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ENSAIOS EM TECIDOS
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1. INTRODUÇÃO
O resultado obtido do ensaio granulométrico gera uma curva de distribuição granulométrica, tão
importante para a classificação dos solos como a estimativa de parâmetros para filtros, bases
estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc.
A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por
peneiramento e sedimentação, se necessário.
A preparação da amostra de solo para a granulometria pode feita de forma mais automatizado,
utilizando-se um quarteador tipo “Jones” (figura 2) que possui, pelo menos, oito vãos de
separação, com largura mínima de 15 mm cada. Para usá-lo, distribui-se o produto em uma das
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bandejas coletoras do equipamento, de modo que fique nivelado, sendo em seguida despejado no
recipiente alimentado. O conteúdo será recebido por duas bandejas coletoras (A e B), uma delas tem
seu conteúdo desprezado e o conteúdo da outra bandeja passa pelo mesmo processo citado. A
operação se repete até que a seja obtida quatro amostras de massa desejada para realizar a análise.
Para efeito de aprendizado, nesta prática, o tratamento de preparação da amostra para o ensaio foi
o quarteamento manual. O procedimento para quarteamento obedece aos seguintes passos (figura 2):
I. Homogeneizar a amostra quatro vezes sobre superfície limpa e plana (forrada com lona ou jornal);
puxando a amostra das extremidades para o centro.
II. Formar um tronco de cone, com ajuda da espátula, de diâmetro 4 a 8 vezes maior que sua altura;
III. Achatar o cone que modo a se obter um círculo com 1 cm de altura e dividi-lo em quatro partes
iguais, eliminando duas que estão em ângulos oposto;
IV. Com o material restante, repetir o quarteamento até reduzir a amostra à quantidade necessária
para ensaio.[5]
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2. MATERIAIS
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A fim de construir uma curva granulométrica (Anexo 1), classificar a areia segundo Duff-
Abrams, calcular o tamanho efetivo, o coeficiente de uniformidade, o módulo de finura e a dimensão
máxima característica, realizou-se um teste granulométrico usando-se a técnica de peneiramento
para uma série normal fina. Os resultados obtidos experimentalmente estão disponíveis na tabela 1.
O agregado graúdo é o material menor que 100 mm e que possui mais ou menos 95%, em peso e
fica retido na peneira de 4,8mm (n°4). Assim, observando-se a tabela 1, nota-se que 4,21% da
amostra de areia analisada é composta de um agregado graúdo. Já o agregado miúdo é o material
que pelo menos 95%, em peso, passa na peneira de 4,8mm de abertura nominal, o que corresponde a
95,79% da amostra.
Classificação de DUFF-ABRAMS
De acordo com a classificação de DUFF-ABRAMS, podemos dividir a areia em três tipos: Areia
grossa (MF > 3,90), areia média (3,90 > MF >2,40) e areia fina (MF <2,40). Onde MF é o módulo
de finura obtido por meio da soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da série
normal, dividida por 100. Assim tem-se que:
% 𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜
𝑀𝐹 = ∑
100
(4,21 + 15,05 + 40,77 + 72,22 + 93,83 + 98,67 + 100)
𝑀𝐹 =
100
𝑀𝐹 = 4,25
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Diante desde resultado, a areia submetida ao ensaio granulométrico classifica-se, de acordo com
DUFF-ABRAMS, em areia grossa uma vez que o MF obtido experimentalmente (4,25) é maior do
que 3,90.
Tamanho efetivo, TE
O tamanho efetivo, TE, pode ser determinado como o tamanho, em milímetros, em relação ao
qual 10% em peso, do total da amostra é mais fino. Ou seja, é o tamanho da peneira que retém 90%
do peso total da amostra. Observando-se a tabela 1, nota-se que o TE = P10 = 0,59mm, pois essa é a
peneira (no 30) que possui 75,22% de acumulado retido.
Coeficiente de uniformidade
Considerando P60 como a abertura da peneira que permite a passagem de 60% da massa total da
amostra e P10 como o tamanho efetivo, explicado acima; o coeficiente de uniformidade é a relação
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entre as aberturas de peneiras pelas quais passam respectivamente 60% e 10% da amostra. Portanto,
vê-se da tabela 1, que P60= 1,18m, que corresponde a peneira (no 16) que possui 40,77% de
acumulado retido e P10= 0,59mm, que corresponde a peneira (no 30) que possui 75,22% de
acumulado retido. Assim, o Coeficiente de Uniformidade = P60 /P 10=1,18mm /0,59mm = 2,00.
Dimensão máxima
A dimensão máxima pode ser determinada pela a abertura nominal, em mm, da malha da peneira
da série normal ou peneira intermediária, a qual corresponde uma % retida acumulada igual ou
imediatamente inferior a 5 %. Com base na tabela 1, a peneira que atende a esse requisito é a peneira
de no 4 (4,76mm) cujo material acumulado corresponde a 4,21%.
5. CONCLUSÃO
Este ensaio granulométrico permitiu classificar a amostra de areia através de vários parâmetros.
A dimensão máxima da amostra foi igual a 4,76mm (peneira no 4), classificando-a como areia
uniforme de acordo com o coeficiente de uniformidade (C.U.= 2). De acordo com a classificação de
DUFF-ABRAMS, a amostra foi classificada em areia grossa, por obter-se o resultado 4,25 para a
MF.
6. REFERENCIAS
[1] Calado, Silvana Carvalho de Souza; da Costa, Romário Silva. Apostila de granulometria. Recife.
[2] Siciliano, Umberto Cassará de Castellammare Scott Monitoramento de vazão em unidades de
hidrotransporte de minério empregando espalhamento gama e técnica de “Cross-Correlation” /
Umberto Cassará de Castellammare Scott Siciliano. Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola
Politécnica / Curso de Engenharia Metalúrgica, Rio de Janeiro, 2014.
[3] Varela, Marcio. Notas de aula de granulometria. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/andeersoncarv/ensaios-granulometria-inchamentodensidadelabmatconst.
Acessado em 25/08/2017.
[4] http://www.peninsulafertilizantes.com.br/produtos/tecnico/ Acessado em 25/08/2017.