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AS LEIS DE KEPLER

Autor (1); Glícia de Morais Oliveira; Co-autor (1); Ana Vitória Silva Dias; Orientador ;
Claudeci dos Santos
Escola Estadual de Ensino Fundamenta e Médio Monsenhor Morais
¹ gliciademorais@gmai.com; ² Anavitoriacordeiro12@hotmail.com l

Resumo: Neste artigo são apresentados as três leis do movimento planetário, que por sua vez foram
propostas e elaboradas pelo astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler, que, no entanto,
mudaram o rumo das teorias da astronomia e da física. Segundo as descobertas de Kepler; de que a
terra se movia, seu uso de elipses ao invés de epiciclos, e a prova de que a velocidade dos planetas
variavam; fez dele um grande nome do século que até hoje mantém sua importância no conhecimento
que obtivemos sobre o sistema solar ao longo dos anos. Espera-se que o estudo quantitativo aqui
desenvolvido esclareça o significado de algumas discussões qualitativas em diversas referências sobre
este assunto.

Palavras-chave: leis de Kepler, movimento planetário, sistema solar.

1. Introdução

Em uma sociedade na qual Ciências e Tecnologia apresentam-se com alto grau de


desenvolvimento, trazendo implicações profundas para o modo de vida dos indivíduos, as leis
de Kepler, remontam a 1909, quando o próprio Kepler apresentou sua obra Astronomia Nova,
para o mundo, onde continham a primeira e a segunda lei do movimento planetário.

O modelo seguido pelo astrônomo e matemático Johannes Kepler é o Heliocentrismo,


o que causou muita polêmica naquela época em pleno século XVII, pois foi muito criticado
pela falta de simetria, resultante da observação do fato do sol ocupar um dos focos da elipse e
o centro simplesmente ser preenchido com vácuo.

Quando se enunciam as três leias de Kleper sem se detalhar como foram estabelecidas,
o que é compreensível perto da complexibilidade deste trabalho perde-se a oportunidade de
apreciar como os dados experimentais suportam as previsões de um modelo teórico.

Nosso objetivo é falar sobre as Leis de Kleper, a partir desse estudo, buscamos ilustrar
como se procede a construção e desenvolvimento dessas leis. Ao longo deste trabalho
buscaremos apresentar essas leis a partir da análise dos infógrafos. Este estudo partiu do nosso
interesse em compreender melhor estas leis.

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2. Leis de Kepler

2.1 Primeira Lei de Kepler é a lei das órbitas

“... Todos os planetas se movem em orbitas elípticas tendo o Sol como um dos
focos...” (HALLIDAY, David.)

É como o caso do planeta Terra, por exemplo, que executa um movimento ao longo de uma
órbita elíptica em torno do Sol, embora a excentricidade seja pequena, de modo que pode ser
aproximado por um círculo, dependendo do rigor da análise. Observe a figura 01, que
representa uma órbita elíptica de um planeta qualquer em torno do Sol:

Note que a distância Rp representa a distância mínima do planeta ao Sol. Esta é a distância
do periélio, ou seja, no caso da Terra, cuja massa é representada por m, a distância em que ela
está mais próxima do Sol, cuja massa aqui é representada por M. A distância Ra representa o
raio maior, ou seja, do afélio, como exemplo do que ocorre no planeta Terra, que é a distância
máxima possível de ser alcançada por estes corpos. Este tipo de movimento acontece com os
corpos orbitando em torno do centro de massa. Como a massa do Sol é muito maior que a
massa da Terra, o centro de massa deste sistema fica localizado dentro do próprio Sol. É a
posição do foco F. O foco F’ é um ponto localizado simetricamente ao foco F, no lado oposto
da elipse. Este é também conhecido como “foco vazio”.

O raio r, o ângulo θ e o raio maior a são úteis para a análise do movimento quando se utiliza
um sistema de coordenadas polares. Neste caso, a origem do sistema de coordenadas é o

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corpo central, que no caso aqui citado é o Sol.

2.2 Segunda Lei de Kepler

Trata da velocidade com que um planeta orbita em torno do Sol, relacionando as áreas com os
períodos. Questões analíticas a parte, Kepler enunciou a lei das áreas:
“...Uma linha unindo um planeta ao Sol varre áreas iguais em períodos de tempo
iguais...” (HALLIDAY)
Esta lei é observada facilmente em se considerando a conservação da quantidade de
movimento, que é dada por
L = m.v.r
Nota-se que para esta grandeza ser conservada, um aumento na distância r implica numa
diminuição da velocidade do corpo que executa a órbita elíptica.
Observe a representação das áreas:

No cotidiano, é possível verificar a conservação da quantidade de movimento ao girar com os


braços abertos, fechando-os em seguida, neste caso a velocidade angular aumenta. No
processo inverso, a velocidade angular diminui.

2.3 Terceira lei de Kepler

Também conhecida como a lei dos períodos, diz:


“... O quadrado do período de qualquer planeta em torno do Sol é proporcional ao cubo da
distância média entre o planeta d o Sol...” ( HALLIDAY).
Isto é possível de ser demonstrado em termos das forças envolvidas. Deste modo, teremos a
equação para o equilíbrio do sistema:
FG = Fcp
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Desta forma, teremos:
G.M.m/r² = m.v²/r.
A velocidade média do corpo que orbita em torno do corpo central é dada por:
V = 2.π.r/T
Tomando este valor e substituindo na segunda equação, obteremos:
G.M/r² = (2.π.r/T)²/R
O que dá:
G.M/r² = (4.π².r²/T²)/R
Multiplicamos dos dois lados pelo quadrado do período e o quadrado do raio, obtemos:
G.M.T² = (4.π².r3)
Resolvendo para T, obtemos finalmente:
T² = (4.π²./G.M).r3

Conforme enunciado por Johannes Kepler (1571-1630), seguidor do Modelo Heliocêntrico,


que formulou as três leis do movimento planetário que, assim como esta, levaram o seu nome.
Está aqui tratada é uma das três leis.

3. Metodologia: Pesquisa em artigos acadêmicos, tais como Daniel Iria Machado e Plácida L.
V. Amorim da Costa Santos, “Avaliação da hipermídia no processo de ensino e aprendizagem
da física: o caso da gravitação”; Marco Antonio Garms e Iberê Luiz Caldas, “Síntese das Leis
de Kepler”.

4. Resultados e Discussão

Felicidades - Pesquisar sobre uma temática que aplicabilidade direta nas nossas vidas e
fundamental para nosso conhecimento.
Dificuldades – Na primeira parte trata das leis de Kepler, textos muitas vezes difíceis de
compreender para o nosso senso comum, o que acaba dificultando o entendimento.
Na segunda parte trata sobre o número de trabalhos publicados (na internet – artigos,
dissertações e monografias) com a temática que foram encontrados.

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5. Conclusões

Este artigo contem uma apresentação simplificada mas não usual, procurando tornar
acessível e didático o trabalho desenvolvido por Kepler para obter as suas leis.
Um dos equívocos comuns sobre a obtenção das órbitas planetárias por Kleper é o de
se considerar que o seu trabalho foi apenas um ajuste de dados ou ainda uma análise prática
da cinemática do movimento.
Com as suas duas primeiras leis, Klepes desenvolveu um método para determinar as
posições dos planetas ao longo do tempo, que utilizou na construção de tábuas astronômicas.
Embora suas leis tenham esta aplicação o que ele realmente buscava eram explicações
dinâmicas para os movimentos planetários, como a ação da espécie immateriata que emana
do sol e atua sobre os planetas. Nesse sentido ele também considerou a existência de forças
magnéticas entre estes astros.
Concluído nossa pesquisa, esta não esgota todas as possibilidades de análise, por isso
deixamos aberturas para que outros alunos possam buscar maiores esclarecimentos acerca das
três leis de Kepler.

Referências Bibliográficas

[1] https://www.infoescola.com/fisica/terceira-lei-de-kepler/
[2] https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/GravitacaoUniversal/lk.php
[3] HALLIDAY, David, Resnik Robert, Krane, Denneth S. Física 2, volume 1, 5 Ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2004. 384 p.
[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Kepler

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