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Avaliação e Intervenção na Área das NEE, Segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade,

Incapacidade e Saúde

A Educação Especial segundo


o Decreto-Lei n.º 3/2008

Junho de 2009

Avaliação e Intervenção na Área das NEE, Segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade,


Incapacidade e Saúde

Movimento Educativo da Segregação

As crianças com necessidades educativas especiais eram vistas em


função dos seus défices.

Inteligência como capacidade imutável.

A criança com deficiência constituía o problema, inultrapassável. Não


era “educável”, apenas “treinável”.

A educação especial não se tratava de um recurso para se chegar


mais longe, mas antes um percurso alternativo. Desenvolvia-se
aparte do ensino regular, num outro espaço.

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Incapacidade e Saúde

Modelo Educativo da Integração

Verifica-se uma maior proximidade física e social à escola, mas continua o


sucesso a depender do aluno: o que muda é a nossa tolerância.

Existia a crença de que o indivíduo é modificável.

Os alunos com NEE têm acesso à escola regular, sendo integrados na


turma sempre que possível.

Sistema de ensino dual: regular e especial, com vocações distintas tanto


em termos de alunos como de conteúdos.

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Escola inclusiva

Local onde todos os alunos aprendem juntos, sempre que


possível, independentemente das dificuldades e diferenças
que apresentam.

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Educação inclusiva

•Reconhece que todas as crianças podem aprender;

•Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia,


língua, deficiência/incapacidade;

•Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino


atendam as necessidades de todas as crianças;

•Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma


sociedade inclusiva;

•Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem
por faltas de recursos materiais e humanos.

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Escola inclusiva

“A escola, principalmente os professores, irá encontrar nos seus


grupos/turmas uma população discente cada vez mais heterogénea.”

“Com a inclusão, a escola terá de servir de palco à diversidade cultural e


educacional que a realidade de hoje lhe confere.”

Nielsen, 1999

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Escola inclusiva
“A educação especial tem por objectivos a inclusão educativa e social, o
acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem
como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o
prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida
profissional e para uma transição da escola para o emprego das crianças e
dos jovens com necessidades educativas especiais nas condições acima
descritas.”

(Decreto-Lei n.º 3/2008)

Escola como palco da diversidade cultural e educacional, que a


realidade de hoje lhe confere.

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O Decreto-Lei n.º 3/2008 acaba com o sistema de categorização das


deficiências, impondo a avaliação das características individuais do aluno
e a activação de medidas e recursos educativos especializados,
adequados a cada situação específica.

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“As Escolas devem incluir nos seus projectos educativos as adaptações


relativas às condições de frequência e ao processo de ensino e
aprendizagem, bem como as medidas de carácter organizativo e de
funcionamento, necessárias para responder adequadamente às crianças e
jovens com NEE, com vista a assegurar a sua maior participação nas
actividades.”

DGIDC, 2005.

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Determinar com exactidão quais são os alunos com NEE

Quem e como se elegem esses alunos para a Educação Especial

Quais os procedimentos específicos no âmbito da Educação Especial

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Documento onde se
explicitam as razões da Enc. Educação
referenciação e se Professores
anexa toda a Outros
informação relevante

REFERENCIAÇÃO

A referenciação é feita aos órgãos de gestão da


escola da área de residência sempre que se suspeite
da existência de necessidades educativas de carácter
permanente.

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REFERENCIAÇÃO

CONSELHO EXECUTIVO

Departamento EDUCAÇÃO ESPECIAL

SERVIÇOS DE PSICOLOGIA

AVALIAÇÃO

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Objectivos da avaliação

Obter informação que permita concluir se se está perante


uma situação de NEE de carácter permanente.

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Objectivos da avaliação
Importa encontrar respostas para as seguintes questões:

A criança/jovem evidencia problemas nas funções do corpo?


A criança/jovem apresenta problemas em algum órgão, membro ou
outra estrutura do corpo?
A criança/jovem apresenta problemas na execução das tarefas ou
acções?
A criança/jovem tem dificuldades em envolver-se nas actividades da
vida diária esperadas para o seu nível etário?
Existem factores ambientais que limitam/restringem ou facilitam a
funcionalidade da criança/jovem?
DGIDC

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Público alvo

Os alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da


participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações
funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em
dificuldades continuadas ao nível
da comunicação,
da aprendizagem,
da mobilidade,
da autonomia,
do relacionamento interpessoal
e da participação social.

(Decreto-Lei n.º 3/2008)

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Avaliação
O departamento de educação especial e o serviço técnico-pedagógico de apoio aos alunos
analisam a informação disponível e decidem sobre a necessidade de uma avaliação
especializada por referência à CIF-CJ

O aluno necessita de uma


O aluno não necessita de uma
avaliação especializada, por
avaliação especializada
referência à CIF-CJ

O aluno não necessita de O aluno necessita de respostas


respostas educativas no âmbito da educativas no âmbito da educação
educação especial especial

O departamento de educação Elaboração do PEI tendo por base


especial e o serviço técnico- os dados que constam no relatório
pedagógico de apoio aos alunos técnico-pedagógico, resultantes da
procedem ao encaminhamento do avaliação especializada e
aluno para os apoios anteriormente realizada por
disponibilizados pela escola, referência à CIF-CJ
previstos no Projecto Educativo

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RELATÓRIO TÉCNICO- PEDAGÓGICO

Quando não se justifica Ed. Especial Com NEE de carácter permanente

que justifiquem Ed. Especial

APOIO PROGRAMA EDUCATIVO


(recursos da escola) INDIVIDUAL (P.E.I.)

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As escolas podem implementar e desenvolver um conjunto de


respostas, que visam a promoção do sucesso escolar dos seus alunos
que precisam de apoio embora não se enquadrem na Educação
Especial, nomeadamente a criação de cursos de educação e formação
(Despacho conjunto n.º 453/2004), a constituição de turmas de
percursos curriculares alternativos (Despacho normativo n.º 1/2006), a
elaboração de planos de recuperação, de acompanhamento e de
desenvolvimento (Despacho normativo n.º 50/2005), entre outras.

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Respostas educativas

Apoio Educativo: Educação especial:

Sempre que um aluno revela Necessária quando um aluno, numa


dificuldades ou problemas de grande parte ou na totalidade do seu
aprendizagem em qualquer momento percurso educativo, apresenta
do ano lectivo o professor do 1º limitações significativas ao nível da
ciclo/conselho de turma dos outros actividade e da participação num ou
ciclos analisam a sua situação vários domínios de vida, decorrentes
específica e definem as de alterações funcionais e
medidas/estratégias de apoio a estruturais, de carácter permanente,
adoptar. resultando em dificuldades
continuadas ao nível da
comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do
relacionamento interpessoal e da
participação social.

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Respostas educativas
Apoio Educativo: Educação especial:

O conjunto de estratégias e de O conjunto de medidas especiais de


actividades concebidas no âmbito educação - recursos humanos e
curricular desenvolvidas na escola condições ou características dos
ou no seu exterior que contribuam contextos educativos –
para que os alunos adquiram as disponibilizados, nomeadamente de
competências de forma a docentes especializados em
possibilitar o seu sucesso educação especial, psicólogos,
educativo. terapeutas, intérpretes, etc., de
material didáctico adequado, de
tecnologias de apoio e/ou de
adaptações curriculares em função
das suas características individuais.

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Respostas educativas
Modalidades de Apoio Educativo: Modalidades de Educação
Especial:

•Pedagogia diferenciada na sala de


aula; •Intervenção de profissionais
•Programas de tutoria para apoio a especializados;
estratégias de estudo, orientação e •Aprendizagem de técnicas ou
aconselhamento do aluno; conteúdos curriculares específicos
•Actividades de compensação em (ex: Braille, Língua Gestual
qualquer momento do ano lectivo ou Portuguesa; Competências Sócio-
no início de um novo ciclo; cognitivas);

•Programas de ensino específico da •Alteração de frequência e de


língua portuguesa para alunos avaliação;
oriundos de países estrangeiros; •Redução do número de alunos na
•Aulas de recuperação. turma;
•Adaptações ao nível dos objectivos
e conteúdos.

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O aluno necessita de uma avaliação especializada, por


referência à CIF-CJ

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Operacionalização da CIF no processo de


elegibilidade/avaliação das NEE

Constitução da equipa multidisciplinar

•A Avaliação das NEE terá que ser efectuada por uma equipe
pluridisciplinar que poderá incluir, sempre que se justifique,
profissionais exteriores à escola;

•O processo de avaliação dos alunos nos diferentes domínios ao nível


da componente das FUNÇÕES DO CORPO deverá incluir profissionais
com formação especializada para os respectivos fins, nomeadamente,
médicos, terapeutas, psicólogos e docentes especializados em
diferentes áreas de Educação Especial.

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Operacionalização da CIF no processo de


elegibilidade/avaliação das NEE

Constitução da equipa multidisciplinar

•O processo de caracterização educacional dos alunos ao nível da


componente da ACTIVIDADE E PARTICIPAÇÃO, bem como a
identificação dos FACTORES AMBIENTAIS/PESSOAIS que interagem
com as restantes componentes deverão estar preferencialmente ao
cargo dos profissionais que exercem as suas funções na escola
(docente do ensino regular, docentes e técnicos de serviço
especializados de apoio educativo, órgãos de gestão) e das famílias;

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Operacionalização da CIF no processo de


elegibilidade/avaliação das NEE

Vantagens da constituição desta Equipa de avaliação

•O trabalho cooperativo transdisciplinar


•A organização e colaboração dos diferentes actores
•As interacções entre a escola e os serviços da comunidade
•Eliminar a duplicação e redundância de tarefas e actividades
•Articular diferentes competências
•Partilhar perspectivas
•Apoiar a tomada de decisões

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Operacionalização da CIF no processo de


elegibilidade/avaliação das NEE

Fases do processo de avaliação das NEE

Análise conjunta da informação

Equipa
Pluridisciplinar e
Família
Recolha de Tomada de decisão
informação Medidas Educativas
diferenciada Especiais a adoptar

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A informação obtida é relevante para a definição do perfil de


funcionalidade do aluno, permitindo:

i. a identificação das necessidades educativas especiais


evidenciadas por cada aluno;
ii. a definição do Programa Educativo Individual (PEI) para
responder a essas necessidades educativas e;
iii. a alocação dos recursos e meios necessários para a
implementação do PEI.

DGDIC

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Relatório Técnico-
Técnico-Pedagógico

Recorrer se necessário:
Centro de Saúde
Escolas de referência
Centro de recursos
especializados
Elaborado pelo Departamento
de Educação Especial e
Psicologia

Consta:
• os resultados decorrentes da avaliação CIF
• a justificação das NEE e sua tipologia

CONSELHO EXECUTIVO
Homologação

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O aluno necessita de respostas educativas no âmbito da


educação especial

Elaboração do PEI tendo por base os dados que constam no relatório


técnico-pedagógico, resultantes da avaliação especializada e anteriormente
realizada por referência à CIF-CJ

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PEI

Coordenação e Acompanhamento: Educador de Infância, Professor


Titular da Turma ou Director de Turma

Precisa de autorização expressa do Encarregado de Educação

Elaboração: obrigatoriamente pelo docente do grupo ou turma, pelo


docente de Educação Especial, pelos Encarregados de Educação e
sempre que se considere necessário, pelo serviço de psicologia,
centros de saúde, centros de recursos especializados e escolas de
referência

Aprovação e Homologação: aprovação pelo Conselho Pedagógico e


homologado pelo Conselho Executivo.

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PEI
 Identificação do aluno;
 O resumo da história escolar e outros antecedentes relevantes;
 A caracterização dos indicadores de funcionalidade e do nível de aquisições e dificuldades
do aluno;
 Os factores ambientais que funcionam como facilitadores ou como barreiras à participação
e à aprendizagem;
 Nível de participação do aluno nas actividades educativas da escola;
 Definição das medidas educativas a implementar;
 Discriminação dos conteúdos, dos objectivos gerais e específicos a atingir; estratégias e
recursos humanos e materiais a utilizar;
 Distribuição horária das diferentes actividades previstas;
 Identificação dos técnicos responsáveis;
 Definição do processo de avaliação da implementação do PEI;
 A data e assinatura dos participantes na elaboração e dos responsáveis pelas respostas
educativas a aplicar.

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Medidas Educativas

• Apoio pedagógico personalizado;

• Adequações curriculares individuais;

• Adequações no processo de matrícula;

• Adequações no processo de avaliação;

• Currículo específico individual;

• Tecnologias de apoio.

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Apoio Pedagógico Personalizado

a) Reforço de estratégias ao nível da organização, do espaço e das actividades,


b) Estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem,
c) A antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos,
d) Reforço e desenvolvimento de competências especificas.

O apoio é prestado pelos docentes de grupo ou turma, com excepção do apoio


definido na alínea d) que pode ser prestado pelos vários professores e pelo docente
de educação especial (consoante a gravidade da situação do aluno e especificidade
da competência a desenvolver).

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Adequações Curriculares Individuais

Têm como padrão o currículo comum e não podem pôr em causa as orientações curriculares /
competências terminais de ciclo ou de disciplinas (consoante o nível de ensino).

Podem consistir em:


• Introdução de áreas curriculares específicas que não façam parte do currículo comum (Braille,
orientação e mobilidade, …);
• Adequação do currículo dos alunos surdos com ensino bilingue;
• Introdução de objectivos e conteúdos intermédios em função das competências terminais do ciclo, de
curso, das características de aprendizagem e dificuldades especificas dos alunos.
• Dispensa de actividades que sejam de difícil execução em função da incapacidade do aluno (apenas
quando se verifique que as tecnologias de apoio não se revelam suficientes).

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Adequações no Processo de Matrícula

Os alunos com NEE permanentes podem:


• Frequentar, jardim de infância ou escola independentemente da área de residência.
• Beneficiar, em situações excepcionais e devidamente fundamentadas, do adiamento da matrícula
no 1º ano de escolaridade obrigatória.
• Beneficiar, de matrícula por disciplinas nos 2º e 3º ciclos e secundário, desde que assegurada a
sequencialidade do regime educativo comum.
• As crianças e jovens surdos têm direito ao ensino bilingue, devendo ser dada prioridade à sua
matrícula nas escolas de referência.
• As crianças e jovens cegos ou com baixa visão podem matricular-se e frequentar escolas de
referência.
• As crianças e jovens com perturbações do espectro do autismo podem matricular-se e frequentar
escolas com unidades de ensino estruturado.
• As crianças e jovens com multideficiência e com surdocegueira podem matricular-se e frequentar
escolas com unidades especializadas.

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Adequações no Processo de Avaliação

Podem consistir na alteração de:

tipo de provas;

instrumentos de avaliação e certificação;

formas e meios de comunicação;

periodicidade, duração e local.

Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao


regime de transição de ano escolar nem ao processo característico do
regime educativo comum, ficando sujeitos os critérios definidos no PEI.

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Currículo Específico Individual


Mediante o
parecer do
conselho de
Substitui as competências definidas por cada docentes/
nível de educação e ensino. conselho de
turma
Pressupõe alterações significativas no
currículo comum podendo traduzir-se em:
• Introdução, substituição e ou eliminação de
objectivos e conteúdos, em função do nível
de funcionalidade do aluno;
• Inclui conteúdos que promovem a
autonomia pessoal e social do aluno e dá
prioridade ao desenvolvimento de O conselho executivo e
o departamento de
actividades de cariz funcional centradas educação especial
nos contextos de vida, à comunicação e à orientam e asseguram o
desenvolvimento dos
organização do processo de transição para referidos currículos.
a vida pós-escolar-

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Tecnologias de Apoio

Entende-se por dispositivos facilitadores que procuram melhorar a


funcionalidade e reduzir a incapacidade do aluno e assim permitir
o desempenho de actividades e a participação social e
profissional.

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Plano Individual de Transição (P.I.T.)

Sempre que o aluno apresente NEE que lhe impeçam de adquirir as aprendizagens
e competências definidas no currículo, a escola deve completar o PEI com um
Plano Individual de Transição.

Destina-se a promover a transição para a vida pós-escolar e, sempre que


possível, para o exercício de uma actividade profissional com adequada inserção
social, familiar ou numa instituição de carácter ocupacional.

Deve iniciar-se 3 anos antes da idade limite de escolaridade obrigatória.

Deve ser assinado por todos os profissionais que participam na sua elaboração,
pelos encarregados de educação e, se possível, pelo próprio aluno.

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Revisto a qualquer momento e,


obrigatoriamente, no final de cada nível de
educação e ensino

Avaliação das medidas educativas deve


Acompanhamento assumir carácter de continuidade, pelo menos
em cada momento de avaliação sumativa
do PEI interna da escola.

Elaborado um relatório circunstanciado


no final do ano lectivo em função dos
resultados obtidos por cada aluno com a
aplicação das medidas estabelecidas no PEI

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Dos resultados obtidos com a


aplicação das medidas
Elaborado conjuntamente por:
Educador de infância, professor do 1.º
ciclo ou director de turma,
Docente de educação especial,
Psicólogo. Explicita a necessidade de o
aluno continuar a beneficiar de
Docentes e técnicos que adequações no processo de
acompanham o aluno ensino e de aprendizagem

Relatório
Circunstanciado

Aprovado pelo:
Conselho Pedagógico
Encarregado de Educação Propõe as alterações necessárias ao PEI

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Avaliação da utilização da CIF

Relatório Individualizado

Melhorias dos Desenvolvimento do


resultados escolares potencial biopsicossocial

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Avaliação da utilização da CIF

Relatório de Avaliação
Global

Pertinência e utilidade da CIF na avaliação das


NEE

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