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O que constitui uma contribuição teórica

David A. Whetten, editor da Academy of Management Review, periódico especializado


em insights teóricos que gerem avanços na gestão ou nas organizações.

O autor propõe uma série de simples conceitos para discutir o processo de


desenvolvimento de teorias, visto que não há uma estrutura amplamente aceita para
discussão da qualidade da produção conceitual nas ciências organizacionais.

Whetten começa o artigo explicando quais seriam os quatro blocos de construção para
o desenvolvimento de teorias:

1) O quê —> busca responder quais fatores devem ser considerados como
parte da explicação do fenômeno social ou individual. Devem respeitar os critérios da
abrangência - todos os fatores relevantes foram incluídos? - e da parcimônia - alguns
fatores devem ser excluídos por acrescentarem pouco valor ao entendimento?

2) Como —> busca responder como os fatores estão relacionados; adiciona


ordem à conceitualização; tipicamente introduz causalidade.

O quê + Como = domínio ou conteúdo da teoria

3) Por quê —> busca responder quais as dinâmicas psicológicas, econômicas ou


sociais fundamentais justificam a seleção dos fatos e as relações de causalidade
propostas.
obs: Os teóricos precisam convencer seus parem que suas proposições fazem
sentido através da lógica.
obs 2: Se todas as conexões do modelo já foram testadas empiricamente, o
modelo está pronto para sala de aula e possui pouco valor de pesquisa, uma vez que a
missão dos periódicos de desenvolvimento de teorias é desafiar e estender as
barreiras do conhecimento existente.
obs 3: “O quê”e “como” descrevem; somente o “por quê” explica. “O quê” e
“como” fornecem uma estrutura para padrões de interpretação. Os dados, sejam
quanti ou quali, descrevem; e a teoria fornece a explicação para as características.

4) Quem, onde e quando —> delimitam as fronteiras da generalização e, assim,


constituem o alcance e a extensão da teoria. O contexto é importante, uma vez que
observações estão encravadas e devem ser entendidas dentro de uma determinada
conjuntura.

O que, então, seria uma contribuição suficiente para ser publicada em um periódico
como o AMR?

Embora seja possível fazer uma contribuição teórica colocando ou tirando fatores (“o
quê”) de um modelo existente, isso não satisfaz os avaliadores, pois não essa prática
geralmente não tem dimensão suficiente para modificar a lógica do modelo existente.
Para a adição de uma nova variável ter o impacto desejado, esta deve ser significativa
a ponto de reorganizar nossos mapas causais.

O caminho mais frutífero é investir no desenvolvimento teórico baseado nos “por


quês”, embora seja o mais difícil. Esse caminho geralmente envolve a perspectiva de
outros campos para desafiar os raciocínios fundamentais que suportam essas teorias já
aceitas.

Quanto ao bloco do “quem, quando e onde”, não basta apontar as limitações da


aplicabilidade de uma teoria, nem aplicar um modelo antigo em uma nova
configuração, pois não ensinam nada de novo. Novas aplicações devem melhorar a
ferramenta, não apenas reafirmar sua utilidade.

Por fim, críticos teóricos devem focar em múltiplos elementos para adicionar
completude e profundidade; devem organizar evidências convincentes; ou propor
correções ou alternativas.

Outros fatores considerados pelos avaliadores:


CLAREZA DE EXPRESSÃO, IMPACTO DA PESQUISA, OPORTUNIDADE e RELEVÂNCIA.

Em resumo, o que constitui um artigo publicável:


1) O que é novo? Ele agrega valor ao pensamento atual?
“As mudanças propostas podem ser reguladas em termos de escopo e grau. O
escopo tende a refletir o nível de teorização - geral versus nível medio -, enquanto o
grau reflete o quão radical é a proposta.”
2) E daí? O artigo altera a prática de pesquisa ou apenas critica superficialmente?
3) Por que dessa forma? Foi construído com base em argumentos convincentes e
fundamentado?
4) Bem feito? Reflete um pensamento atual, transmite completude e profundidade?
5) Bem elaborado? O artigo está bem escrito? Reflete os padrões profissionais?
6) Por que agora? O tópico é de interesse contemporâneo para as discussões nessa
área?
7) Quem se importa? Qual o tamanho do público leitor?

Retomando das aulas do prof Diniz:

Em uma tese, as contribuições não necessariamente precisam ser teóricas, elas


também podem ser contribuições metodológicas, trazendo uma nova proposta de
metodologia, ou uma contribuição em cima da análise, por exemplo. O problema é que
seriam mais difíceis de publicar.

A contribuição, seja ela na área que for, precisa fazer RIR, ou seja, ter RIGOR, ser
INOVADORA, ter RELEVÂNCIA.

Até que ponto devemos continuar buscando uma contribuição teórica? Há algum
limite? Não valeria a pena investirmos mais em contribuições em outras áreas, com
mais profundidade?
Modelo de negócios: Lumiar

Setembro 2020

Deadline eventos:
- eventos  pesquisas mais frescas (nas revistas são publicadas pesquisas de 1 ano, 1
ano e meio atrás)
- R&D Management Conference (junho/Paris)
- ANPAD
 ENANPAD – networking; mais importante no país; evento no início de
outubro; submissão no final de Abril; SP; tracking de inovação em serviços
 ENEL – 16/05; Fortaleza
- Redelaz  Colômbia; envio do abstract 15 de maio; 17 e 18/10 em Bogotá
- Reser  submissão de abstract até 31/03; Espanha; Setembro; networking
internacional; bolsa de curto prazo para intercâmbio de doutorandos (1 mês);

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