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Núcleo de Educação a Distância 1

UVAONLINE

Comunicação Oral e Escrita

Unidade 11

Emprego de Pronomes Relativos


e Pessoais
Núcleo de Educação a Distância 2

Aviso importante!

Este material foi produzido com o objetivo de permitir que você realize consultas off-
line ao conteúdo da disciplina virtual.

No entanto, alertamos para o fato de que a disciplina deve ser cursada no modo
digital. O conteúdo foi desenvolvido prevendo a utilização dos recursos que a mídia
eletrônica pode oferecer. Através do ambiente UVAONLINE, a aprendizagem tornar-
se-á mais fácil, ágil, interativa e eficaz.

O texto que estamos disponibilizando para você, através desta apostila, deverá ser
utilizado apenas como um reforço. Todas as práticas e atividades que devem ser
realizadas ao longo e ao final de cada Unidade, só estão disponíveis no ambiente
virtual.

Lembramos ainda que, para obter aprovação, é necessário que você tenha realizado
e enviado para o seu Tutor as atividades e avaliações propostas em todas as
unidades da disciplina.

Tenha um ótimo estudo!


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Unidade 11 – Emprego de Pronomes Relativos e Pessoais


O bom uso dos pronomes é a melhor maneira de construir textos de forma
concisa, clara e correta, evitando repetições, redundâncias e outras falhas de
sintaxe.

Por meio dos relativos e dos pessoais, conseguimos dar ao texto a coesão e a
coerência necessárias à perfeita montagem do texto formal, acadêmico e científico.

Objetivos da unidade
Ao final desta unidade, esperamos que você seja capaz de:

1. reconhecer a necessidade de uso das preposições;


2. construir textos melhores, mais concisos e coerentes;
3. atingir o padrão ideal de coesão textual;
4. aperfeiçoe a correção frasal.

Roteiro da Unidade
Esta unidade está organizada nas seguintes lições:
Lição 11.1 - Emprego de pronomes relativos
Lição 11.2 - Emprego de pronomes pessoais

Lição 11.1 – Emprego de Pronomes Relativos


Os pronomes relativos servem para evitar repetições que tornam o texto de baixa
qualidade, permitindo à construção frasal alcançar um padrão superior de
organização sintática.

Nesta lição, vamos estudar os seguintes tópicos relacionados ao emprego do


pronome relativo:

a) Noção geral
b) Esquemas

a) Noção Geral

Os pronomes relativos mais usados são:

1) pronomes substantivos relativos;

2) pronomes adjetivos relativos.


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Vamos ver cada um deles.

1) Pronomes substantivos relativos

Os pronomes substantivos relativos são: QUE. QUEM e O QUAL (e suas flexões).

QUE: usa-se quando o antecedente é coisa ou pessoa

QUEM: usa-se quando o antecedente é pessoa.

O QUAL (e flexões): usa-se quando o antecedente é pessoa ou coisa.

Nota: O padrão formal da língua culta, na escrita, tem certa implicância com o
relativo O QUAL e flexões.

Exemplos:

1. Comprei o livro que você leu.


Não há preposição, porque o verbo LER não pede. O antecedente é coisa.

2. Vi o aluno que você conhece.


Não há preposição, porque o verbo CONHECER não pede. O antecedente é
pessoa.

3. Vi o aluno a quem você se referiu.


O verbo REFERIR-SE pede a preposição A. O antecedente é pessoa (com
preposição).

4. Comprei o livro o qual você leu.


Antecedente coisa e sem preposição.

5. Vi o aluno o qual você conhece.


Antecedente pessoa e sem preposição.

6. Vi o aluno ao qual você se referiu.


Antecedente pessoa; o verbo REFERIR-SE pede a preposição A.

2) Pronomes adjetivos relativos

1. CUJO: usa-se quando o antecedente é pessoa ou coisa.

Exemplos:

• Vi o aluno cujo pai eu conheço.


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Conhecer é verbo transitivo direto; não pede preposição. O segmento “cujo pai” é
objeto direto do verbo CONHECER.

• Trouxe o livro a cuja autora você se referiu.


O verbo REFERIR-SE pede a preposição A. O segmento “a cuja autora” é
objeto indireto.

Nos dois casos, o cujo, isoladamente, é adjunto adnominal do substantivo sem


artigo que o acompanha (sempre será...).

2. Com antecedente pessoa, só se pode usar QUEM quando o relativo vier regido
de preposição.

Exemplo:
• Aquele é o amigo de quem tínhamos necessidade.
É o complemento nominal de “necessidade”.

3. O pronome relativo O QUAL (e flexões), em geral, substitui qualquer outro;


entretanto, passa a ser o único possível e certo, quando for necessário para evitar
confusão (ambigüidade).

Exemplo:
• Vi o irmão da aluna da qual gostas.
Quem gosta, gosta de alguém. “Tu gostas da aluna e não do irmão...” ; assim, o
uso do A QUAL desfaz a ambigüidade.

4. O pronome relativo CUJO não admite artigo e concorda, em gênero e número,


com a palavra seguinte, de quem é ADJUNTO ADNOMINAL.

Exemplo:
• Aqui está o livro cujo autor é meu amigo.

5. Os pronomes relativos ONDE, COMO e QUANDO sempre indicam idéias


adverbiais ou circunstanciais.

Exemplos:
• Vi a cidade onde você mora. (lugar)
• Sei a maneira como todos se portaram. (modo)
• Marcou a hora quando se encontrariam. (tempo)

6. O pronome relativo QUANTO equivale a QUE ou QUAL.

Exemplo:
• Nunca soube tudo quanto teve.
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Atenção!
A maior dificuldade no emprego do pronome relativo se situa no uso ou não da
preposição e de qual preposição usar; logo, é um problema de REGÊNCIA.

b) Esquemas

Vamos ver, agora, alguns esquemas que ajudarão a fixar o uso dos pronomes
relativos.

1. Uso do pronome QUE

Para um antecedente (coisa), usa-se o pronome relativo:

QUE - sem preposição

• Este é o carro que eu comprei.


O pronome relativo QUE substitui “o carro”. É objeto direto.

QUE - com preposição

• Aquela é a revista de que eu gosto.


O pronome relativo QUE precisa da preposição DE por causa do verbo GOSTAR.
Agora, é objeto indireto.

2. Uso do QUE ou QUEM

Para um antecedente (coisa ou pessoa), usa-se o pronome relativo:

QUE - sem preposição

• Vi os alunos que obtiveram o prêmio.


O relativo QUE substitui “os alunos” e é sujeito de “obtiveram”.

QUEM - com preposição

• Não conheço a senhora a quem você se refere.


A necessidade da preposição A explica-se pela regência do verbo REFERIR-SE.
Logo, usa-se o QUEM, pois o antecedente é pessoa. “A quem” é objeto indireto.

3. Uso de CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS


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Para um antecedente (coisa ou pessoa), usa-se o pronome relativo:

CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS (sem preposição)

• Recebi os alunos cujos trabalhos foram premiados.

“Cujos” é adjunto adnominal de “trabalhos” e significa “dos alunos”. O segmento


“cujos trabalhos” é sujeito.

CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS (com preposição)

• Vimos o poema a cujo autor você fez referência.

O uso da preposição A é explicado pela regência do nome “referência”. “Cujo” é


adjunto adnominal, mas o segmento “a cujo autor” é complemento nominal de
“referência”.

Note que esse pronome sempre vem seguido de SUBSTANTIVO (sem


artigo).

4. Uso de O QUAL (e flexões)

É obrigatório o uso do pronome O QUAL (e flexões) em lugar de QUE ou QUEM


sempre que for possível acabar com ambigüidade, ou seja, desfazê-la.

• Este é o livro da editora QUE me indicaram.


Veja que não é possível saber se “me indicaram a editora ou o livro”...

Mudando para O ou A QUAL, tudo ficará claro.

• Este é o livro da editora O QUAL me indicaram.


• Este é o livro da editora A QUAL me indicaram.

Lição 11.2 – Emprego de Pronomes Pessoais


A função dos pronomes pessoais é praticamente a mesma dos relativos: trazer
melhor textura à construção frasal, aperfeiçoando a coesão e a coerência, além
de evitar repetições desnecessárias e desagradáveis.

Nesta lição, vamos estudar os seguintes tópicos:

a) Quadro dos pronomes pessoais

b) Emprego dos pronomes pessoais


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a) Quadro dos Pronomes Pessoais

OBLÍQUOS
RETOS
ÁTONOS TÔNICOS
1ª p. s. EU ME MIM (COMIGO)

2ª p. s. TU TE TI (CONTIGO)

3ª p. s. ELE / ELA O - A - LHE - SE ELE-ELA-SI( CONSIGO)

1ª p. p. NÓS NÓS NÓS (CONOSCO)

2ª p. p. VÓS VÓS VÓS (CONVOSCO)

3ª p. p. ELES / ELAS OS - AS - LHES – SE ELE-ELA-SI( CONSIGO)

RETOS:
Vale lembrar que os pronomes retos se ligam às pessoas do discurso, podendo
estar no singular ou plural, e, normalmente, são os sujeitos das orações.

OBLÍQUOS:
Os oblíquos, ao se ligarem às pessoas do discurso, são complementos (objetos).

ÁTONOS:
Os pronomes oblíquos átonos nunca têm preposição.

TÔNICOS:
Os pronomes oblíquos tônicos sempre vêm acompanhados de uma preposição.

Exemplo:

• Ela saiu, e nada me disse. (reto e oblíquo átono)


• Eu disse isto a ela. (reto e oblíquo tônico)

Existem, ainda, os pronomes de tratamento.

Com exceção de “você / vocês” (que são íntimos) e de “senhor(a)” (respeitoso),


eis os pronomes cerimoniosos mais importantes:
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Note que todos os pronomes de tratamento (inclusive “você / vocês”) exigem os


elementos frasais na 3a. pessoa, apesar de equivalerem à 2a pessoa (tu/vós).

b) Emprego dos Pronomes Pessoais

Neste tópico, vamos estudar os seguintes itens:

b.1) uso de O ou LHE:


b.2) uso de LHE ou A ELE (e flexões);
b.3) uso do EU ou MIM / TU ou TI;
b.4) uso do CONOSCO ou COM NÓS / CONVOSCO ou COM VÓS;
b.5) uso de VOCÊ ou SI / COM VOCÊ ou CONSIGO;
b.6) uso do SE com os pronomes pessoais.

b.1) Uso de O ou LHE

Aqui temos um dos mais graves problemas da REGÊNCIA: o uso do pronome


de 3a pessoa.

A nossa língua possui duas possibilidades: O e LHE. Cabe-nos escolher o


pronome adequado.

Para os esquemas 1 e 2, que serão vistos a seguir, tudo se resolve com a


diferença entre haver ou não necessidade de preposição. Assim:

1. se houver preposição necessária, usa-se LHE ou LHES;

2. se não houver necessidade de preposição, usa-se O, A, OS, AS.

No esquema 3 (que será visto depois), no entanto, a necessidade de se usar o


LHE está ligada a evitar a ambigüidade na construção da frase. Veja:
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• Eu mandei-a receber a amiga.

Não há dúvida de que temos duas orações. Na primeira, o sujeito é o pronome


reto EU. Na segunda, porém, há ambigüidade:

E ela que vai receber a amiga?


Ou é a amiga que vai recebê-la?

Em outras palavras:

O pronome oblíquo a (= ela) é o objeto direto ou o sujeito do infinitivo


RECEBER?

A solução é usar o pronome LHE que, não podendo ser objeto direto, só pode
ser sujeito do infinitivo. Assim:

• Eu mandei-lhe receber a amiga.

Então, vamos observar bem os esquemas e guardá-los.

ESQUEMA 1

O, A, OS, AS = o aluno --- objeto direto;

LHE, LHES = ao aluno --- objeto indireto, complemento


= do aluno nominal, adjunto adnominal.

Exemplos:

1) Vi-o ontem. É o objeto direto do verbo VER. (= Vi o aluno.)

2) Eu a receberei com prazer. É o objeto direto do verbo RECEBER. (= Eu receberei


a aluna com prazer.)

3) Dei-lhe o presente de aniversário. O verbo DAR é transitivo direto e indireto: "o


presente de aniversário" é o objeto direto, e o LHE (= a ele) é o objeto indireto. (=
Dei ao aluno o presente de aniversário).

4) A vida lhe parece fácil. Agora, LHE (= a ele) é o complemento nominal do


adjetivo fácil. (= A vida parece fácil ao aluno).

Guarde esta estrutura muito comum na nossa língua:


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A vida parece fácil ao aluno.


sujeito verbo de predicativo complemento
ligação do sujeito nominal

5) Pisei-lhe o pé. Temos, neste exemplo, o LHE (= dele), como adjunto adnominal
do substantivo concreto “pé” (= Pisei o pé do aluno). O conjunto "o pé do aluno" é o
objeto direto do verbo PISAR.

ESQUEMA 2

Verbos: Avisar, Incumbir, Certificar, Informar, Cientificar,


Encarregar, Proibir e Impedir.

Verbo transitivo + O + DE ALGUMA COISA


direto e indireto OD OI

Verbo transitivo + LHE + ALGUMA COISA


direto e indireto OI OD

É aquele caso que ocorre com uma série de verbos transitivos diretos e indiretos que
podem ter objeto direto coisa ou pessoa, desde que o objeto indireto não seja da
mesma natureza.

• Avisei o menino da prova.


0D 0I (veja que o OI “coisa” tem a preposição
DE)
• Avisei ao menino o dia.
0I 0D (veja que o OI “pessoa” tem a
preposição A)

Exemplos:

1) Proibi-o de sair.
O o é objeto direto de PROIBIR (de sair é objeto indireto oracional).

2) Proibi-lhe sair.
O lhe é objeto indireto de PROIBIR (tem implícita a preposição A) / (sair é
objeto direto oracional).

3) Informei-a da sua aprovação.


"Da sua aprovação" é objeto indireto (coisa com preposição DE), logo a é
objeto direto.

4) Informei-lhe sua nota.


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"Sua nota" é objeto direto, logo LHE (= a ele) só pode ser objeto indireto (tem
implícita a preposição A).

ESQUEMA 3

Com os VERBOS:

Mandar, Deixar, Fazer, Ver, Ouvir e Sentir

- o PRONOME é o SUJEITO DO INFINITIVO que vem depois.

O + infinitivo + não - objeto direto

VERBO + O / LHE + infinitivo + objeto direto coisa

LHE + infinitivo + objeto direto pessoa


(para evitar ambigüidade)

Exemplos:

1) Deixei-o sair cedo.


O o é sujeito do infinitivo SAIR (que não pede objeto direto)

2) Deixei-a ouvir a minha música.


O a é sujeito de OUVIR (que pede objeto direto coisa). É sempre mais comum o
uso do O, A. OS e AS.

3) Deixei-lhe ouvir a minha música.


O lhe é sujeito de OUVIR (que pede objeto direto coisa). É sempre menos
comum do que o uso do O, A. OS e AS.

4) Deixei-lhe conhecer o adversário.


O lhe é o sujeito de CONHECER (que pede objeto direto pessoa). Usa-se o LHE
para evitar ambigüidade. É caso muito raro e pouco conhecido.

b.2) Uso de LHE ou A ELE (e suas flexões)

Há certos verbos que, por serem pronominais ou mudarem de sentido conforme a


regência, exigem a seleção cuidadosa entre usar a forma átona lhe e a tônica
precedida de preposição a ela, sendo esta a única possível.

Veja:

1) Referiu-se ao espetáculo, ou seja, Referiu-se a ele. (Objeto indireto coisa)


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2) Referiu-se ao professor de Matemática, ou seja, Referiu-se a ele. (Objeto


indireto pessoa, após verbo pronominal)

3) Assistiu ao espetáculo, ou seja, Assistiu a ele. (Objeto indireto coisa)


O normal é o uso alternativo.

4) Assistiu ao amigo com carinho, ou seja, Assistiu-lhe com carinho. (Objeto


indireto pessoa, logo também pode ser: Assistiu a ele com carinho.)

Observe o esquema e siga-o:

ESQUEMA 4

LHE: quando se usa LHE, pode-se substituir por A ELE (e suas flexões)

A ELE: com certos verbos, como ASSISTIR, VISAR, ASPIRAR,


REFERIR-SE, não se admite a substituição por LHE ou LHES (na
maioria, são casos de objeto indireto coisa)

Cuidado: “Respondeu à questão 15? Respondi a ela com


calma...”

b.3) Uso do EU ou MIM / TU ou TI

Enquanto EU e TU são pronomes do caso reto (logo, sujeitos), MIM e TI são


pronomes do caso oblíquo tônico (logo, não-sujeitos). O problema só ocorre nas
duas primeiras pessoas do singular (EU ‡ MIM; TU ‡ TI). Nas outras, o reto e o
oblíquo tônico têm a mesma forma.
Exemplos:

1) Trouxe o livro para ele.


“Ele” é pronome pessoal oblíquo tônico (não é sujeito). Observe que o verbo
TRAZER é transitivo direto e indireto (“o livro” é objeto direto, e “para ele” é objeto
indireto).

2) Trouxe o livro para ele ler.


Aqui, “ele” é pronome pessoal do caso reto. (é o sujeito de LER). Observe que,
neste exemplo, o verbo TRAZER só tem objeto direto (o livro). 0 que existe depois é
uma oração adverbial final (indica finalidade) reduzida de infinitivo e iniciada pela
preposição PARA ("para que ele lesse").

Passando para a 1a pessoa do singular:

1) Trouxe o livro para mim. (“para mim” é objeto indireto)


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2) Trouxe o livro para eu ler. (“eu” é o sujeito de LER)

Isso nos leva ao esquema 5:

ESQUEMA 5

Preposição + Pronome + Infinitivo

Eu / Tu (sujeito do infinitivo)

Preposição + Pronome (sem infinitivo)

Mim / Ti (objeto)

Exemplos:

1) Passaram o vídeo para mim.


“MIM” é objeto indireto de PASSAR.

2) Passaram o vídeo para eu ver.


“EU” é sujeito de VER.

3) Houve uma discussão entre mim e vocês.


Não sendo sujeito, deve-se usar o pronome do caso oblíquo, portanto MIM.

4) Entre eu pedir e vocês fazerem, há muita distância.


Agora, o pronome EU (reto) é sujeito de PEDIR.

b.4) Uso do CONOSCO ou COM NÓS / CONVOSCO ou COM VÓS

Embora sejam normais e muito constantes, as formas CONOSCO e CONVOSCO


têm de ser, às vezes, substituídas por COM NÓS e COM VÓS.

Exemplos:

1) Isto aconteceu conosco. (uso normal)


2) Isto aconteceu com nós dois. (uso obrigatório por causa da palavra “dois”)

Agora, basta seguir o esquema abaixo:


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ESQUEMA 6

 CONOSCO e CONVOSCO: uso normal.

 COM NÓS e COM VÓS: usar somente antes de:


• todos
• mesmos
• próprios
• ambos
• numerais
• pronomes relativos (QUE)

b.5) Uso de VOCÊ ou SI / COM VOCÊ ou CONSIGO

SI e CONSIGO são pronomes de 3a pessoa. É preciso não confundi-los com TI e


CONTIGO (2a pessoa).
SI e CONSIGO são pronomes reflexivos (somente), e só assim podem ser
usados. Quando não forem reflexivos, devemos usar com ele (e suas flexões).

Exemplos:

1) A moça feriu a si mesma. - É reflexivo.

2) Eu quero entregar isto a você. - É outra pessoa, portanto não há voz reflexiva.

3) A moça estava apaixonada, só se preocupava com ele. - "Preocupava-se" com


outra pessoa...

4) A moça era egoísta, só se preocupava consigo mesma. - Neste último, existe a


voz reflexiva. Ela pratica e sofre a ação. (o uso de mesma ou própria depois de
consigo é uma forma de reforço).

b.6) Uso do SE com os Pronomes Pessoais

É um dos casos mais complexos de emprego dos pronomes pessoais.

O uso do pronome SE junto a verbos transitivos diretos provoca a mudança da


voz verbal (ativa para passiva). Portanto, o pronome usado já não pode ser oblíquo -
O, A, OS e AS, que caracterizam o objeto - mas sim o reto - ELE, ELA, ELES, ELAS,
os quais servem para enunciar o sujeito.

Observe os exemplos e, depois, procure seguir o esquema.


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1) Leu o livro. (Leu-o)


“O livro” é objeto direto, logo pronome oblíquo.

2) Leu-se o livro. (Leu-se ele)


Havendo o se (pronome apassivador), o livro é sujeito, logo pronome reto,
equivalendo a “Ele foi lido”.

ESQUEMA 7

 Verbo + OBJETO DIRETO (O, A, OS, AS)

 Verbo + SE + SUJEITO (ELE, ELA, ELES, ELAS)

Eis um caso complicado demais:

• Todos procuravam o cãozinho, mas não se encontrou ele em lugar nenhum.

Seria melhor usar a voz Passiva Verbal ou Analítica:

"...mas ele não foi encontrado em lugar algum."

Sumário da Unidade 11
1. O bom uso de pronomes relativos e pessoais dá qualidade ao texto.

2. A base de tudo é o conhecimento de regência nominal e verbal.

3. Pronomes relativos sempre retomam a palavra anterior, evitando que ela seja
repetida.
4. Os pronomes pessoais seguem normas básicas ligadas às funções que eles exercem
dentro das orações.

Atenção:
As atividades práticas e a avaliação on-line estão indicadas no ambiente
virtual, menu CONTEÚDO DIDÁTICO, opção UNIDADES.

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