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Fabiana
2010
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Fabiana
Banca Examinadora:
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Professora Ms. Ellen Lucas Rozante
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Professora Dr. Thaís Battibugli
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RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso faz uma análise crítica da história da vida
política da mulher no país, e especificamente na cidade de Várzea Paulista. Por muito
tempo a participação das mulheres na política foram negados, pois as elas eram
vetados o direito ao voto e a se candidatar. Somente em 1932 durante o governo de
Getulio Vargas as mulheres conquistaram estes direiros. Hoje a situação da mulher na
vida pública não alcançou grande expressividade, já que sendo 51% da população
votante, menos de 12% ocupam cargos públicos.
Palavras-chave: Política, direitos, mulheres.
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SUMÁRIO
Resumo....................................................................................................................04
Introdução................................................................................................................06
Conclusão.................................................................................................................27
Bibliografia................................................................................................................28
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INTRODUÇÃO
.
Historicamente o papel da mulher na sociedade era o de mãe e esposa. Era
negado a ela um espaço mais amplo na sociedade. Aos poucos as mulheres foram
buscando desbravar seu espaço e se inseriu no mercado de trabalho, e partir daí
avançaram muito na conquista de seus direitos, fruto de um longo processo de lutas e
resistências.
A cada dia, historiadores desvendam a importância das mulheres nas ações
políticas e revolucionárias. No Brasil a presença da mulher nas lutas revolucionárias
está sendo desvendada aos poucos, principalmente no que diz respeito a política e ao
direito ao voto.
A conquista ao voto em 1932 não significou grandes mudanças. As mulheres
continuaram submetidas a uma estrutura patriarcal conservadora e um modelo de
cidadania que previlegiava a vida publica como masculina. A insegurança feminina foi
inevitável, pois sendo desconhecedora do mundo e das regras políticas, levou a mulher
a se afastar da estrutura do poder político.
No início a mulher era cultuada como uma deusa; o ser que possuía o dom da
fertilidade e concepção. Com o passar das eras o homem descobre que sem ele a
mulher não pode conceber.
Desta forma o homem passa a dominar o mundo relegando à mulher apenas a
procriação, cuidados com os filhos e a casa, e servindo-o obviamente.
A interação entre o comportamento social e biológico influenciou nosso
comportamento ao longo do tempo. Em algumas culturas antigas, como no Egito, a
mulher tinha algumas regalias em outras nem tanto. Hoje o ocidente, onde a sociedade
se mostra aparentemente liberal, o regime patriarcal continua predominante. O perfil
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Natécia da Silveira fundou a Aliança Nacional das Mulheres, e a seguir a Aliança Cívica
das Brasileiras. A partir de então, a presença da mulher no cenário político se tornou
mais notória.
Foi uma luta até o colégio eleitoral estender em 1932 o voto as mulheres. No
entanto só as alfabetizadas poderiam votar, já que a legislação excluía estes cidadãos.
Por isso muitas mulheres ficaram de fora.
Ser votada foi o outro lado da moeda. A primeira mulher eleita foi a médica
Carlota Pereira Queirós (1892 - 1982), deputada estadual de São Paulo em 1934. Foi
seu projeto o de criação de serviços sociais no país. Em 1936 Almerinda Gama, foi a
primeira mulher negra a ocupar o cargo de Deputada no Brasil.
Mas não basta ser mulher, nem todas seram boas para outras mulheres ou para
o país. É só lembrar da Dama de Ferro, Margareth Thatcher, que retirou direitos
trabalhistas adquiridos pelo seu povo. Mulheres também são corruptíveis, e participam
de esquemas fraudulentos em seus governos. E devemos nos lembrar que quando um
homem não realiza uma boa gestão, ele não será tão cobrado pelos seus erros. Já uma
mulher será apontada e falarão: “Porque não ficou em casa que é seu lugar?”
Ainda temos muita luta pela frente, e o maior deles será o do preconceito das
próprias mulheres, por não se acharem boas suficientes para se eleger a um cargo
político.