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Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Engenharia Química


Centro de Tecnologia e Geociências
Laboratório de Controle de Qualidade
Química Industrial
Química Analítica Aplicada

ENSAIOS EM TECIDOS

Professora: Dra. Silvana Carvalho de Souza Calado


Técnico: Romário Silva da Costa
Aluno: Sonydelane Oliveira de Santana

Recife, Outubro de 2017


Sumário
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2. MATERIAIS ............................................................................................................. 5
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................... 5
3.1 Amostragem por quarteamento manual ........................................................ 5
3.2 Procedimento de ensaio ................................................................................... 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................. 6
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 8
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 8

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1. INTRODUÇÃO

Análise granulométrica é o método utilizado para a determinação da percentagem em peso que


cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada. Ou seja, a
granulometria consiste em determinar as dimensões do tamanho das partículas que constituem as
amostras e no tratamento estatístico dessa informação. De forma geral, as partículas que compõem
os processos industriais têm formas irregulares cuja caracterização é difícil, porém para a
especificação de uma partícula necessita-se de, pelo menos, uma medida do seu tamanho e uma
medida da sua forma.
A maneira mais comum de medir o tamanho da partícula é passar uma amostra do material
granulado através de uma série de peneiras, cujo tamanho das aberturas é disposto em ordem
decrescente, uma operação denominada de tamização (figura 1). A classificação dimensional dos
agregados pode ser: Agregado graúdo de 4,75mm (nº4) / 75mm(3"), agregado miúdo de 0,150mm
(nº 100) / 4,75 mm, pedrisco de 4,75 mm / 12,5 mm (1/2"), pó de pedra < 6,3 mm (1/4") e Filler <
0,150mm. [1,2,3]

Figura 1: Tamizador usado em ensaios granulométricos.Fonte: DIAS (2013)

O resultado obtido do ensaio granulométrico gera uma curva de distribuição granulométrica, tão
importante para a classificação dos solos como a estimativa de parâmetros para filtros, bases
estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc.
A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por
peneiramento e sedimentação, se necessário.
A preparação da amostra de solo para a granulometria pode feita de forma mais automatizado,
utilizando-se um quarteador tipo “Jones” (figura 2) que possui, pelo menos, oito vãos de
separação, com largura mínima de 15 mm cada. Para usá-lo, distribui-se o produto em uma das
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bandejas coletoras do equipamento, de modo que fique nivelado, sendo em seguida despejado no
recipiente alimentado. O conteúdo será recebido por duas bandejas coletoras (A e B), uma delas tem
seu conteúdo desprezado e o conteúdo da outra bandeja passa pelo mesmo processo citado. A
operação se repete até que a seja obtida quatro amostras de massa desejada para realizar a análise.

Figura 2: peninsulafertilizantes.com.br, acessado em 25/08/2017.[4]

Para efeito de aprendizado, nesta prática, o tratamento de preparação da amostra para o ensaio foi
o quarteamento manual. O procedimento para quarteamento obedece aos seguintes passos (figura 2):
I. Homogeneizar a amostra quatro vezes sobre superfície limpa e plana (forrada com lona ou jornal);
puxando a amostra das extremidades para o centro.
II. Formar um tronco de cone, com ajuda da espátula, de diâmetro 4 a 8 vezes maior que sua altura;
III. Achatar o cone que modo a se obter um círculo com 1 cm de altura e dividi-lo em quatro partes
iguais, eliminando duas que estão em ângulos oposto;
IV. Com o material restante, repetir o quarteamento até reduzir a amostra à quantidade necessária
para ensaio.[5]

Figura 1: Amostragem por quarteamento. Fonte: GUERRA (2013) [5]

O objetivo desse experimento é determinar alguns parâmetros utilizados para determinação da


granulometria de uma amostra de areia seca através de ensaios granulométricos de peneiramento
usando-se uma série nominal de peneiras e um Tamizador.

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2. MATERIAIS

 Amostra de areia seca  Fundo de peneiras;


(aproximadamente 1 kg);  Tampa de peneiras;
 Recipientes plásticos;  Balança semi-analítica;
 Agitador de peneiras (Tamizador);  Cronômetro ou relógio;
 Peneiras de números 4, 8, 16, 30, 50 e  Escovas;
100;  Espátula.

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 Amostragem por quarteamento manual


Sobre uma bancada forrada com lona espalhou-se cerca de 1 kg de uma amostra de areia seca.
Para homogeneizar a amostra a areia foi misturada de fora para o centro, de maneira que uma
espécie de cone fosse formada. Em seguida, achatou-se o cone com uma espátula e logo após o refez
levando com a espátula as partes opostas ao centro do monte para obter-se uma melhor eficiência na
mistura.
Essa operação foi repetida 4 (quatro) vezes e na última, formou-se um círculo com
aproximadamente 1 cm de altura que foi dividido em 4 partes aproximadamente iguais. Juntou-se as
partes opostas, formando-se assim, dois montes (figura 3). Reservou-se um dos montes para a
contraprova e do outro pesou-se para ensaio, aproximadamente 500g da amostra de areia.

3.2 Procedimento de ensaio


Todas as peneiras limpas e secas foram pesadas, bem como o fundo de peneiras, anotando-se seus
respectivos pesos. Considerou-se o somatório das massas retidas de cada peneira mais o retido do
fundo de peneiras como a massa utilizada para o ensaio. Empilhou-se as peneiras adequadas para o
agregado miúdo (série fina normal) na ordem crescente de abertura de malha, ou seja: no 100
(abertura 0,147mm); no 50 (0,297mm); no 30 (0,59mm); no 16 (1,18mm); no 8 (2,38mm); no 4
(4,76mm) e embaixo desta série, colocou-se o fundo de peneiras. Adicionou-se a amostra recém-
pesada na peneira no 4, tampou-se e vibrou-se, em vibração alta, por 8 minutos.
Após o processo pesou-se cada peneira com seu respectivo retido. Calcularam-se as porcentagens
retidas nas peneiras e construiu-se uma curva granulométrica.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A fim de construir uma curva granulométrica (Anexo 1), classificar a areia segundo Duff-
Abrams, calcular o tamanho efetivo, o coeficiente de uniformidade, o módulo de finura e a dimensão
máxima característica, realizou-se um teste granulométrico usando-se a técnica de peneiramento
para uma série normal fina. Os resultados obtidos experimentalmente estão disponíveis na tabela 1.

Tabela 1: Resultados obtidos na análise granulométrica usando-se a técnica de peneiramento para


uma série normal fina.
Peneira no Abertura Peso das Peso das Retido Retido Acumulado Acumulado
(mm) peneiras (g) Peneiras + (g) % retido % passando %
retidos(g)
4 4,76 519,07 540,13 21,06 4,21 4,21 95,79
8 2,38 455,39 509,62 54,23 10,84 15,05 84,95
16 1,18 436,07 564,74 128,67 25,72 40,77 59,23
30 0,59 436,34 608,69 172,35 34,45 75,22 24,78
50 0,297 378,88 471,96 93,08 18,61 93,83 6,17
100 0,147 357,28 381,50 24,22 4,84 98,67 1,33
Fundo 87,51 447,03 453,68 6,65 1,33 100 0,000
TOTAL --- 3030,06 3530,32 500,26 100 100 0,000

O agregado graúdo é o material menor que 100 mm e que possui mais ou menos 95%, em peso e
fica retido na peneira de 4,8mm (n°4). Assim, observando-se a tabela 1, nota-se que 4,21% da
amostra de areia analisada é composta de um agregado graúdo. Já o agregado miúdo é o material
que pelo menos 95%, em peso, passa na peneira de 4,8mm de abertura nominal, o que corresponde a
95,79% da amostra.

 Classificação de DUFF-ABRAMS
De acordo com a classificação de DUFF-ABRAMS, podemos dividir a areia em três tipos: Areia
grossa (MF > 3,90), areia média (3,90 > MF >2,40) e areia fina (MF <2,40). Onde MF é o módulo
de finura obtido por meio da soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da série
normal, dividida por 100. Assim tem-se que:

% 𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜
𝑀𝐹 = ∑
100
(4,21 + 15,05 + 40,77 + 72,22 + 93,83 + 98,67 + 100)
𝑀𝐹 =
100
𝑀𝐹 = 4,25
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Diante desde resultado, a areia submetida ao ensaio granulométrico classifica-se, de acordo com
DUFF-ABRAMS, em areia grossa uma vez que o MF obtido experimentalmente (4,25) é maior do
que 3,90.

 Limites granulométricos de agregado miúdo


Os limites granulométricos de agregado miúdo podem ser observados na tabela 2 conforme as
especificações da NBR 7211.

Tabela 2: limites granulométricos de agregado miúdo conforme as especificações da NBR 7211.


Peneira ABNT Porcentagem, em peso, retida acumulada
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4
Abertura de malha
(muito fina) (fina) (média) (grossa)
9,5mm 0 0 0 0
6,3mm 0-3 0-7 0-7 0-7

4,8mm 0-5 0-10 0-11 0-12

2,4mm 0-5 0-15 0-25 5-40


1,2mm 0-10 0-25 10-45 30-70
0,6mm 0-20 21-40 41-65 66-85
0,3mm 50-85 60-88 70-92 80-95
0,15mm 85-100 90-100 90-100 90-100

Analisando-se os valores apresentados nas tabelas 1 e 2, para as peneiras de no 4 (4,76mm), tem-


se que a percentagem do acumulado (4,21%) obtida está contida na zona 1, que é considerada muito
fina.

 Tamanho efetivo, TE
O tamanho efetivo, TE, pode ser determinado como o tamanho, em milímetros, em relação ao
qual 10% em peso, do total da amostra é mais fino. Ou seja, é o tamanho da peneira que retém 90%
do peso total da amostra. Observando-se a tabela 1, nota-se que o TE = P10 = 0,59mm, pois essa é a
peneira (no 30) que possui 75,22% de acumulado retido.

 Coeficiente de uniformidade
Considerando P60 como a abertura da peneira que permite a passagem de 60% da massa total da
amostra e P10 como o tamanho efetivo, explicado acima; o coeficiente de uniformidade é a relação
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entre as aberturas de peneiras pelas quais passam respectivamente 60% e 10% da amostra. Portanto,
vê-se da tabela 1, que P60= 1,18m, que corresponde a peneira (no 16) que possui 40,77% de
acumulado retido e P10= 0,59mm, que corresponde a peneira (no 30) que possui 75,22% de
acumulado retido. Assim, o Coeficiente de Uniformidade = P60 /P 10=1,18mm /0,59mm = 2,00.

 Dimensão máxima
A dimensão máxima pode ser determinada pela a abertura nominal, em mm, da malha da peneira
da série normal ou peneira intermediária, a qual corresponde uma % retida acumulada igual ou
imediatamente inferior a 5 %. Com base na tabela 1, a peneira que atende a esse requisito é a peneira
de no 4 (4,76mm) cujo material acumulado corresponde a 4,21%.

5. CONCLUSÃO
Este ensaio granulométrico permitiu classificar a amostra de areia através de vários parâmetros.
A dimensão máxima da amostra foi igual a 4,76mm (peneira no 4), classificando-a como areia
uniforme de acordo com o coeficiente de uniformidade (C.U.= 2). De acordo com a classificação de
DUFF-ABRAMS, a amostra foi classificada em areia grossa, por obter-se o resultado 4,25 para a
MF.

6. REFERENCIAS
[1] Calado, Silvana Carvalho de Souza; da Costa, Romário Silva. Apostila de granulometria. Recife.
[2] Siciliano, Umberto Cassará de Castellammare Scott Monitoramento de vazão em unidades de
hidrotransporte de minério empregando espalhamento gama e técnica de “Cross-Correlation” /
Umberto Cassará de Castellammare Scott Siciliano. Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola
Politécnica / Curso de Engenharia Metalúrgica, Rio de Janeiro, 2014.
[3] Varela, Marcio. Notas de aula de granulometria. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/andeersoncarv/ensaios-granulometria-inchamentodensidadelabmatconst.
Acessado em 25/08/2017.
[4] http://www.peninsulafertilizantes.com.br/produtos/tecnico/ Acessado em 25/08/2017.

[5] GUERRA, R.S.T. Amostragem de agregados (2013). Disponível em:


http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-passo-amostragem-de-agregados-
e.html.Acessado em 25/08/2017.

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