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TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

DOIS BLOCOS DE TENDÊNCIAS: LIBERAIS X PROGRESSISTAS

TENDÊNCIA LIBERAL (não crítica):


Liberal não tem relação com atitudes democráticas, mas com uma instigação da
sociedade capitalista que sustenta a tese de que o aluno deve ser capacitado para
papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a conviver em harmonia
com as normas desse tipo de sociedade. O mundo não deve ser alterado, os alunos devem
se adaptar a sociedade como está. Organização escolar com a organização social não
está relacionada. Voltado aos interesses individuais.

TENDÊNCIA PROGRESSISTA (crítica):


Metodologias que incentivam uma análise crítica das realidades sociais, sustentam
implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. É uma tendência contrária às
ideias implantadas pelo capitalismo. A sociedade deve ser modificada, a educação é
transformadora. É papel da escola ajudar no processo das desigualdades sociais. Caráter
Marxista.

Tendências LIBERAIS:

•Tradicional

•Renovadora progressiva1

•Renovadora não diretiva (Escola Nova)

•Tecnicista

Tendência liberal TRADICIONAL


O professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos
que são tidos como verdades absolutas. Exercícios ocorrem pela repetição de
exercícios e incentivo à memorização. Chega ao Brasil junto com os Jesuítas em 1549
(séc. xvii) e dura por mais de 200 anos. O professor é autoritário, as aulas são
expositivas, o foco é o conhecimento moral e intelectual. Testado através de exames.
Planejamento detalhado. Destaques: Herbart e Jesuítas. Princípio Apresentação
Assimilação Generalização Atividade. Positivismo tem relação com a tendência.

Tendência liberal RENOVADORA PROGRESSIVISTA: (questiona a perspectiva da


pedagogia tradicional)
Metodologias centradas no aluno, considerado como ser ativo e curioso. Defende a
tese de que ele “só irá aprender fazendo”. Ressalta as tentativas experimentais, a
pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social. Aprender se torna uma
atividade de descoberta, sendo uma espécie de autoaprendizagem (aprender a aprender).
O professor deve atuar como um auxiliar. Teve seu início no final do séc. XIX inicio do

1
As duas tendências têm a mesma base teórica e as vezes são chamadas de Escola Nova/escolanovistas.
séc. XX. O trabalho em grupo é valorizado. Destaques: Piaget2, Dewey3 e Anísio
Teixeira. Manifesto dos pioneiros.

Tendência liberal RENOVADORA NÃO DIRETIVA (ESCOLA NOVA)


Consiste numa metodologia centrada no estudante. A escola tem a função de ser
formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a
social ou pedagógica. A aprendizagem deve estar significativamente ligada com suas
percepções, modificando-as. Considerar as atividades do educando como base da
relação educativa. Teve seu início no final do séc. XIX inicio do séc. XX. O professor
deve atuar como um facilitador não é só um elo e o aluno busca a autorrealização. O
relacionamento interpessoal é muito importante. Destaque: Carl Rogers.
Humanismo.

Tendência TECNICISTA
Skinner (Bloom) foi o expoente principal dessa corrente, também conhecida como
behaviorista. Neste método de ensino o aluno é visto como depositário passivo dos
conhecimentos, que devem ser acumulados na mente através de associações.
Articula-se diretamente com o sistema produtivo, formando mão de obra especializada
para o mercado de trabalho. Teve seu inicio em meados do séc. XX, década de 60.
Tem como objetivo a eficiência e a produtividade. Aqui nem o professor, nem os
alunos são o foco, e sim as técnicas, por isso o professor é um administrador. Alunos
produtivos, baseado no principio de perguntas e respostas. O professor faz uso do
planejamento, estabelece objetivos, a forma de avaliar os alunos, métodos e técnicas para
que eles desenvolvam habilidades e possam atuar depois no mercado. Método instrução
programada. Habilidades procedimentais. O professor deve agir como
administrador, planejar, dirigir, controlar. Comportamentalista/behaviorista
(estimulo-resposta).

Tendências PROGRESSISTAS:

•Libertadora

•Libertária

•Crítico-social dos conteúdos

Tendência progressista libertadora:

Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência vincula a


educação à luta e organização de classe do oprimido, a conscientização e
transformação social. Onde, para esse, o saber mais importante é a de que ele é
oprimido, ou seja, ter uma consciência da realidade em que vive, refletir. Centraliza-se
na discussão, diálogo de temas sociais e políticos; o professor coordena atividades e
atua juntamente com os alunos. Visar mudanças estruturais na sociedade. O
professor é o animador buscando formar um aluno crítico. Filosofias humanistas
clássicas e cientificas.

2
Psicogenética (estuda como que o ser humano desenvolve o conhecimento) passa por um processo de
assimilação, acomodação [novo acomodação] e equilibração. Cognitivista. Do eu para o meio.
3
A escola prepara para a vida.
Tendência progressista libertária:
A escola progressista libertária parte do pressuposto de que somente o vivido pelo
educando é incorporado e utilizado em situações novas, por isso o saber sistematizado
só terá relevância se for possível seu uso prático, partindo da participação crítica dos
alunos. A ênfase na aprendizagem informal, via grupo, e a negação de toda forma
de repressão, visam a favorecer o desenvolvimento de pessoas mais livres. No ensino
da língua, procura valorizar o texto produzido pelo aluno. O professor é um
orientador para ajudar a desenvolver um aluno participativo. O conhecimento se dá
através da vivência grupal. Reuniões, eleições, assembleias, ajudam a combater a
burocracia que é u instrumento de ação dominadora do estado. Tanto a libertadora como
a libertaria defendem uma autogestão pedagógica. Destaque: Freinet, Miguel Arroio.
Auto-gestão, não há uma hierarquização, todos lideram e são liderados.

Tendência progressista "Crítico-social dos conteúdos” ou "Histórico-Crítica”

Tendência que apareceu no Brasil nos fins dos anos 70, acentua a prioridade de focar
os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais, é necessário enfatizar o
conhecimento histórico. Prepara o aluno para o mundo adulto, com participação
organizada e ativa na democratização da sociedade; por meio da aquisição de
conteúdos e da socialização. É o mediador entre conteúdos e alunos. Valoriza os
conhecimentos como forma de crítica e como superação do modelo de sociedade, portanto
ela enfatiza o conteúdo vivo como indissociável da realidade. Formas de trabalho:
análise e crítica, teoria e a prática, a experiência e o saber. O professor é um mediador
e ele vai oportunizar o domínio dos conhecimentos e habilidades que tornará o aluno
(transformador) capaz de criticar o modelo social e também de transformá-lo. Conteúdo
relativamente objetivo., fundamentado, mas o aluno não precisa aceitar de forma passiva.
O professor buscar relacionar os conteúdos sistematizados a realidade do aluno.
Aqui a relação do conteúdo e a sociedade são o centro da tendência. Destaques:
Dermival Saviani, Snyders. Contextualização dos conteúdos. Teoria
sociointeracionista. Psicologia histórico-cultural ou social. Critico produtivista.
Aparelho ideológico a serviço do estado. Democratização da sociedade.

 As três tendências começaram na década de 70, mas ganharam força a partir da


década de 80.

Novos paradigmas educacionais

1- Os quatro pilares da educação (UNESCO)


Aprender a ser gente; aprender a conhecer (saber); aprender a aprender (fazer); aprender
a conviver;
2- Pedagogia de projetos
3- Práticas interdisciplinares
4- Prática de pesquisa
5- Pedagogia da autonomia (o aluno tenha iniciativa)
6- Leva em conta a sensibilidade, a criatividade, os sentimentos.

TEORIAS DA EDUCAÇÃO

Teorias não-críticas veem a educação como instrumento adaptação, como instrumento de


conservação, continuidade. Estão afinadas no âmbito liberal, que protege o patrão.
Teorias crítico-reprodutivistas fazem uma crítica ao caráter reprodutor da escola, não tem
proposta de sociedade e pedagógica, ela se embasa em três estudos: o estudo da violência
simbólica (pierre bourdier, jean-claude), a teoria da escola dualista (baldelor, stabler) e a
teoria dos aparelhos ideológicos do estado (louis altosser)

Teorias críticas de educação, não discordam da teoria acima, tem proposta, a mesma
escola que reproduz, também pode libertar, também pode mudar, transformar a sociedade.
Se contradiz, mas é a contradição do matérial histórico dialético, escola que é movimento
e mudança, movimento e transformação. Tem perspectiva de mudar a sociedade. Tem
proposta de educação, uma pedagogia progressista. Faz uma análise dos condicionantes
sociopolíticos e pedagógicos, da escola, da sociedade e dos alunos.

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