de se utilizar esses equi-
balhado neste tema é a porcentagem. Caso a pamentos na escola.
91
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Esta- Guaratinguetá. São Paulo, 2006. Disponível
tística. Disponível em: <http://www.ibge.gov. em: <http://www.feg.unesp.br/extensao/teia/
br>. Acesso em: 13 nov. 2013. trab_finais/TrabalhoIvany.pdf>. Acesso em:
13 nov. 2013.
RECICLAGEM DO LIXO. Disponível em:
<http://www.recicloteca.org.br/Default.asp>. GEOPLANO. Disponível em: <http://paje.
Acesso em: 13 nov. 2013. fe.usp.br/~labmat/edm321/1999/material/_
private/geoplano.htm>. Acesso em: 13 nov. 2013.
UFSC. Software Geoplano Computacional.
Disponível em: <http://www.inf.ufsc.br/~edla/ Como sugestão geral para o professor,
projeto/geoplano/software.htm>. Acesso em: válida para todos os Cadernos, indicamos a
13 nov. 2013. Revista do Professor de Matemática (coleção
completa), editada pela Sociedade Brasileira
MOTTA, Ivani Aparecida Rodrigues da. Tan- de Matemática, disponível em: <http://www.
gram. Projeto Teia do Saber. Unesp campus rpm.org.br/cms/>. Acesso em: 2 dez. 2013.
92
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste volume, destinado à 5a série/6o ano leitura, análise e interpretação de gráficos. Na
dos Ensino Fundamental – Anos Finais, fo- Situação de Aprendizagem 7, tratamos da cons-
ram abordados aspectos teóricos sobre a Ge- trução desses gráficos, ao passo que, na Situa-
ometria e o Tratamento da Informação. Nos ção de Aprendizagem 8, focamos em aspectos
estudos destinados à Geometria, ressaltamos relacionados tanto à elaboração de uma pesqui-
as habilidades de reconhecimento, observação sa estatística e ao cálculo, quanto à análise das
e classificação de figuras planas e espaciais, principais medidas de tendência central de um
com ênfase para a iniciação da interpretação e conjunto de dados.
utilização correta do vocabulário geométrico.
Sendo assim, foram desenvolvidas as Situa- As sugestões apresentadas devem ser com-
ções de Aprendizagem, que, de maneira geral, preendidas como um material de apoio, para
foram desenvolvidas segundo os aspectos des- que o professor prepare suas aulas com auto-
tacados a seguir. nomia e de acordo com o seu planejamento;
ou seja, entender esse material e os demais
Na Situação de Aprendizagem 1, propo- como algo pronto para ser usado em sala de
mos algumas atividades cujo objetivo é a com- aula consiste em um equívoco sobre os objeti-
preensão das figuras geométricas; na Situação vos centrais desse Caderno.
de Aprendizagem 2, por sua vez, são propos-
tas atividades de construção de sólidos com a Por fim, no quadro de conteúdos apresenta-
utilização de materiais manipulativos. Já na do ao final deste Caderno, destacamos aqueles
Situação de Aprendizagem 3, exploraram-se que mantêm relação, direta ou indireta, com
os fundamentos de perímetro e área a partir os temas explorados neste volume. O objetivo
do uso de malhas, ao passo que na Situação dessas indicações seria mapear algumas possi-
de Aprendizagem 4, utilizou-se o mesmo ma- bilidades concretas do currículo em espiral, no
terial no estudo de ampliação e redução de qual os temas aparecem e reaparecem, sempre
figuras geométricas. Sendo assim, o objetivo tratados de uma maneira mais aprofundada ou
dessas quatro primeiras Situações de Apren- sob novos pontos de vista.
dizagem é possibilitar o desenvolvimento da
criatividade, da observação, do senso estético Vale lembrar que as oito Situações de
e da identificação de padrões e regularidades. Aprendizagem propostas não esgotam as
possibilidades de abordagem dos assuntos
Na Situação de Aprendizagem 5, o foco cen- considerados, tampouco exploram direta-
tral foi a produção e análise de dados em tabelas mente todos aqueles listados no quadro de
e, na Situação de Aprendizagem 6, tratamos da conteúdos. A opção de não explorar direta-
93
mente problemas de contagem, que constam ser propostos, mas apenas que nossas esco-
no quadro do volume, não significa que estes lhas foram condicionadas às possibilidades
sejam menos importantes ou que não devem mais inovadoras de abordagem dos temas.
94
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
ANEXO 1
2 3
4 5
6
10
8 9
7
12
14
13
11 15
95
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
ANEXO 2
97
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
ANEXO 3
99
Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2
QUADRO DE CONTEÚDOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
101
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
NOVA EDIÇÃO 2014-2017 Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Meira de Aguiar Gomes.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA Roseli Gomes de Araujo da Silva.
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Ciências da Natureza
Área de Ciências Humanas
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
Coordenadora Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e
Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
Maria Elizabete da Costa Teônia de Abreu Ferreira.
Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Santana da Silva Alves.
Curricular de Gestão da Educação Básica Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
João Freitas da Silva Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
Diretora do Centro de Ensino Fundamental Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Otheguy Fernandez.
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Profissional – CEFAF Luís Prati.
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de
Valéria Tarantello de Georgel
Almeida e Tony Shigueki Nakatani.
Coordenadora Geral do Programa São Paulo Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno,
faz escola
PEDAGÓGICO Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
Valéria Tarantello de Georgel
Área de Linguagens M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Coordenação Técnica Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Roberto Canossa Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Plana Simões e Rui Buosi.
Roberto Liberato Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila
Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
EQUIPES CURRICULARES
Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
Área de Linguagens Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz. S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.
Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Ventrella.
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Área de Ciências Humanas
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba
Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina
Silveira.
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula
Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro
Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
e Neide Ferreira Gaspar.
Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Campos e Silmara Santade Masiero. Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, e Sonia Maria M. Romano.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli
Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves História: Aparecida de Fátima dos Santos
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
Área de Matemática de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina
Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana
Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
Área de Ciências da Natureza Sílvia Regina Peres.
Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth
Área de Matemática
Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,
Rodrigo Ponce.
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Tânia Fetchir.
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Maria da Graça de Jesus Mendes. Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Apoio:
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, - FDE
Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, CTP, Impressão e acabamento
Luz Stroeymeyte. Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Log Print GráÅca e Logística S. A.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís
EDITORIAL 2014-2017 CONTEÚDOS ORIGINAIS Martins e Renê José Trentin Silveira.