Sei sulla pagina 1di 77

www.faesa.

br

5 de março de 2019

VIBRAÇÕES
MECÂNICAS
Chapter 7
FUNDAMENTOS DE VIBRAÇÕES
Shafts E
andSUAS
Shaft APLICAÇÕES NA
ENGENHARIA MECÂNICA
Components

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


1
www.faesa.br

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


2
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

INTRODUÇÃO
O estudo da vibração diz respeito aos movimentos oscilatórios de corpos e
às forças que lhes são associadas.

Todos os corpos que possuem massa e elasticidade são capazes de sofrer


vibração.

A maior parte dos equipamentos e estruturas está sujeita a um certo grau


de vibração e o seu projeto requer a verificação do seu comportamento
vibratório.

O desalinhamento de eixos e o desbalanceamento de massas em


máquinas que têm peças rotativas são as principais causas de vibrações
em equipamentos.

Normalmente, as vibrações em equipamentos e estruturas são


indesejáveis, mas em algumas aplicações, elas são utilizadas com
princípio de funcionamento.
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
3
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

HISTÓRICO DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES MECÂNICAS


Nome Contribuição
Galileu Galilei (1564 - 1642) Medição da freqüência do pendulo
Robert Hooke (1635 - 1703) Relação freqüência e modos de vibração
Isaac Newton (1642 - 1727) Leis do movimento; Cálculo diferencial
Daniel Bernoulli (1700 - 1782) Princípio da superposição linear de harmônicas
vibração da corda e viga
Leonhard Euler (1707 - 1783) Princípio da quantidade de movimento, vibrações de
vigas, placas e cascas
Charles Coulomb (1736 - 1806) Vibrações torcionais, leis do atrito
Joseph Lagrange (1736 - 1813) Equações de Lagrange;
J. B. J. Fourier (1768 - 1830) Série de Fourier
Lorde Rayleigh (1842 - 1919) Método de Rayleigh; Determinação da freqüência
fundamental de vibração

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


4
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA

 Desenvolvimento de projetos utilizando recursos de simulações


numéricas através de análises por elementos finitos, evitando-se
assim a ocorrência de eventos de ressonâncias;

 Análise modal experimental e modificação estrutural no


desenvolvimento de projetos de máquinas, fundações, estruturas,
motores, turbinas;

 Redução de desconforto humano através de análise vibro acústica


(automóveis, avião, cabines de controle, etc.);

 Redução de risco de fadiga em peças e componentes;

 Transporte ou descarga de materiais (peneiras, calhas).


05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
5
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


6
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA
Um exemplo de catástrofe decorrente do
fenômeno da ressonância é o da ponte de
Tacoma Narrows, no estado de Washington, nos
Estados Unidos, inaugurada em julho de 1940 e
que entrou em colapso em 7 de novembro do
mesmo ano quando entrou em ressonância
(oscilação torsional) induzida pelo vento que
atingiu 64 km/h (40 milhas/hora) (figura ao lado).

A Ponte de Tacoma foi reconstruída em 1951


após falha ocorrida em 1940.

Pesquisas a respeito da falha do projeto na 1ª


ponte de Tacoma levaram a testes aerodinâmicos
como um procedimento padrão de análise
estrutural em vãos suspensos.
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
7
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


8
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES

ENGENHARIA/ INDÚSTRIA

 Qualidade da usinagem – acabamento superficial;


 Alivio de tensões de peças;
 Diagnose antecipada de falhas (manutenção preditiva por
análise de vibrações);
 Sistemas de proteção para preservar integridade
humana, e dos equipamentos;
 Correção de desbalanceamento de componentes
rotativos;
 Controle operacional de turbo máquinas.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


9
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


10
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA
Aplicação AME - Análise Modal Experimental também conhecida como
ODS - Operating Deflection Shape para avaliação vibracional de estruturas
metálicas e de concreto.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


11
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


12
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


13
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


14
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


15
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA
Uma empresa fabricante de automóveis constatou que em determinadas velocidades o
retrovisor vibrava muito e refletia a luz do sol diretamente na face do motorista, o que
poderia provocar desconforto, além do risco de acidente. Com o intuito de descobrir qual a
origem desta vibração em velocidades tão características foi realizada uma AME (Análise
Modal Experimental) na porta do carro com o retrovisor, vista na figura . Depois de extraídos
os modos naturais, vistos na figura, constatou-se que as freqüências naturais destes modos
eram excitadas nesta faixa de velocidades. A partir de um procedimento de otimização
usando uma malha de elementos finitos foi possível propor uma modificação estrutural na
porta e retrovisor visando reduzir este problema.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


16
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA
Equipamento vibratório para classificação e transporte de materiais

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


17
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


18
www.faesa.br
VIBRAÇÕES MECÂNICAS

Juliorezende@ucl.br

12/02/2019
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br 19 19
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA

MANUTENÇÃO PREDITIVA POR ANÁLISE DE VIBRAÇÕES


Quando um componente mecânico de um máquina rotativa, como
rolamentos, mancais, acoplamentos, etc. apresentam algum defeito, como
desalinhamento, desbalanceamento, trinca, etc., o comportamento
vibratório do sistema muda o seu padrão. Caso se conheça algum sinal de
referência da máquina é possível realizar uma comparação entre dois
estados: referência (sem dano) e com dano.
Assim, é possível dar um diagnóstico se a alteração da vibração indica
realmente algum problema. Adicionalmente, com aplicação de análise
espectral, é possível dar um diagnóstico de que tipo de falha a máquina
apresenta ou qual componente está falhando.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


20
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


ENGENHARIA/ INDÚSTRIA
MANUTENÇÃO PREDITIVA POR ANÁLISE DE VIBRAÇÕES

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


21
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


22
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

MANUTENÇÃO PREDITIVA POR ANÁLISE DE VIBRAÇÕES

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


23
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES


Exemplo de sistema de proteção de máquinas e
manutenção preditiva com monitoração e análise contínua
da vibração (on-line)

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


24
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES

VIBRAÇÃO
 É qualquer movimento que se repete, regular ou irregularmente,
depois de um intervalo de tempo (pêndulo e corda de um violão);

 Movimentos periódicos de corpos ou partículas;

 Uma oscilação de uma partícula, ou de um corpo rígido em torno


de uma posição de equilíbrio;

 Resposta a um estimulo de uma força;

 Dissipação de energia de um corpo elástico.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


25
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES

VIBRAÇÃO
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO:

Vibração livre é aquela produzida por


uma perturbação inicial e que persiste com
o movimento vibratório mesmo sem ação
de nenhuma força externa (pêndulo
simples).

Vibração forçada é provocada por um


efeito externo que persiste durante o
tempo em que o movimento vibratório
existir (rotor desbalanceado, ressonância).

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


26
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


VIBRAÇÃO
QUANTO À FORÇA EXCITADORA:
Vibração determinística ou periódica é aquela em
que se pode prever todas as características do
movimento vibratório em qualquer instante de tempo.
Como exemplo o motor de combustão,
desbalanceamentos de componentes rotativas, etc.

Vibração aleatória ou não determinística é aquela em


que não é possível prever o que irá acontecer no
movimento vibratório. Por exemplo forças externas não
controláveis como vento, condições operacionais, etc.

Vibração transitória é provocada por excitação


caracterizada por uma liberação de energia grande em
um intervalo curto de tempo. Inúmeros exemplos
descrevem este tipo de força: explosão, impacto,
partida e paradas de máquinas, etc.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


27
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


VIBRAÇÃO
QUANTO AO AMORTECIMENTO:

Vibração não amortecida é aquela em que a


energia vibratória não se dissipa de forma que o
movimento vibratório permanece imutável com o
passar do tempo. (não há perda de energia)

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


28
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


VIBRAÇÃO
QUANTO AO AMORTECIMENTO:

Vibração amortecida é aquela em que a energia


vibratória se dissipa com o transcorrer do tempo
de forma que os níveis vibratórios diminuem
progressivamente

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


29
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


VIBRAÇÃO

QUANTO AO DESLOCAMENTO:

 Retilíneo

 Torsional

 Combinado

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


30
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES

VIBRAÇÃO
QUANTO ÀS PROPRIEDADES FÍSICAS:

Sistemas discretos: podem ser separados


em partes de forma que cada uma delas
possua um determinado número de graus de
liberdade e o sistema global tenha um
número finito de graus de liberdade (gdl).

Sistemas Contínuos: não podem ser


divididos, possuindo um número infinito de
graus de liberdade (gdl) sendo também
conhecidos como sistemas com parâmetros
distribuídos.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


31
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


VIBRAÇÃO
QUANTO À LINEARIDADE (EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
ENVOLVIDAS):
Vibração linear: Obedecem ao Princípio da Superposição dos Efeitos, ou seja,
existe uma proporcionalidade entre excitação e resposta. Ocorre em um sistema
cujos componentes atuam linearmente.
Se todos os componentes do sistema elástico comportarem-se linearmente,
dizemos que a vibração é linear e a solução do problema aponta para um
modelo matemático composto por um sistema de Equações Diferenciais
Ordinárias Lineares (EDOL’s), de fácil solução analítica.

Vibração não linear: não obedece ao principio da superposição, e um ou mais


componentes do sistema não se comporta linearmente, ou seja a força
produzida não apresenta uma relação linear com a variável cinemática a que se
associa (relações quadráticas, cúbicas, logarítmicas, exponenciais, senoidais,
etc.).
No caso de vibração não-linear, o modelo matemático é composto por um
sistema de EDO não-Linear, de difícil ou mesmo impossível solução analítica,
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
32
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

Amplitude - A - máximo valor atingido por x


 amplitude de pico = A
 amplitude pico a pico = 2 A
Unidade: m, mm, μm

Período - T - tempo transcorrido até que o


movimento se repita - unidade de tempo
Unidade: segundos (s) n t  T      n t      2
2
Frequência - f - número de repetições que ocorrem T
em uma determinada unidade de tempo - inverso n
do período.
Unidades: Hertz (Hz) – Ciclos por Segundo 1
CPM - ciclos por minuto f 
T
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
33
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

Freqüência angular -  - velocidade angular com


que um vetor de amplitude A gira de forma que suas
projeções horizontal e vertical são movimentos
harmônicos. (Unidade: rad/s)

  2 f
Ângulo de fase -  - ângulo inicial do argumento
da função senoidal que descreve o movimento
harmônico. Compara dois movimentos harmônicos
não coincidentes no tempo (atraso ou
adiantamento). (Unidade: rad.)

xt   A sen  t   

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
34
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

xt   A sen n t   xm


v  x t   n A cos n t   vm  xmn

a  xt   n2 A sen n t   am   xmn2

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


35
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
As derivadas das função nos dá as demais
variáveis do movimento periódico, a velocidade,
que está defasada em um ângulo de 90° do
deslocamento, e a aceleração em 180°.

xt   A sen n t 


v  x t   n A cos n t 

a  xt   n2 A sen n t 

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


36
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
A equação do movimento para um sistema massa mola será:

Fx  m x   kx t   mxt   mxt   kx t   0

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


37
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES


MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
Se substituirmos as equações da aceleração e do deslocamento na equação do
movimento, teremos:

xt   A sen n t  a  xt   n2 A sen n t 

mxt   kx t   0   n2 m A sen nt   k A sen nt 

k k
 
2
n  n 
m m

A constante n caracteriza a freqüência na qual, após uma perturbação inicial, um


sistema continuará a oscilar , por si mesmo, sem a ação de forças externas.
É conhecida com FREQUÊNCIA NATURAL do sistema.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


38
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Para que o movimento vibratório de um sistema seja perfeitamente descrito


(posição, velocidade, aceleração) torna-se necessário que se escolha um sistema
de coordenadas.
GRAUS DE LIBERDADE (GDL):
Pode ser definido como o número mínimo de coordenadas independentes
necessárias para descrever completamente o movimento de todas as partes que
compõem o sistema vibratório.

GRAUS DE LIBERDADE NO PLANO GRAUS DE LIBERDADE NO ESPAÇO

No plano um corpo sólido tem três graus No espaço um corpo sólido tem seis graus
de liberdade, sendo duas translações, de liberdade, sendo três translações,
segundo duas direções ortogonais, e segundo três direções ortogonais, e três
uma rotação, em torno da direção rotações, em torno das mesmas direções
perpendicular ao plano. ortogonais.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


39
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

SISTEMAS COM 1 GRAU DE LIBERDADE (1 GDL):

SISTEMAS COM 2 GRAUS DE LIBERDADE (2 GDL):

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


40
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

SISTEMAS COM 3 GRAUS DE LIBERDADE (3 GDL):

SISTEMAS COM NÚMERO INFINITO DE


GRAUS DE LIBERDADE:

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


41
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


Basicamente, um sistema vibratório é composto de um meio para armazenar
energia potencial (mola ou elasticidade), um meio para armazenar energia cinética
(massa ou inércia) e um meio de perda gradual de energia (amortecedor).
A vibração de um sistema envolve a conversão alternada de sua energia potencial
em energia cinética, e vice versa.
Elasticidade (Elemento de rigidez ou de mola)
Característica que se relaciona com a capacidade do
sistema de armazenar energia potencial elástica.
Inércia ( Elemento Massa ou de inércia)
Armazenam energia potencial gravitacional
(associada à posição) e energia cinética (associada
à velocidade), sendo que esta última pode ser de
translação e/ou de rotação.
Amortecimento (Elemento Amortecedor)
Dissipam energia mecânica sob forma de calor e/ou
som provocando perdas de energia em função das
resistências passivas provocadas pelo atrito.
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
42
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

MODELAMENTO FÍSICO DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


O objetivo é representar esquematicamente todas as características importantes do
sistema, visando deduzir as equações que descrevem o seu comportamento.
A simplificação dos modelos não devem comprometer a precisão a ser obtida, ou
seja, o modelo deve ser o mais simples possível, porém mantendo as
características principais do sistema.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


43
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

EXEMPLO DE MODELAGEM FÍSICA DE UM SISTEMA MOTOCICLETA +


MOTOCICLISTA
(a) temos um modelo físico bastante
simplificado com apenas 1 GDL, o
deslocamento vertical da massa
equivalente, a qual representa às massas
das rodas, da motocicleta e do
motociclista;

(a)

(b) a quantidade de GDL (c) temos acrescentado, em


aumentou para 4: os relação ao modelo da fig. (b),
deslocamentos verticais mais 1 GDL, que é o
das massas e a rotação da deslocamento vertical do
massa que engloba a moto corpo do motociclista,
+ motociclista em torno de perfazendo um total de 5
um eixo horizontal GDL.
perpendicular ao plano do
papel e passando pelo
centro de massa do
conjunto;
(b)
(c)
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
44
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

MODELAMENTO MATEMÁTICO DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


O objetivo do modelamento matemático é o de representar todos ao aspectos
importantes do sistema com o propósito de se obter as equações matemáticas
que regem o comportamento do sistema. O modelo matemático deverá incluir
os detalhes necessários para se conseguir descrever o sistema vibratório em
termos de equações.
O modelo matemático pode ser linear ou não linear, dependendo do
comportamento dos elementos do sistema.
Uma vez definido o modelo matemático, podemos utilizar os princípios da
dinâmica e derivamos as equações que descrevem a vibração do sistema.
As equações do movimento do sistema vibratório, normalmente são equações
diferenciais ordinárias, para os sistemas discretos e equações diferenciais
parciais, para os sistemas contínuos.
Estas equações diferenciais podem ser resolvidas através de transformadas
de Laplace, métodos matriciais e métodos numéricos, e os respectivos
resultados interpretados em deslocamentos, velocidades e acelerações das
várias massa do sistema.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


45
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


Uma mola linear é um componente que não possui nenhum mecanismo de
dissipação de energia e cuja massa pode ser considerada desprezível. Uma força
será desenvolvida na mola sempre que houver um movimento relativo entre as
suas duas extremidades. As molas lineares obedecem à Lei de Hooke, ou seja,
apresentam uma deformação proporcional ao carregamento que sofrem.
MOLA LINEAR TRANSLACIONAL
Força de deformação:

F  k x  k ( x2  x1 )
Onde:
F = força de deformação da mola
Armazena energia potencial elástica: k = constante elástica da mola
x = deslocamento linear relativo
1
U k x2
2

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


46
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


MOLA LINEAR TORCIONAL

Torque de deformação:

M t  kt   kt (  2  1 )

Onde:
Mt = Momento torçor de restauração
kt = constante elástica da mola
 = deslocamento torcional relativo

Armazena energia potencial elástica:

1
U  kt  2
2

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


47
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


As molas podem ser lineares ou não lineares, MOLA LINEAR
dependendo da relação força-deflexão.
dF
k
dx
Constante
dM t
kt 
d
MOLA NÃO LINEAR

dF
k
dx
Não constante
dM t
kt 
d
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
48
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


As molas reais são não lineares, mas é possível utilizarmos um método de linearização pela
expansão da série de Taylor ao redor da posição de equilíbrio estático x*.

dF 1 d 2F
F  F  F ( x *  x )  F ( x*)  ( x )  ( x )2  .....
dx x* 2! dx2 x*

Para valores pequenos de x os


termos de derivadas de ordem
superior podem ser desprezados:

dF
F  F  F ( x*)  ( x )
dx x*
Como F  F ( x*) , então:

F  k x

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


49
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


RIGIDEZ DA MOLA

A rigidez do elemento mola pode ser definido como a inclinação da curva F = F(x) ou T = T(θ)
em um determinado ponto.

dF dM t
k  tg kt   tg
dx d
onde  é o ângulo que a tangente geométrica no ponto faz com o eixo das abscissas
No caso particular de mola linear, a inclinação α é constante e é usual chamar a
rigidez, então, de constante da mola:

F Mt
k (N / m) kt  ( N .m / rad )
x 
Quanto maior o k da mola, maior é o esforço necessário para se obter o mesmo
deslocamento, ou seja, mais rígida é a mola.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


50
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


RIGIDEZ

Elementos elásticos, por exemplo uma viga em balanço, podem comportar-se como molas,
Sendo a deflexão elástica da viga como sendo:

W l3
 st  W  mg
3E I

W 3EI
k  3
 st l

Onde:
W = Peso da massa m
E = Módulo de elasticidade (módulo de Young)
I = Momento de inércia da seção transversal da viga

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


51
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


RIGIDEZ

Elementos elásticos como eixos em torção também podem comportar-se como molas:

 G d4
kt 
32 l

Onde:
kt = Rigidez torcional (N.m/rad)
G = Módulo de elasticidade transvesal (N/m2)
d = Diâmetro do eixo (m)
l = comprimento do eixo (m)

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


52
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


ASSOCIAÇÃO DE MOLAS – MOLAS EM PARALELO

Quando é aplicada uma carga W, o sistema sofre deflexão estática st:

W  k1  st  k2  st keq k 1k2 W  keq  st

Quando temos “n” molas


associadas em paralelo, a
constante elástica equivalente
pode ser calculada por:

keq k 1k2  k3  ...  kn

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


53
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MOLA DE UM SISTEMA VIBRATÓRIO


ASSOCIAÇÃO DE MOLAS – MOLAS EM SÉRIE

Quando é aplicada uma carga W, as molas 1 e 2 sofrem deflexões 1 e 2 e a deflexão


estática total st será:

 st  1   2 W k 11  k 2 2 W  keq  st k 11  k2 2  keq st

k eq st keq st
1  2 
k1 k2
keq st keq st 1 1 1
   st  
k1 k2 keq k 1 k 2
Quando temos “n” molas associadas em série, a
constante elástica equivalente pode ser calculada por:
1 1 1 1 1
    ... 
k eq k 1 k 2 k3 kn

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


54
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

MOLAS EQUIVALENTES

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


55
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

EXEMPLO
Determinar a constante elástica equivalente da suspensão do truck de uma vagão ferroviário,
composta por três molas helicoidais fabricadas em aço, com cinco espiras efetivas, diâmetro
médio do enrolamento de 200 mm e diâmetro do arame de 20 mm.

Gaço  80 10 9 N / m 2

k
G d4

0,02  80 109
4

 40.000 N / m

850,2
3 3
8n D
São três molas iguais e paralelas:

keq  3k  340.000   120.000 N / m

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


56
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Considere uma combinação de uma viga em balança com uma mola de rigidez k1,
presa à sua extremidade livre. Uma força F é aplicada na extremidade livre da
mola. Neste caso, as forças que atuam sobre a viga e a mola são as mesmas e
portanto, a viga e a mola estão em série.

1 1 1
 
k eq k viga k1

3EI
kviga  3
L

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


57
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Na situação abaixo, a força F é aplicada simultaneamente na extremidade livre da


viga em balanço e na mola de rigidez k1. Neste caso, os deslocamentos no ponto
de ligação da viga e da mola são iguais e ambas estarão em paralelo.

3EI
kviga  3 keq  kviga  k1
L

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


58
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Uma viga em balanço, cujo material possui módulo de elasticidade (módulo de Young) de
E = 72 x 109 N/m2, é carregada transversalmente em sua extremidade livre. Se o
comprimento da viga for 750 mm, e a viga tiver uma seção transversal anular com os
diâmetros interno e externo 110 mm e 120 mm, respectivamente, determinar a rigidez
equivalente da viga.

 
I
32
d 4
externo  d int
4

erno 
32
0,120 4

 0,110 4  5,98 10 6 m 4

3EI 3  72 10 9  5,98 10 6 


kviga  3   3,06 10 6 N / m
L 0,750  3

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


59
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Para determinarmos a constante torcional de um rotor de propulsor a hélice,


consideraremos uma associação de molas, com valores de rigidez diferentes nos trechos
1-2 e 2-3. Podemos verificar que o torque aplicado à hélice é o mesmo nas seções A-A e
B-B.
GJ12 
kt12 
l12

 G D142  d142
32

 80 10 9 0 ,34  0 ,2 4 
kt12 
32 2

kt12  25 ,5 10 6 N .m / rad

GJ 23 
kt23 
l2 3

 G D243  d 243
32

 80 10 9 0 ,25 4  0 ,15 4 
kt 23 
32 3 kt12 kt23
kteq   6,6 10 6 N .m / rad
kt23  8,90 10 6 N .m / rad kt12  kt23

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


60
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE MASSA OU INÉRCIA – MASSAS EQUIVALENTES

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


61
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

EXEMPLOS:
Um MHS tem amplitude de 2,0 mm e período de 0,15s. Determine os valores
máximos de velocidade e aceleração, respectivamente.

Um acelerômetro indica que uma estrutura está vibrando a 82 cps e aceleração


máxima de 50 G’s. Determine a amplitude de vibração.

Um MHS tem uma frequência igual a 10 cps e velocidade máxima de 4,57 m/s.
Determine a sua amplitude, período e aceleração máxima.
Juliorezende@ucl.br

01/03/2019
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br 62 62
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

EXEMPLOS:
Determine a máxima velocidade e a máxima aceleração de um corpo que se move
em MHS com amplitude de 5,0 mm e período de 0,1 s.

Determine a amplitude e a velocidade máxima do corpo que se move em MHS


com aceleração de 60 m/s2 mm e frequência de 40 Hz.

Um corpo move-se em MHS. Sabendo-se que a amplitude é de 300 mm e a


aceleração máxima é de 5 m/s2, determine a máxima velocidade e a frequência do
movimento. Juliorezende@ucl.br

01/03/2019
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br 63 63
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Um motor com massa de 500 kg é montado em uma fundação elástica com rigidez
equivalente de 7 x 105 N/m. Determine a frequência natural do sistema.

Quando um bloco com massa de 2 kg é suspenso por uma mola, e se deforma em


40 mm. Determine a frequência e o período de vibração para uma massa de 0,5 kg,
suspensa pela mesma mola.

Um bloco com massa de 0,25 kg está suspenso em uma mola com rigidez de
0,1533 N/mm. Determine a frequência natural em ciclos por segundo e a deflexão
estática da mola.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


64
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Determine a frequência natural do sistema de içamento da ponte rolante quando ela


está elevando um componente de um equipamento, com massa de 800 kg, a uma
altura de 9 m.
Dados:
Viga: E = 200 x 109 N/m2; I = 3,5 x 10-4 m4; L = 3,1 m
Cabo de aço: E = 200 x 109 N/m2; d = 50 mm

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


65
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Uma máquina de massa m = 500 kg é montada em uma viga de aço bi-apoiada, de


comprimento l = 2 m, que possui uma seção transversal retangular (espessura = 0,1
m, largura = 1,2 m) e E = 206 x 109 N/m2. Para reduzir a flecha no centro da viga foi
colocada uma mola de rigidez k, como mostra a figura abaixo. Determinar o valor de
k necessário para reduzir a flecha da viga para um terço do seu valor original.
Assumir que a massa da viga é desprezível.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


66
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE AMORTECIMENTO
É o componente do sistema elástico que opõe resistência ao movimento vibratório,
dissipando energia. Sua concepção é tal que não possui massa nem rigidez. Na
prática, existem formas distintas de se dissipar energia (amortecimento) dos
sistemas sob forma de calor e/ou som e conforme isto ocorra teremos modelos
distintos de amortecimento, conforme a seguir descrito:

 Amortecimento Viscoso : Quando o sistema vibra em um meio fluido, a


resistência oferecida pelo fluido ao corpo em movimento faz com que a energia
seja dissipada.

 Amortecimento seco (Coulomb): A intensidade da força de amortecimento é


constante, porém oposto ao movimento do corpo. O amortecimento é causado
pelo atrito entre as superfícies.

 Amortecimento estrutural (ou por histerese): Quando um material é


deformado, ele absorve e dissipa energia devido ao atrito dos planos internos,
que deslizam uns sobre os outros, enquanto as deformações ocorrem.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


71
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ELEMENTOS DE AMORTECIMENTO
Um amortecedor viscoso utiliza o princípio de duas placas paralelas separadas por uma
distância h, com fluido de viscosidade  entre elas. Uma das placas é fixa e a outra está
movimentando-se com velocidade v em seu próprio plano.
A tensão de cisalhamento desenvolvida na camada de fluido a uma distância y da placa fixa é
dada por
du du v
   A força de resistência F é desenvolvida na
dy dy h superfície da placa em movimento:

A
F  A  vcv
h

A
c
h

“c” é denominada constante de amortecimento

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


72
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

ASSOCIAÇÃO DE AMORTECEDORES – AMORTECEDORES EM PARALELO


Quando amortecedores aparecem associados em paralelo ou em série, eles podem ser
substituídos por um amortecedor equivalente, conforme procedimento abaixo:

F
ceq  c1  c2

F 1 1 1
 
ceq c12 c3

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


73
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

EXEMPLO 2
Determinar o amortecimento equivalente dos sistemas abaixo:

c12  c1  c2

ceq  c12  c3

1 1 1
 
c12 c1 c2
1
1 1
c12    
 c1 c2 
ceq  c12  c3
05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br
74
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

AMORTECIMENTOS VISCOSOS EQUIVALENTES

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


75
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

Determinar a rigidez keq e o amortecimento ceq equivalentes do sistema vibratório


abaixo:

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


76
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

PROJETO DIRECIONADO PARA A VIBRAÇÃO

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


77
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

MODELAMENTO DE UMA MAQUINA OPERATRIZ (TORNO)

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


78
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

1 – RAO, Singiresu.; Vibrações Mecânicas São Paulo :


Pearson Prentice Hall, 2008, 4ª edição.

2 – SOTELO Jr, José, FRANÇA, Luiz Novaes Ferreira;


Introdução às Vibrações Mecânicas - São Paulo :
Blucher, 2006.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


79
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

3 – ALMEIDA, Márcio Tadeu; Vibrações Mecânicas para


engenheiros - São Paulo : Blucher, 1987.

4 – BALACHANDRAN, Balakumar, MAGRAB, Edward B.;


Vibrações Mecânicas - São Paulo : Cengage Learning;
2011.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


80
VIBRAÇÕES MECÂNICAS www.faesa.br

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
5 – THOMSON, William T.; Teoria da vibração
com aplicações - Rio de janeiro - Interciência;
1978.

6– HARTOG, J. P. Den; Vibrações nos sistemas


mecânicos - São Paulo - Edgard Blucher ; 1972.

05/03/2019 Prof. Julio Rezende – julio.rezende@faesa.br


81

Potrebbero piacerti anche