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Uchida AH, Moffa P, Storti FC. Aspectos básicos da ergonomia contemporânea. Rev Med (São
Paulo). 2009 jan.-mar.;88(1):1-6.
RESUMO: O teste ergométrico é um exame já bem estabelecido e vem sendo adotado na prá-
tica clínica por várias décadas. Ele é geralmente seguro, mas deve ser considerado de forma
judiciosa, indicando-se de forma apropriada qual o tipo de paciente que deve ser submetido
ao exame. A interpretação do teste ergomético inclui capacidade funcional, aspectos clínicos,
hemodinâmicos e a resposta eletrocardiográfica.
O
teste de esforço é um exame não funcional, resposta da pressão arterial, avaliação
invasivo, que avalia o comportamento terapêutica, avaliação de marcapasso e de
do sistema cardiovascular frente ao desfibrilador implantável.
exercício, sob monitorização clínica, eletrocardiográfica
e hemodinâmica. A sensibilidade média é de 68%, CONTRA-INDICAÇÕES
a especificidade de 77% e a acurácia de 73% para
diagnóstico de doença coronária9. Óbito e/ou infarto Absolutas: IAM recente, angina instável,
agudo do miocárdio (IAM) ocorrem em cerca de 5 arritmias cardíacas graves, pericardite ou miocardite
para cada 100.000 testes. aguda, endocardite, estenose aórtica grave, TEP
recente, estenose mitral severa, dissecção aórtica.
INDICAÇÕES Relativas: BAV avançado, marcapasso de
frequência fixa, lesão de tronco de coronária esquerda
Investigação diagnóstica e prognóstica de ou equivalente, hipertrofia septal assimétrica,
1.
Médico Assistente do Instituto do Coração – HCFMUSP.
2.
Professor Livre Docente e Professor Associado de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Instituto do Coração - HCFMUSP.
3.
Especialista em cardiologia, ecocardiografia e ergometria pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica
Brasileira. Médica Pesquisadora do Instituto do Coração – HCFMUSP.
Endereço para correspondência: Augusto Hiroshi Uchida. Rua João Moura, 870. Apart. 144A. São Paulo, SP. CEP:
05412-002. E-mail: augusto.uchida@incor.usp.br
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Rev Med (São Paulo). 2009 jan.-mar.;88(1):1-6.
PA sistólica for superior a 220mmHg e/ou ocorrer arterial sistêmica nos controles de repouso e mantida
elevação de 15mmHg ou mais da PA diastólica, em exercício. Critérios sugeridos:
partindo de valores normais em repouso 9. Está • Completar pelo menos 03 estágios do
correlacionada com disfunção endotelial, acidente protocolo;
vascular cerebral, doença arterial coronária mais • Incremento mínimo da pressão arterial
severa e é fator preditivo para hipertensão arterial sistólica de 30mmHg;
futura. • Variação máxima da pressão arterial
Aspectos relevante sobre a hiperreatividade: diastólica de 10 mmHg;
• Resposta hipertensiva é sinônimo de • Basal hipertenso.
resposta hiperreativa; Hipotensão pós-exercício. Queda da PA
• Não são qualificados como hiperreativos: sistólica > 20 mmHg dos valores pré-exercício ou PA
hipertensos controlados com medicação e hipertensos sistólica < 90 mmHg. Não há correlação direta com
com medida pressórica normal no pré-esforço; doença coronária.
• O incremento da PA diastólica de 60 para 80
mmHg não é qualificado como hiperreatividade. ESCORE DE DUKE (ED)
Déficit inotrópico. Diagnosticado nos seguintes
contextos: Inicialmente, foi idealizado com caráter
• Comportamento deprimido da PA sistólica; prognóstico 3,9 e depois validado com finalidade
• Elevação menor que 30 mmHg; diagnóstica3,9.
• Comportamento em platô. Ausência de É composto por:
elevação da PA sistólica em dois ou mais estágios 1) magnitude do desnível (infra ou supra) do
do protocolo; segmento ST em mm;
• Hipotensão intra-esforço. Queda da PA 2) capacidade funcional;
sistólica superior a 15 mmHg. 3) angina intra-esforço.
O déficit inotrópico indica uma baixa reserva Fórmula para o cálculo do ED:
miocárdica, e tem um valor fundamentalmente Tempo de exercício – (5 x desnível ST) – (4 x
prognóstico. índice de angina).
Recuperação lenta. A recuperação lenta O tempo de esforço deve ser medido em
da pressão arterial no pós-exercício pode ser minutos do protocolo de Bruce (em outros protocolos
caracterizada por: há necessidade de equivalência em MET).
• R3 / PA pico > 0,95. Razão entre PA sistólica A angina deve ser classificada e codificada
do terceiro minuto da recuperação e a PA sistólica conforme uma escala de zero a 2. Zero equivale a
do pico do exercício9; ausência de angina, 1 ponto para angina intra-esforço
• R3 / R1 > 1,0. Razão entre PA sistólica do e 2 pontos se a angina é limitante.
terceiro minuto e a PA sistólica do primeiro minuto O ED classifica os pacientes em 3 categorias
da recuperação9. de risco:
Aumento paradoxal. Definido quando há um Baixo risco: > + 5 pontos. Moderado risco: 10
aumento da pressão arterial sistólica, nos primeiros a + 4 pontos. Alto risco: < − 11 pontos.
três minutos da recuperação, acima dos valores Limitações do ED: assintomáticos, idosos, após
máximos atingidos no exercício9. revascularização cirúrgica do miocárdio e após infarto
Hipertensão arterial fixa ou mantida. Hipertensão do miocárdio recente.
Uchida AH, Moffa P, Storti FC. Basics of contemporary exercise testing. Rev Med (São Paulo).
2009 jan.-mar.;88(1):1-6.
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Uchida AH, Moffa P, Storti FC. Aspectos básicos da ergonomia contemporânea.